Codex de um soldado anonimo escrita por PEREGRINO SILENCIOSO


Capítulo 9
Capítulo 9




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Dos meus ex-amigos/companheiros das Forças Especiais, faltavam dois: o PUMBA e o TUCANO. Procurei os meus Irmãos da Irmandade aqui na América (como vou chamar-los) na Sede para usarem a nossa “REDE DE ESPIONAGEM” também conhecido como Bureau. É pra saber o que aconteceu com os dois. Quando cheguei o Rafiq Haytham já estava

— Qual é a missão, Irmão Mal’akh? me esperando, fiquei feliz que havia outros iguais a mim dentro da Irmandade aqui na América, se fosse há outros tempos eu jamais iria saber ou desconfiar (tava acostumado a um tipo de vida que me deixava “Tapado”) entendeu a alusão?

— Quero saber tudo o que aconteceu com os dois alvos desde que aconteceu naquele dia fatídico que mataram o meu melhor amigo. E que em breve eles vão conhecer a minha Lâmina.

— Qual é o nome deles? * Perguntou Haytham*

— Os Codinomes deles são: PUMBA e o TUCANO que também eram das Forças Especiais assim como eu quando fazia parte da equipe.

OBS: Os únicos nomes que serão mencionados da minha antiga equipe das forças especiais nestes registros serão do T-BONE, RAZOR, TUCANO e o TUCANO. Nem o meu e do meu parceiro serão mencionados, pela nossa segurança (mais a minha) e também prefiro manter segredo e tem coisas que não quero elucidar, pois iriam fazer muitas perguntas que eu DETESTARIA responder. Mas posso dar outros nomes pros outros envolvidos assim não quebraria o sigilo.

Agora sou o ASSASSINO, Mal’akh. O que eu era antes deixou de existir, permanecerei com o nome de Frank ainda, como me chamavam na Prisão.

— Me dê alguns dias, Irmão que vou descobrir tudo sobre os alvos e que eles pereças sobre a sua Lâmina. Vou mandar o recado no Hostel onde está hospedado quando eu tiver as informações.

— Que assim seja, irmão! Vou aguardar as noticias. * Falei ao sair do recinto*

Voltei ao Hostel feliz depois de muito tempo que eu havia deixado de sentir após a morte do meu companheiro (quero dizer a minha antiga vida), com a minha nova vida eu ainda não descobri os novos prazeres que estava reservado pra mim. Sabe qual é a sensação de andar na rua sem que ninguém fica te olhando com cara de pena, desconforto ou nojo só porque está cheio de cicatrizes pelo rosto e corpo? MARAVILHOSA! Para a população em geral (fora da Irmandade) eu estava INVISÍVEL, olha que eu nem tava usando o Manto. Adoro isso...

Abri a porta da cozinha, o cheirinho de comida que está uma DELÍCIA que atiçou o meu estômago faminto. Todos me convidaram pra almoçar, a minha barriga tava roncando, sai muito cedo e nem havia tomado café da manhã. Gosto de resolver as coisas logo, mas no caso dessa missão, ela é diferente, tenho que ter cautela, pois sei com quem eu estou lidando. Não sei se eles sabem com quem eles tão lidando com o meu “eu de agora”. Depois do almoço fui tomar banho, porque está muito quente (tem uma enorme diferença entre o verão aqui na América e o verão no Oriente Médio). Ao sair do banho enrolado na toalha, o Mexicano Diego também quer tomar banho gelado, quando eu passei por ele no corredor, ele viu as minhas cicatrizes e ficou horrorizado com a crueldade humana na qual fizeram comigo.

— Não faça perguntas e nem quero lembrar do que aconteceu. * Respondi antes de ele formular as perguntas que estavam fervilhando na cabeça dele*

— Tudo bem. Se quiser conversar sobre o assunto e entre outras coisas pode contar comigo.

— Afirmativo. Vou sair e não tenho hora pra voltar.

Com o que eu passei no passado, a traição, eu aprendi a não confiar em ninguém e não pretendo cometer os mesmos erros em confiar em alguém e voltar a ser traído novamente. Tem algo no Mexicano Diego que não me inspira confiança, pode ser paranóia da minha cabeça, mas essa sensação não passa desde que o conheci, como se tudo nele fosse falso. Vou ficar de olho nele.

Fui para a Gaiola pra me trocar, aproveitei e fui dar umas “olhadelas” nas coisas dele, não encontrei nada que me desse indícios da minha desconfiança. Quando fui mexer no colchão é que eu encontrei algo bem interessante, encontrei uma espécie de CÓDEX (como o meu que to fazendo). Não tive muito tempo pra dar uma olhada com mais detalhes. Coloquei uma roupa normal. Na bolsa coloquei: mantimentos, lanterna, pilhas avulsas, minha Lâmina, o Manto, Códex, a minha pistola 380 que consegui recuperar. Só faltou o meu rifle na qual eu tava sentindo saudades, principalmente de dar alguns tirinhos. Não quero ficar nessa montanha-russa de lembranças, pois é muito doloroso ainda, as feridas ainda não cicatrizaram direito. Quando sai da Gaiola com a bolsa, o Mexicano Diego estava saindo do banho também enrolado na toalha e se dirigindo pra lá. Ainda bem que eu havia deixado tudo como estava. Ah... Esqueci de mencionar que também coloquei na bolsa o meu Traje Ghillie


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