Dragon Ball Reloaded escrita por ericyagami


Capítulo 47
O Desafio de Fura! O Que é o Amor?


Notas iniciais do capítulo

Daizuna, uma Ultra Saiyajin, mãe de Cumber, utiliza a Energia Mística dos Jogos Eternos para conjurar a Sétima Potência do Super Saiyajin Original, assim conseguindo uma luta justa contra Cognac, o Anjo do Universo 4, que possuía a Luz Climática de Gelo e Fogo. Mesmo suportando o calor extremo por um tempo e ferindo mortalmente Cognac, Daizuna termina derrotada. Ela é salva da morte por Gohan, que chega a campo e através de palavras, convence o Anjo de que a luta havia acabado.

Cognac sente algo diferente pela presença de Gohan e o nomeia Pacifista Universal, revelando que Son Goku-Sama era nada menos que Son Goku com a maldade encarnada de Akira em seu interior e que estava ansioso para ver como Gohan lidaria com tamanho poder. Em outra zona de batalha, Fura, a mãe de Broly, conjura as Energias Místicas dos Jogos Eternos, assim como Daizuna o fizera, atingindo o Nível 7, para fazer frente a seu oponente, Cus, a Anja do Universo 10!



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Fura, uma Ultra Saiyajin, mãe de Broly, ao conjurar a Energia Mística dos Jogos Eternos, concretiza o mesmo ato que sua "irmã de batalha", Daizuna. O Nível 6 do Super Saiyajin é catapultado para a Sétima Potência, algo que somente Zaikon, Retasu e Razuck eram capaz de fazer no passado. Fura se revela de longos cabelos vermelhos e pelagem símia esverdeada a cobrir seus braços e tronco. Vestindo uma calça branca folgada pela qual seu rabo brotava por trás, a Ultra Saiyajin, agora de músculos levemente expandidos e olhos opacos, sorri malignamente. Ela arqueia o corpo e dispara em alta velocidade, atingindo o primeiro golpe:

— Se tornou realmente poderosa... - Cus, que bloqueara com seu báculo, fora arremessada em alta velocidade pelo campo de batalha, colidindo com várias árvores douradas pelo percurso e terminando afundado numa murada de rochas - Só me pergunto por que as cores de seus cabelos e pelagem variam tanto, tratando-se de uma mesma transformação... - Cus limpa a sujeira de seu vestido com sua magia, assim como o sangue que escorria de sua boca - Deve ser uma questão de estilo ou expressão artística!

— Hoooaaaaaaaaaaah!! - Fura surge debaixo do solo gramado, se agarrando ao corpo de Cus e a levando a sofrer várias descargas de energia a queima-roupa, quando Cus toca seu báculo sob a cabeça de Fura, que tem seu instinto primordial ofuscado, retomando a sanidade por alguns segundos - Eu te amo, Cus-Sama... não sei por que estou te batendo dessa maneira...

— Não tem problema, Fura-San! É sempre tempo de retribuir! - Cus aproveita a oportunidade e crava seu báculo no peito da Ultra Saiyajin, que espirra sangue - Opa, parece que recobrou a "insanidade" o mais rápido do que pensei... - Cus esquiva dos golpes consecutivos de Fura, por Instinto - O que estou dizendo? Que frase mais ridícula, se parar pra pensar! - Cus então é pega pelo pescoço, sendo asfixiada, quando seu báculo crava sob o terceiro D-Vice de Fura, o destruindo, assim reduzindo o poder da Ultra Saiyajin - E lá vamos nós... - Cus consegue se desvencilhar das garras da Ultra Saiyajin e dispara um tiro de energia que perfura o tronco da mesma 

— Ghaaaaaaaaaah!! - Fura crava as mãos sob o cinturão, pegando seu último D-Vice e o pluga bruscamente sob seu Infinite Charge - Achou que eu não conseguiria, não é? - ela sorri malignamente, com seus olhos opacos a fitar a assustada Cus - Típico de sua laia... - Fura se arremessa contra Cus, a levando num arrastão pelo cenário, ao destruir o belo gramado, terminando-a por atirar na área de piso negro, causando uma grande rachadura no mesmo - Eu sabia que conseguiria manter um meio termo, mesmo conjurando tal transformação que só os melhores conseguem!

— Isso, claro... é tudo por amor a mim, não é, Fura-San? - Cus revela sua Luz novamente, ao seu báculo se iluminar, causando um romper da insanidade de Fura, por mais alguns segundos - Sim, eu vejo em seu rosto, a expressão de pura calmaria que o amor trás! Esse sentimento tão lindo... - Cus atinge um corte de báculo no pescoço de Fura, que recua, para não ter de atacar nesse estado e ter seu último D-Vice destruído 

— Você não sabe o que é o amor, Cus. Você apenas repete o mantra, como o aquela vadia da Jerez! - Fura retorna a sua insanidade parcialmente controlada - E vai se foder igualzinho a ela! Meu filho tratou de espancá-la e se vingar pelo que ela fizera as minhas irmãs de batalha... Nem mesmo ela já acredita nesse amor forjado de outrora! - Fura carrega energia vermelha, ao levar seu braço direito pra trás - Farei o mesmo com você! Destruição... da Aurora! - o eclodir do canhão de energia revela uma tempestade de energia escarlate, que destrói a tudo o que vê pela frente, partindo os Domínios de Cus em pedaços - Cadê seu amor agora, sua vadia?

— Você realmente provou seu ponto, Fura-San... - Cus aparece no romper da fumaça com sua trança queimada, feridas no rosto e um grande buraco em seu tronco, com uma das pernas quebradas, a mancar - Sua forma de amor sobrepuja a minha, do contrário não terminaria nesse estado... - Cus portava seu báculo, o envolvendo em energia - Nesse último golpe, poderia me ensinar o que é o amor?

— Não é algo que se aprende, vadia imunda... - Fura salta para seu ataque final, envolvendo seus punhos em energia, quando Cus rompe a energia que circulava seu báculo e baixa a guarda. Já era tarde demais para Fura não o fazer. Ao ela atacar Cus, a Anja perfura seu último D-Vice, destruindo suas esperanças. - Buryaaaaaaaah!!! - o soco atinge Cus no rosto, mas não a lança longe como da outra vez, na realidade, nem a faz se mexer

— Mesmo com sues poderes evoluindo no prosseguir da batalha, nem mesmo assim fora o suficiente, Fura-San... mas ainda não respondeu a minha pergunta! - Cus desfere o golpe de báculo, cravando-o no coração da Ultra Saiyajin - O que é o Amor?

— É sacrificar-se pelo outro. Fazê-lo feliz sem esperar nada em troca... - Fura cai de joelhos, se lembrando de Suika, Daizuna, Razuck e todos os outros - ...renegar sua alma para tornar outra alma elevada! Ande logo... termine o serviço, Anja, que nunca poderá entender minhas palavras, pois nunca saberá o que é o amor... 

                                                                  ...

"Só por que não poderemos ir para a guerra, não significa que não podemos acabar com sua raça num treinamento!" - Suika, de cabelos ruivos que seguiam até a cintura, trajando calça cinza e malha branca a tapar os seios, tinha olhos acinzentados e uma beleza natural - "Do que ta dando risada, Wukong-San?" - Suika se esquiva do golpe de Zaikon, antigo parceiro de treino de Retasu, lhe desferindo um chute nas regiões baixas

"Isso aí é trapaça, sua maldita mulher!" - Zaikon cai de joelhos, com as mãos no saco e Wukong desata a gargalhar - "Do que você está rindo, Wukong? Se acredita que sua mulher é tão forte, vamos ver se ela suporta isso!" - Zaikon eclode no Ki do Super Saiyajin Original Nível 3 e causa uma explosão de energia dourada, arremessando o corpo de Suika longe, o qual é pego por Raiten, o discípulo de Wukong, antes que colidisse contra uma rocha - "Também vai se intrometer, moleque?"

"Eu não sou moleque! Eu me chamo Raiten!" - o discípulo de Wukong saca seu bastão - "Retasu-San era alguém muito legal, mas já você, seu substituto, bem, você não é nada legal, sabia?" - o pequeno encara Zaikon, que fica transtornado ao se lembrar de Retasu, seu antigo parceiro de treino, que fora morto pelos deuses - "Por que insiste em tratar uma dama dessa maneira?" - Raiten, que vestia pele de animal pelo corpo todo e tinha cabelos castanhos e olhos negros, aponta seu bastão para o peito de Zaikon

"Vai deixar esse pirralho me tratar dessa maneira, Wukong?" - Zaikon aponta para Raiten, vendo que seu novo parceiro destara a rir - "Só pode ser brincadeira! Vem aqui, moleque..." - Zaikon dispara uma esfera de energia no piso de pedra abaixo de Raiten, que desaba e assim o pequeno Ultra Saiyajin cai num buraco, comicamente - "É melhor você voltar aqui, Suika! Temos assuntos a resolver..." - a Ultra Saiyajin, após ajudar o praguejador Raiten sair do buraco, tinha intenção de retornar ao combate, quando alguém a chamou

"Suika-Chan! Sou eu, Fura!" - a Ultra Saiyajin de cabelos verdes, olhos dourados e feições angelicais, vestia seda branca, a tapar as partes íntimas - "Daizuna me convidou pra ir no festival hoje a noite! Você quer ir conosco? Garanto que será demais! Estamos indo nos arrumar, sabe como é né!?" - Suika fica sem jeito, pois preferia lutar ao inés de se produzir para uma festa, mas acabou aceitando 

"Está bem, parece que não conseguirei nada ficando por aqui, não é mesmo?" - Suika da as costas para Zaikon e faz um aceno para Wukong, quando na verdade queria era lascar-lhe um beijo. Ela se despede de Raiten e se junta a Fura, seguindo até a casa de Daizuna, abaixo do morro. - "Mesmo nesses tempos turbulentos, com ataques vindos dos céus, ainda insistimos em realizar festivais, hehe... os Ultra Saiyajins não sabem o significado da palavra medo!"

"O dia em que até as fêmeas teriam o direito de ir para a zona de guerra, arf arf..." - Fura esquivara das flechas de Jerez, se colocando costa a costa com Suika e Daizuna - "Parece que não é tão divertido quanto imaginávamos, não é?" - gritos de morte e lamento eram ouvidos por todos os lados. Casas eram reduzidas a poeira e a templos eram ateados fogo. Um a um, os Ultra Saiyajins caíam em campo de batalha, enquanto as três beldades continuavam ali, invictas - "Devemos ir com tudo, meninas! Não podemos nos dar ao luxo de poupar energia!" - Fura eclode no Nível 6 do Super Saiyajin, de longos cabelos dourados e pele símia de mesma cor, envolta por um manto de Ki verde, tremeluzente 

"Se não se importam de segurar as coisas por aqui, eu tenho alguns assuntos a tratar antes de minha morte chegar!" - Daizuna exclama, fazendo um aceno de cabeça para suas amigas - "Vocês sabem que não posso morrer sem me despedir de meu filho, não sabem?" - as duas assentem, saltando em direção a figura de Jerez, que disparara mais flechas banhadas em energia dourada, com seu tom de soberania estampado no rosto 

"De alguma forma eu entendo ela..." - Suika desvia das flechas e direciona canhões de energia de seus punhos, disparando-os em sequência - "Quando Raiten foi morto pelos demônios, nem eu e nem Wukong pudemos nos despedir dele. Wukong não suportou tanto ódio e sucumbiu, se colocando numa cruzada até a morte contra os demônios e bem... não vi mais sinal dele. Daizuna deve ao menos se despedir de Cumber, para que não se arrependa depois, assim como ocorreu conosco. Eu e Wukong estávamos juntos aquele dia..."

"O Amor é uma coisa realmente formidável, não é?" - Jerez rebate os golpes de Fura e Daizuna, logo em seguida liberando uma Esfera de Hakai no estômago das duas, que cospem sangue - "Nos faz realizar o impensável. Faz nossos corações baterem mais fortes e seguirem caminhos tortuosos, tudo pelo bem de outra pessoa! Foi isso o que aprendi ao observá-las..." - Jerez é atingida pelos canhões de energia de ambas, afundando num cratera - "E é por amor, que vocês também irão morrer!"

"Cumber! Meu filho, onde você está?" - Daizuna vagava pelo campo de batalha, em meio aos corpos dos seus e poucos corpos de Kaioshins aprendizes, aqui e acolá - "Apareça, por favor..." - ela clamava, em vão, quando um tiro de energia marcha rumo a sua cabeça

"Não vai machucá-la!" - Razuck exclama, tancando o tiro com um aceno de mão e salvando Daizuna da morte - "É inútil procurar por ele, Daizuna... acredito que o pequeno está morto. É muito novo pra saber o que está acontecendo!" - Razuck atinge um tiro de energia em Miroku, o Deus Pássaro, que recua com um voo torto, pretendendo voltar depois - "O que foi, Daizuna?"

"Você me salvou mais uma vez e agradeço por isso, mas..." - ela vê que Razuck tinha uma grande bolsa se pele de animal amarrada as costas - "...você está fugindo da batalha como um covarde mesmo sem saber onde o pequeno Cumber está! Isso é imperdoável, seu imundo!" - Daizuna atinge um socão na cara de Razuck, que permanece em silêncio e começa seu caminho de andarilho, se refugiando em cavernas as quais os deuses não estavam cientes - "Maldito seja... Razuck!" - a guerra perdurou por mais alguns dias, com o destino dos Saiyajins Apagados, Giblet e Shallot, assim como o de Yamoshi, o Deus dos Saiyajins, sendo decididos. Até mesmo Zaikon terminara morto mediante a ameaça que representavam os deuses. - "É você, meu filho?"

"Sim, é ele, mas está junto de um certo maldito!" - Razuck encontrara os corpos de sua mulher, Daizuna, e de Fura, que ainda estavam vivas em meio as cinzas daquele carnaval de corpos - "Encontrei o pequeno Cumber no caminho pras cavernas. Ele nem me reconheceu, mas vi ele matando dois Kaioshis aprendizes com extrema facilidade. Podemos contar uma outra versão da história pra ele no futuro, para que não fique traumatizado!"

"Ora, Razuck, seu grande imbecil..." - Daizuna se senta, com extrema dificuldade - "Me dá logo ele aqui! Eu preciso segurá-lo em meus braços mais uma vez!" - ela pega o adormecido e embrulhado em cobertas, Cumber, lhe envolvendo em seu seio - "Ele com certeza puxou a mãe, com essas madeixas negras. E ele também não fugiu da batalha, não é mesmo?" - Razuck da de ombros e as guia até a caverna, onde poderiam se recuperarem sem medo de serem vistas, se acaso algum dos deuses aparecesse para fazer uma vistoria

"Os deuses irão receber o que merecem num futuro distante, eu acredito nisso. Terão sua soberania questionada e serão humilhados, assim como fizeram conosco e com outros povos que alcançaram o entendimento ou 'seus" níveis de poder." - Fura, recostada sob uma rocha, se recuperava de seus ferimentos, vendo a chuva que caía fora da caverna, lavar a imundície deixada pelos deuses, assim como os corpos de seus amados irmãos de batalha - "Suika-Chan... sua morte não foi em vão. Eu prometo que iremos resgatar a glória de nosso povo, custe o que custar!" 

Eras depois, Paragus aparece no Planeta Yamoshi, pretendendo o tomar para si, quando conhece Fura e os dois geram sua prole, Broly, o mestiço Ultra Saiyajin. A chegada de Paragus foi uma faca de dois gumes, pois os deuses acabaram percebendo atividade no planeta e retornaram para um novo massacre. Nessa altura, Cumber já havia seguido seu caminho com Fu, que viera de outra dimensão com promessas de torná-lo mais forte. Em pleno confronto contra os deuses, Fura nocauteia Paragus e o coloca junto do bebê Broly na antiga nave de Paragus, no piloto automático, rumo ao Planeta Vegeta:

"Me desculpe, Paragus-San..." - Fura se volta para a batalha, com Jerez, Beerus, Miroku e Gowasu se unindo para os matar, impiedosamente - "Mas foi o certo a se fazer! Broly carregará o destino de nosso povo, agora que Cumber se foi pra sabe-se lá onde..." - a nave some nos confins do espaço e Fura se coloca ao lado de Daizuna e Razuck, lutando até a morte. Ambas caem para as flechas de Jerez, só restando Razuck, que trás as almas de ambas para o interior de suas Manoplas dos Deuses

"Não se preocupem, Daizuna-San... Fura-San..." - Razuck eclode no Ki violeta do Super Saiyajin Nível 7 - "Não irei fugir da batalha dessa vez! Rogo a todos os Ultra Saiyajins mortos, que guiem a alma de meu filho Cumber no caminho que vira a a frente, pois seu pai..." - Razuck salta para a morte, atingindo sua Manopla no rosto de Beerus - "...irá morrer em batalha hoje..." - o sangue espirra e a vida de Razuck é ceifada, colocando assim um fim ao massacre dos Ultra Saiyajins

                                                                ...

Cus estava prestes a desferir o golpe direto na cabeça de Fura, quando uma voz clama por seu nome. Uma voz aguda, porém, doce, tentando trazer luz a sua mente agora conturbada, na certeza de que nunca poderia amar como os mortais. A guerreira que clamara por seu nome era Cheelai, de pele verde, cabelos brancos, vestindo colante roxo e armadura branca, de pistola laser atrelada ao cinturão azul, onde se encontravam 3 D-Vice's, em contraste com o quarto, que se encontrava já plugado sob o Infinite Charge em seu braço esquerdo:

— Não faça isso, Cus-Sama... se seguir em frente com isso, aí sim não poderá saber o que é o amor, pois corromperá sua alma matando um inimigo que já não possui forças para se levantar! - Cheelai implora, mantendo a calma - Broly-San me disse para vir junto de Fura, pois ela me protegeria. Ele tinha que ajudar um amigo dele. Eu pretendia desde o começo lutar lado a lado de Fura, mas por amor a mim, ela decidiu que lutaria sozinha. Ela sabe que mesmo sob os poderes da Infinite Charge, meu corpo não suportaria um batalha contra os Anjos de igual pra igual. Ela deu sua vida pela minha... isso é amor!

— Foi um ato inútil, pequena Cheelai, ter se revelado. Agora o sacrifício de sua amiga terá sido em vão, pois minha Luz a sobrepujará sem piedade! - o báculo de Cus reluz, com ela esperando os brados de amor de Cheelai, quando eles não ocorrem - O que será que está acontecendo? Por que não está funcionando?

— Hahahaha! Sua tola... - Fura diz, caída ao chão, em sua forma base - Cheelai não faria mal a uma mosca se não precisasse! Ela não lhe querer mal, tira a necessidade de sua Luz a proteger. Em outra palavras, o amor puro de Cheelai inutilizou a sua Luz! Diferentes formas de amar lhe mostraram a verdade, Cus-San... de que nunca poderá entender o amor dos mortais! Que triste fim...

— Eu discordo de você, Fura-San... - Cheelai se aproxima de Cus, a envolvendo em um abraço, deixando a Anja perplexa e sem reação - Cus poderá entender do que se trata com o tempo, assim como Jerez o fará e não precisará mais enfeitiçar ninguém para se sentir amada! - Cheelai a olha nos olhos, sorrindo - Estamos combinadas, Cus-Sama? - a Anja é tomada por um sentimento de euforia

— T-Tá legal, Cheelai-Chan! Tá legal! - Cus retribui o abraço, com uma única lágrima escorrendo de seu rosto apático - Obrigado por me mostrar o que o amor significa, assim como Fura. Espero que com o tempo eu compreenda... - Cus envolve seu báculo em energia - De começo, acredito que curar as feridas mais graves de Fura, para mantê-la viva, será um ato de compaixão, logo, "amor"... - Cus cura as feridas no coração e pescoço de Ultra Saiyajin, que consegue se colocar de pé, com certa dificuldade - Espero que me perdoe algum dia, Fura-San...

— Pff, como se eu me importasse com toda essa merda... - Fura da as costas para Cus - É claro que te perdoo, sua vadia! - Fura acena para Cheelai, que se junta a ela, deixando uma Cus sorridente para trás - Sinto a energia do meu filho. Ele está bem, não se preocupe, "nora"! Ele vai gostar de saber que acabou salvando a mãe dele, ah se vai! - as duas saem daqueles domínios, sorrindo e se lembrando do passado, de como o amor em suas vidas fora a chave para todas as coisas boas que lhes ocorreram 

Na Fortaleza de Zarama, Yajirobe se encontrava surpreso por ter visto Cheelai, de quem duvidara e questionara o tempo todo, triunfar sob o inimigo de maneira pacifica, assim como Gohan o fizera:

— Eu acreditava que era tolice desperdiçar uma Infinite Charge com uma inútil como ela, mas ela acabou se provando alguém muito capaz, eu diria... - o samurai gorducho engole seu orgulho - Nessa eu queimei a língua, admito!

— Finalmente, pra variar, né? - Bulma da a bronca, furiosa - Pra alguém que só pensa e comer e sempre foge da batalha, você critica muito as outras pessoas! É bom saber que está errado de vez em quando!

— Yajirobe é um grande guerreiro quando necessário, Bulma... - Uub diz, tentando não se demonstrar perturbado pela recente revelação de que Son Goku-Sama tinha consciência do que fazia - Ele só não tem um espírito de batalha recorrente, hehe, não pegue tão pesado com ele! - Yajirobe une as mãos, implorando para Bulma, comicamente, enquanto ela revirava os olhos, puta da vida - Viu, vocês até que se dão bem, não é?

— Será que Cheelai também possui o dom de Gohan? - Tarble indaga, curioso para ver o ponto de vista de Zarama - Ela também baixou a guarda de um Anjo através das palavras...

— São dois casos diferentes. Cus tinha como sua Luz, sua meta de vida, conjurar falsos amantes para suprir seus desejos, os quais não compreendia totalmente. Cheelai usou a Luz dela contra ela, a convencendo de que havia outro caminho, ou seja, tudo dependeu de Cheelai ter a oponente certa a sua frente. Ela já havia feito algo parecido com Jerez, mas a tal não era uma Anja, sem emoções ou arrependimentos... - Zarama explica, fazendo um breve pausa e continuando - Já Gohan, seu oponente, Cognac, não foi mudado através de uma falha em sua Luz e sim mudado pela simples presença de Gohan. Aí está a diferença... são duas faces completamente diferentes de uma mesma moeda...

No telão virtual dos Jogos Eternos, uma nova luta se colocava em evidência, mais do que as outras. Riruka e Clowd, dois dos Magos Eternos, desafiavam a Anja do Unverso 11, Marcarita, em seu jogos de terror e sadismo. A Luz de Psicose de Marcarita os obrigara a recorrer a suas Formas Divinas para ter alguma chance de inutilizá-la. Riruka, um cão negro gigante, de longos  cabelos, a portar uma grande vara de condão branca. Clowd, um dragão negro de grandes asas, que cuspia fogo azul. Percorrendo aquele terreno sombrio e recheado de múmias ressecadas, eles travavam uma árdua batalha contra si mesmos:

— As Formas Divinas também não estão sendo o suficiente... - Clowd, na figura do dragão negro, diz, com uma voz mais grave e rasgada, com um bafo quente saindo de sua garganta ao proferir tais palavras - Acredito que a Forma Demoníaca seja o caminho certo, Riruka-San, afinal... - Clowd rompe em energia das trevas - ...demônios tem seus próprios jogos da mente!

— Acredito que essa também seja a chave, Clowd-San... - Riruka desfere o último ataque com sua vara, o qual Marcarita renega com um aceno de báculo. Tendo feito isso, a Maga recua e conjura as energias infernais da Forma Demoníaca, que percorrem seu corpo e fazer o chão tremer - Em memória a Bankotsu e Goryuu, é nosso dever acabar com ela, Clowd-San! Serão os demônios quem irão jogar o Anjo ao abismo dessa vez, não é?


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Notas finais do capítulo

Não percam, o próximo capítulo de Dragon Ball Reloaded, será:

Eu e Meu Outro Eu... Unidos em um Só!



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