Codex de um soldado anonimo escrita por PEREGRINO SILENCIOSO


Capítulo 30
Capítulo 30 OS PLANEJAMENTOS




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A base vai ser palco da temporada de Caça. Já to com inúmeras idéias pra ser bem divertido. O próximo Alvo que vai pro saco vai ser morto com dardo envenenados, posso fazer a minha própria zarabatana usando bambu e os dardos posso usar espinhos de uma determinada árvore que tem ali perto que dariam excelentes dardos pra minha zarabatana. Agora preciso achar um veneno que não deixe nenhum vestígio toxicológico que também seria ótimo pra usar na OPERAÇÃO NERVOS DE AÇO. Por enquanto vou dar um tempo pra não levantar suspeitas.

Métodos de assassinato pros próximos ALVOS:

ALVO 13. Usar dardos envenenados

ALVO 14. Arco e flecha estilo Arrow

ALVO 15. Ratos

ALVO 16. Microondas

Não quer dizer que usarei esses métodos que descrevi acima dentro da Base, só não quero chamar a atenção indesejada, pode ser que não siga a lista ao pé da letra. Arco e Flecha e Zarabatana dá pra ser usado tranquilamente, o restante daria problemas, pois chamaria muita atenção. Cheiro de carne humana queimada FEDE pra caralho e os gritos do Alvo 15 com os ratos também. Só de imaginar começo a sorrir de orelha de orelha, até fiquei exitado...

Se o Cobra não se envolver nos meus assuntos, não se tornando uma ameaça pra Missão, ele vai continuar vivo, se for ao contrário vou tirar-lo do meu caminho, pior que eu não quero fazer isso. No atual momento eu não o considero como uma ameaça, por alguma iluminação de Alá, ele vai ser o meu “Álibi” quando eu for fazer as “Travessuras”, mesmo que ele nem desconfie que isso vai e está ocorrendo, além do mais não vou comentar esse tipo de assunto com ele.

Nas minas folgas eu tenho ido pro “esconderijo” averiguar se algum intruso invadiu e despachar-lo pro Outro Lado. Até que está tudo em ordem. Dificilmente eu dava bola pra mulherada da Base, mas tem uma que me chamou muito mesmo a minha atenção quando cruzamos os olhares. Acho que foi amor a primeira vista. Observei que tinha alguma coisa diferente nela, ao mesmo tempo era desconhecido e conhecido que não sei explicar, na qual me deixou com o PAU DURO. Cruzamos os olhares quando passei com o Cobra até os caminhões que estavam esperando pro concerto.

— Quem é ela? * Fiz sinal com a cabeça ao perguntar pro Cobra quando estávamos nos preparando pra começar a trabalhar*

— O nome dela é Josi, se eu fosse você não se meteria com ela, pois foi incontáveis marmanjos que acabaram aterrissando no hospital causa que se engraçarem com ela. Briga que nem qualquer homem aqui na Base, ela costuma quebrar os ovinhos. Pelo visto gostou dela, Né?  * Sorriu o Cobra ao me dar uma cutucada com o cotovelo no meu braço*

— Gosto de mulheres marrentas, acho que vou me dar bem com ela.

— Toma cuidado pra não beijar o chão, SUB-ZERO!

— Pode deixar, Cobra. Não vou beijar o chão.

Passamos a manhã toda nos caminhões que nos esquecemos do assunto referente a Josi. No almoço nos cruzamos de novo, foi ela que veio em minha direção conversar sentando do meu lado na mesa que eu sempre acabo almoçando sozinho. O Cobra se se escafedeu de novo, sempre me deixando sozinho no almoço. Sabe lá o que fazendo, as vezes eu nem quero saber.

— Você é o famoso SUB-ZERO que tanto se fala na qual venceu o “Touro” com apenas um golpe. Meu nome é Josi.

— Sim. Prazer! * Apertei a sua mão e a nossa “conexão” foi instantânea que me deixou todo arrepiado de um tipo que me é bem conhecido*

— Não sou do tipo que dá trela pra qualquer um daqui da Base, mas de algum modo você chamou a minha atenção, talvez porque é diferente dos outros soldados daqui. Talvez possamos nos conhecer melhor.

— Senti algo similar. É, eu adoraria te conhecer melhor. * Falei ao olhar nos olhos e algo aconteceu e ouvi arfar de asas e sorri em resposta*

Ela tem o mesmo que eu, um “Amiguinho Travesso”, não quero precipitar nada, principalmente perguntas na qual muitas orelhas estariam ávidas por escutar ou fofocar. A base está cheio de Soldados Lavadeiras que adoram uma fofoca.

— Você ouviu isso o que eu escutei, esse arfar de asas? * Josi falou ao olhar para todos os lados e abaixando a voz*

— Ouvi sim.

— O que é isso? Achei que é coisa da minha imaginação.

— Não é. Você tem um “Amigo Travesso” assim como eu. * Abaixando a voz ao comentar sobre o assunto*

— Não entendi! * Ela me questiona*

— Depois eu te explico, não é um assunto que eu adoraria comentar , ainda mais aqui na Base que tem a RFB. Claro, se quiser e concordar posso explicar até onde eu sei e não precisa me bater causa disso. * Falei dando um sorriso reptiliano*

— RFB? Isso foi um convite pra sair? * Quis saber Josi desconfiada*

— Rádio Fofoca da Base (RFB). Não é um convite pra sair, se quiser pode ser um e não me bata. Além do mais não vou te obrigar a nada. * Respondi*

— Nesse final de semana vou estar livre e não costumo sair muito da Base. Mudanças de ares vai me fazer bem.

— Ótimo! Eu estou indo pra casa e podemos apenas conversar sobre uns assuntos que não podem ser conversados aqui causa da RFB. A não ser que queria fazer outra coisa.

— Só conversar. Então combinado, vou te esperar na sexta feira no horário da saída.

— Combinado! Prazer em te conhecer.

— O prazer é todo meu

Ela foi embora, me deixando sozinho com um desejo ardente que eu nunca senti por mulher nenhuma na qual ultimamente estava no meu catre. Ela é alta, morena clara, cabelos castanhos lisos sempre amarrados num rabo de cavalo, olhos castanhos, magra, pernas bem torneadas, sem tatuagem (até onde eu pude enxergar através da roupa), não tem muito peito, bunda avantajada (*não muito tanajura), não gosta de maquiagem e nem batom, boca carnuda que tem 

O desejo de ser beijada e mordiscada. Usava exclusivamente roupas militares. Só de relatar aqui me deixou de pau duro.

Depois do almoço voltei pro meu setor de mecânica, o tesão que eu tava sentindo foi tão avassalador que fui obrigado a parar perto de uma área desativada e tocar uma punheta fodida em homenagem a ela. Comigo a punheta não funciona, só me deixa mais de “chapa quente”, até tentei espanar o que eu estava imaginando fazer com ela... Mas foi complicado.

— Nossa que almoço longo, hein? * Sorriu marotamente o Cobra*

— Pois é... Eu tava almoçando com a Josi e depois fui obrigado a dar uma “paradinha” no meio do caminho. Será que ta entendendo?

— Ô se entendo... A coisa pegou fogo, então?

— Foi um incêndio florestal com proporções catastróficas. Acho que somente foi cumigo que isso aconteceu.


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