Joia de Família escrita por Denise Reis


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos ao novo capítulo. ❤

O meu objetivo é continuar a espalhar amor, paz e harmonia. ❤

Boa leitura! ❤



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No loft de Richard Castle

Após servir o jantar de Alexis e a ajuda-la no banho e também vestir sua camisolinha, já que a garota estava com o braço imobilizado, Castle deu o medicamento da noite e a cobriu com um grosso edredom. Em seguida ele assistiu a um filme infantil com a filha, sendo que a garotinha, cansada, dormiu antes do meio do filme.

Deixando um abajur ligado, Castle saiu do quarto, fechando a porta.

Durante o banho ficou a pensar em Kate e na solução que ele daria para vê-la naquela noite, já que não poderia convidá-la para sair, pois estava sozinho com a filha, uma vez que Martha saíra para o teatro com as amigas. Mesmo se sua mãe estivesse disponível, ele não teria coragem de deixar a filha, sabendo que a garotinha passara a tarde em um hospital, com dores, fazendo exames, tomando injeções, etc.

Se Alexis estivesse com a saúde perfeita, não tinha tempo hábil para chamar Rebeca, a babá que sempre ficava com sua ruivinha.

Pensando sobre tudo que acontecera no consultório médico naquela tarde, Rick saiu do banho, vestiu o roupão azul marinho e foi para o seu quarto.

Recostado na cabeceira da cama, ele pegou seu aparelho celular e, após encontrar o nome de Kate Beckett, ele fez a ligação e a cada toque da chamada, seu coração acelerava na esperança que ela atendesse. Bem, pelo menos ele dera sorte de ela esquecer novamente o aparelho ligado.

Depois de soar quatro vezes a chamada, a ligação foi atendida — Katherine Beckett!

Ao ouvir a voz de Kate, ele vibrou de alegria e logo começou a falar — Oi, Kate, sou eu, Richard Castle.

— Oi, Castle, eu vi seu nome... Então você ligou... – Kate sorria, pois estava muito feliz ao ouvir a voz do Rick.

 — Então, você atendeu...

Ambos riram.

— Fico feliz por você não ter deixado o aparelho desligado.

— Errei novamente! Eu precisei fazer uma pesquisa pessoal no celular e esqueci de desliga-lo. – ela mentiu, pois, na verdade, além de realmente ter mostrado a foto dele para a Lanie, ela deixou o aparelho ligado de propósito, na esperança dele lhe telefonar, como havia prometido.

— Ótimo! Pelo visto, sou um homem de sorte! – ele confessou, mas logo mudou de assunto — Como faço para te ver hoje à noite, Kate? – ele foi direto — Sendo bastante sincero, Kate, eu quero muito te ver, mas não posso sair de casa porque minha mãe foi ao teatro com amigas e não posso nem devo deixar a Alexis sozinha. Mas mesmo se tivesse tempo para ter chamado uma babá, acho que eu não conseguiria sair e deixa-la assim, já que ela está com o braço dolorido e pode acordar e me chamar. Ela está com braço machucado... Ah, você sabe disso, pois foi você quem cuidou dela... Então, que tal vim até aqui? A gente toma um vinho e tenta descobrir de onde a gente se conhece...

— Uau! Este convite seria irrecusável, ainda mais porque deu para perceber que você é um pai muito zeloso... Notei isso desde que você esteve no hospital com a Alexis.

— Você disse que o meu convite “seria” irrecusável... Ou seja, se você disse que “seria”... Então... Quer dizer que...

— O que eu quiz dizer, Castle, é que eu não posso ir hoje tomar um vinho com você porque ainda estou de plantão.

— Você ainda está de plantão, Kate? Sério?

— Infelizmente, sim, Castle. O plantão começou às sete horas da manhã... Plantão de vinte e quatro horas.

— Vinte e quatro horas? Uaaauuw! – ele estava atônito.

— Sim. Mesmo que eu esqueça o meu telefone ligado, como foi o caso agora, eu nunca o atendo quando estou ocupada com pacientes. E demos sorte de eu poder atender sua ligação agora, pois, por milagre, não tem nenhuma criança na Emergência Pediátrica à minha espera. Ainda bem que as crianças estão saudáveis em suas casas.

— Ah, sim, graças a Deus! Kate, são quantos médicos e quantos Residentes na Emergência Pediátrica?

— São três médicos Orientadores e seis médicos residentes.

— Você se formou há quanto tempo, Kate?

— Eu me formei no ano passado e agora estou no final do meu primeiro ano de Residência Pediátrica.

— Você sempre quis ser Médica Pediatra?

— Sim, mas também pensava em ser Médica Ginecologista, especializada em Obstetrícia, pois amo crianças, então concorri nestas duas Residência. Me matei de estudar para passar em pelo menos uma. Resultado, eu passei nas duas, só que eu não conseguiria fazer duas residências ao mesmo tempo, pois, mesmo que o meu dia tivesse quarenta e oito horas, eu só tenho um corpo e um cérebro, então escolhi Pediatria e estou aqui, amando cada nova experiência e cada novo aprendizado.

— Que maravilha! É mesmo recompensador trabalhar com o que se gosta.

— Você trabalha em que, Castle?

— Eu trabalh... – Castle ouviu um barulho de vozes na ligação e logo Kate o interrompeu.

— Castle, tenho que desligar, pois estou sendo convocada... Três crianças chegaram aqui agora... Houve um acidente de carro...

— Oh, meu Deus! Que sufoco... Três crianças... Bom trabalho, Kate!

— Obrigada!

A ligação foi desfeita rapidamente e ele ficou a pensar no sufoco que deveria ser uma Emergência de Hospital, não somente para pacientes e os familiares, mas também para os médicos, enfermeiros, auxiliares e todos os profissionais envolvidos.

Castle se interessara por Kate desde o primeiro segundo que ela entrara no consultório, independentemente da forte sensação de que já a conhecia. — Aliás, será mesmo que já a vira antes ou esta sensação era apenas porque se interessara por ela? – Ele pensava sobre isso até que veio a lembrança de que Kate também dissera que o conhecera antes. A não ser que com ela estivesse acontecendo a mesma coisa, ou seja, como ela se interessara por ele, tivera a sensação de que o conhecesse... — Ah, meu Deus, isto só saberemos depois que eu e ela falarmos sobre isso. – ele concluiu.

Os pensamentos do Castle estavam completamente voltados para Kate Beckett.

— Bem, o importante é que eu já falei para ela que quero vê-la novamente e, obviamente, sair com ela. Também achei ótimo que a Kate não escondeu que também quer me ver e quer sair comigo e só não veio aqui hoje porque está de plantão. – Castle pensou alto.

Castle foi até o quarto de Alexis e deu uma conferida se a filha estava dormindo direitinho e depois retornou para o seu quarto.

Naquela noite não iria ligar o ar condicionado do seu quarto, pois o clima da cidade estava muito agradável. Por conta disso, não fecharia as janelas e deixaria as cortinas abertas, a fim de permitir que a brisa suave entrasse no ambiente e acalmasse seu sono.

Vestiu um pijama, pegou um livro para continuar a leitura e se deitou. Só que seu pensamento não estava nas personagens do livro e sim, na Dra. Katherine Beckett. Então, depois de reler mais de quatro vezes uma mesma parte do capítulo, constatou que não conseguia se concentrar na leitura, pois sua mente só pensava em Kate.

Conformando-se que seria impossível continuar com a leitura, fechou o livro e o devolveu para a gaveta da mesinha ao lado da cama e resolveu dormir, contudo, esta tarefa também estava difícil, pois Kate continuava nos seus pensamentos.

Virou-se na cama muitas vezes de um lado para o outro até que o sono o venceu.

 

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Continua...


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