Pequenas Mentiras escrita por unalternagi


Capítulo 4
Quarta coisa: eu nunca imaginei isso acontecendo


Notas iniciais do capítulo

Esse é o ponto de junção entre duas fanfics.

"Filho, Meu Filho" junto com "Pequenas Mentiras", ainda vamos ter outras ligações, mas se quiserem saber a história completa, podem ir para a outra história.

Espero que gostem!



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Quarta coisa: eu nunca imaginei isso acontecendo

Os primeiros dias foram uma verdadeira lua-de-mel para o casal. Não ficaram sabendo sobre a foto que foi vazada porque, desde que chegaram ao resort, combinaram de desligar os celulares depois de avisar aos pais que tudo estava bem e só religariam os celulares na semana seguinte, quando a viagem chegasse ao fim.

Entre jantares românticos, noites insones e café da manhã na cama, eles estavam tendo um tempo ótimo, tudo no mundo parecia perfeito e, qualquer pessoa que passasse por eles, reparava na felicidade genuína compartilhada entre o casal.

Na mala de Alice, biquínis muito bem escolhidos e lingeries francesas que ela tinha comprado online e tinha servido perfeitamente, ela realmente quis tratar aquela viagem como uma pré-lua de mel e não se arrependia da ideia. Jasper muito menos, estava parecendo uma criança solta pelos parques da Disney, com a animação bombeando em todo o sistema do surfista, ele divertia Alice ao parecer elétrico e querer morar toda a ilha para a noiva, dos lugares favoritos dele aos mais lindos.

Alice estava apaixonada pela ilha, se sentia completa sem a nuvem cinza de preocupação constante em cima de sua cabeça.

Como qualquer pessoa com uma paixão latente, Jasper não conseguia se manter muito tempo longe do surf e, por mais que se esforçasse para não deixar aquilo tomar sua mente para que Alice não se chateasse ou achasse que ele gostasse mais do esporte do que ela, ele tentou manter a vontade sufocada no fundo de sua mente mas, provando pela décima vez que era a mulher ideal para ele, no décimo dia de viagem Alice o acordou com beijos no rosto.

—Bom dia, amor da minha vida inteira – ele sussurrou com a voz rouca e ela riu, sentindo-se amada.

—Pedi o nosso desjejum, porque já planejei o dia completo – ela contou e ele despertou, animado com a perspectiva de mais um dia de férias com a noiva.

—O que você quiser, nem o céu é limite – ele disse animado e ela gargalhou.

—Você é tão bobo, Jazz – ela falou ao se levantar para pegar a bandeja com a alimentação balanceada que o hotel oferecia – Sabe que te amo e que minha vontade real é que pudéssemos viver grudados um ao outro pelas vinte e quatro horas que há no dia, não sabe?

Jasper achou estranha aquela colocação, mas concordou pegando um pedaço de bacon da bandeja colocada em seu colo. Alice o pulou, servindo a si mesma um copo de suco.

—Pois bem, com o pensamento, você não me faz de besta e sei que está morrendo para ir surfar em alguma das suas praias favoritas – ela contou e ele corou, engolindo em seco o alimento.

—Amor, você é minha prioridade-

A estudante tampou a boca dele com a mão enquanto ria contida.

—Eu sei, não precisa se sentir culpado. Só estou chateada porque gostaria que você se sentisse confortável para falar comigo quando quer fazer algo – ela falou séria, tirando a mão da boca dele – Vamos dividir uma vida, Jazz, precisamos ser sinceros um com o outro e não podemos nos anular, é errado e nocivo, para nós dois – ela sentenciou e ele assentiu.

Mesmo a garota sendo, consideravelmente, mais nova que Jasper. Ela muitas vezes se mostrava muito mais madura a se tratar da relação amorosa deles, provando ali o quão infantil eram as concepções do surfista com relação a relacionamentos e mulheres, mas Alice o ensinava com amor e vontade de provar que todas as ideias pré concebidas dele estavam erradas, o fazendo amar o relacionamento em que tinha entrado.

—Muito bem, dito isso e, não precisa falar nada agora, apenas reflita – ela riu – Eu planejei um dia de relaxamento para mim. Spa, unhas, cabelo, massagem, tudo o que eu tenho direito depois desse semestre e você, como sei que não gosta muito de ficar parado, pensei que poderia tirar o dia para ir fazer suas coisas – ela anunciou – nosso dia de folga de nós – ela riu – com todo o amor conjugado, claro, mas podemos nos encontrar para jantar e você me leva naquele restaurante que você disse que é seu favorito.

—Estava o guardando para a última noite – Jasper falou com um beicinho e Alice riu.

—Mas essa noite é nossa noite de encontro, para que vai gastar seu restaurante com uma memória triste como uma despedida quando pode salvá-lo com uma noite de encontro? Nosso primeiro encontro como noivos. Vou usar meu melhor vestido, você veste a sua melhor roupa e a gente se encontra no restaurante. O que acha? – ela sugeriu animada e ele não teve como negar, porque nem o queria fazer.

Amava tanto aquela mulher que às vezes pensava se poderia desmaiar com tudo o que sentia.

—Tudo bem, senhorita Brandon. Temos um encontro marcado para essa noite, mas posso aproveitar a minha esposa pela manhã, ao menos? – perguntou tirando a bandeja do colo dele e abraçando a cintura de Alice que gargalhou alto ao sentir o arrepio em sua coluna.

Jasper pensaria naquele café da manhã por muitos dias.

Foi para uma praia bem vazia com ondas boas, parecia mesmo ter sido feita para surfistas e, ali, Jasper passou todo o resto da manhã e tarde toda. Quando chegou no quarto de hotel mais tarde, achou estranho Alice não estar ali, mas recebeu o bilhete dela avisando que a mesa no restaurante correto já estava reservada e o horário que ele deveria chegar lá.

Arrumou-se com calma e zelo, gostava de fazer um belo casal com Alice e sabia que, mesmo de pijama, ela era a mulher mais linda do mundo, então tomou um banho e se perfumou antes de colocar uma calça jeans bem ajustada ao seu corpo e uma camisa florida que Alice o havia dado nos primeiros dias de viagem, bem havaiana. O cabelo estava mais comprido do que ele costumava manter, mas percebeu que Alice gostava daquela forma então, com calma, ajeitou os fios para ficarem bonitos e despojados. Trinta minutos antes do combinado ele saiu, passou em uma floricultura e comprou flores para a noiva, ele estava tão feliz, a amava tanto.

Chegou no restaurante e a garçonete o levou para a mesa reservada por Alice, que ainda não havia chego, mas ele não se importava. Pediu o melhor vinho da casa, vinho tinto como a noiva preferia e, pacientemente, a esperou por dez, vinte, trinta minutos. Quando a preocupação começou a deixa-lo ansioso, sua noiva entrou pela porta do restaurante e foi para o lado dele, dispensando a garçonete atenciosa.

—Eu estava preocupado, por que demorou tanto? – ele perguntou docemente ao se levantar para beijá-la.

O alvo era os lábios dela, mas ela o ofereceu a bochecha, sem nunca olhar nos olhos dele. Jasper estranhou a atitude, mas resolveu não comentar nada, talvez achando que estava paranoico.

—Como foi o seu dia? – ele perguntou.

—Ótimo – ela respondeu secamente.

Ele mostrou as flores e percebeu a resistência dela em aceita-las.

—Achei que amasse rosas e lírios – ele disse e ela engoliu em seco.

—Claro, os amo. Obrigada pela gentileza – ela falou colocando o buquê na cadeira desocupada ao lado dela.

Jasper respirou fundo, não queria pressioná-la a se abrir, não teria como o fazer, tinha que respeitar o espaço dela, sabia que aquilo era importante para Alice.

Por toda a noite Jasper puxou os mais diversos assuntos e Alice o respondia como responderia a qualquer amigo ou conhecido, mas não como costumava responder a Jasper e aquilo começou a incomoda-lo.

Não era, e nem nunca seria, a obrigação de Alice fazer Jasper se sentir bem, mas normalmente era o que ela mais queria.

—Vai me contar o que aconteceu? – ele perguntou.

Alice suspirou, terminou o vinho que estava em seu copo.

—Só preciso de um espaço, estou pensando e-

Jasper reparou que o olhar dela se perdeu em algo que estava nas costas dele. O surfista franziu o cenho se virando para olhar para o mesmo lado que Alice, mas não enxergou nada demais, ficou confuso e voltou a encarar a garota que começava a pigarrear, balançou a cabeça e voltou a olhar para o noivo.

—Desculpe, do que falávamos? – ela perguntou servindo mais vinho em sua taça.

Jasper estava desconcertado com toda a cena que se formava.

—Desculpe-me você... – ele falou sem saber o porquê – Ahm, algo sobre um tempo, o que quer dizer com isso? – ele perguntou aflito ao se lembrar do que Alice dizia.

Não era dependente dela, mas não fazia ideia do que ela falava àquele ponto. Que tipo de tempo ela queria? Começou a se perguntar se forçou o pedido de casamento, mas a mão de Alice foi para as que ele descansava em cima da mesa.

—Não quero dizer nada do que pensa. Você tem que ouvir o que digo, não o que você pensa – ela falou o encarando, séria.

Ele ficou confuso com a colocação.

—Preciso ir ao banheiro – ela falou saindo da mesa.

Sem a bolsa nem nada, ela saiu apressada e Jasper ficou ali, deixado com suas neuras e preocupações. Ansioso pelo retorno de Alice para entende-la, ele sempre queria apenas entende-la.

A nova garrafa de vinho chegou e ele agradeceu, bebendo uma boa quantidade para tentar relaxar, mas tendo uma reação diferente.

.

Eles levantaram da mesa e Jasper segurou a mão de Alice com firmeza, ela sorriu de canto e eles andaram até o lado de fora do restaurante.

Algo rondou a mente de Jasper.

—E a conta? – ele perguntou.

—Nós já pagamos, Jazz – Alice avisou.

.

Ele abriu a porta e saiu, mantendo-a aberta para Alice. Agradeceu ao motorista de aplicativo e se virou encontrando Alice com o vestido branco que contrastava com a pele bronzeada dela. O sorriso estava ali, mas parecia tão errado.

O sorriso estava errado.

—Quem pagou a corrida? – ele perguntou a ela que revirou os olhos.

—Jasper, não seja tolo, sabe que o pagamento é feito pelo aplicativo – ela falou – Tinha que beber tanto assim?

Não tinha que beber. E não tinha bebido. Não mais do que estava acostumado. O vinho era mesmo bom, deveria ter checado a quantidade de álcool antes de aceitar a sugestão da garçonete e, enquanto ele pensava naquela falha grave que tinha cometido, grave dentro de sua cabeça que achava que Alice estava brava ou chateada com ele, mas não entendia o porquê, ele se viu dentro do elevador, só ele e Alice e ele sorriu.

Eram aqueles momentos que eles gostavam de se beijar da forma mais apaixonada, imaginando o que o segurança do hotel pensaria ao enxerga-los pela câmera do elevador.

—Vamos chocar um segurança – ele brincou abraçando a cintura de Alice.

Mas então sentiu as costas baterem com força contra a parede e abriu os olhos, confusos, Alice parecia imóvel.

—Perdeu o equilíbrio? – ela perguntou séria.

—O que? – ele estava confuso.

Começou a sentir seu corpo estranho e bufou com vontade ao perceber aquilo.

—Foi apenas uma pergunta, Jasper – Alice falou com culpa no olhar e ele pareceu surpreso com aquilo.

—Não, amor, eu não...

—Por que gritou comigo daquela forma no elevador? – Alice indagou ao fechar a porta nas costas dela.

—O que? – ele pediu começando a se desesperar sem entender nada do que acontecia.

—Não gosto quando bebe assim – Alice finalizou indo ao banheiro.

—Amor, me desculpa, eu não sei. O vinho era mais forte do que achei...

Ele falou na porta do banheiro. Alice a abriu em um ímpeto.

—Qualquer vinho fica mais forte que o esperado quando se toma três garrafas dele, Jasper.

A cabeça do surfista girava numa espiral desconcertante, ele já não entendia o que acontecia.

Ele escutou o soluço e abriu os olhos vendo Alice sentada ao lado dele. Chorava copiosamente e aquilo acabou com Jasper. Poucas vezes a havia visto chorar daquela forma e, naquele momento, ele não conseguia nomear nenhuma.

Sentiu a dor no corpo e reparou em alguns hematomas nos braços e abdômen, mas foi contra eles, sentando mais próximo de Alice na imensa cama de hotel que eles dividiam.

—Fala comigo, o que foi? – ele pediu, desesperado, e então Alice o abraçou com força.

—Perdoa, eu só tenho que terminar com isso. Eu não entendo, mas tenho que fazer isso. Desculpa, meu amor – ela falou em meio a soluços.

A mente de Jasper tomou a frente da dor, da confusão de tudo no momento que Alice inferiu o término.

—Não faz isso comigo, eu te amo, Alice – ele disse.

Ela o abraçou mais forte.

—Eu amo você, Jazz, amo você com todo o meu ser e essa é a única certeza que eu tenho no meu coração e mente. Pode acreditar quando eu digo isso? Você consegue acreditar em mim? – ela perguntou encarando os olhos claros do surfista que ficou desconcertado com a intensidade que aquilo foi dito – Todo o meu ser, é a você que amamos – ela sussurrou.

Ele ficou mais confuso, sentiu muito sono e beijou os lábios de Alice para deixa-la saber que sim, ele sabia daquilo.

Sentiu o travesseiro em sua cabeça e um lençol cobri-lo.

—Confia em mim – ele escutou Alice sussurrar.

Então a claridade por trás da pálpebra dele começou a incomodá-lo, sem entender como parecia tão cedo, por que Alice acendeu a luz?

—Amor, apague, por favor – ele pediu com a cabeça dolorida.

A falta de resposta o chateou, ele bufou e tentou aos poucos se acostumar com a claridade que não provinha da luz do quarto, mas sim do sol da manhã que atravessava a janela sem grandes impedimentos, uma vez que a janela e cortinas estavam abertas.

Jasper se levantou e fechou ambas antes de tentar respirar e se lembrar de como chegou à cama.

Resolveu que tomar um banho e aspirinas, provavelmente, o ajudaria a voltar a si e então fez seu ritual matinal com calma extrema, tentando não irritar a enxaqueca que estava em sua mente.

Ele começou a lavar o cabelo e, foi apenas quando o condicionador de Alice tomou sua atenção que flashes fortes da noite passada começaram a tomar sua mente.

Saiu do banheiro apressado. Vestiu a camisa que usava ontem e uma bermuda qualquer, não se importava em como parecia, mas ele precisava encontra-la. Calçou os chinelos e desceu apressado para a recepção do hotel.

—Bom dia, quero saber se algum dia de spa ou qualquer coisa parecida foi colocada na conta da suíte presidencial – o surfista falou.

A recepcionista reparou no rosto machucado dele e como parecia que o homem tinha passado uma noite insone, mas não disse nada, apenas checou seu sistema, confusa com a colocação.

—Senhor, nossa suíte presidencial está vaga – ela falou e Jasper se afastou como se tivesse levado um choque.

O que estava acontecendo naquele dia?

.

As câmeras do hotel foram checadas e o que pareceu uma discussão bem acalorada entre Jasper e Alice estava filmada, ele não entendia, não se lembrava de nada daquilo, mas nunca rebateu qualquer acusação.

Voltou para a Austrália com as malas dela e dele bem empacotadas, ele mesmo guardou tudo, teve certeza que não esqueceu nada e desde documentos até produtos de higiene pessoal estavam com ele, mas a coisa mais importante não estava. Alice.

Eleazar e Carmen o esperavam no hangar que o jato dele geralmente ficava e ele sentiu a dor quando o sogro o confrontou, ensandecido.

—Por que não nos falou que ia para o Havaí com ela?

—Era uma surpresa, decidimos juntos a evitar contar para as pessoas...

—Você não tinha o direito, Jasper, e agora? O que está fazendo para ajudar-nos a encontra-la? Por que não fala com a polícia? – Eleazar demandou.

—Eu não tenho nada a ver com isso – o surfista prometeu, mas não foi o bastante.

A polícia o esperava ali e Jasper saiu algemado do local, com inúmeros paparazzi, como se esperaria para o escândalo que se formava ali.

Os próximos catorze dias foram um pesadelo para ele. Ficou um tempo detido e então foi liberto, mas nada o fez falar. Tudo o que tinham eram as gravações e possíveis ideias do que teria acontecido.

De escoriações nos rostos e braços do surfista até a briga filmada, as coisas não pareciam boas para Jasper e foi apenas natural que o advogado da família Brandon tivesse conseguido pedir a prisão preventiva dele.

Foi no décimo dia que a imprensa internacional divulgou com maior afinco a história toda. A prisão de Jasper fomentou tudo e ele parecia um corpo sem vida, sequer avisou seu advogado quando a intimação veio com os policiais, apenas aceitou seu destino.

A barba longa e o cabelo cumprido contavam a história dele, a falta de zelo era palpável e ele não falava com ninguém, o advogado contratado por seus patrocinadores e pais estava sem paciência, pretendia logo deixar o caso ao começar a duvidar da inocência dele e, então, no décimo quinto dia, o guarda bateu na cela particular dele.

—Tem visita – falou.

Jasper pensou em dizer que não queria ver ninguém, mas teria que abrir a boca para falar e apenas aquilo era demais para ele, então apenas levantou e foi para a sala que recebia seu advogado, sentia-se esgotado, mas a silhueta ali era diferente, desconhecida.

A mulher tinha um belo rosto e uma postura firme de autossuficiência que poderia ser intimidadora, mas Jasper não ligava para nada há tantos dias que nada fez contra ele, o que lhe causou uma reação foi os olhos da mulher, eles pareciam conhecidos, apesar do resto do rosto não trazer lembrança alguma a ele.

—Bom dia, senhor Whitlock – a mulher falou altiva quando o policial os deixou sozinhos na sala fria – Eu sei que você não me conhece, também não sei nada sobre a sua vida, mas tem algo que penso que nós dois possamos dividir...

Jasper franziu o cenho, quem era aquela pessoa?

—Não sei o que quer dizer – ele falou, pela primeira vez em dias.

—Eu sei que você não tem nada a ver com o desaparecimento de Alice— a mulher falou e aquilo surpreendeu a ele – Não sou advogada nem nada perto disso, mas preciso que colabore porque algo me diz que você será meu passaporte para encontra-la e, eu te garanto, se ela está com quem acho que está, ela precisa de sua ajuda muito mais do que você pensa – a mulher dizia, ainda parecendo fria demais para alguém que tentava transpassar preocupação com Alice, Jasper não sabia o que fazer – Está comigo?

A respiração foi tomada junto com a decisão. Apesar de toda a confusão, a mulher tinha o convencido que era a melhor solução.

Se Alice precisasse dele, ele estaria lá.

.

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Filho, Meu Filho


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Notas finais do capítulo

O que acham que aconteceu? Cadê a Alice? Por que o Jasper não fala nada?

Pois muito bem, para quem ficou confusx sobre a mulher que apareceu, no link que deixei ali vocês podem entender um pouco melhor da onde ela vem, mas não por completo, porque esse é o mistério.

Então é assim: serão algumas short-fics que se conectarão, cada uma por um ponto de vista até a história principal ser revelada. Cada fanfic é independente, então vocês não precisam ler todas, apenas se quiserem.

Espero que estejam gostando, deixe as opiniões sobre essa ideia de histórias no review.

Nos vemos já!