Planos em Ação escrita por Denise Reis


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Preciso confessar que as leitoras que estão comentando estão me fazendo muito feliz. Sinto-me animada a escrever e fico apressada em postar o capítulo seguinte. Então, a vocês que postaram seus lindos comentários, suas recomendações e a vocês que favoritaram, deixo aqui o meu muito obrigada.

Você, leitor(a), que ainda não comentou, venha conversar e trocar ideias CASKETTS comigo. Tenha certeza que vou amar receber seu comentário e vou também me deliciar ao responder, viu.

No momento em que eu idealizo e escrevo a história, eu me transporto para o mundo mágico CASKETT e procuro usar as palavras de um jeito que a leitura fique agradável e faça o leitor viajar com as personagens, como se fizesse parte da história, ou, pelo menos, como se tivesse ali, nos bastidores. rsrs Eu me sinto assim. E no momento em que eu leio os comentários dos leitores, eu me sinto prestigiada e recompensada, então, ao responder cada um deles, eu fico muito feliz em poder chegar um pouquinho perto de vocês, viu, compartilhando ideias e sentimentos.

Acho que o universo CASKETT nos aproxima, pois, com a exceção dos crimes e dos homicídios que muitas vezes existem, os assuntos que mais movimentam minhas fics são amor, alegria, harmonia, felicidade e tantos outros desta mesma natureza.

Boa leitura!!



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Apesar de naquele dia terem representando um tipo de relacionamento completamente diferente do que viviam na realidade, tanto Kate quanto Castle conseguiram administrar muito bem o namoro “fake” diante de Martha e Alexis e a farsa não foi descoberta.

A encenação fora perfeita e isso deixou Kate e Castle satisfeitos, tanto que o percurso até a casa de Kate estava tranquilo. A conversa fluía naturalmente, como, aliás, sempre ocorrera entre eles, e as risadas eram consequência natural dos assuntos que conversavam.

Castle era muito observador, como, aliás, deve ser um Escritor, e, como tal, aproveitara aquele dia para analisar cada segundo das ações de Kate não somente dentro do loft, mas também antes de chegarem para o almoço e também no momento em que se despediam da Alexis e da Martha e, obviamente, naquele exato instante, quando se dirigiam para o apartamento dela.

Ele ficara atento a todos os olhares e reações de Kate naquela tarde e início da noite, não deixando escapar nenhum detalhe e, sendo bastante otimista, ele sentiu que ela deixou transparecer amor. Sim, ele via uma luz no fim do túnel, já que percebeu expressões, gestos e tom de voz que indicavam que ela nutria mais do que apenas interesse e afeição de amiga ou colega de trabalho ou mesmo uma mera atração física por ele. Pelas impressões que captara, Castle seria capaz de apostar que o que Beckett sentia por ele era amor que, como a Martha aventou, Kate tinha medo de revelar.

Ele não julgou Kate por ela sentir medo de revelar seu amor, pois, ele próprio tinha medo de declarar seu amor para ela, só que ele tinha certeza que os motivos dos medos de ambos eram diferentes.

Ele precisava, então, ter coragem de revelar seu amor por ela e também descobrir os motivos do medo dela e fazer com que ela o perdesse.

Por coincidência, enquanto Castle refletia sobre os sentimentos que havia entre ele e Kate, ela também o fazia.

Seu dia foi maravilhoso, contudo, passar uma tarde inteira e o início da noite representando ser a namorada do Castle foi mais difícil do que Kate imaginara, pois, o tempo todo precisou moderar seus olhares, seus gestos, toques e tom de voz, quando, na verdade, ela queria que tudo aquilo fosse real, não apenas uma encenação de amar um homem que realmente amava.

Assim que chegaram ao prédio de Kate, Castle comentou que como estava tarde e sugeriu entrar de carro na garagem do prédio dela, para que ela descesse em segurança.

Mesmo sem sentir necessidade, Kate aceitou.

Deste modo, o carro teve acesso à garagem. Kate já ia se despedir do Castle quando ele disse que iria subir porque estava com sede.

— Está com sede? Castle! Você saiu de casa agora... Sério? – Kate demonstrou que não estava acreditando na repentina sede do Castle.

— Que coisa feia, Kate, negar água a quem tem sede... – ele pilheriou.

Mesmo sorrindo, ela não se deixou levar pela conversa dele – Vá para casa e até amanhã, Castle. Nossa tarde foi ótima!

— Quer dizer que nossa tarde foi ótima! Ah, tá... E em agradecimento, você vai me deixar com sede... É isso? – ele a afrontou com um jeito muito divertido, bem próprio dele.

— Se você voltar para casa agora, logo vai beber sua água bem geladinha e matar sua sede.

— Jura?

— Juro, Castle. Até parece que eu não te conheço...

— Só estou com sede... Não tenho culpa!

Kate saiu do carro sob protesto dele e sorriu quando o ouviu comentar em tom de queixa – Então é assim... Sem água e sem beijinho!? - ele pilheriou.

— Boa noite, Castle! – ela rebateu, sorrindo.

— Boa noite, “amor”! – ele sorriu para ela e logo foi embora.

No elevador, Kate analisou sua imagem refletida no espelho e a encontrou sorridente. Seus olhos brilhavam – Está feliz, eihm, garota? Mesmo “fake”, você está gostando deste namoro, não é mesmo? – ela riu sozinha e foi assim que entrou em casa.

Já sonolenta, Kate se preparava para dormir quando seu telefone celular tocou e no identificador de chamada ela se deparou com a foto e o nome do Castle e isso a fez rir.

— Já matou sua sede, Caste? – ela brincou.

— Não cheguei em casa, Kate.

A resposta do Escritor deixou Kate preocupada.

— Você não está em casa? Aconteceu alguma coisa, Castle? – ela demonstrou preocupação.

— Na verdade aconteceu, Kate...

— O que aconteceu? Aonde você está, Castle? – ela não conseguia esconder a aflição e já pensava em como poderia ajudá-lo.

— Estou na porta da sua casa, Kate. Abra a porta, por favor.

Ouvir aquela resposta não fez passar a aflição de Kate. Muito pelo contrário, a aflição aumentou.

Neste momento Kate ouve batidas à porta e isso a deixou nervosa.

Como assim, o Castle não foi para casa? Isto está parecendo armação. – ela pensou alto e imediatamente foi abrir a porta e, assim que o fez, se deparou com ele com um sorriso de menino traquinas no rosto, o que confirmava que ela estava certa, ou seja, Castle estava aprontando.

— Você não tem jeito, eihm, Castle...

Ele deu de ombros e tinha no rosto o sorriso sapeca de sempre ao passar por ela e entrar no apartamento, mesmo sem ser convidado.

— Venha beber sua água, Castle.

Ele entrou e tomou a iniciativa de fechar a porta atrás de si e, juntos, foram até a cozinha para ele beber água.

— Agora o senhor já pode ir embora. – Beckett o expulsou assim que ele bebeu a água, mas o fez sorrindo. O clima era leve e descontraído.

— Mas eu não posso voltar para casa, Kate...

— Como assim você não pode voltar para casa?

— A Alexis está lá na sala assistindo TV.

— E o que isso tem demais?

— Nem parece que você é Detetive, Kate.

— Sério, Castle!?

— Pare e pense, Detetive! Estamos em pleno século XXI e os adolescentes de hoje são mais espertos do que você pensa... Se eu chegar em casa agora a minha filha vai me encher de perguntas e com certeza, vai pensar que eu e você brigamos feio ou, pior ainda, vai desconfiar do nosso namoro. – Castle se fez de inocente ao maximizar as razões que relatara.

— Por que ela pensaria isso?

Sem usar uma só palavra, Castle apenas enviou a Kate um olhar de malícia e piscou o olho para ela e ao perceber que ela, aparentemente, ainda continuava sem entender, ele apenas falou – Kate, acho que você pode nem se lembrar, mas namorados dormem juntos... Namorados fazem amor!

— Ah! – Kate arregalou os olhos ao ouvir a explicação dele – Então, não seja por isso, Castle. Para a Alexis não te flagrar dormindo em casa, sozinho, você pode muito bem dormir em um hotel? Simples assim!

Castle franziu a testa, pensativo e a Kate sorriu ao vê-lo assim.

— Então, boa noite, Castle! - ela abriu a porta do apartamento, convidando-o a ir embora.

Castle fez um bico demonstrando que não esperava e muito menos apreciara aquela solução de Kate muito menos a reação em seguida. No entanto, ele não se deu por vencido.

Ele foi até a porta e a fechou novamente, deixando Kate perplexa.

— Eu juro que até fui para um hotel, Kate, mas passei o maior vexame!

Desenvolva. - Kate sugeriu.

Lá no hotel, no momento de passar o cartão de crédito, percebi que eu estava sem minha carteira. Retornei ao carro para ver se ela tinha caído no banco do carro ou no tapete, mas nem sinal dela... Ou seja, esqueci minha carteira em casa. Claro, né, poque não coloco carteira no bolso quando estou em casa e na hora em que vim te trazer eu nem me lembrei de pegar a carteira.

— Mas se lembrou de pegar a chave do carro... – Kate o provocou.

— Quando meu carro está na garagem do meu prédio eu sempre deixo a chave na ignição... A segurança de lá é máxima.

Kate não falou nada, apenas ficou olhando para ele e se segurou para não rir, pois ele fazia um jeito no rosto que era muito engraçado. Um jeito de carente.

— Você está olhando para um “sem teto”, Kate. Você não fica nem um pouquinho com pena de mim?

Neste momento Kate começou a rir e foi até sua bolsa e de lá trouxe um cartão de crédito e o entregou ao Castle – Leve o meu cartão, Castle. Vá para um hotel, então você não será um “sem teto”. – ela fez aspas com os dedos indicadores e riu, pois achou a situação e a cara dele muito divertidos.

— Ah, tá... Veja só o que você está fazendo comigo... – ele usava um tom de voz e um semblante bem teatral, passando-se por vítima – Veja bem o que você quer que eu faça... Você quer que eu passe o cartão de crédito com o nome de uma mulher. Assim, eu não vou passar a noite nem aqui na sua casa nem no hotel... Vou passar a noite na cadeia... – ele concluiu – Mas que namorada “fake” mais desalmada eu fui arrumar, meu Deus! – ele se lamentou, fazendo uma expressão de sofredor que fez Kate rir.

— Bem filho da grande Martha Rodgers. – Kate riu – Ah, quanto drama!

— Não é com você, né? – ele continuava dramático.

— Então, tá... Você pode dormir aqui, Castle... Mas antes, desça e coloque seu carro naquela vaga para visitantes.

— Já fiz isso... – ele confessou.

— Você não tem jeito, Castle. Uma vez cara de pau, sempre cara de pau. – Kate já ria, resignada, pois conhecia bem aquele jeitão do Castle.

Ela saiu da sala e em seguida retornou com um travesseiro, um lençol, um edredom e um cobertor, e entregou todo esse material nas mãos do Castle e apontou para o sofá, sob o olhar atento do Castle.

Castle fez uma cara de desgosto - Você está sugerindo que eu durma no sofá?

— Ah, não, Sr. Castle. Aguarde só um momento que, num passe de mágica, minha sala irá se transformar no sofisticado e luxuoso quarto do "Hilton", ou, se preferir, o "Four Season Hotel", ou quem sabe, o famoso "Burj Al Arab".  Senta ali para esperar, Castle... Enquanto isso eu já vou dormir. Boa noite! - ela ironizou.

Sem parar de sorrir, Kate começa a se retirar da sala, mas logo retorna - Chega de frescura, Castle. Dê-se por satisfeito por ter este sofá para dormir. Então, bons sonhos e, como sou muito boazinha, vou dar o mesmo aviso que te dei da outra vez que você dormiu na minha casa, naquele outro apartamento que explodiu... Você já sabe que eu ando armada, não sabe? Se você tentar entrar no meu quarto, não importa o motivo, uma bala poderá se alojar na sua testa! Modéstia à parte, minha pontaria é excelente! Depois não diga que não avisei...

— Você se decida, Kate, ou vai me matar com um tiro na testa ou vai errar o tiro... Já que vou ter chance de reclamar depois...

Ela riu da cara divertida que ele fez e, mordendo o canto inferior dos lábios, ela piscou o olho para ele – Só tentei te alertar, ok, engraçadinho?

— Boa noite, “amor”! – ele a cumprimentou.

— Boa noite, “amor”! – ela retribuiu o cumprimento.

Kate foi para seu quarto e, com um uma fisionomia pensativa, fechou a porta.

Deitada na cama, Kate escutava a movimentação do Castle na sala e no banheiro. Ouviu barulho de água e depois de algum tempo, identificou passos no corredor na direção da sala. Um ruído de copo sobre a bancada de mármore chegou até ela e depois o silêncio.

Neste meio tempo, ela não conseguia dormir, pois ficava atenta aos movimentos do Castle e depois, com o silêncio, ela também não conseguia dormir pois ficava imaginando se ele estava confortável no sofá.

Kate virava de um lado para o outro e o sono não vinha.

Voltou a escutar movimentos do Castle na sala e o som da voz dele, mas não conseguia identificar o que ele falava.

Após algum tempo o sono de Kate foi embora completamente. A ansiedade por saber que o Castle estava em sua casa, do outro lado da porta a deixou excitada. Lembrou-se da outra vez em que ele também dormira no outro apartamento dela. Sua lembrança também foi para o dia em que acordaram juntos e algemados em um colchão e que depois o tigre quase os matou.

Kate passou a refletir sobre milhões de coisas acerca do Castle, inclusive sobre o amor que sentia por ele.

— Por que será que eu tenho tanto medo de assumir este amor que eu sinto pelo Castle? – ela se perguntou.

Ouvir sua própria voz assumindo aquele amor que sentia pelo Escritor, a fez perceber o tempo que ela perdia – Eu já amo o Castle há mais de dois anos... Quanto tempo mais eu vou ter que esperar este medo ir embora? Eu preciso enfrentar este medo. A vida passa e eu corro o risco de ver minha felicidade sair pela janela e ver o Castle arranjar uma namorada. Eu até já sinto que o Castle também gosta de mim, mas morro de medo de encarar isso de frente. Aliás, não sei porque o Castle não toma a iniciativa de falar comigo sobre isso. Quem sabe, assim, eu tomo coragem e falo para ele dos meus sentimentos. Mas de uma coisa eu tenho certeza, só vou saber se o Castle realmente gosta de mim se eu der oportunidade... Eu tenho que conseguir abaixar a guarda.

Neste momento Kate ouve batidas suaves na porta do seu quarto e antes mesmo dela levantar para ver o que o Castle queria, ele entra com a fisionomia preocupada.

O quarto estava escuro – Kate? Você está bem?

Kate se sentou na cama – Estou bem, Castle. Pelo visto você esqueceu que eu ando armada...

— Não, Kate, eu não esqueci... É que eu ouvi você falar o meu nome... Aliás, ouvi meu nome várias vezes... Não entendi o que você falava, mas o meu nome eu entendi perfeitamente, então fiquei preocupado... Imaginei que você estivesse passando mal e me chamando para acudí-la.

Kate gelou diante daquele comentário dele e ficou em alerta. Será que o Castle ouviu tudo o que ela falara ou apenas ouviu o seu nome?

— Você ouviu o seu nome? – ela sondou.

— Sim. Ouvi algumas outras coisas, mas não entendi. Mas o meu nome ficou bem nítido. – ele repetira – Ouvi também você se mexendo na cama... Está sem sono, Kate? – ele indagou, curioso.

A melhor defesa é o ataque, então... – Não conseguia dormir com você fazendo barulho na cozinha, mexendo em copos, indo ao banheiro, abrindo torneira, andando pra lá e pra cá...

— Kate, não tenho culpa, já que bem no centro do seu sofá tem uma mola com defeito que está me incomodando bastante... A mola quebrada fica bem nas minhas costas... Não consigo dormir lá... Já procurei todas as posições possíveis. Tentei até dormir no chão, mas é muito duro e frio!

— O que você sugere, Castle?

— Sendo bem sincero, Kate, a minha sugestão é que eu durma aqui com você...

— Ããahh! – Kate indagou, sem fala.

— Ah, Kate... – Castle deu uma rápida olhada na cama da detetive – Pelo que vejo, o colchão da sua cama é tamanho Kingsize e cabe nós dois com uma facilidade incrível...

Kate põe a mão no queixo, franze a testa e o nariz e em seguida acende a luz do abajur da sua banca de cabeceira.

— Por que você acendeu a luz, Kate?

— Para ver com mais nitidez a sua cara de pau, Castle. – Kate justificou e ao fazê-lo, ela riu ao perceber que ele também já ria.

Sentindo que ela baixara a guarda, Castle se aproximou e se sentou aos pés da cama, deixando Kate confusa e neste momento ele começa a falar num tom de voz calmo. Ele não fazia graça – Kate, eu menti quando disse que estava com sede...

— Eu percebi, Castle. – Kate comentou, e seu coração começou a bater acelerado no peito.

— Eu também menti quando disse que estava sem a minha carteira no bolso...

— Eu imaginei, Castle, mas te dei o benefício da dúvida... – ela falou bem devagar e baixinho, assustada, não porque o Castle estava ali pertinho dela. Ela estava morrendo de medo dela própria e dos seus sentimentos.

Kate não queria sofrer. Ela não queria se magoar. Apesar de não ser mais uma mocinha, ela nunca esteve assim tão apaixonada por um homem e com medo de seus próprios sentimentos e medo de se entregar a um amor que não sabia se seria correspondido, já que o passado amoroso do Castle era conturbado. Ela até imaginava que Castle gostava dela, mas seu medo a deixava amedrontada e insegura.

— Outra coisa, Kate, eu não quero mais levar adiante esse namoro “fake” com você.

— Não quer mais seguir com o nosso namoro “fake”? – ela indagou com a voz mais alta do que pretendia... Uma voz assustada e isso não passou despercebido por Castle.

— Não, Kate. Não quero.

— Então a Martha... As alunas da Martha... Martha vai continuar com...

— Não estou preocupado com minha mãe ou com as alunas dela, Kate.

— Não?

— Não...

— Então... Você vai continuar se submetendo aos encontros que sua mãe...

— Eu não quero mais levar adiante esse namoro “fake” com você, Kate, porque quero começar um namoro verdadeiro. – ele falou sem titubear, com voz firme

— Você o que?... Não ouvi... Não entendi... - Kate ouviu cada letra do que ele dissera, mas, para não fugir à regra, estava muito assustada.

— Você ouviu e você entendeu, sim, Kate. – ele falou em tom suave ao se aproximar dela.

Castle tocou no rosto dela num gesto de carinho tão terno que fez o medo dela se afastar.

Percebendo a receptividade de Kate, ele a trouxe para os seus braços e a abraçou forte e sentiu no peito o pulsar forte do coração dela e ela, do mesmo jeito, sentiu o coração dele bater junto ao seu, no mesmo compasso apressado.

Castle a afastou um pouco, o suficiente para olhar nos olhos dela – Kate, eu não vou conseguir levar adiante esse namoro de fachada porque ficar perto de você e fingir ser seu namorado, sem poder te tocar e te beijar, vai me matar...

— Castle, então...

— Então, Kate, o que eu quero dizer é que eu não aguento mais esconder de você que eu te amo. Sempre te amei e movi céus e terra para poder ser um colaborador civil e conseguir autorização para te seguir nos seus casos de homicídio na delegacia.

Beckett ouvia aquela revelação e seu coração queria sair pela boca.

— Até tentei me envolver com outras mulheres, mas não consegui, Kate, porque você não saia da minha cabeça e durante os encontros com elas, o meu assunto principal era você. Eu só falava de você o tempo todo para elas e, obviamente, elas não suportavam e o relacionamento não ia adiante. Eu te amo e preciso de você.

Olhando-a nos olhos, Castle fazia carinhos no rosto e nos cabelos dela – Se você tiver paciência, Kate, eu posso tentar fazer você gostar de mim. Como sou um sonhador e tenho uma mente fértil, eu até acredito que você gosta de mim, mas se eu estiver enganado, vou respeitar seu tempo. Eu não quero forçar nada, mas te juro que vou fazer o possível e o impossível para você gostar de mim. Eu te amo, Kate. – ele deu um beijo no rosto dela e depois outro. Beijou um olho, depois o outro e foi seguindo um beijo atrás do outro até que chegou aos lábios, mas foi um beijo suave. Depois, lentamente, ele se afastou, pois queria olhar nos olhos dela para sentir se havia reciprocidade, mas a encontrou de olhos fechados.

— Kate... – ele a chamou baixinho, com o objetivo de fazê-la abrir os olhos e ao fazer isso tocou levemente o queixo dela.

Beckett abriu os olhos e o brilho que havia neles, o fizeram ter esperança.

— Castle, você não precisa elaborar mais nenhum plano para fazer com que eu goste de você... – buscando coragem para enfrentar seus medos, Kate murmurou bem baixinho e neste momento, emocionada, os olhos de Kate brilhavam também por conta das lágrimas de felicidade que inundavam seus olhos e, com vida própria, desciam livremente pela face de Beckett – Você não precisa fazer mais nada...

— Kate... Você está chorando? Como assim eu não preciso fazer mais nada? – Castle sondou, ansioso por uma resposta.

— Você não precisa fazer mais nada neste sentido porque eu já te amo, Rick... Te amo há muito tempo, mas eu tinha medo de assumir esse amor para mim mesma e também para você... Sua fama de mulherengo lhe precede... E eu te amo muito e não queria e ainda não quero sofrer...

— Oh, Kate... Você não precisa ter medo porque na minha mente e no meu coração só têm espaço para você. Não existe a possibilidade de eu pensar em outra mulher, quando, na verdade, eu só amo você. Meu interesse e só em você... – Ele a abraça apertado e começa a beijar seu pescoço, seu rosto e sem mistério, seus lábios se unem num beijo apaixonado e tão ansiado por ambos.

Um beijo que se transformou em milhões de outros.

— Oh, meu amor... Como eu ansiei ouvir isso de você, Kate. Eu te amo tanto...

— E como eu ansiei me declarar para você, Castle. Eu também te amo, Rick!

As roupas que os separavam, foram afastadas, completamente dispensadas e pouco a pouco foram espalhadas pelo quarto, cada uma para um canto diferente.

A magia do amor se fez... Encontro de corpos e de almas... Declarações de amor aos sussurros... Confissões emocionadas... Descobertas de pontos fracos e sensíveis do corpo de cada um. Descobertas onde o prazer era mais intenso... 

Naquela cama, naquele quarto e dentro da vida deles não havia mais preocupações em esconder o amor.

Não havia mais a possibilidade de existir medos.

Não havia mais receio de se entregar ou qualquer outro sentimento que não fosse carinho, paixão, desejo, afeto e amor.  

 

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então, que tal "comentar" o capítulo, eihm?

Que tal "favoritar" e "recomendar"?



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