Joia de Família escrita por Denise Reis


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi, queridos(as) leitores. ❤

Muita calma nessa hora, viu... ❤

Este capítulo me deu MUITO trabalho para organizar e escrever, portanto, COM MUITO AMOR NO CORAÇÃO, vou pedir um favorzinho a vocês: Vamos ler sobre esse reencontro com muita atenção... Nada de pular palavras, linhas, parágrafos... Vejamos as expressões faciais e os comentários de TODAS as personagens, ok? ❤

Vamos à leitura? ❤



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Na antessala, a Enfermeira Kate estava entretida com a paisagem dos prédios que via através da vidraça da janela e não percebeu a entrada de pessoas.

— Boa tarde! Você deve ser a Enfermeira Kate, do Saint Anthony of Padua Educational Institute. – Castle fez uma saudação cordial com a intenção também de chamar a atenção da moça.

A moça virou-se na direção da voz forte e gentil que a cumprimentou, e, com um olhar e um sorriso amistoso, retribuiu a saudação — Boa tarde! Sim, eu sou a Enfermeira Kate.

Ela era uma moça muito linda e o seu sorriso era encantador.

— Eu sou Richard Castle, pai da Alexis e esta é a minha mãe, Martha Rodgers.

— Ah, sim! - o sorriso da moça era adorável  Eu sou Kate, a Enfermeira do Colégio da Alexis. – muito simpática e educada, a moça estendeu a mão direita na direção do Castle e da Martha — Prazer em conhece-los. Meu nome é Kathleen Müller, mas todos me chamam de Kate. – ela os cumprimentou gentilmente.

— O que exatamente aconteceu com a Alexis, Sra. Müller? – Castle indagou — Como ela se machucou?

— Bem, logo no início do recreio, Alexis e as amiguinhas desciam as escadas para irem à cantina quando ela escorregou e caiu. Na queda ela machucou o braço e chorava de dor, então a trouxemos imediatamente para o hospital indicado na ficha escolar dela.

— Agiram certo!

— E a médica adiantou algum diagnóstico, Sra. Müller?

— A Dra. Lanie Esposito quer descartar a suspeita de fratura, mas só teremos certeza depois do Raio-X, Sr. Castle.

Castle respirou fundo, tenso com a suspeita de fratura — Então, só nos resta esperar o diagnóstico final depois do laudo do Raio-X.

— É menino ou menina, Kate? – Martha direcionou seu olhar para o ventre saliente da Enfermeira Kate. Fez aquela sondagem, na tentativa de relaxarem ao falar sobre um assunto leve.

— É uma menina. Eu e meu marido estamos muito felizes. – a moça respondeu sorridente.

— É a sua primeira gravidez? – Martha continuava a conversa, percebendo que a moça era receptiva e de bem com a vida.

— Não. Já temos dois meninos, um de sete anos e o outro com cinco.

— E agora vem uma princesinha.

Era uma bonita moça de olhos verdes que aparentava estar no sexto ou sétimo mês de gestação.

Martha e Kate conversavam sobre assuntos ligados a bebês, crianças e gravidez, mas Castle não prestava muito atenção. Ele continuava muito tenso, até que a porta do setor de Raio-X abriu e Alexis surgiu sentada em uma cadeira de rodas, empurrada por uma Auxiliar de Enfermagem, haja vista ser praxe do hospital que todos os pacientes devam se locomover de um setor para o outro apenas por meio de cadeira de rodas, mesmo que possam andar sozinhos.

— Oi, papai! Oi, vovó! – Alexis tremeu o queixo e embargou a voz ao falar e começou a lacrimejar, pois se emocionou ao encontrar o pai e a avó.

— Hey, minha princesa! Está tudo bem, viu, e daqui a pouco vamos para casa. – Com um sorriso no rosto, Castle a encorajou, mostrando-se mais animado do que verdadeiramente se encontrava. Ele foi ao encontro dela e deu um beijo na testa de menina.

— Oi, querida! Que bom te ver. – Martha também simulava uma força que não sentia, pois, por mais simples que fosse o machucado, nenhuma avó quer ver sua netinha sentindo dor, ainda mais com suspeita de fratura.

Castle queria apertá-la nos braços e leva-la para casa e não ver dor nos seus olhinhos infantis. “Se eu pudesse, eu queria estar no lugar da minha princesa”, ele pensava, “mas sei que isto não está nas minhas mãos e tenho que mostrar coragem e confiança para ela não ficar assustada”. Ele deu um beijo estalado na face da filha.

— Eu tomei injeção, papai! – Alexis choramingou ao se queixar da agulhada.

— Foi um medicamento para passar a dor mais rapidamente, Sr. Castle. – a simpática Auxiliar de Enfermagem esclareceu. Eu mesma apliquei o medicamento que a médica prescreveu e fui bastante cuidadosa.

— Ela foi bem boazinha, pai, mas eu chorei... – A menina relatou e novas lágrimas desceram dos seus lindos e meigos olhos azuis.

— Oh, meu amorzinho, logo você vai ficar bem. – Martha a encorajou — Vovó vai cuidar de você, viu, meu anjinho?

— Sim, vovó! – a criança tentou até sorrir, mas seus olhinhos brilhavam com as lágrimas e isso cortou o coração de Martha.

— Agora vamos ver a médica, não é isso, Enfermeira? – Castle questionou — Vamos saber o resultado do Raio-X.

— Sim, vamos voltar ao consultório médico.

— Está doendo muito, meu anjo? – Castle indagou.

— Agora mais não, papai.

— Graças a Deus! – Martha comentou.

Prontos para sair, Castle, um cavalheiro, abriu a porta da antessala e todos passaram por ele, inclusive a Enfermeira Kate Müller e a Auxiliar de Enfermagem que prosseguiu empurrando a cadeira de Rodas pelo corredor do hospital até chegarem à porta de um consultório, na qual havia uma plaquinha com a identificação “EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA – CONSULTÓRIO Nº 3”.

A Auxiliar de Enfermagem deu três batidinhas suaves na porta e, por cautela, a abriu levemente dando uma olhada para ver se a sala estava desocupada e ao constatar que sim, ela abriu completamente a porta a fim de conseguir passar com a cadeira de rodas e avisou que Castle, Martha e a Enfermeira Kate também deveriam entrar.

A cadeira de rodas de Alexis foi posicionada ao lado de duas poltronas de pequeno porte que ficavam em frente à mesa do médico, só que estava vazia a cadeira giratória destinada ao médico. — Bem, creio que a Dra. Lanie Parish Esposito deve ter sido chamada para atender algum paciente na Emergência... Eu vou avisar, pelo sistema unificado do hospital, que a Alexis já está aqui com vocês. – A Auxiliar de Enfermagem justificou a ausência da médica.

— Sim. – Castle aquiesceu.

— Mas por favor, sentem-se. – a moça indicou as duas poltronas onde Castle e a mãe se sentaram, sendo que ele escolheu a que ficava ao lado da cadeira de rodas da filha.

— Eu vou avisar a Dra. Esposito. – eficiente, a Auxiliar de Enfermagem avisou novamente — Vou à Central de Enfermagem e lá eu entro no sistema e relato que Alexis já aguarda no consultório 3.

Assim que a Auxiliar de Enfermagem saiu do consultório em busca da médica, Castle se dirigiu à Kate, a Enfermeira do Colégio — Sra. Müller, eu quero agradecer sua assistência à minha filha, mas, se a senhora precisar, já pode retornar ao colégio, pois eu e minha mãe ficaremos com a Alexis. Depois eu telefono para o Sr. John Zimmermann e informo a ele acerca do estado de saúde da minha filha e também sobre sua atenção e o seu carinho com ela, ok?

A moça sorriu — Então, tudo bem, Sr. Castle. Eu vou voltar para o colégio e aviso ao Sr. John Zimmermann o que o senhor me disse. – a moça foi até Alexis e deu um beijo na franjinha da menina – Tchau, meu anjinho. Fique logo boa! – a moça piscou o olhou para a criança e depois olhou para o Castle – Eu também estudei lá no Saint Anthony of Padua Educational Institute e costumava brincar e correr igual a Alexis. Coisas da idade.

Alexis sorriu diante do comentário da linda e simpática moça — Tchau, Enfermeira Kate.

Depois de também se despedir de Martha, a moça foi embora e somente Martha e Castle ficaram com a Alexis no consultório médico.

O hospital era luxuoso, mas o consultório era simples, pois ficava na ala de Emergência Pediátrica. Não havia quadros com diplomas, certificados de cursos, muito menos qualquer tipo de enfeite ou porta-retratos, a não ser um grande quadro pendurado na parede com a imagem de um lindo desenho colorido, no qual, crianças brincavam alegremente com brinquedos diversos em um parque com muitas flores, pássaros e borboletas. Aquela imagem era, com certeza, a tradução da felicidade e da alegria.

Enquanto aguardavam a Dra. Lanie Parish Esposito retornar, Castle fazia carinho na filha — Meu amorzinho!

Não havia passado nem dois minutos da saída da Auxiliar de Enfermagem quando uma belíssima mulher usando jaleco de médico entrou na sala e fechou a porta atrás de si.

— Boa tarde! Desculpem a minha demora! – a médica cumprimentou os adultos e deu um sorriso lindo e reconfortante para Alexis — Que bom que a minha paciente mais linda não demorou no Raio-X e voltou para me ver. – a médica deu um beijo na testa da garota e ficou agachada ao lado da cadeira de rodas.

Ao olhar para a médica, Alexis também sorriu — Oi, Doutora! Eu te disse que iria voltar, não foi? – Alexis devolveu a brincadeira e tinha um suave sorriso nos lábios ao fazer aquele comentário.

— Foi mesmo, meu anjo, você me disse isso! E eu te disse que você não iria demorar. – a simpatia da médica era algo muito natural — Hey, mas que olhos molhados são esses, eihm, minha lindinha? – a médica pegou um pacotinho de lenços descartáveis que mantinha no bolso do jaleco e apanhou um, passando suavemente nos olhos da Alexis, enxugando-os — Você ainda está sentindo dor, minha querida?

Não, Doutora.

Ah, graças a Deus!

Depois de secar os olhos da paciente, a médica se levantou e, sorridente, se dirigiu aos adultos — Vocês são familiares da Alexis. O senhor deve ser o pai dela.

— Ele é o meu pai, Doutora! Pai, a minha médica não é linda?

— Aahh... Si... Sim... Siiimmm... Caslte gaguejou, pois a filha tinha razão. Aquela mulher era mesmo muito linda.

— Alexis! - sorridente e dócil, a médica repreendeu a garota, mas não conseguiu evitar enrubecer ao se deparar com a presença marcante e os lindos olhos azuis do pai de sua paciente. Ela constatou que seria, no mínimo, impossível não ver a beleza daquele homem.

A chegada da médica causou um calor diferente e agradável no peito do Castle. Não que ele tivesse levado um susto ou estivesse chateado. Longe disso... Mas é que a presença dela fazia sua pulsação e seus batimentos cardíacos acelerarem, tanto que não conseguiu responder ou mesmo se comunicar com a médica, mesmo Alexis intercedendo.

Martha, muito observadora, percebeu que o filho ficara perturbado com a presença daquela moça tão linda, então cuidou de desviar a atenção. 

— Eu sou a avó da Alexis. – Martha, descontraída, se apresentou — Meu nome é Martha Rodgers.

— Olá, Sra. Rodgers.

— Eu sou Richard Castle. – ele, finalmente, conseguiu falar – E você deve ser a Dra. Esposito.

— Ah, não. – a moça sorriu, receptiva e fez um sinal negativo com a cabeça – Eu não sou a Dra. Lanie Parish Esposito. A Dra. Esposito teve que atender a um chamado urgente no Centro Cirúrgico Pediátrico e mandou que eu prosseguisse sozinha ao atendimento da Alexis.

— Ah,... – Castle assentiu, ainda perturbado com o calor no peito diante daquela médica. Ele nem estava se reconhecendo, pois nunca havia se comportado assim, afinal de contas, já não era mais um adolescente.

— Eu e a Dra. Lanie Esposito atendemos a Alexis mais cedo, assim que ela deu entrada na Emergência. Sou a Dra. Katherine Beckett. Eu me formei em medicina no ano passado e estou no final do meu primeiro ano de Residência Médica e a Dra. Lanie Parish Esposito é a minha Orientadora. Tudo bem para vocês?

 

Richard Castle ouvia a explicação da médica, mas não conseguia parar de olhar fixamente para ela, dando um sorriso sedutor.

O mesmo acontecia com a Dra. Katherine Beckett que também não conseguia desviar os olhos do pai de sua paciente e, sem conseguir se conter, devolveu um sorriso cativante.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Acredito que terei muitos comentários!!! Adoro!!! Por falar em comentários, estou adorando todos eles. ❤

Beijos ❤



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