Joia de Família escrita por Denise Reis


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Amo os comentários, eles me encorajam a continuar escrevendo. ❤

Obrigada! ❤

O que também me motiva bastante é saber que tive minha fic incluída na relação de FAVORITAS das queridas leitoras
❤ "Luana Lima SKKB",
❤ "Bethlopes",
❤ "Glaucia",
❤ "Jansenizia Brasil" ,
❤ "Fran Sousa",
❤ "Fernanda Mônica Souza Silva" e
❤ “Rita Vieira”.

Fico mesmo muito grata e vou continuar me esforçando para escrever e continuar espalhando amor e carinho no coração de vocês, e, claro, na torcida para continuar conquistando a atenção de vocês. ❤

Boa leitura! ❤



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Após a saída da Alexis acompanhada do pai e da avó, Kate se afundou na sua cadeira giratória do consultório 3 e colocou as mãos na cabeça — Meu Deus! O que foi isso? Nunca imaginei que iria passar por uma situação assim, ainda mais aqui no hospital onde faço Residência Médica... Felizmente a Lanie não estava presente. Na verdade, se ela estivesse aqui nada disso teria acontecido e eu nunca saberia de onde eu conheço o Sr. Richard Castle... Melhor dizendo,... Rick... Isso mesmo, Rick! – ela deu um sorriso carregado de malícia — Eu nem estou me reconhecendo, meu Deus! Algo muito estranho tomou conta de meus pensamentos e do meu corpo, porque... – Kate sentiu seu rosto e corpo pegarem fogo — Socorro! Apesar de ser muito sossegada, até demais, eu diria, confesso que a coisa esquentou. E admito que seria terrível ficar matutando sozinha de onde é que eu conheço aquele homem maravilhoso. Por sinal, como estudiosa da anatomia humana, sou capaz de afirmar que ele é um belíssimo exemplar e eu daria tudo para analisar cada detalhe daquele corpo. Juro que eu daria tudo sim... – ela sorriu e seu rosto e seu corpo continuavam pegando fogo — Sim, eu o conheço, mas não tenho a mínima ideia onde eu o vi anteriormente... – ela riu sozinha já imaginando milhões de coisas e situações divertidas e, porque não dizer, românticas — Meu Deus! Será? Será que já trocamos beijos em alguma festa ou evento e eu nem lembro? Logo eu, que apesar de ser destemida, sou tão caseira e só penso nos meus estudos!? E o pior é que até ele não se lembra também... Será que ele vai me telefonar hoje à noite? Será que ele também está atraído por mim do mesmo modo que eu estou super atraída por ele? Ele é um escândalo de lindo! Lindo é pouco... Ele é maravilhoso! Hummm! – ela torceu a boca em sinal de dúvida – Mas... Será que ele não tem uma namorada? – Na mesma hora Kate apagou este pensamento pessimista — Não, Kate! Se ele tivesse uma namorada, Martha não o instigaria para que ele me convidasse para jantar e pedisse o número do meu telefone.

Um som de mensagem do seu celular corporativo lhe tirou dos seus pensamentos.

— Ah, meu Deus! Acorda destes pensamentos loucos, Kate! Eu tenho que continuar o trabalho e preciso fazer o relatório final do atendimento da Alexis, antes que a Lanie retorne e depois, com certeza, temos muitos outros pacientes para atender. Vou ver como relatar a imobilização do braço da garota. Ah, meu Deus! O que eu fui fazer? Agora é arcar com as consequências, Kate... – Com esta intenção em mente, Kate registrou todos os dados da consulta, dos exames e todos os demais dados necessários para a conclusão do relatório.

Assim que finalizou o relatório e o encaminhou online, a porta do consultório se abriu e entrou uma bela morena sorridente com um jaleco de médica — Nossa Senhora! Estou exausta, Kate! Conseguimos salvar a criança que eu fui atender no Centro Cirúrgico. A cirurgia foi um sucesso!

— Que bom, Lanie! Parabéns! – Kate comemorou.

— Hey, eu vi no sistema que você já concluiu a consulta com aquela linda garotinha ruiva, a Alexis.

Como Kate tinha acabado de enviar o relatório por meio eletrônico, Lanie sabia apenas da conclusão da consulta, porém, não tinha conhecimento de nenhum dado que continha no relatório, inclusive sobre a imobilização desnecessária do braço da paciente. Mas isso Kate explicaria depois à Lene, pois ela, além de Orientadora, era também sua amiga. Pelo menos ela desejava que isto continuasse depois que Lanie soubesse do ocorrido.

— Pois é, Alexis já foi para casa. Não houve fratura, fissura ou mesmo luxação. Dei alta a ela e... – Kate explicou por alto os procedimentos médicos – ... e até já finalizei o relatório.

— Ótimo, Kate! Os pais da Alexis chegaram ou ela ainda estava na companhia da Enfermeira do colégio?

— O pai e a avó dela vieram e a Enfermeira retornou ao colégio. O pai dela é viúvo. – Imaginando que este seria um bom momento para explicar à sua Orientadora sobre a imobilização do braço de Alexis, Kate começou a falar. Preferia que Lanie soubesse por ela, diretamente, e não por meio do relatório – Lanie, eu preciso te falar, pessoalmente, sobre algo inusitado que aconteceu no atendimento da Alexis. E preciso te contar o quanto antes.

— Ah, tá, querida, pode falar, mas tente ser suscinta. – Lanie autorizou.

— Ok! Lanie, depois de analisar o relatório do Radiologista e expor para o pai e a avó da paciente, a garotinha demonstrou... – Kate relatava, mas foi interrompida por um ruído abafado.

O celular corporativo da Dra. Lanie Parish Esposito vibrou, avisando uma nova mensagem e ao consultar, ela viu que se tratava de convocação da Emergência Pediátrica. — Um novo caso, querida. Depois você conversa comigo sobre isso. Vamos ver o que nos espera na Emergência. – A médica chamou Kate para acompanha-la. 

— Mas Lenie...

— Depois, querida! Emergência, aí vamos nós! E que Deus nos ajude e ajude aquelas criancinhas que estão chegando! – Lanie anunciou com entusiasmo e esperança.

As duas saíram do consultório e se dirigiram à central de emergência para receber um novo caso.

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Apesar de ser a médica responsável pela Residência Médica de Kate, a Dra. Lanie Parish Esposito era amiga de Kate desde a época da faculdade, pois, por ter sido sua professora durante os dois últimos anos do curso, viu um grande futuro na aluna. Por tudo isso, perceberam também uma grande afinidade entre elas e a amizade se arraigava a cada dia e, assim, Lanie sempre estava incentivando os anseios da moça tanto na área da medicina, quanto na área pessoal.

Foi uma alegria para Lanie e para a própria Kate, quando ambas souberam que Kate fora aprovada na Residência Pediátrica daquele hospital e que Lanie seria a Orientadora de Kate.

 

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 A tarde foi agitada e noite não foi diferente. Os doentes e acidentados chegavam um atrás do outro e todos os Médicos, Enfermeiros e Residentes de plantão da pediatria atuavam com rapidez e eficiência. Contudo, por sorte dos pacientes e também da equipe médica, a maioria dos casos foi simples e de fácil solução... Uns permaneciam em observação após o atendimento, outros foram operados, outros medicados e a maioria recebeu alta. Então, após dar alta a um garotinho que precisou levar três pontos na perna por ter levado um tombo de bicicleta, Kate e Lanie viram-se sem paciente e foram tomar café.

— Ah! – Lanie gemeu de felicidade – Você não faz ideia de como eu estava precisando deste café, viu, Kate.

— Eu faço ideia sim, Lanie... – Kate sorriu — ... pois eu também estava precisando.

Quando estavam sozinhas, Lanie dispensava o uso do tratamento de “doutora”.

— Aaaahh!! – Kate suspirou — E este caffe latte está uma delícia!

Bebericando seu café quente, Lanie mudou de assunto e dirigiu a Kate um olhar que indicava que algo não estava bem — Hey, Kate, preciso que você me explique algumas coisas. Como de hábito, eu encontrei um tempo para dar uma olhada no seu relatório do atendimento daquela paciente ruivinha de hoje à tarde...

— A Alexis... – Kate informou e já imaginou qual o assunto que Lanie falaria.

— Sim, ela mesma. Eu li que não houve fratura, fissura ou mesmo luxação... A mesma coisa que você havia me dito no consultório, assim que eu retornei da cirurgia. No entanto, Kate, você registrou que encaminhou a paciente à Enfermaria para colocação de atadura crepom polar... – Lanie indagou demonstrando curiosidade e não sorria — Sério, Kate!? Atadura crepom polar? A menina saiu daqui com o braço imobilizado! Não havia necessidade, Kate e eu sei que você é competente o bastante e tem conhecimento disso. Por que você fez isso? Preciso de uma explicação. Aliás, acredito que não haja uma justificativa para esse procedimento.

Encabulada e preocupada com a repreensão que recebia da sua Orientadora, Kate começou a se explicar – Era sobre isso que eu ia te falar à tarde antes de você receber a convocação para uma nova emergência, Lanie. Eu queria falar antes de você ler.

— Então, fale agora, Kate. Temos tempo. – Lanie avisou de modo firme, sem, contudo, ser rude, como, aliás, era do seu feitio.

Esperando a explicação da Residente, Lanie recostou-se na cadeira e cruzou os braços, demonstrando que escutaria com atenção.

Acanhada por ter feito algo inadequado, Kate ficou um pouco tensa, mas logo explicou o real motivo — Bem, Lanie...

Com uma dicção clara e de modo tranquilo, Kate narrou tudo acerca da sua atitude de mandar imobilizar o braço de Alexis, mencionando, inclusive, sobre o pedido inusitado da criança, que, surpreendentemente, foi reforçado por seu pai que tomou a iniciativa de fazer uma solicitação neste sentido, fato que não foi necessário, pois o hospital já tem um formulário para situações similares. Kate não omitiu nenhum fato médico ligado ao assunto.

Lanie ouviu com atenção todo o relato de sua Residente e não a interrompeu em nenhum momento, nem mesmo quando ela mencionou que o Castle se prontificou a pagar por tudo que a filha pedira.

Ao final, Lanie passou a avaliar a atitude da sua discípula.

Elas conversavam em tom baixo e calmo.

— Veja bem, Kate. Você agiu com o coração, e isso é louvável, visto que muitos médicos, infelizmente, ficam insensíveis com o passar do tempo por presenciarem doenças incuráveis, acidentes terríveis e muitas mortes ao longo da carreira. No entanto, Beckett, eu preciso frisar uma coisa que eu tenho certeza que você sabe. Estamos em uma Emergência Pediátrica de um hospital, e não devemos usar tempo e profissionais de saúde com um procedimento supérfluo. Ótimo que o pai da garota se conscientizou que teria não somente que assinar a autorização, como também pagar por tudo, já que aqui é um hospital particular. Mas é importante você saber, Kate... Aliás, eu sei que você sabe..., que enquanto você estava lá atendendo a um pedido frívolo de uma garotinha, sua presença era muito mais necessária no setor das Emergências. Você está aqui para salvar vidas, Kate e não para atender solicitações bizarras. A sua paciente já havia sido medicada e estava bem e se ela chorasse um pouquinho, caso o pedido dela não fosse atendido, eu tenho certeza que, cedo ou tarde, ela ia parar de chorar. Não estou sendo insensível com os sentimentos de uma criança. Jamais! Como Médica, estou apenas sendo criteriosa em saber distinguir e priorizar atendimento em uma emergência de um hospital. Se esse fato tivesse acontecido em uma clínica pediátrica fora daqui... Ah... Apesar de eu, particularmente, entender que consultório médico não é lugar para brincadeiras, eu nem te diria nada, Kate...! Só que estamos em uma Emergência de um hospital, onde 1 segundo é importante para salvar uma vida.

Kate escutava e registrava em sua mente cada palavra que sua Orientadora falava, não perdendo uma virgula sequer, porque estava ali justamente para adquirir não somente a prática da medicina, mas também a prática no atendimento das crianças e aprender também a lidar com elas e com seus pais. Sentia seu peito apertar diante da besteira que fez.

Lanie continuou a analisar a atitude de Kate — Como eu te conheço mais do que você imagina, Kate, eu tenho certeza que você já se arrependeu de ter feito isso.

Reconhecendo que tinha feito uma coisa errada, Kate balançou a cabeça em sinal afirmativo – E se eu te disser que eu já estava arrependida antes mesmo de chamar a Enfermeira para imobilizar o braço da Alexis...

Lanie ficou perplexa com aquela informação — Criatura de Deus, se você teve esse insight para não mandar imobilizar o braço da sua paciente, porque não obedeceu ao comando da sua mente?

— Simplesmente porque aquela foi uma consulta diferente de todas que eu já fiz e presenciei na minha vida. Aconteceram muitas coisas naquele consultório e quando eu dei por mim, já tinha concordado com o pai da menina e logo ela já estava com o braço imobilizado.

— Hummm! – Lanie deu um sorriso fraco e balançou a cabeça, achando até engraçado o modo como Kate falou aquilo – Agora a senhorita vai ter que me contar o que, com certeza, omitiu. Não é verdade, garota?

— Mas você vai ouvir isso como minha amiga ou como minha Orientadora, Lanie? – Kate quis saber.

— Vou te escutar como amiga e como Orientadora. Uma coisa não exclui a outra, pois sempre vou querer e vou precisar confiar em você, não somente como minha amiga, mas também como uma excelente médica.

— Então, tudo bem... – Kate assentiu, mas foi interrompida por Lanie.

— Um momento... – ela consultou seu telefone corporativo — Nenhuma mensagem ou chamada para emergências... Será que está quebrado ou fora de serviço? – ela verificou que tinha sinal normal — Não... Está tudo bem, ou seja, se houvesse chamado para emergência, eles ligariam. Então, querida, pode começar a falar que ouvirei. – Lenie sorriu, mas logo pegou o celular de volta e fez uma ligação e o colocou no modo viva-voz.

O som da chamada foi ouvido até que a ligação foi atendida.

— Emergência Pediátrica!

— Aqui é a Dra. Lanie Esposito. Chegou algum novo caso? Vocês estão precisando de mim ou da Dra. Kate Beckett?

— Nenhum novo caso, Dra. Esposito. Está tudo sob controle!

— Ok! Se precisar, já sabe, né? É só chamar.

— Com certeza!

A ligação foi desfeita e Lanie olhou para Kate — Pode começar, garota!

Desta vez, Kate narrou tudo o que realmente acontecera naquele consultório, desde em que se deparara com Richard Castle. Ela não se lembrava com exatidão as palavras usadas nos diálogos, mas contou para Lanie do que falaram, principalmente acerca da conversa que mantivera em particular com ele antes de tomar a decisão final de concordar em imobilizar o braço da menina. Ainda confidenciou à amiga sobre a suspeita que rondava não só ela, mas também ele, de que ambos se conheciam de algum lugar, mas que não sabiam de onde. Por fim, falou sobre o jeito divertido com que a mãe do Castle o instigara para que os dois saíssem para jantar a fim de descobrirem de onde se conheciam. Contou ainda todo o restante da conversa, até o momento em que a paciente foi embora.

— E como eu já te disse mais cedo, Lanie, na hora da despedida final, a Alexis mandou um beijo para você. — Kate concluiu.

— Sim, você me falou. Mas, por que será que eu estou achando que você ainda está me escondendo algo, eihm? – Lanie olhava Kate com malícia — Acho que faltou você me descrever sua opinião pessoal acerca deste tal Sr. Richard Castle.

Kate ficou vermelha e isso fez Lanie cair na risada — Sabia! Sabia que você foi hipnotizada pelo olhar, com certeza, eletrizante deste homem.

Kate deu um longo suspiro — Bem, Lanie... Ele é envolvente, além de... – ela fez uma pausa, mas logo prosseguiu quase sussurrando— Além de ser o homem mais bonito do mundo. Pronto! Falei!

— Ops! Mais bonito do que o meu Javier, ele não é, com certeza. Não existe homem mais bonito e mais charmoso e mais gostoso do que o meu marido.

Ambas riram com aquela declaração da Lanie.

— Cada um com a sua beleza e cada um como seu jeito, né, amiga? – Kate ponderou.

— Quer dizer, então, que a senhorita já colocou o telefone privativo dele na sua agenda do seu celular, né? Ah, você está me saindo mais esperta do que eu pensava... – Lanie riu e Kate ficou vermelha – Nossa Senhora!!! Vendo você ficar vermelha assim só porque estamos falando desta sumidade, agora fiquei curiosa em conhecer esta criatura... Ah, lembrei! Se você tem o número do telefone dele, então poderemos ver a foto dele... Anda, garota, pegue aí o seu celular que eu quero ver a foto dele, isso se ele não substituiu a foto dele por uma paisagem, né, como muitas pessoas fazem, por não quererem suas fotos em exibição.

— Ãããnnhh?? – Kate fez uma expressão de não saber do que Lanie falava — Como assim, eu tenho uma foto dele no meu celular? Não entendi. Nunca tirei foto dele...

Lanie se divertia com o real desconhecimento de Kate acerca das atualidades da internet – Ah, Kate, acorda! Atualize-se! Parece que você não vive neste mundo, querida. Veja bem... Se você colocou o telefone dele na agenda do seu celular, então, a foto dele vai estar lá no WhatsApp, garota. Simples assim.

— Mas eu nem uso esse tal do WhatsApp. Acho maçante ficar escravo de mensagens. Quando eu preciso falar com uma pessoa eu telefono. Quando acesso o WhatsApp, eu vejo tanta mensagem de “bom dia” e de “boa noite” e é um tal de “copiar” e “colar” que dá canseira. Muita falta de criatividade, um copiando o outro, além de muitas “correntes” que até me dão medo diante das ameaças, caso eu quebre o fluxo e não queira dar prosseguimento...

— Deixa de ser fresca, Kate. Você tem que se conectar, querida. E quanto a estas postagens de “bom dia” e “boa noite”, saiba que noventa porcento delas são ótimas, pois possuem pequenas mensagens de otimismo que animam o coração de quem as lê. Já as tais correntes, amiga... – Lanie sorriu – ... também não gosto, pois são mesmo verdadeiras ameaças... Sempre começa anunciando que Deus vai realizar milagres na sua vida, etc, etc, etc e lá no final do texto tem uma ameaça velada dizendo que caso você quebre a corrente algo de muito ruim vai lhe acontecer... – Lanie riu novamente — Eu quebro todas, pois Deus é amor e não pavor.

— Tudo bem! Acredito nisso. Além disso tudo, ainda tem muitas “fake News” que são um horror!

— Verdade! Isso eu nem discuto.

— Pois é, Lanie, saiba que ainda acho que ouvir a voz da pessoa pelo telefone é muito melhor e mais pessoal do que ler mensagens.

— Kate, deixa de enrolação e me mostra logo o seu WhatsApp porque eu quero ver quem é esse tal de Richard Castle que conseguiu te enfeitiçar.

— Ah, que coisa! – Kate mostrou-se ranzinza, mas logo sorriu ao pegar seu celular no bolso do jaleco. Ligou o aparelho e acessou o WhatsApp.

Kate pesquisou o nome do Richard Castle no aplicativo e assim que o encontrou, constatou que a foto dele estava maravilhosa e retratava quem ele realmente era.

— Vai ficar aí babando e decorando os traços do rosto do Bonitão ou posso pegar o aparelho para eu poder analisar, eihm, garota?

Com o celular de Kate nas mãos, Lane não conseguiu disfarçar como ficara impactada ao ver a foto do Castle.

— Meu Deus!!! – Lanie falou, assim que tirou os olhos da foto do Castle — Realmente, amiga, agora eu entendo o motivo de você ter ficado tão impressionada e confusa lá no consultório.

— E ele não é só bonito, Lanie... Ele é charmoso, educado, gentil, inteligente... E o timbre e a entonação da voz dele... Uma delícia! E os olhos azuis dele... E o olhar! Meu Deus!

— Hey, chega, garota! – Lanie sorriu ao ver a moça toda derretida — Sim, ele é realmente muito bonito e até deve ser tudo isso aí que você falou, mas não pense que vou passar a mão sobre sua cabeça só por isso e muito menos porque você é minha amiga, ouviu? Vou colocar uma observação lá no seu relatório, entendeu, Dra. Katherine Beckett? – Lanie piscou para a amiga — Você sempre soube que eu sei separar as coisas... Amizade é amizade e trabalho é trabalho e uma coisa nunca pode interferir na outra.

— Sim, eu sei. – Kate assentiu.

— Mas vou analisar com muita cautela.

Kate não falou nada, apenas balançou a cabeça afirmativamente.

— E aí, Kate, será que ele vai te telefonar?

— Espero que sim. – Kate começou a rir, ansiosa para receber um telefonema daquele homem maravilhoso.

— Bem, chega de conversar. Vamos lá para o salão da Emergência Pediátrica. – Lanie consultou o relógio de pulso – Já são oito horas da noite. Apesar de não ter pacientes novos, vamos ver se tem algum médico precisando de ajuda. Mas se tiver tudo calmo, podemos até descansar um pouco... Quem sabe um soninho reparador enquanto não chega outro caso...

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Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Preciso saber a opinião de vocês sobre o capítulo. ❤



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