Sem Influência escrita por British


Capítulo 11
Capítulo 11 – Medida educativa


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Tudo bem? Capítulo novinho saindo! Espero que degustem com moderação! Não sei quando sai o próximo (deve ser logo hahaha) Não custa nada deixar um comentário pra me deixar feliz né? Boa leitura! ;)



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Karine ficou o dia inteiro pensando sobre a informação que Haku havia dado a ela. Karin tinha sido doadora de órgãos e uma ala hos hospital ganhara o seu nome como uma singela homenagem da família Uchiha à sua memória. A ruiva não entendia por que ninguém havia mencionado isso, uma vez que era algo bonito de se dizer sobre sua gêmea, que ela havia ajudado salvar a outras vidas.  Por isso, Karine aguardou o fim do expediente para bater na porta de Itachi.

— Pode entrar. – Avisou Itachi assim que ouviu as batidas na porta.

— Posso trocar algumas palavras com o senhor? – Pediu Karine se aproximando da mesa do diretor do hospital.

— Se for sobre aquele nosso assunto do outro dia, acho melhor não. Já tínhamos combinado que terei um tempo, não foi isso? – Respondeu Itachi

— Karin é o único assunto que temos, então é sobre ela, mas não é sobre o diário. – Disse Karine.

— É sobre o que então? – Itachi finalmente tirou seus olhos do computador e os direcionou para a ruiva que o encarava.

— Qundo você planejava me dizer que a minha irmã foi doadora de órgãos e ganhou uma homenagem do hospital com o seu nome na ala de transplante? – Questionou Karine.

— Não me lembrei de mencionar. Só isso. Não sei por que o espanto. Karin era doadora de órgãos, assim como qualquer outro membro da família Uchiha. E a homenagem é algo que num Google você descobriria ou até passeando pelo hospital. Não é algo que eu escondi de você. – Explicou Itachi.

— Você sabe quem recebeu os órgãos da minha irmã? – Indagou Karine curiosa.

— Não sei, mas, mesmo se soubesse, não poderia falar por sigilo. – Respondeu Itachi.

— Pode me dizer que órgãos ela doou? – Perguntou Karine.

— Rim, fígado, pulmão, pâncreas, córneas, medula óssea e coração. – Respondeu Itachi.

— Então tem todos esses pedacinhos da minha irmã vivos por aí? – Comentou a ruiva emocionada.

— Sim, Karin ajudou essas pessoas, salvou vidas. – Disse Itachi.

— Eu sinto que Karin foi muito injustiçada em vida, Itachi. – Confessou Karine.

— Ela merecia mais, sem dúvida. Mas não dá pra voltar no tempo. Agora, Karine, se me der licença, eu preciso terminar o meu trabalho e você está me atrapalhando. – Comunicou Itachi.

— Desculpe, senhor. Não vou mais incomodá-lo. – Karine então saiu e deixou Itachi pensativo.

[...]

Sasuke chegou em casa com o pacote do videogame comprado para os pestinhas que ele chamava de filhos. Sarada, que tinha ido visitá-lo com Saori, achou engraçado a cena do pai com aquele pacote de presente debaixo dos braços e questionou para quem era o mimo e por que não era para ela, arrancando um sorriso do pai.

— É um videogame para os seus irmãos. – Informou Sasuke, colocando o pacote apoiado no sofá e se sentando ao lado de Mikoto.

— O que Indra e Ashura fizeram para merecer isso? Pelo que mamãe me contou, os dois tinham brigado na escola e tirado nota baixa. Nenhum feito extraordinário para ganharem presentes. – Opinou Sarada.

— Acho que seu pai quer agradar os caçulas. – Palpitou Mikoto com Saori sentada em seu colo.

— Não é nem querer. Eu preciso agradar Indra e Ashura. Eles estão me chantageando em troca de se manterem leais a mim. É uma estratégia. – Confessou Sasuke.

— Que chantagem é esse que eu não to sabendo? – Perguntou Sarada.

— Hoje, quando fui buscá-los para a escola, dei de cara com Neji na casa de sua mãe. O salafrário foi lá cuidar de Indra que estava com febre e acabou dormindo lá por causa de uma maldita árvore que caiu na rua. Enfim, Neji jogou na minha cara que quer conquistar Sakura. Enquanto isso, os seus irmãos me disseram que, se não ganhassem esse videogame, ficariam a favor de um possível namoro da mãe de vocês com o Hyuuga. Não pude permitir. – Contou Sasuke.

— Então, Sasuke Uchiha se curvou aos dois pestinhas e aceitou de bom grado a chantagem? Confesse papai, o senhor está desesperado. – Riu Sarada.

— Por que eu estaria desesperado? – Renateu Sasuke.

— Filho, nós dois sabemos que antigamente você não agiria assim. – Comentou Mikoto, ainda brincando com a bisneta em seu colo.

— Exatamente! A vovó tem razão. O Sasuke Uchiha que me criou jamais teria aceitado tal acordo. O senhor me colocaria de castigo na hora, sem pestanejar! – Disse Sarada.

— O que quer que eu faça, Sarada? Deixe o Neji conquistar a sua mãe sem aliados? – Perguntou Sasuke.

— Duvido muito que Indra e Ashura fiquem do lado Neji. Eles jogaram verde e colheram maduro, assim poderão ganhar um videogame novo sem esforço. – Opinou Sarada.

— Seus filhos te amam. Você acha mesmo que eles iam fazer isso? – Indagou Mikoto.

— Ashura me disse que Indra gosta de Neji a ponto de fazer isso. – Rebateu Sasuke.

— Pai, não dê esse videogame para eles agora. Diga que comprou, mas que só vai entregá-lo quando eles merecerem de verdade. – Aconselhou Sarada.

— Aí eles vão se bandear pro lado do Neji... – Disse Sasuke.

— Se eles fizerem isso, é a prova de que não merecem o videogame mesmo. – Afirmou Sarada.

— Ok, você me convenceu Sarada. Não vou entregar o videogame para os meninos. – Concordou Sasuke.

— Muito bem! Esse é o Sasuke Uchiha que eu conheço! – Comemorou Sarada.

— Acho que seu pai amoleceu um pouco com o nascimento dos gêmeos. – Comentou Mikoto.

— Eu entendo. Ser pai de primeira viagem tão jovem deve ter sido muito difícil. Aí os gêmeos ganharam um papai mais liberal. – Falou Sarada.

— Não sou tão liberal assim, mas confesso que os gêmeos têm um pai mais relaxado. Na sua época, Sarada, eu era pressionado por todos os lados. Meu pai me cobrava muito, Karin então nem se fala... Quando fiquei viúvo, foi como se o chão tivesse se aberto ao meio e eu tivesse sido engolido vivo. – Soltou Sasuke.

— Eu era tão pequena que não me lembro  direito da época que a Karin faleceu. Só me recordo que a vovó ficava o tempo todo comigo. – Relatou Sarada.

— Eu cuidava de você em tempo integral pro Sasuke poder se reorganizar com o estudo e o trabalho. Sem falar, dos dias tristes em que ele ficava chorando o tempo todo por Karin ter partido. – Contou Mikoto.

— Eu sei que foi um período complicado. Acho que as coisas só começaram a ficar mais felizes aqui em casa quando o tio Itachi casou a tia Izumi. Lembro que o dia do casamento deles foi o primeiro dia que eu vesti algo que não fosse preto. – Disse Sarada.

— Sim, você foi a daminha de honra mais linda do mundo naquele dia. – Comentou Mikoto.

— Acho que o casamento do Itachi com a Izumi marcou uma virada na nossa vida. Foi aproximadamente um ano depois da morte de Karin e transformou toda dor em esperança. Eles moraram por aqui durante um tempo e ajudaram muito na sua criação, até o Itachi comprar a casa dele. – Disse Sasuke.

— Sim, Izumi foi como uma mãe para Sarada quando Sakura não estava aqui. – Falou Mikoto.

— Eu sou muito grata a toda nossa famíllia por ter ajudado na minha criação. E fico muito feliz que Indra e Ashura possam ter tudo que não tive. – Confessou Sarada.

— Aqueles pestinhas nem dão valor, Sarada... – Mencionou Sasuke.

— Eu sei. Vou ter uma conversa com eles outro dia, tentar colocar juízo na cabeça deles. – Avisou Sarada.

— Tomara que eles não te digam que não sabe o que ele come. – Respondeu Sasuke.

— Essa brincadeira era uma clássica do tio Itachi. – Lembrou-se Sarada rindo.

— Itachi não convive o suficiente com os gêmeos para ensinar esse tipo de coisa a eles. – Disse Mikoto.

 - Verdade. Ele é tão ocupado que vê as crianças praticamente só em dias festivos. – Falou Sasuke.

— Ele não tem vindo aqui? – Perguntou Sarada.

— Muito pouco. – Reclamou Mikoto.

— Deveríamos fazer uma visita surpresa pra ele qualquer dia desses. – Propôs Sarada.

— Acho uma ótima, ideia. – Concordou Sasuke.

— Eu também! Vou pedir ajuda a Izumi para fazermos essa surpresa. – Disse Mikoto.

[...]

Depois de passar na casa dos avós para ver seu pai, Sarada fez questão de ir com Saori fazer uma visita a Sakura e aproveitar para dar um bronca nos irmãos.

— Sarada, querida! – Disse Sakura já abraçando a filha e a neta ao vê-las em sua porta.

— Vim de surpresa! Fiz bem? – perguntou Sarada, enquanto via Saori abrir os bracinhos pedindo pelo colo de Sakura, que prontamente a acolheu.

— Claro que fez bem! Eu estava morrendo de saudade das minhas duas princesas. – Disse Sakura, cobrindo a neta de beijos.

— Que ótimo! Imagino que já tenha encerrado o seu expediente hoje... Onde estão os meus irmãos? – Perguntou Sarda já sentada no sofá da sala com a mãe e a filha.

— Estava finalizando a edição de uns vídeos, mas já acabei por hoje. Seus irmãos estão jogando. Só sabem fazer isso depois da lição da escola. – Observou Sakura.

— Papai me falou que eles pediram um videogame pra ele. – Revelou Sarada.

— Não é aniversário deles nem nada. Espero que seu pai tenha dito não. – Disse Sakura.

— Pois então... Ele já comprou o videogame, mas o convenci a não dar. Indra e Ashura estavam chatageando ele. – Entregou Sarada.

— Seus irmãos estavam o que? – Sakura disse chocada com a informação.

— Isso mesmo que você ouviu: fazendo chantagem. Eles disseram pro papai que apoiariam um possível namoro seu com Neji se ele negasse o mimo. – Deu detalhes.

— Que pestinhas! Vou chamá-los agora para me explicarem isso! – Sakura então se levanta do sofá e grita pelos gêmeos no corredor – Venham logo!

— Já vamos! – Gritaram os dois juntos.

— Mas não briga com eles. – Pediu Sarada.

— Não vou brigar. – Garantiu Sakura.

— O que a senhora quer, mãe? – Perguntou Ashura.

— Seja breve, por favor, que a gente tava perto de vencer o jogo. – Pediu Indra.

— Primeiro, cumprimentem a irmã e a sobrinha de vocês. – Disse Sakura.

— Oi, Saori! Oi, Sarada. – Disse Ashura.

— Oi, pequenina Saori! Oi, Sarada. – Repetiu Indra.

— Oi, pestinhas! Tenho boas e más notícias pra vocês. 1. Papai comprou o videogame. 2. Vocês não vão ganhá-lo agora.

— O que? – Gritaram Indra e Ashura, assustando Saori que correu para perto da mãe.

— A irmã de vocês me contou do “trato” que vocês fizeram com Sasuke. Não acham feio a chantagem que fizeram com Sasuke? – Questionou Sakura.

— Mãe, a gente só pediu uma recompensa. – Tentou explicar Indra.

— A ideia foi toda do Indra, mãe. Eu só apoiei. – Ashura tentou se livrar da culpa.

— Muito feio! – Recriminou Sarada.

— Linguaruda! – Acusou Indra.

— Fofoqueira! Ficou com inveja da nossa relação com o papai. – Continuou Ashura.

— Me poupem, pestes! – Disse Sarada.

— Chega! Parem os três de brigar! Eu estou muito envergonhada do comportamento de vocês com Sasuke. Por isso, Indra e Ashura ficarão de castigo. Sem jogar videogame por um mês! – Decretou Sakura.

— Poxa, mãe! – Choramingaram os gêmeos.

— Se reclamarem mais uma vez, esse mês vira dois rapidinho, entenderam? – Ameaçou Sakura.

— Entendemos. – Disseram Indra e Ashura.

— Vocês não entendem a gravidade do que fizeram. Como puderam fazer isso com o nosso pai? – Perguntou Sarada.

— Ele tava todo curioso para saber se a mamãe tá namorando o Neji. A gente só quis se beneficiar disso e prometer ajudar. – Disse Indra.

— Estou triste com os dois. Essa não foi a educação que demos a vocês. Me espanta o Sasuke aceitar esses termos... – Disse Sakura.

— Ele tá desesperado. Morrendo de medo do Neji depois que pegou ele por aqui. – Confessou Ashura.

— Nisso eu tenho que concordar com o Ashura. O papai tá com muito medo de te perder pra sempre. – Avisou Sarada.

— Minha relação com Sasuke é algo que só eu posso definir. Ele não tem que temer o Neji. Indra e Ashura parem de ficar alimentando a imaginação do pai de vocês sobre o que acontece ou deixa de acontecer entre eu e Neji. – Pediu Sakura.

— Tudo bem, mamãe. – Concordaram os gêmeos.

— Vocês prometem que não vão fazer mais chantagem com ninguém? – Questionou Sakura.

— Prometemos! – Juraram Indra e Ashura.

— Ok! Podem dar um beijo em mim, na Sarada e na Saori e irem dormir. – Ordenou Sakura e os gêmeos cumpriram sem questionar.

— Eles estão tão grandinhos! Fico feliz em vê-los obedecendo com tanta facilidade. – Disse Sarada assim que os irmãos saíram da sala.

— No fundo, eles sabem que o que fizeram foi errado. Mas realmente estou surpresa com Sasuke. Ele sempre foi tão rígido! – Confessou Sakura.

— É que papai se sentiu ameaçado. Ele não quer perder o carinho de Indra e Ashura para Neji. Ele sabe que os meninos gostam do médico que sempre salva a vida deles. – Explicou Sarada.

— Neji pode ter salvado os meninos várias vezes, mas Sasuke foi quem os deu a vida. O amor de Indra e Ashura por Sasuke é muito maior do que qualquer admiração que eles sintam por Neji. – Afirmou Sakura.

— E o mesmo se aplica à senhora? – Questionou Sarada.

— Eu adoro Neji, mas não há ninguém que se compare a Sasuke na minha vida. – Afirmou Sakura.

[...]

Itachi chegou cansado do trabalho e foi recebido por Izumi com um doce beijo e o jantar pronto. O Uchiha sorriu ao ver que a esposa havia preparado seu prato favorito e deu graças por tê-la em sua vida.

— O que seria de mim sem você, hein Izumi? – Perguntou Itachi ao se sentar à mesa.

— Certamente, você seria infeliz. – Disse Izumi servindo-se do jantar.

— Com certeza. – Concordou Itachi também se servindo.

— E como foi seu dia no trabalho? – Questionou Izumi.

— Foi um dia complicado. No fim do dia já estava sem paciência, acho que até descontei em quem não devia. – Confessou o Uchiha.

— Em quem? Na Karine? – Chutou Izumi.

— Como advinhou? – Surpreendeu-se Itachi.

— Você tem falado bastante dela ultimamente. Acho que sinto ciúmes dela. – Revelou Izumi.

— Não tem motivo para isso. Karine não é uma ameaça pra você. – Afirmou Itachi.

— Mesmo ela tendo o rosto da Karin? Eu vi com os meus olhos, elas são iguais. – Comentou Izumi.

— Elas têm os mesmos traços genéticos, mas são diferentes. – Disse Itachi.

— Diferentes como? – Indagou Izumi.

— É sério que você quer falar disso no jantar? Vou acabar tendo uma indigestão... – Reclamou Itachi.

— Incomoda tanto assim falar dela? – Questionou Izumi, mesmo já sabendo a resposta.

— A Karin é uma página virada. Você sabe de tudo o que aconteceu entre eu e ela, Izumi. – Disse Itachi.

— Talvez, exatamente por saber, tenho notado que você anda esquisito. – Relatou Izumi.

— Só não estou pronto para falar disso com o Sasuke e aí a Karine fica azucrinando a minha paciência. É por isso que estou esquisito. Só queria viver a minha vida em paz, sem ficar pensando no passado. – Desabafou Itachi.

— Eu não vou mais falar disso então. Passou. – Garantiu Izumi.

— Eu te amo muito. Acho que você não faz ideia do quanto. – Mencionou Itachi, arrancando um sorriso da esposa.

[...]  

Neji chegou em casa cantarolando. A lembrança de ter irritado Sasuke por ter se aproximado de Sakura o tinha deixado de bom humor. Depois de tomar um banho e trocar de roupa, o médico preparou o próprio jantar, uma macarronada à bolonhesa, tirou uma foto para publicar no seu perfil do Instagram e ficou esperando para ver se Sakura reagia. Não demorou muito ela curtiu. Em baixo, a Haruno colocou o seguinte comentário: “Parece uma delícia!”. Neji então respondeu: “Guardei um pouco para você”.

Depois da pequena interação, ele resolveu ligar para seu interesse amoroso. Se Neji não corresse atrás, ele sabia que jamais teria Sakura. Por isso, precisa demonstrar mais do que estava acostumado que queria sua companhia.

— Alô. – Disse Sakura do outro lado da linha.

— Oi, Sakura. Tava pensando em você, aí resolvi ligar. Você comentou sobre a macarronada. Pensei em levar um pouco pra você e os gêmeos, caso não tenham jantado. – Disse Neji.

— Muito gentil da sua parte, Neji. Mas já jantamos. Meus filhos foram dormir também e Sarada acabou de sair daqui. – Respondeu Sakura.

— A família estava toda reunida. Que bonito! – Comentou Neji.

— Sarada veio me contar a última coisa que Indra e Ashura aprontaram. – Revelou Sakura.

— O que eles fizeram? – Quis saber Neji.

— Chantagearam o próprio pai, acredita? – Relatou Sakura.

— Sério? Por qual motivo? – Questionou Neji.

— Eles disseram que ficariam contra você caso nós namorássemos e pediram um videogame em troca. – Avisou Sakura.

— E o Sasuke aceitou? – Riu Neji.

— Na hora! Não esperava isso dele. – Admitiu Sakura.

— Eu entendo. No lugar dele faria a mesma coisa. – Afirmou Neji.

— Espero que você não tente comprar os meus filhos. – Disse Sakura.

— Não, mas vou tentar conquistá-los de outra forma. Pode me dar alguma dica? – Pediu Neji.

— Não. Sem dicas. Não seria justo com Sasuke. – Disse Sakura.

— A concorrência com ele é desleal, Sakura. O cara foi seu primeiro amor, passou anos casados contigo e ainda é o pai dos seus filhos. Como posso ter chance se você não me dá uma vantagem? – Apelou Neji e Sakura riu.

— Eu vou te dar uma vantagem. – Prometeu Sakura.

— Que vantagem?

— Nós podemos ter um encontro. – Sugeriu a Haruno.

— Sério? – Surpreendeu-se Neji.

— Sim, eu fiquei pensando sobre isso e realmente o Sasuke tem mais vantagem. Por isso, vamos ter um encontro a sós e aí eu poderei te conhecer de um jeito diferente. – Disse Sakura.

— Só marcar a hora, o local e eu estarei lá. – Respondeu Neji animado.


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