Spark escrita por Lady M


Capítulo 8
Capítulo 8: Algumas atitudes dizem muito mais do que palavras


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo!
Divirtam-se!!!



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 Pov Marinette Dupain-Cheng 

A semana passou voando, entre o ateliê e as sessões de foto do Adrien, os ensaios da Plagg eram divertidos e Marinette amou confeccionar o figurino deles. Luka estava sendo desagradável com Adrien, mas ela não conseguia conter o amigo, muito menos o loiro que sempre respondia as provocações a altura, o clima entre eles estava tão pesado que até Nino começou a intervir. 

Ela estava escovando os dentes no banheiro quando Adrien entrou atrás dela.

Abraçando-a por trás e dando um beijo em seu pescoço ele disse:

— Jagged amou as suas roupas, meu pai me passou o email dele ontem, tenho certeza que quem digitou foi a Penny, mas o vídeo que veio com o email é a cara do excêntrico Stone.

Ela sorriu cúmplice para o loiro.

Virando-se entre os braços dele e ficando apoiada na pia, ela perguntou:

— O que você achou do seu figurino?

Ele deu de ombros.

— Vou ser um gato ninja, tem coisa melhor que isso?

Ela negou e terminou o que estava fazendo, ele foi trocar de roupa, as duas horas dele seriam gastas na passagem de som, depois ele ficaria em contato com ela ganhando meia hora, para tocar no palco. O plano deles era arriscado, mas Natalie perguntou para a Dra Mendeleiv e ela apoiou a ideia, eles até mesmo testaram isso em um laboratório da Universidade François Dupoint, em uma experiência assistida.

Marinette saiu de pijama do banheiro encontrando Adrien vestindo sua blusa de moletom preta com orelhas de gato, a calça jeans escura, a máscara estava na mão dele, os fios loiros levemente bagunçados e de all-star preto.

Ela passou a mão na nuca dele puxando-o para si, sentindo o perfume que emanava dele, junto com a alegria infantil, ele parecia extremamente animado.

Com suas testas coladas ela brincou:

— O Chaton está feliz por que não vai precisar pular a janela?

Ele assentiu e beijou a boca dela, diferente das outras vezes ele foi delicado e apaixonante, lento e inebriante, fazendo ela enroscar-se nele como uma gata. Adrien colocou as mãos na cintura dela e puxou-a para cima. Marinette cruzou as pernas envolta da cintura dele. Andando com ela em seu colo, ele parou ao apoiá-la na parede.

Ele disse maroto:

— Só tenho mais seis vidas, não posso me arriscar pulando do segundo andar, né?

Marinette deu um tapa braço do loiro.

— Nunca mais faça algo tão estúpido!

Ele sorriu e desceu ela para o chão. Assim que eles saíram do quarto de mãos dadas foram surpreendido por Gabriel. Marinette até tentou disfarçar, mas Adrien não soltou-a. Os olhos vividos de Gabriel fixaram-se nas mãos unidas e depois nas bochechas coradas da sua pupila, para voltarem-se atentamente para o sorriso amplo no rosto do filho.

Ele disse presunçoso:

— Acho que eu posso começar a imaginar os meus netos correndo pela escada dessa casa.

Adrien negou e Marinette riu de nervoso.

Natalie que estava atrás do Gabriel entrou na brincadeira dele:

— Uma menina com os olhos iguais aos do Adrien desenhando pelas paredes.

Gabriel sorriu e apontou para a escada.

— Um menino com olhos azuis e os fios loiros correndo ali.

Marinette soltou a mão do loiro e colocou-se ao lado do Gabriel dizendo de maneira leviana:

— Eu não me contentaria só com dois.

Adrien abraçou-a por trás e perguntou:

— Mais um menino, assim igualzinho a você, já que a menina vai se parecer comigo.

Natalie deu de ombros e Gabriel riu dos dois.

— Bom saber que vou gastar o meu dinheiro em nível triplicado no natal, my Lady.

Ela empurrou Adrien e soltou-se do abraço dele.

Dando uma de brava ela cruzou os braços e disse manhosa:

— Não vai não, vai ser quadruplicado, esqueceu de mim?

Gabriel disse um pouco sério:

— Preciso falar com você, Marinette.

Ela sabia que quando ele não falava o apelido dela a pauta do assunto era no mínimo complexa, por isso virou-se para o Agreste mais novo.

— Pode descer sem mim, eu te vejo depois do ensaio.

Ele sorriu para o pai dele e deu um beijo na testa dela, deixando Marinette sem lugar.

Natalie desceu junto com Adrien.

Gabriel indicou o escritório dele em vez do ateliê, deixando a estilista com um mal pressentimento tremendo.

Assim que entraram ele fechou a porta e indicou a cadeira para ela.

Ajeitando os óculos na ponta do nariz, Gabriel disse em tom ameno:

— Fico feliz que vocês estejam ficando. É assim que se diz hoje em dia?

Marinette engasgou com o próprio ar em seus pulmões, assentiu corando e emendou:

— Estamos em um pré-namoro. Acredito que isso soe melhor do que ficando.

Gabriel segurou a mão da pupila sobre a mesa.

— Eu fico imensamente feliz por recebê-la como um membro oficial da minha família Marinette. Independente do que venha a acontecer entre você e o Adrien eu já te considero uma Agreste. Emilie sempre quis uma filha, depois que o Adrien nasceu ela voltou a trabalhar, mas sempre pensou em se aposentar para que pudéssemos dar uma irmã para ele. Se ela estivesse aqui, com certeza seria uma grande fã sua.

Marinette assentiu e apertou a mão dele de volta.

Ele declarou:

— Mas temos dois assuntos urgentes para resolver.

Marinette soltou a mão dele e sentou-se de maneira profissional, Gabriel conhecia aquela determinação nos olhos dela, sua pupila lembrava-o constantemente dele quando mais jovem.

Marinette arriscou:

— Está na hora de assumir o meu alter-ego.

Gabriel assentiu.

— Sim está na hora, mas não quero forçá-la a sair na mídia antes de conversar com os seus pais. Adrien me contou da banda dele, algo que me deixou irritado, mas acima de tudo orgulhoso. Acredito que Tom se sentirá da mesma forma, Mari.

Marinette deu de ombros.

— Ele não vai ficar orgulhoso, apenas decepcionado.

Gabriel negou.

— Ele vai amar cada pedaço do seu trabalho Marinette. O ateliê e a padaria tem muito em comum, exigem criatividade, experiência e muitas outras coisas que vocês poderiam compartilhar, mas para isso você precisa dizer para os seus pais, sem rodeios.

Ela assentiu descontente.

Gabriel abriu uma pasta com um contrato e uma proposta para sua estilista.

— Caso as coisas saiam do seu controle e você precise de um tempo longe de Paris. Um amigo meu na Itália ofereceu essa proposta. Você ficaria três anos no ateliê dele, aprendendo com designers de todo o mundo e voltaria com novos modelos e experiências para a Grife Agreste.

Marinette pegou a pasta e passou os olhos pela proposta com interesse, mas o brilho que tomou conta dos olhos azuis morreram assim que ela lembrou-se dos verdes que a fitavam pelo reflexo do espelho essa manhã.

Marinette fechou a pasta tentando devolvê-la para Gabriel.

— Adrien ainda precisa de mim.

Gabriel assentiu, mas não pegou a pasta.

— Marinette isso é seu. Meu filho pode estar precisando de você agora, mas eu espero que ele entenda e te ame o suficiente para saber quando deve ou não deixá-la ir.

Marinette fitou os olhos azuis de Gabriel. 

De maneira gentil ele levantou da cadeira e foi até ela afagando o seu cabelo.

— Quem ama espera. Lembre-se sempre disso.

Ele saiu da sala e ela ficou ali observando aquela proposta mais uma vez.



Pov Adrien Agreste

Adrien chegou no ensaio com muitas coisas rondando por sua cabeça, a primeira delas foi a imagem estranha que o pai dele o ajudou a criar antes do café da manhã, Marinette e ele andando atrás de três crianças pela mansão, ele conseguia vê-los na casa de campo, na empresa, na padaria e em todos os lugares. Adrien ainda era novo para ser pai, disso o loiro não tinha dúvidas. Ele e Marinette não chegaram nos finalmente, mas a vez em que ficaram muito próximos disso ele viu a sanidade dele dissolver-se como um mentos dentro de um copo de coca-cola.

Ele gostava daquela sensação perigosa de brincar com fogo e Marinette era exatamente como uma fogueira de cinco metros de altura que ele pretendia enfrentar com um balde de gasolina. O que ele sentia por ela estava muito acima do desejo, um pouco próximo da paixão, mas ele sabia que a maneira como olhava para ela, como preocupava-se com ela, como sentia ciúmes dela, estava mais para amor do que qualquer outra coisa. E ele temia aquele sentimento, a magnitude dele. Perdê-la seria doloroso assim como foi a morte da mãe dele.

Adrien podia afastar-se, afinal as descargas elétricas estavam diminuindo, de alguma forma, o loiro sabia que elas acabariam de uma hora para outra, ao contrário do sentimento que Marinette despertava nele.

Luka segurou Adrien pelos ombros.

— Cara você está bem? Errou a sua deixa duas vezes já.

O loiro piscou e assentiu.

— Vou me concentrar.

Luka deu de ombros e afastou-se, Nino deu um joinha para o loiro e eles voltaram a ensaiar dessa vez Adrien beirou a perfeição, a última passagem de palco deles envolvia um elevador elétrico, o loiro odiava ficar preso, por conta de uma brincadeira de mau gosto do seu primo Félix.

Luka percebendo a situação do loiro se voluntariou para ir com ele, tanto na passagem de palco quanto na hora do show.

Dentro do elevador fechado Luka disse:

— Desculpa pelas piadas que fiz nos últimos dias.

Adrien deu de ombros, mas o guitarrista continuou:

— Conheço a Marinette desde o fundamental, a amiga gentil e sonhadora da minha irmã mais nova. Eu vi ela crescer, fui o primeiro beijo, o primeiro namorado, o primeiro em tudo, mas não a primeira paixonite, essa ela reservou para você e seus pôsteres Agreste. Nunca vi ela olhar para alguém da maneira como ela olha para você, da maneira como ela olhava na noite do nosso ensaio.

O loiro engoliu em seco, ele foi o primeiro homem a fazê-la mulher também, deduziu o Loiro. Luka foi o primeiro, mas Adrien queria ser o último e o melhor, o ego dele exigia isso, desde a manhã que a mestiça amanheceu na cama dele dizendo o nome de outro.

Adrien assentiu e o músico terminou:

— Ela foi o meu primeiro e último amor, depois dela, não me apaixonei de novo, mas vendo como ela olha para você, me dei conta de que ela nunca me amou. Ela sempre esteve aqui ao meu lado, mas a cabeça dela estava sempre na moda, no modelo e ironicamente em volta de você.

Adrien murmurou:

— Eu nunca me apaixonei, até vê-la. 

Luka perguntou:

— Onde? Naquela noite no Miraculous?

Adrien encarou o amigo:

— Ela de costas na minha casa, andando pelo Miraculous naquela noite, no desfile quando ela fechou a minha jaqueta, no café da manhã, no carro, em todos os lugares. Eu fico orbitando em volta dela como a terra em torno do sol.

Luka deu um sorriso de lado.

— Entendo.

O loiro sorriu de forma tímida e resignada.

— Eu amo ela como nunca amei ninguém. Satisfeito?

Luka deu um joinha.

— Totalmente.

Os dois perceberam que o elevador rangeu, por isso falaram com a equipe técnica. 

Jagged Stone chegou e a única coisa que chamou a atenção do Agreste foi o comportamento particularmente ofensivo do Couffaine, Luka não quis conversar com o guitarrista, muito pelo contrário ele queria impor uma grande distância entre ambos. Adrien estranhou, mas o olhar de Penny para Luka deixou Adrien com uma pulga atrás da orelha, um olhar similar ao que Natalie reservava para o loiro. O ensaio terminou e ele ficou feliz por estar em casa novamente.

Marinette estava na cozinha e ele entrou pegando ela de surpresa.

Com as mãos sobre os olhos dela ele disse:

— Sou o cara mais bonito do mundo. Consegue adivinhar quem eu sou?

Ela deu uma risada gostosa e disse:

— E o mais convencido também, Adrien.

Ele tirou as mãos dos olhos dela e deixou que ela se mexesse, mas para surpresa do loiro, Marinette atirou-se dentro dos braços dele.

Com o queixo apoiado no peito dele e olhando para cima ela disse:

— Estava com saudades.

Adrien abraçou-a feliz por ser mais alto do que ela.

— Nem fiquei tanto tempo longe de você. Como pode estar com saudades?

Ela escondeu o rosto no peito dele.

— Ape... senti ...ade de ...ocê.

Ele disse:

— Não deu para entender.

Ela afastou o rosto do peito dele.

— Apenas senti saudade de você.

Ele soltou-a e Marinette continuou a mexer na vasilha sobre a bancada. O cabelo dela preso em um coque frouxo, a jardineira branca, a blusa rosa choque, descalça, as unhas pintadas de preto, uma coisa que ele viu o Luka fazendo com ela no último ensaio, algo que deixou o loiro levemente enciumado. Mas que naquele momento não significava mais nada, porque ele amava ela e só gostaria de vê-la sorrindo mais vezes, mesmo que para isso tivesse que suportar o Luka ao lado dela.

Sentando-se na bancada Adrien livrou-se da blusa de moletom, embaixo dela estava com uma regata preta, a calça jeans, o all-star de couro negro e do mesmo modo livrou-se da máscara.

Como quem não quer nada Marinette perguntou:

— Se eu fosse estudar três anos na Itália. Você sentiria saudade?

Adrien roubou um dos biscoitos que ela estava terminando de enfeitar.

— Morreria de saudades.

Ele estava prestes a morder aquela massa cheirosa e crocante quando ela tirou o biscoito da mão do loiro.

— Estou falando sério.

Ele mordeu o biscoito sem se importar se sujaria a mão dela.

— Eu também.

Ela empurrou o ombro dele.

— Seu pai me mostrou uma proposta que vai me ajudar muito, caso o teto da padaria dos meus pais caia sobre a minha cabeça.

Adrien segurou-a pelos ombros.

— O que você quer dizer com isso?

Marinette deixou o corpo escorado no dele. 

— Que eu vou assumir o meu lugar no mundo da moda.

Ele abraçou-a.

— Talvez as coisas não sejam tão assustadoras quanto você pensa.

Ela segurou na cintura dele com força.

— Faça-me rir, meu pai não é sensato como o seu.

Adrien gargalhou e fez Marinette chacoalhar com o movimento do corpo dele.

— Sensato? O senhor Gabriel Agreste? Estamos falando da mesma pessoa?

Marinette sorriu e brincou:

— É acho que sensatez não é o forte dele. Afinal, ele apoia a minha entrada oficial para a família Agreste.

Adrien traçou a lateral do rosto dela com o dedo.

— Ele se adiantou a mim de novo, nem esperou eu te pedir apropriadamente. 

Marinette riu dele.

— Ele perguntou se estamos ficando.

Adrien deu um sorriso ladino.

— Acredito que já passamos desse nível Bugaboo.

Marinette mordeu a ponta do dedo dele e fechou a cara como uma criança emburrada.

— Não me lembro de você ter me pedido nada, então eu disse para ele que estamos em um pré-namoro.

Adrien beijou-a na testa.

— Eu aceito esse status por enquanto mí pré-novia.

Marinette franziu o cenho e o loiro esclareceu:

— Pré-namorada em espanhol.

Ela riu dele e pegou mais dois biscoitos para o mesmo, ambos comeram juntos e Marinette arrastou Adrien para o quarto dele.



Pov Marinette Dupain-Cheng 

Empurrando-o com toda a sua força Marinette, tentava levar o loiro em direção a cama.

Vencida ela disse impaciente:

— Você precisa sossegar Adrien, são só alguns minutos, para você recarregar.

Ele suspirou frustrado, jogando-se de costas na cama e colocando um braço cruzado na frente dos olhos, o loiro disse:

— Esse não é bem o meu forte. Eu só consigo ficar parado quando estou dormindo ou doente.

De pé ao lado da cama, Marinette admirou a abertura da regada dele, mostrando aqueles músculos perfeitos que traçam o corpo do loiro de cima a baixo, os bíceps e tríceps expostos, a respiração dele contraindo o tórax dele, as pernas jogadas para fora da cama apoiadas no chão, na diagonal o loiro ocupava o espaço sem fazer esforço. 

Lentamente Marinette aproximou-se e admirou a boca dele, com uma curiosidade quase infantil ela começou a traçar o corpo dele com as pontas dos dedos, subindo pelos contornos, até chegar na beirada da regata dele e começar a arranhá-lo com as unhas por baixo dela. 

Adrien suspirou de satisfação, depois ofegou ao sentir o corpo dela sobre o seu e os lábios cálidos no seu pescoço. Marinette explorava, traçava e demarcava o corpo dele sem pressa. Adrien tirou o braço da frente dos olhos e ela sentou-se sobre ele sem cerimônias, apreciando-o de cima a baixo com olhos famintos.

Com uma perna de cada lado do quadril dele e as mãos apoiadas em seu abdômen, Marinette perguntou:

— Se eu te prender por trinta minutos, vai ser mais fácil?

Ele sorriu de maneira safada e assentiu.

Marinette livrou-se da regata dele, sem sair de cima do colo do loiro.

Adrien perguntou divertido:

— O que pretende fazer?

Ela saiu de cima dele e pegou o celular dela.

— Vou programar o alarme, vou me divertir um pouco nos próximos trinta minutos e espero que você fique quietinho aí.

O loiro livrou-se dos tênis e meias, quando estava com a mão nofecho da calça, Marinette o parou.

Ela disse mandona:

— Não mesmo, isso aqui é departamento meu.

Empurrando ele de volta na cama, Marinette sentou-se sobre ele novamente, mas dessa vez Adrien estava apoiado na cabeceira da cama de casal. Ela avançou sobre ele beijando-o, primeiro mordeu o lábio inferior do loiro, depois partiu para o lóbulo dele. Adrien remexeu-se e Marinette sorriu satisfeita por encontrar um ponto fraco dele, ele já sabia dois dela, o pescoço e a nuca. 

As unhas dela subiam e desciam acompanhando o tônus dele, dos ombros até o cós da calça, ele sempre prendia o ar quando ela brincava com as unhas de uma lateral a outra, mas sem parar no fecho, apenas contornando a beirada da cueca box preta dele que estava para fora da caixa. Sem pressa ela deixou ele livre para passar as mãos pelo corpo dela.

Primeiro ele abaixou as alças da jardineira, depois tirou a blusa dela, de sutiã ela sorriu para ele mordendo o lábio inferior.

Adrien murmurou:

— Acho que quero ficar muito mais do que trinta minutos.

Ela riu dele e beijou-o, sussurrando em seu ouvido:

— Mas eu só preciso de trinta minutos.

Ele franziu o cenho e Marinette abriu o fecho da calça dele, surpreso e extasiado o loiro assistiu a mão dela adentrar sua cueca box preta.

Ela piscou para ele e começou um movimento de sobe e desce.

Adrien foi ao céu e voltou ao inferno em questão de segundos, quando fechou os olhos e soltou um gemido rouco. Marinette sentiu-se livre para tentar algo novo, ela nunca tinha feito aquilo antes, ela e Luka transaram algumas vezes, mas ele nunca pediu isso a ela, mas com Adrien ela queria testar as mínimas e máximas experiências.

Ela sentiu vontade de chupá-lo como um sorvete e mataria aquela vontade com calma, porque ela lembrava dos conselhos vergonhosos e estranhos de Alya sobre aquele assunto.

Primeiro ela o libertou daquela cueca, depois aproximou-se e rodeou com a língua.

Adrien gemeu e soltou um palavrão:

— Uh… Porra Mari.

Ela não parou, apenas continuou o que estava fazendo, desceu e subiu ditou um ritmo e tomou cuidado para não mordê-lo ou machucá-lo de alguma forma, Adrien gemia roucamente apertando o lençol da cama ao lado dele, Marinette admirava a tudo ajoelhada ao lado dele na cama, enquanto o levava cada vez mais fundo. 

Quando ele estava quase lá Adrien murmurou:

— Você pode parar por aí, não quero que você engasgue.

A mestiça não parou foi até o fim, mas Adrien afastou o membro dele dos lábios dela, gozando fora da boca dela, sujando a calça jeans dele e uma parte do lençol.

Ofegante ele perguntou:

— A quanto tempo estava planejando isso?

Piscando os olhos de maneira inocente, ela levantou e andou até o celular desligando o alarme.

— Não planejei, apenas fiz o que estava com vontade de fazer. Foi bom assim? Foi a primeira vez que eu...

Ele sorriu de lado e jogou-a sobre a cama segurando-a pelos pulsos, calando-a com um beijo lascivo.

Adrien sussurrou rouco enquanto beijava e mordia o pescoço dela:

— A sua sorte é que esse quarto tem um isolamento acústico, você me fez perder qualquer tipo de controle. Se fosse em qualquer outro lugar da mansão teriam escutado a gente.

Ela sorriu convencida, mas o sorriso dela não durou muito, porque Adrien resolveu brincar com os seus seios. Removendo as alças com os dentes e colocando a taça do sutiã dela como suporte, mantendo eles empinados para a boca dele, que mordiscou, lambeu e usou as mãos para deixá-los entumecidos, a ponto do baixo ventre dela contrair-se.

Sorrindo ele disse:

— Você vai gozar para mim hoje.

Ela ficou totalmente molhada, não que a calcinha dela já não estivesse em petição de miséria.

Adrien adentrou a jardineira e a calcinha dela com a mão, masturbando-a com o polegar e penetrando-a com dois dedos em uma velocidade média, Marinette só sabia agarrar-se ao lençol e contorce-se sob o olhar voluptuoso dele.

Adrien beijou-a e ela chegou lá, gemendo dentro da boca dele, entorpecida pelo beijo selvagem que o loiro dava nela.

Os dois separaram-se ofegantes e Marinette corou como um tomate de vergonha, a coragem dela tinha esvaído-se completamente diante do olhar caloroso do loiro. Dessa vez tomaram banho separados, porque ela fugiu dele assim que Adrien levantou da cama. Ela não sabia porque havia feito aquilo, depois de se expor tanto para ele, só conseguia sentir-se envergonhada.

Adrien bateu na porta do quarto dela. Marinette abriu e ficou sem fôlego ao ver o figurino dele. Adrien daria um excelente samurai, se um dia ele quisesse ser ator e fazer esse papel ficaria historicamente errado, mas visualmente satisfatório. A blusa e a calça pretas com as listras verdes, o tênis esporte preto, a máscara estava na mão dele ainda, as orelhas de gato estavam na parte da máscara que cobria metade do rosto dele, na parte de baixo a máscara subia de dentro da blusa. O detalhe da blusa perto do zíper era o trançado de tecido verde, como o cabo de uma katana.

Adrien sorriu para ela e disse:

— Nossa carona chegou.

Marinette assentiu e deu uma última olhada no espelho.

Adrien passou o braço sobre os ombros dela e disse:

— Você está uma verdadeira tiete hoje.

Marinette vestiu uma calça jeans escura com tachinhas douradas na lateral, nos pés um all-star vermelho, a blusa de moletom do loiro com orelhas de gato, no pescoço uma gargantilha de veludo preta com um guizo dourado, como uma coleira de gato, o cabelo dela estava solto, mas com duas trancinhas pequenas que formavam uma orelha de gato para cima, aquela foi a parte mais difícil de organizar do seu visual, porque as mãos dela estava tremendo graças a excitação proporcionada pelo modelo ao seu lado. O delineado de gatinho e um batom cor de rosa claro.

Ela deu de ombros.

— Não sou tiete, sou a figurinista da banda e atual namorada do vocalista.

Ele sorriu para ela com satisfação.

— Então eu não preciso pedir?

Ela empurrou ele com o polegar.

— Calado Chaton.

Ele assentiu e os dois entraram no carro.

Ela não se sentiu tão envergonhada pelo caminho e deu a mão para ele. Entraram nos bastidores do show e o loiro já estava mascarado, o resto da banda os recebeu com gosto. Todos de samurais, mas as listras eram de cores diferentes, rosa para Rose, vermelho para o Kim, verde para o Nino, azul para o Luka, roxo para Juleka. A máscara de dentro eles também tinham, a parte de cima era só do loiro.

Marinette desejou boa sorte para todos eles e foi com Alya para platéia. As três primeiras músicas da Plagg foram muito bem recebidas, mas na quarta e última música da banda antes da entrada triunfal do Jagged Stone preocupou Marinette, a melodia começou mas o elevador travou no meio entre o palco e o subsolo.

 

Pov Adrien Agreste

Luka virou-se para Adrien e soltou a sua guitarra, ele nunca soltaria aquele instrumento se a coisa não estivesse feia. O loiro notou a fumaça e sentiu o calor, percebendo o que estava acontecendo ele retirou a parte de cima da sua máscara e puxou Luka para si, notando que a camisa dele estava molhada. Adrien sentiu aquele cheiro metálico de sangue e percebeu que a parte de cima do elevador acertou a cabeça do guitarrista na parte de trás, a poça de sangue estava ficando cada vez maior e o fogo parecia estar tomando conta de onde eles estavam.

Adrien disse:

— Luka não fecha os olhos.

Meio grogue ele respondeu:

— Vai ficar tudo bem Adrien, calma.

O loiro esperava que sim, ficar preso naquele lugar estava transportando para aquela tarde infeliz na dispensa da sua casa, o primeiro lugar onde ele teve um ataque de pânico, esses ataques seguiram-se fortes em parte da sua pré-adolescência, mas sumiram na adolescência após muita terapia e idas ao psicólogo. Respirando com dificuldade e suando frio ele concentrou-se em estancar o sangramento do amigo.

Luka estava tendo dificuldades para manter-se consciente e Adrien precisava tirá-los dali, por isso escalou pelo elevador e empurrou-o para cima.

Ele escutou uma voz ao lado de fora.

— Vamos tirá-los daí, preciso que mantenha a calma e faça o que estou te pedindo.

Adrien seguiu as instruções no modo mecânico, ele só queria sair dali para poder ajudar o Luka que estava agora inconsciente, o que era um péssimo sinal.

Então uma segunda voz chamou a atenção dele do lado de fora.

— Eles já estão presos a uma hora, não há nada que vocês possam fazer?

Uma discussão seguiu-se ao lado de fora.

Adrien ignorou as palavras deles, aproveitou que pela brecha que conseguiam era possível passar com Luka sobre suas costas. Pegou o amigo inerte e inconsciente e escalou elevador acima. As luzes e os flashes o atingiram em cheio, mas ele não se importou a única preocupação dele era com o sangue que o seu guitarrista tinha perdido.

Os dois foram levados para uma ambulância e de lá para o hospital.

Na sala da emergência descobriu que Luka precisaria de um doador  de sangue e que ele infelizmente não era compatível. Marinette não demorou a chegar, mas ela e Juleka também não eram compatíveis. Todos os outros integrantes da banda fizeram o exame, mas nada parecia funcionar, até que Jagged Stone entrou na sala de espera.

Ele disse com convicção:

— Eu sou compatível.

O médico aceitou testar e para o espanto de todos menos de Penny ele estava correto.

Adrien desmaiou de exaustão e Marinette foi com ele para um quarto, o loiro ficaria em observação.

 

Pov Marinette Dupain-Cheng

Ela ligou para Gabriel a caminho do hospital e foi bombardeada por Natalie, afinal a imagem do Adrien como vocalista da Plagg estava circulando em todos os sites de fofocas e uma foto deles no Miraculous também estava rondando a internet com teorias ridículas que faziam mau juízo do Agreste e da marca que ele representava. Não demorou nem quinze minutos e as ações da Grife Agreste estavam sendo afetadas.

Gabriel deixou esse problema de marketing na mão dos investidores e acionistas da Grife e foi direto para o hospital, ele estava mais preocupado como pai do que como estilista. Marinette parecia estar lidando bem com a situação, mas Gabriel temia que diante de tanta pressão sua pupila desistisse de assumir o seu lugar no mundo da moda.

Adrien não deu descargas no período que ficou internado no hospital, pois Marinette não arredou o pé do lado do loiro. Naqueles três dias a vida dela deu um giro de 360 graus, o marketing decidiu que a melhor estratégia era defender que a Plagg e a estilista Ladybug sempre estiveram conectados, e o relacionamento amoroso e especulativo entre Adrien Agreste e Marinette era real, mas como Cat Noir e Ladybug.

Como estilista ela teve que se posicionar e através de uma página que Alya criou para Ladybug ela enfim assumiu o seu alter-ego publicamente. As fofocas sobre ela aumentaram o valor das ações Agreste e os holofotes foram retirados de cima do loiro. Além dessa notícia que abalou o mundo da moda, a fratura exposta que Chloé teve nas passarelas acabou ofuscando o acidente do elevador no show do Jagged Stone, o guitarrista também virou motivo de fofocas, mas por ter um filho que ele não tinha assumido, sim ele era o pai do Luka Couffaine.

Adrien acordou mais uma vez naquele dia e olhou para Marinette como um pedido de desculpas.

— Eu não queria que as coisas acontecessem assim.

Marinette ofereceu um pedaço de uma laranja para ele, essa era a refeição do hospital naquele fim de tarde.

— Eu sei Adrien, mas eu precisava fazer alguma coisa. Você não imagina o que especularam sobre você, questionaram a sua sexualidade, se você estava usando drogas, se estava frequentando psicólogos na adolescência por algum motivo escuso. O seu pai e a equipe de marketing fizeram o que era necessário. Esses seres mesquinhos estavam esmiuçando cada detalhe da sua vida e expondo na mídia.

Ele pegou a laranja.

— Tenho medo que eles façam o mesmo com você Mari. 

Ele sorriu triste e mudou de assunto:

— O Luka já acordou?

Marinette assentiu.

— Ele vai ter alta no final de semana.

Adrien sorriu aliviado, se não fosse por conta dele, o guitarrista nunca teria entrado naquele elevador.

Marinette sentou-se na beirada da cama dele e afagou a sua mão.

— Já você, será liberado hoje, então se comporte.

O loiro quebrou uma costela, deslocou a clavícula e luxou o pulso, além disso o desmaio dele não foi por exaustão foi por conta do transtorno pós traumático que ele tinha desde a infância. Devido a isso Adrien precisou ficar em observação.

Assim que ele recebeu alta os dois foram juntos para a Mansão Agreste, Gabriel recebeu o filho de braços abertos e um sorriso aliviado. 

Mas a calmaria iria durar pouco, porque Tom Dupain-Cheng estava a caminho, nem um pouco contente e simplesmente irado com as mentiras da filha. 


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Notas finais do capítulo

O que me dizem?
Sempre que tem um Hot eu fico morrendo de dúvidas...



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