Oitava Fileira escrita por Nanda Vladstav


Capítulo 32
Claro que não vou ter saudades disso.




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Óbvio que era o Mauro. Ele ficou naquela posição, as patas sobre os ombros do Cas, babando de raiva.

— Como você pôde... Caralho, como você pode ser tão imbecil a ponto de imaginar... — E começou a latir e a rosnar tão alto e tão furioso que se estivesse usando palavras, a classificação desse troço iria pular direto pra “depois da aposentadoria”.

— Mauro, qual é a porra do seu problema? Por que você não fala comigo?

Decidi ajudar e traduzir um pouquinho, pra facilitar um pouco a vida de todo mundo (e antes do lobinho ter um ataque do coração).

— Cas, seu lindo, Mauro não te odeia. 

— Não?

Acha que eu consigo? — Mauro conseguiu cuspir as palavras. Os dois se encararam por um segundo, Cássio mais calmo do que eu já o vi ficar, até que Mauro abaixou as orelhas, absolutamente perplexo. 

O ciborgue acenou com a cabeça, como se fosse ainda mais triste repetir o que pensava em voz alta — Olha pra você, Mauro. 

A tristeza e a aceitação do mundo inteiro couberam naquelas quatro palavras. Era um pai mostrando pro filho a casa da família no chão. — Tá, entendi que você precisa de um tempo sozinho e suas intenções foram as melhores, no fim foi o que me salvou, mas olha só pra você. Desequilibrado, raivoso... Você não é assim, Mauro. Isso tem que parar. 

O lobo recuou uns passos. Sim, querido, a verdade às vezes é um lutador peso-pesado. Com luvas de ferro

(E enquanto todo esse babado se desenrola, o estrupício do Xavier está dormindo como um anjo de pedra. Ainda bem que não estou em perigo, não é mesmo?)

Cássio sentou-se, e continuou:

— Porque eu te amo pra caralho, Mau. E se ficar tão perto tá te deixando doente assim… Você tá livre, cara. Não precisa mais se preocupar comigo.

Ok, será que devo oferecer ajuda, um travesseiro ou aquele caminhão de medicamentos? 

— Cas, eu... Não estou ficando maluco, só pensei que… Já nem sei direito no que eu tava pensando, só queria você bem. — admitiu derrotado. — Tudo que eu queria era que você ficasse bem. 

Ok, acho que vou procurar o caminhão. E tomar alguns. Já viram um lobo triste? É de partir o coração.

Mauro sorriu, o que tornou tudo ainda pior. — E fodi completamente o que construímos todos esses anos. Joguei na lama o nome e o resto que lutamos tanto pra criar. Errei muito, sei disso, mas você precisava de mim, e eu... porra, Cas.

— Isso não tá funcionando pra você, lobo, é loucura. Eu vou fazer as coisas do jeito certo. Todas elas, prometo. Mas você devia ir embora. Ter um tempo pra você, fazer outra coisa na vida que não… sabe… proteger o mundo de mim. 

Mauro ficou ali desamparado, e por mais que eu quisesse chamar o Ibama pelo Cascaboy estar triturando os sentimentos de um integrante da fauna nipo-brasileira, era verdade. 

Sinto muito, Mau, mas sim, você está andando pela estradinha de tijolos amarelos da insanidade faz um tempo já. O mundo não funciona quando toda sua vida gira em torno de outra pessoa.

(Principalmente se essa pessoa é um ciborgue re-re-ressuscitado com ímpetos de apocalipse ocasionais)

O Cas continuou, tentando diminuir o estrago ou sei lá:

— Você pode viver com a família do Seth, até com os humanos se quiser, tenha certeza que vai ser o lugar mais seguro da porra do planeta Terra, posso aparecer toda semana ou nunca mais, mas pelo amor de Deus, cara, para com isso. Cuida de você — implorou. 

Mauro só ficou parado, respirando como se tentasse usar todo o oxigênio do lugar de uma vez, os olhos cheios de angústia. O Cascaboy esperava, as mãos agarradas nos joelhos, lutando pra sustentar tudo que disse. O bofe de lata não queria aquilo, estava escrito na cara dele, mas ele estava certo. Mauro devia se afastar, ao menos por um tempo.

Às vezes te admiro, Cas. De verdade. 

Foi um pouco surpreendente quando o animal se transformou de volta. Eu já pensava no Mauro como um lobo que se transformava em humano, não o contrário. 

— Ninguém assume esse tipo de compromisso por obrigação, Cas. Só se realmente quiser. 

“Sei que eu fui longe demais. Que provavelmente estou meio louco mesmo. Que você tem razão, e eu deveria ficar longe, pelo bem de nós dois. Odin estava certo, isso não é amor. Não me importei comigo, ou com o que você estava passando. Acho que... só queria que você vivesse um pouco mais, de qualquer jeito. Foi mesquinhez. Um egoísmo do caralho. Nem tenho como me desculpar por isso”

O Cássio queria se levantar, e não nego que era dolorido assistir o desabafo do lobinho, mas toquei de leve no ombro do ciborgue. Ele entendeu, e se sentou outra vez. 

— Você morreu, Cas. Todas as vezes eu estive lá, e apesar de sentir como se o coração pudesse literalmente arrebentar dentro do peito, nunca me arrependi de ter ficado. 

“Reconheço o quanto é errado ficar, mas eu pertenço a você. É parte de mim, como eu poderia ir embora? Nem sei mais se consigo. Mas talvez... eu não tenha que descobrir.”

Baixou um pouco o rosto, os olhos ainda presos no ciborgue, todo o corpo pedindo com a voz:

— Não preciso me afastar pra me tornar um cachorro menos babaca e egoísta, se você quiser me ajudar. Você me ajuda?

O Cas só balançou um pouco a cabeça que sim, os lábios contraídos. Vocês não vão me fazer chorar, garotos, então parem de tentar!

Ver a resposta relaxou os ombros de Mauro, e a aflição no rosto do Cas foi desaparecendo. O lobo acrescentou — Pode deixar que te dou uma surra se você bancar o imbecil outra vez.

O ciborgue abriu um sorriso comovido, e juro que não sei como ele conseguiu falar.  — Você não acerta nem um soco em mim se eu não deixar, lobo idiota.

— Correção: eu não te batia porque não adiantava nada, seu convencido. Tenta ser um escroto arrogante agora, pra ver se eu não limpo o chão com você.

O sorriso aumentou. Ok, ameaças de espancamento deixam o ciborgue feliz? Chega, desisto. Não dá pra entender esse casal.

— Sua última chance de ter uma vida normal e você jogou fora.

Mauro rosnou um “finalmente”, então desfez a cara feia e roncou uma risada, enquanto voltava a ser lobo. A louca, esses dois são completamente doidos, mas é assim que eu gosto. Babado, confusão e baixaria, com todo mundo se entendendo no final.

— Então você pertence a mim, não é? 

O tom malicioso me dizia que Cássio nunca mais deixaria o Lobo Não-Mais-Tão-Mau em paz depois dessa. Pela careta, acho que o peludinho se tocou disso também. 

— Vai te foder, porquinho. Ou melhor... — Com um sorriso meio selvagem, acrescentou alguma coisa em pensamento que deixou o Cássio realmente sem graça, e xingando como um marinheiro bêbado.

(Como assim, não vai rolar beijo? Isso tá errado! Vocês dois, voltem e façam isso direito. Ah, quero o convite da cerimônia e da festa. Na minha mão. Pra ontem.)

Mauro olhou de relance pra mim, como se eu tivesse dito alguma coisa interessante. Mas o que…?

O lobo deu uma baita lambida no rosto do Cas, num segundo tinha baba no rosto dele inteiro, parecia algum dos filmes de Alien, ou daquele São-Bernardo.

— Puta merda, Mau! O que você andou comendo? Que nojo!

Esses dois vão me deixar maluca. Um minuto atrás meus olhos estavam cheios d´água, e agora não conseguia parar de rir. O Cascaboy ainda reclamava e tentava enxugar a lambança, e Mauro se deitou ao redor dele, um sorriso sem-vergonha muito lupino.

“Satisfeita?” ouvi em minha mente.

(Não era disso que eu estava falando, mas tudo bem. Acho que conta)

Cássio pôs o braço em torno dos ombros do lobo gigante, articulando um “obrigado” pro meu lado. Depois falou mais alto:

— Deixa de frescura e me fala como tá o céu, seu babaca.

Com um sorriso na voz, o lobo respondeu — Tá igual a um veludo, com um monte de estrelas, muitas mesmo, em grupos como vagalumes no verão. Quase sem nuvens, mas tem uma pequenininha bem ali...

— Ali onde, sua anta? Não sabe como eu detesto a palavra ali?

E enquanto o casalzinho ficava na varanda, saí de mansinho e fui dormir, que Denise não nasceu pra ser vela de ninguém.

***

Nem estranhei acordar no dia seguinte e aqueles dois estarem tão bem. Quando tudo que você tem é o outro, aprende depressa que guardar rancor é uma bobagem sem tamanho. Nem sempre a morte te dá uma outra chance de arrumar as cagadas. 

Como das outras vezes que pensei no assunto, me perco na lembrança daquela hora. Não sei explicar, amo a Denise e ela é a mulher da minha vida, mas quando abri os olhos e vi  a Morte estendendo a mão pra mim, me tirando desse corpo fodido... Sei lá, lembrei das vezes em que eu caía de bicicleta e a Xabéu me ajudava a levantar, com aquele sorriso de quem tava feliz porque eu tentei. 

Ela só me puxou e fomos caminhando, e o mundo não era mais colorido, e sim uma imensidão branca. Éramos só nós dois, andando como velhos amigos, eu calado apesar do milhão de coisas que queria perguntar dela. Foi quando percebi que ela estava olhando pra mim. 

— Sabe, o Louco me falou de você, me deixou curiosa. 

Só fiquei olhando pra ela, abrindo e fechando a boca como um peixe meio burro. Quando finalmente lembrei como formar palavras, gaguejo:

— Você é linda. — Tive vontade de pular num buraco e me enterrar. Ela era mesmo a (Mulher? Ser? Entidade cósmica?) mais linda que eu jamais encontraria, mas como assim a primeira coisa que me sai da boca é essa pérola de eloquência? Ela sorriu, aparentemente sem ligar pra isso. 

— Sério? É assim que você me vê?

— E dá pra ver de outra forma? 

— É mais comum terem medo de mim, ou ficarem decepcionados, quererem mais tempo, essas coisas.

Claro que eu não gosto do processo de morrer, normalmente envolve dor pra caralho, mas da morte em si… Como poderia ter medo de alguém tão obviamente gente boa? 

— Então… como é ser você? Com todas as pessoas que morrem, deve ser um trabalhão acompanhar todo mundo, e carregar aquela foice imensa por aí… — poderia continuar a falar merda pela pós-vida inteira, mas consigo me segurar. Puta merda, cadê aquele buraco? 

Quando me dou conta, ela está rindo, um som tão satisfeito que acabo acompanhando. 

— Licurgo tem razão, você é uma figura, Xavier. Faz alguns séculos que ninguém pergunta de mim. E a foice… na verdade é uma gadanha, e eu só uso pra aparar a grama do quintal. Dá um charme, sabe? 

“Quanto ao meu trabalho, não é mais tão difícil. Acabei aprendendo a gostar, e escuto muita coisa interessante. Sua irmã e seus pais falaram muito bem de você” 

Fecho os olhos, absorvendo o impacto. Também estou morto, mas isso não me faz sentir melhor. Suspiro, encontro uma simpatia genuína nos olhos escuros. Não deve ter sido tão ruim, se tinha alguém como ela pra receber a Xabéu desse lado. Na verdade, acho que as duas devem ter se dado muito bem.

Estão todos lá. Meus pais, meus irmãos, Denise. — Estou pronto. Vamos?

— Na verdade, paramos aqui porque você pode escolher. Tem uma porta aí atrás, ó. 

Só agora percebo a porta presa no ar. — Infelizmente você tem um tempo limitado pra decidir. Meu… sobrinho distante, vamos chamar assim, está mantendo seu corpo pronto, mas ele não controla o poder muito bem nessa forma. 

A magia funcionou. Tenho uma nova chance. Por que não estou feliz? — O que acontece se eu não usá-la? Fico aqui? 

— Nesse caso, seguimos em frente. — Ela completou com simplicidade. 

— A Denise voltou?

— Sabe que não posso responder isso, Xav. É uma decisão só sua.

Não faço ideia do tempo que eu encarei a porta, com medo que sumisse e também de atravessá-la. Por fim, levanto e me aproximo da Morte. 

Eu quero ficar. Quero segurar na mão dela e ir em frente, reencontrar minha família.

Mas não posso. A Xabéu nunca mais falaria comigo se eu continuasse morto aos vinte e cinco por opção. — Na próxima vez, podemos conversar mais? Talvez jogar um pouco de xadrez? 

— Adoraria. Eu trago o tabuleiro. 

Abro os olhos, Denise estava em cima de mim, doente de alívio por eu ter voltado. Absolutamente tudo doía, e senti como se atravessassem meu joelho com um ferro em brasa, mas não é por isso que meus olhos encheram de água. Sinto alegria e pesar, tão misturados que não consigo saber onde um começa e o outro acaba. 

Meu Deus, a Xabéu. Ainda não consigo acreditar. 

E no meio de tudo isso, a certeza agridoce que vou reencontrá-La no fim. Que vamos conversar de muitas coisas, vou ter boas histórias pra contar, com sorte ouvir as dela, e jogar uma partida ou duas. Tenho a impressão que ela ama xadrez.

— Xavier? Terra chamando Xaveco, Xaveco responda!

Pisco os olhos, voltando pro presente, e encontro Denise me encarando, com ciúme faiscando nos olhos castanhos — Tava sonhando acordado com o quê?

— Assado com batatas e molho, eu acho — menti antes de perceber que queria. Não quero dividir nem tentar explicar isso pra ninguém agora, nem mesmo pra Dê.

Ela me olha desconfiada, mas não fala nada. Não é como se eu estivesse apaixonado pela Morte ou coisa assim, é só uma coisa muito pessoal. 

 (Não tenho a esperança de que a Denise esqueça o assunto; não de verdade)

— Vem, estrupício. Vamos almoçar.

***

Não tem muito mais coisas pra contar, acho: nós quatro saramos, de muitas formas, e passamos um tempo morando juntos. O lugar parecia uma casa de repouso invertida, com jovens com muletas e bengalas, reclamando da dor nas costas, nos joelhos, enfim, um negócio que seria mortalmente chato se não fosse tão bizarro, e com uma onça ocasional na varanda.

No fim, todo mundo estava melhor (ou o melhor que dava), e por mais que o Lobinho adiasse e enrolasse, chegou a hora de irem embora. Não foi emocionante e não trocamos votos de amizade verdadeira e eterna.

Não somos amigos, lindos. Foram coisas demais, cicatrizes demais, sangue suficiente pra deixar o cara da serra elétrica enjoado. Ninguém que não esteve lá vai conseguir entender de verdade como foi, não importa o quanto se explique.

Quando esse tipo de história acontece, pode até não deixar uma amizade pegajosa e brega de filme meloso, mas deixa alguma coisa. Nós quatro temos esse “alguma coisa”.

Mas não uma amizade. Não que eu esteja perdoando o Cas por transformar minha amiga em purê. Ou que eu tenha aprendido a gostar deles, e às vezes até pense que eles gostam um pouco de mim. O Xav não conta, todo mundo gosta do Xaveco.

Ok... Foi um pouco emocionante. Mas só um pouquinho, quase nada. E depois os dois tiveram um daqueles momentos esquisitos que ninguém se preocupou em explicar:

— Mau, eu estava pensando... Luca ainda tá puto com a gente, e vai levar uns cem anos pra arrumarmos essa merda toda. Mas depois disso... Poderíamos ir ver as montanhas. O que acha?

— Parece uma boa ideia.

— Já falamos disso alguma vez?

— Não, acho que não.

— Ei, eu conheço essa voz.

E saíram caminhando pela mata, Cássio insistindo, Mauro com um sorriso gaiato, acenando pra nós com a mão livre.

Xavier se sentou um pouco, o teimoso insistiu em ficar em pé a tarde inteira.

— Sabe, eu vou sentir saudade deles.

— Ai, bofe, me erra com essa nostalgia, ok?

— Você também, Dê. Não precisa fingir, só estamos nós dois aqui.

— Não tenho saudades dos malucos, quem disse que estou fingindo? Só do ensopado do Cas. E daquelas discussões de velho que os dois tinham, e de Mauro insistindo que não eram casados. E...

Sinto a garganta apertar um pouco. Xavier pegou de novo nas muletas e se senta do meu lado, na cozinha grande e agora silenciosa demais.

— Tá tudo bem, Denise. Não tem problema sentir saudades deles — repete, bondoso.

Me viro pra retrucar, meio que perco os argumentos olhando pro Xavier. Desisto e encosto a cabeça no ombro dele. — Dessa vez você tem razão, amor. Não se acostuma.

— Prometo — o pilantra responde, fingindo seriedade e me puxando pra perto.

Sempre que Xavier me abraça desse jeito, com amor suficiente pra aquecer minha vida inteira, por pouco não resisto à vontade de desmontar todo o meu esquema e dizer logo o sim que ele já tem há anos, ao invés de fazê-lo suar por todo o tempo que planejo. Ah, me deixa viver, não vou poder maltratá-lo depois. Além do fato que estou morta de curiosidade pra saber como ele vai pedir.

Mas agora, envolvida nele, sem nenhuma nuvem sombreando o futuro, posso relaxar um pouco. Xaveco começa a lembrar das esquisitices dos dois, e não demora pra gente começar a rir, falando do casal não-casal mais estranho que conhecemos. Aos poucos, os beijos já não tão suaves no meu rosto começam a parecer um convite.

— Baixa esse fogo, estrupício. Olha o seu joelho.

— Faz muito tempo, sabe... sem um leitor de mentes no quarto ao lado. É um joelho só. Posso ser bem criativo.

Esse é um jogo pra dois, Xaveco. Me sento no colo dele e o beijo até ambos  ficarmos sem fôlego. Ele tem razão, não ter um leitor compulsivo de mentes do lado facilita muito as coisas. Roço na orelha dele, adoro como ele se arrepia quando faço isso, e sussurro:

Prove.


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Notas finais do capítulo

* A referência é de "O jogo dos Reis", em que Cebola consegue o tabuleiro da Morte;

A todos que me acompanharam por todo esse caminho, meu mais sincero obrigado.

Arymura, é uma alegria e uma honra, sempre;

Themis, garanto que qualquer autor, em qualquer lugar, gostaria de ter uma leitora como você. Muito obrigada.



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