Oitava Fileira escrita por Nanda Vladstav


Capítulo 31
Último capítulo (só que não)




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Peraí, vocês não estavam pensando mesmo que a minha história acabava assim, não é? “E aí eu e o Xavier morremos. Fim” Claro que não, acham que euzinha aqui iria sair da cama por um negócio mequetrefe desses?

Ah, eu morri. Estava no quarto do lado, devidamente falecida, enquanto a novela dos dois se desenrolava. 

(A propósito, Diva Gótica do Além, você é uma fofa, linda e absoluta, mas se puder adiar nosso próximo encontro por uns cinquenta anos, te agradeço demais. Beijos, me liga).

O pulo do gato é que nós quatro estávamos todos ligados de formas bem mais sérias do que imaginei. Cássio embarcou, todo mundo bateu as botas. Cássio foi recriado... e todos nós pudemos voltar.

(o que quer dizer que se o Xav não tivesse decifrado o mistério, eu e ele também teríamos embarcado sem passagem de volta, mesmo fora do alcance do Cas. Que coisa, não?)

A parte esquisita — como se algo nesse balaio não fosse — é que nós não chegamos do outro lado. Eu pelo menos, parei num limbo vazio, e foi um pouco assustador no início, mas depois foi só chato. Tão parado que poderia criar mosquitos da dengue.

Comecei a procurar algo pra fazer, escutei vozes, e um tempinho depois, estava abrindo os olhos. Então... Ai. Estava viva, mas sentia como se uma carreta tivesse me atropelado, dado ré e passado por cima outra vez. Apesar da dor e do resto, podia me mover, então segue o jogo.

Mauro e Cássio já estavam de pé, numa oficina mecânica, pelo barulho que faziam. Já estava prestes a sentar, perguntar a eles do Xavier, quando o achei. Gelado e imóvel, a perna numa tala de madeira, coberto de curativos, mais defunto impossível. Só faltava as mãos cruzadas no peito e as flores.

Tive um pequeno infarto ao vê-lo daquele jeito, e se desse pra morrer de medo, amores, tenham certeza que minha segunda vida teria sido bem mais curta. Dois minutos no máximo.

Meu grito de susto atraiu o Lobo Mau versão Múmia, que farejou e farejou (inclusive minha cara. Ele pediu pelo tapa que levou), e garantiu que o feitiço estava funcionando como devia. Então cadê o Xavier, estrupício peludo? Ele também não sabia dizer. Foi quando perguntou uma coisa que me deixou intrigada:

“Você também decidiu voltar?” Quando eu acenei que sim, o lobo me pediu pra eu ficar do lado do Xav, ter um pouco de paciência. Eu estava pra responder que esse não era meu ponto mais forte, mas ele já tinha ido embora.

Foram as horas mais longas da minha vida. Minha cabeça foi na China e voltou, circulou de “Não vai demorar, claro que o Xav escolheria voltar” a “Ele merece flores. Onde diabos eu vou conseguir flores pra ele?” Tive tempo de criar coragem e segurar sua mão, aquela coisa gelada e tão não ele, e nem demorou muito pra eu mandar minha dignidade pras cucuias e falar como eu queria que o cara que eu amo voltasse.

(Sim, exatamente como o Mauro fez. Sem comentários.)

Quando comecei, era como se não pudesse parar. Se eu desistisse de conversar com o ex-Xavier ali, a esperança se partiria de algum jeito irreversível, e ele não voltaria mais. Quando a conversa já estava tão melosa a ponto de ser constrangedora, escutei o “Ai, porra” mais esperado do mundo.

O meu estrupício favorito acordou e pelo visto esqueceu do joelho ferrado. Não vou admitir que eu também esqueci, e meio que pulei nele. Me escaparam umas lágrimas teimosas, não que eu vá admitir isso tampouco. 

Com o tempo (e umas muletas convenientemente deixadas no quarto) nos juntamos ao casalzinho, enquanto os dois praticavam seu hobbie favorito: Discutir. Rihanna do céu, isso é exaustivo. Eles deviam se pegar logo e gastar essa energia direito. Pelo menos o Cascaboy parece gente (faltando uns pedaços) normal outra vez; aquela versão meio torta da nossa última briga me dava arrepios.

— ...Está muito fodido da cabeça se acha que eu vou deixar aquele puto chegar perto de nós dois de novo!

Mauro rosnava, quase de pelo em pé. Aos seus pés, ferramentas se espalhavam, e ele agarrava uma mão mecânica  e uma escova como se fosse fazer o Cássio engoli-la.

— Você não entendeu nada, lobo imbecil. Me deixa explicar.

— Não tem o que explicar, porco idiota! Ele fodeu minha cabeça só pra mostrar que podia! Depois... o que ele fez com você... Eu vou arrastar aquele miserável pelas tripas o Id inteiro, e vamos ver se ele vai se divertir com isso.

Mesmo que não estivesse transformado, Mauro era dos pés à cabeça um lobo. O sujeito nem disfarçava o quanto estava apavorado com a ideia de ver o Louco novamente.

— Não vai mesmo me deixar falar o motivo, Mauro?

O tom grave e levemente decepcionado do Cas fez o Lobo Mau parar de rosnar e nos perceber na porta. O Cássio se virou pra nós e... Santa Chanel, era aquele o rosto dele embaixo do metal?

— Vocês acordaram.  — Assim mesmo, repleto de alegria. Sei que o Cas gostou de nos ver bem, mas parecia que pra ele tava difícil achar qualquer coisa boa. — Peço desculpas. Mauro me contou o que eu fiz dessa vez. Da Carmem, de todas aquelas pessoas. Do que vocês fizeram pra me parar. Não sou mais tão poderoso quanto antes, Xavier, mas seu joelho não vai piorar.

— Hã... Obrigado? — Xav respondeu meio rouco. Olhou pra mim, perguntando o que diabos estava acontecendo, levantei os ombros. Sou absoluta, porém não vidente nem psiquiatra, meu lindo. — O que aconteceu, Dê? Aquilo foi um sonho muito realista ou ...

— Morremos, Xaveco. — sussurrei de volta. — E voltamos, graças ao lobinho ali e a você.

— Ah, tá. — Aceitou, simples assim. Às vezes nem acredito que ele é meu namorado. Cas se voltou pro lobo, ainda sentado na bancada da oficina, sem dar a mínima pra plateia.

— A penúltima coisa que lembro é de você no chão, Mauro. Eu podia sentir sua vida indo embora, e não havia nada que eu pudesse fazer. Sabe que só sou capaz de destruir coisas. Aí você calou.

O Cas respirava fundo,  como se ainda sentisse dor ao lembrar. Ninguém mais se mexia na oficina. — Enfiei todas as coisas que ainda me faziam humano tão fundo na minha cabeça, tão infernalmente fundo pra parar de sentir que tinha certeza que não existiam mais. Mas o Licurgo apareceu.

Ao som daquele nome, Mauro tremeu, mas não falou nada. Cássio apontou a própria têmpora. — Aqui dentro. Ele arrancou esses troços do sei lá onde que eu tinha enterrado e me esfregou na cara, tudo de uma vez. Me obrigou a ter consciência de novo. A encarar o que eu realmente queria, e não era o fim do mundo.

Ah, então foi por isso. Xavier (pra variar) não entendeu nadinha. — Espera — argumentou  — Como assim não querer o fim do mundo? Então que porra foi aquela?

Cas não tinha expressão nenhuma quando respondeu. — Eu sou o avatar da decadência, Xavier. Com o poder que eu tinha, poderia ter começado o que fiz na cidade de Maria em todo o planeta ao mesmo tempo. Se eu tivesse feito isso, qualquer lugar sem algo tão poderoso quanto o Ângelo ou os Filhos de Umbra… Nem precisava de tanto, se eu só tivesse pego outro caminho… Entende o que teria acontecido?

Branco como um papel, Xavier acenou que sim. Ainda chocado demais pra falar, ele recuou e se sentou no chão. Cássio tinha um fiozinho de voz quando continuou, como se temesse até mesmo falar sobre aquilo — Pensei que ficaria preso, sem esquecer e incapaz de morrer. Foi...

O ciborgue abriu e fechou a boca por uns segundos, até reencontrar a voz pra responder alguma coisa que o Mauro pensou. — Sim, Mauro. Infernal. Até que você me achou e me salvou de novo. 

Tinha uma sombra de sorriso no rosto do Cascaboy quando ele continuou. — Quando eu voltei, todas as coisas que o Licurgo me forçou a ver estavam lá de novo, só que não doía mais. Eu me sentia inteiro, eu mesmo pela primeira vez desde... sei lá. Anos. Não levei muito tempo pra lembrar do resto. Da maior parte, pelo menos.

“Eu sei que o Louco é caótico e cruel. Ele estava se divertindo muito com toda aquela merda. Mas não sei o que eu seria agora se ele não estivesse lá. Acho mesmo que preciso encontrá-lo e agradecer.”

E acrescentou sério — Depois cobri-lo de porrada. Ele também merece isso.

O silêncio pesou como uma manada de elefantes. Mauro recolheu a ferramenta e os parafusos que derrubou no meio da treta e tomou a prótese pela metade quase com delicadeza. 

— Segure isso aqui. Preciso terminar sua mão antes do Luca voltar. Denise, Xavier, tem comida na mesa da cozinha. Isso aqui vai demorar. — Disse calmamente, e eu até poderia acreditar, não fossem os olhos amarelados.

O jantar — que só aconteceu depois que tive certeza que Mauro desfez aquela correntinha mágica que nos ligava ao Cas. A louca, o homem morria o tempo todo — foi mais uma coisa esquisita. Luca voltou, ainda serpente, e depois de nos encarar como um sargento de filme de superação americano, se curvou numa reverência perfeita. Fiquei tão surpresa que quase deixei cair o garfo.

— Tenho uma dívida de gratidão com vocês. Como posso retribuir?

Opa, finalmente! Uma casa na praia, telefone celular com internet, um guarda-roupa decente, duas semanas com a Ma, pra atualizar os babados... O que eu peço primeiro? Eu estava prestes a começar minha lista, quando Xavier apertou de leve meu braço.

— Obrigado, Luca. A gente avisa se precisar.

Como assim, estrupício? E minha casa de praia? Me virei, o cidadão não podia jogar a (pouca) sorte que aparecia assim no lixo! Ele continuava firme, olhando pro Luca.

Acredito que vocês entendem, amores; todos nós, os que continuamos, dançamos com o diabo. Todos. Existem as pessoas como o Xavier, que detestam essa dança e evitam sempre que podem; como a Maria, que pensam que é o único jeito de viver.

E gente como o Luca e eu.

É o tipo de coisa que a gente reconhece na hora. Algo nos olhos, talvez. Luca me olhou um segundo a mais e acrescentou:

— Entrarei em contato em breve. — E simples assim, eu consegui um novo emprego. Pelo que vi do Luca esses dias (além de ele não ter nos deixado largados no mato depois do babado todo), acho que dessa vez estou trabalhando pro lado certo... ou o mais certo disponível.

(E sim, dessa vez vou contar ao Xavier. Eu aprendo com meus erros, amores)

Não demorou pro Dom Cobrione e o Levi (quem nos deu a carona de volta e meu novo best. Ele é um amor) voltarem pra casa, e passamos uns dias fazendo o que todos aqueles heróis e agentes secretos fazem depois dos créditos: Se recuperando das contusões, ossos quebrados e queimaduras.

Foi horrível. Quando tudo que eu tinha que fazer era dormir, comer e pensar, todas as coisas das quais eu fugi nesses anos me alcançaram, a ponto de até o Cas perceber o quanto eu fiquei mal.

Xavier até tentou me animar, o fofo, mas não tinha jeito. Eu tinha que lidar com isso. Bolas, eu até merecia. Nunca fui uma puta desalmada com o coração de pedra, mas sim, já fui uma puta desalmada. Mais que algumas vezes.

Queria de verdade poder dizer que a responsabilidade era somente do Cássio, ou do Mauro, mas não dava. Luca tinha razão: era meu plano. Eu que insisti nisso. E dessa vez custou a vida de todo mundo que me importava. E de muitas, muitas outras pessoas. Então chorei. E chorei. Pedi desculpas. Depois chorei mais. Teve uns dias que nem eu me reconheci.

Aí, lá pelo quarto dia, as lágrimas acabaram. Quero dizer, eu literalmente era incapaz de chorar mais. Porém junto com a desidratação profunda, veio uma coisa diferente. Uma frase dos quadrinhos do DC ficava na minha cabeça:

“Assassinos não são perdoados porque prometemos ser bonzinhos de agora em diante. Temos que conquistar nossa redenção”

E tudo fez sentido. A confusão e a culpa esmagadoras recuaram, e eu soube que era hora de parar de me comportar como uma princesa no topo da torre e fazer alguma coisa.

O Mauro também estava passando por um sufoco danado. Mais de uma vez acordei no susto, com ele gritando durante a noite, e umas noites atrás havia tanto barulho de coisas quebrando e rugidos que ou estavam tendo um sexo pra lá de selvagem ou havia ursos demolindo o quarto. Apesar da minha bad, eu tinha energia suficiente pra invocar proteção à noite pra ter sossego e uma noite livre de ursos.

(Ainda torcendo pra que fosse o sexo selvagem, ok? Não é porque eu estava mal que eles não podem se divertir.)

Com o novo objetivo em mente, pude fazer a Samara e voltar a ser absoluta, necessária, performática e vocês sabem o resto. Xav e os outros ficaram aliviados, e as coisas voltaram ao normal, ou pelo menos o mais normal que podiam ser.

O que não é grande coisa. Quando todo mundo parecia mais vivo, e Cássio já não esbarrava e derrubava tanta coisa (tive vontade de enrolar o homem em plástico bolha. A louca, era tanto acidente que eu podia ver a quinta acenando da esquina) eu estava na varanda quando escutei o tec-tec do Homem de Lata chegando perto.

Xavier tinha deitado cedo, e Mauro não estava em nenhum lugar à vista. Só ficamos os dois ali, parados sentindo a brisa, eu aproveitando as estrelas. Quem diria que havia tantas?

— Acho que sei porque vocês escolheram esse fim de mundo. Dá mesmo pra descansar aqui. — Percebi o ciborgue se mexer, desconfortável. — Você quer me perguntar uma coisa, né?

Ele bufou uma risada. — Está tão na cara assim?

— Por falar em cara, bofe, um saco de papel cairia superbem aí, sabia? Mas sim, nem preciso ler mentes pra sacar você. Problemas conjugais?

— Não, mas ele não quer falar comigo.

No seu caso é a mesma coisa, meu bem. Cássio continuou, distraído — Mauro me deixa de fora da mente dele, já tentei perguntar o que foi, mas não adiantou. Ele só diz que não sou eu e fica quieto. Fico pensando se fui um não-humano por tempo demais. Se algum dia vou entender como pessoas se comportam, nunca fui bom nisso.

 “Também queria perguntar se vocês querem morar aqui”

Olhei de volta, surpresa, e é claro que não adiantou nada. Cegos não entendem olhares, sua besta. — Morar aqui?

— Depois que o Mauro estiver bem pra viajar... quero dizer, se ele ainda quiser... Precisamos encerrar isso. O Cebola deve acabar.

Deu uma pausa, mas eu não disse nada, então ele continuou — Minhas intenções foram as melhores, e olha só no que deu. Já passou da hora de admitir que eu não fui feito pra essa merda de ser um dos donos do mundo.

“Vou acabar com essa porra, cuidar da minha obrigação e não meter o focinho nos assuntos dos humanos nunca mais. Ajudar dos bastidores, como devia ter feito desde o início. Seria bom que alguém cuidasse das coisas por aqui, e como você disse, esse é um bom lugar pra descansar. Se esconder do mundo.”

— Eu... não sei, é um pedido tão... — Pensei no Xavier, e no quanto ele ficaria feliz com um pouco de sossego. Eu sei, é longe dos shoppings, até mesmo de uma sapataria decente, mas eu poderia viver num lugar assim. Engoli minhas dúvidas. — Adoraria, Cascaboy. Mas espero que não ligue se eu mudar a decoração.

— Só deixa os Monet. Mauro adora aqueles quadros. E guarda os quadrinhos do DC. E a tela dos girassóis, Marina vai me odiar se eu a perd-

— Para tudo! Monet? Vocês tem aquelas pinturas milionárias penduradas na parede?

— Louvre, Metropolitan, MASP, Imperial do Rio e alguns outros estão ali, no Museu do Limoeiro. — E apontou pra algum lugar a oeste. — Não dá pra proteger certas coisas de longe. Você não imagina o trabalhão que foi tirar as manchas de sangue da Mona Lisa sem estragar o quadro. Marina teve cinco chiliques, acho que pôs o quadrinho num cofre.

Minha cabeça estava dando nó. A Mona Lisa estava com a Marina. A Mona Lisa. Com a Marina. Cássio riu baixinho. — Você não sabe quanta coisa tem com ela e Viviane. Quem melhor pra proteger obras de arte que uma artista? Os poderes europeus brigam tanto entre si que quase destruíram aquelas coisas na confusão. A Ma nos fez prometer que assim que o mundo sossegar, devolveríamos tudo pro lugar. Quer dizer, se sobrevivermos tanto assim.

Então o riso morreu. Claro que não era só isso que o ciborgue queria me perguntar. Dei um tempo pro sujeito, parecia mesmo difícil.

— Mauro me odeia? Eu deveria deixá-lo aqui? — Expirou pesadamente. — Ele parece me odiar pra cacete agora.

Mano do céu, Cássio não entende mesmo pessoas. O Doutor Esquisito também não facilita. Ou o cérebro ficou no além. Mas ele precisava falar, e eu deixei. — Ele prometeu que não iria embora, mas porra, ele morreu. Pelos ferimentos dele, tenho certeza que fui eu quem fiz aquilo.

“Pensei bastante, sabe? Refleti pra caralho, e eu ainda sou basicamente um merda imbecil com poder demais. Tudo que aconteceu esses anos… Eu estava num vazio tão fodido que nem compreendia direito a coisa que estava virando, ou todo o esforço que o Mauro fazia.  Olhando pra trás agora… Porra, ele quase se destruiu, Denise. Será que ele cansou de arrumar minhas merdas? Ele tem o direito à própria vida, caralho, e parece que não quer nem olhar na minha cara. Eu não sei mais e nem posso perguntar ”

— Cas, meu querido, você tá meio perdido nessa. O Grande Lobo Mauro...

Foi quando escutamos. O galope rápido e abafado de algo grande, chegando bem depressa. Os olhos brilhavam como lanternas. — Bom, eu vou deixar vocês dois conversarem.

O tropel parou na nossa frente, e um lobo prateado muito emputecido derrubou Cássio no chão, os dentes todos à mostra.

O que diabos você tem na cabeça, seu burro filho da puta?


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Notas finais do capítulo

* De forma inconsciente, Cássio nunca quis vencer. Por isso ele foi tão devagar e insistiu tanto numa disputa com os Filhos de Umbra. No seu auge, os poderes do Cas tinham um alcance continental (se mundial não sei, mas continental com certeza). Eles não percorreram a pé o planeta inteiro em seis anos;

* Os quadrinhos do DC sobre os quais Denise fala são Fábulas, de Bill Willinghan (Vertigo). Simplesmente excelentes;

Estamos a um capítulo do fim. Muito obrigada a todos que acompanham até aqui, e espero que tenham gostado tanto de ler quanto eu de escrever. Até semana que vem.



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