Codex de um soldado anonimo escrita por PEREGRINO SILENCIOSO


Capítulo 10
Capítulo 10




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Já tinha recuperado o meu carro do esconderijo, ninguém ousou entrar lá, estou pensado seriamente em me mudar pra lá definitivamente, assim eu não corro nenhum risco desnecessário de ser descoberto pelos meus inimigos. Dirigi tranquilamente como se eu fosse uma pessoa normal voltando pra vida cotidiana e patética, fui atrás do meu próximo alvo que é um dos conspiradores, como dizem: um dos peixes grandes. Sabia de toda a sua rotina diária, antes mesmo de tudo ter acontecido tragicamente naquela época. Não foi muito difícil localizar-lo. Fiquei muito tempo sem matar aqueles desgraçados e hoje não estou inspirado pra ter o prazer de ver-lo sofrer, quem sabe eu ainda tenha alguma idéia luminosa mais tarde... Nunca se sabe, certo? Esse desgraçado tem família (esposa e filhos) não pretendo descarregar neles o meu ódio, pois não tem culpa do que me aconteceu. Com os recursos ilimitados que adquiri, vou usar ao meu favor e objetivos. Tive a idéia luminosa que eu tava falando antes e esperando, pelo computador com alguns programas certos, soube que esse desgraçado tem uma conta secreta nas Ilhas Cayman e a senha não foi tão difícil de descobrir (é a data do aniversário de casamento deles de um ano), se eu o deixasse viver, ele não iria pra cadeia mesmo que eu conseguisse todas as provas, então decidi acabar com ele, sem os seus bens materiais e sem família, sem prestígio e etc. ainda estou pensando seriamente se eu o deixo literalmente na miséria ou eu mato ele. Ser ou não ser, eis a questão! Decidi primeiramente de transferir todo o dinheiro dessa conta e entre outras que ele tem pra uma conta minha que eu tenho como assassino de aluguel na qual não é rastreável (também num paraíso fiscal). Eu queria ser uma MOSQUINHA só pra ver a cara desse CUZÃO quando for verificar as contas e ver todo o dinheiro literalmente sumir. Sorri com satisfação, pelo menos iria reparar o dano que nos causaram. Vou usar essa grana pros meus objetivos.

No verdadeiro culpado que planejou e executou tudo vou deixar por último, já até to pensando no que vai ser a morte dele, a pior de todas, vai ser BEM divertido.

Já roubei todo o dinheiro dele das contas bancárias e agora vai ser iniciada a segunda parte do plano: MATAR-LO! Tive mais algumas idéias luminosas...  O alvo tem o hábito de tomar vodka todas às noites antes de dormir, porque não usar esse “vício” contra ele? Está seriamente tentador, pois conheço toda a rotina de sua família, num determinado horário não tem ninguém na casa, nem a empregada que foi no supermercado e as casas dos vizinhos são longe uma das outras e é uma rua com pouco movimentação. Pelas informações que eu tinha no meu Arquivo era que o ALVO 04 morava perto de algum Quartel (ele era das Forças Armadas), por que isso seria problema, mas descobri que ele havia se mudado pra um bairro mais tranqüilo (os meus Arquivos estão desatualizados) pra minha sorte é que ele nem imaginaria que um dia o que ele achava tranqüilo iria ser usado contra ele. Esperei todo mundo sair de casa, sem me preocupar em ser visto, porque eu estou camuflado junto com a minha Pick-up BLACK DRANSER. Não foi muito complicado achar a chave que está debaixo do carpe da porta dos fundos.  Tive todo o cuidado pra naum deixar pegadas, digitais, cabelos etc. dentro da casa. Fui direto até o escritório onde se encontra as garrafas de Vodka, não preciso acender nenhuma luz, está claro o suficiente pra enxergar dentro do ambiente, pra qualquer eventualidade to levando a minha pistola no coldre, como dizem é melhor previnir do que remediar. Trouxe tudo o que eu precisava, inclusive um frasco de Curare pra colocar dentro da garrafa de bebida. Foi o que eu fiz: tirei a tampa da garrafa de vodka, derramei Curare o suficiente pra matar um elefante só por garantias pra obter os efeitos desejados, depois coloquei uma câmera escondida pra filmar a morte dele. Obviamente vou destruir a fita pra não ser descoberto pela polícia caso de encontrarem alguma coisa no meu esconderijo, mas pensando bem, vou guardar como um troféu...

Falando em policia, devem estar investigando os meus crimes que eu cometi contra o T-Bone, Razor e o Alvo 03, não vao achar nada que me comprometa, pois fui bem cuidadoso, até destrui a roupa que eu usei nas noites dos crimes, infelizmente não fiquei com nenhum “Suvenir” dos desgraçados como troféu. Vasculhei a casa pra buscar algo que eu possa guardar como suvenir e lembrar do ocorrido toda vez que eu quiser, encontrei uma medalha que era pra ser minha, mas não foi ele que fazia os trabalhos sujos e foi ele que recebeu sem merecer. Depois de ter deixado tudo como estava antes, deixei a casa tranquilamente trancando a porta e deixando novamente a chave debaixo do carpe, além do mais a empregada levaria mais ou menos uns 10 minutos pra chegar na casa, fui embora para o esconderijo que vai ser a minha “casa” em breve.

Entrei no meu esconderijo pelo caminho mais longo pra verificar se alguém estava me seguindo, instalei no meu PC um programa pra visualização da câmera que eu havia instalado no local e aguardei sem pressa, até preparei um lanche com coca-cola, pois fiquei com muita fome, pra complementar coloquei uma música só pra quebrar o silêncio, não coloquei as musicas de Monzart ou do Bethoven, apesar de eu gostar de musicas classicas, mas queria dar uma variada, curto Hip Hop ou Rap. No pc era umas 19hras quando recebi uma ligação do Hostel, que alguém tava me procurando, lembrei do Irmão Haythan que devia ter descoberto alguma coisa sobre o Pumba e o Tucano.

— Ele deixou recado?

— Não! Só disse que é para você ir tomar cerveja no lugar de sempre.

— Entendi. * Respondi ao desligar o telefone*

Era umas 21hras a camera ligou sozinha por movimento que estava localizada no escritório do Alvo 04, era o momento esperado, ele foi até o balcão de bebidas, colocou a bebida no copo com gelo e tomou um enorme gole, fiquei aguardando ansioso só pra ver ele estribuchar que nem um porco que ele realmente é. Não precisei esperar muito na qual ele começoua ficar sem ar e cair no chão. Quando percebesse  o que estava acontecendo, já estaria morto. O problema era recuperar a câmera, em algumas horas estaria fervilhando de policiais investigando e as chances de encontrarem a câmera eram muito grandes. Eu tinha que voltar na casa pra recuperar-la, ainda bem que usei luvas e não deixei nenhuma digital e também não tinham como me ligar ao crime. Comemorei com um grande gole de refrigerante e disse entre dentes:

— Arda no fogo do inferno, desgraçado.

Desliguei o monitor e fui pro Hostel dormir e que no dia seguinte eu realizaria o meu Check-Out e me mudaria pro novo esconderijo. Não vou ter nenhum vizinho bisbilhoreiro, continuo não confiando em ninguém, me mantém vivo.


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