Choices escrita por Caqui Cullen


Capítulo 3
Choices - Capítul III


Notas iniciais do capítulo

Um agradinho pra quem acompanha a história! hihi
Plágio é crime hein



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Sem esperar um segundo pedido, o ex-rei passou o braço por debaixo dos joelhos da princesa e a depositou sobre a mesa, ficando entre suas pernas. Ele sabia que não possuíam o tempo que ele desejaria para que pudesse dar a ela a primeira vez digna que ela merecia, mas ainda assim ele tentaria tornar aquele o momento mais especial de sua vida, inesquecível. 

Antes de continuar com qualquer carícia, o ex-rei lembrara-se do manto que ela viera utilizando e separando seus corpos momentaneamente, o que arrancara um olhar curioso da morena, ele se dirigiu a cadeira onde estava repousado o dito e o pegou, se dirigindo para ela, que ao ver sua intenção dera-lhe espaço para que forrasse a mesa, seu coração acelerando pelo gesto de tentar proporcionar-lhe um conforto maior.

Uma parte racional da mente do moreno agradeceu internamente o fato de ter dado ouvidos ao capataz e ter se lavado, mesmo que superficialmente, para que fosse ao encontro da mulher, para estar no mínimo apresentável.

Entrou no meio de suas pernas novamente, a beijando imediatamente, correndo as mãos pela extensão de suas coxas e levantando a saia de seu vestido, de forma que suas mãos calejadas entrassem em contanto com a pele delicada e firme daquele local, até então intocado por outras mãos. 

Saber daquilo, que seria seu primeiro e último homem, de alguma forma, alimentou seu ego, fazendo-o aumenta a intensidade do beijo e migrar uma de suas mãos para o interior das pernas da princesa.

Sem ter noção de como havia feito, conseguiu despi-la da parte de baixo de sua combinação, a deixando livre para ele, que acariciou sua feminilidade em seu ponto mais sensível, fazendo a princesa quebrar o beijo e arquear-se para traz, apoiando-se em suas mãos e emitir um gemido de satisfação. 

Afonso sentia como ela estava quase suficientemente lubrificada para recebe-lo sem que ele lhe causasse tanta dor, então continuou os movimentos naquele local, hora rápidos, hora lentos. Aproveitando a distração da princesa, fazendo-a se engasgar com um gemido de surpresa, Afonso beijou-lhe em sua intimidade, a estimulando com os dedos e com a língua.

Aquele local não era o que ela merecia para sua primeira vez, mas ele a compensaria quando saísse dali. 

Mesmo com a mente quase completamente inebriada de prazer, Catarina sabia que não poderia expressar-se do jeito que seu corpo queria que fizesse. Voltando a cabeça para a posição original e puxando gentilmente o cabelo do homem que a beijava de forma indecente em sua feminilidade, chamando sua atenção, ela sussurrou com a voz portando um toque de sensualidade:

— Afonso, me beije agora, eu realmente não posso garantir ficar em silêncio ou evitar que os guardas lá fora ouçam o que estamos fazendo aqui.

Com uma risada baixa, o ex-rei continuava seus carinhos com os dedos, de forma um pouco mais acelerada, voltando a beijar-lhe os deliciosos lábios, Catarina provando de seu próprio gosto. Antes que ele fizesse o que lhe era pedido, cravou os olhos na cor de ônix da princesa, mais uma vez, em busca da certeza dela e de sua permissão para seguir adiante com o desejo presente nos dois corpos. 

Ela, sem mesmo pensar uma segunda vez ou pestanejar, apenas anuiu com a cabeça, um pouco apreensiva, mas determinada e um pequeno sorriso presente nos lábios avermelhados. 

Ele correspondeu ao sorriso, retirando a mão da feminilidade da princesa, apenas para conseguir se libertar do incomodo aperto de sua calça.

Afonso então a puxou para a ponta da mesa, mais perto de si, fazendo-a se deitar, as intimidades entrando em contato, ambos soltando um gemido, prontamente engolido pelas bocas um do outro que se encontraram em um beijo abrasador. Afonso agradecia mentalmente a mesa ser em uma altura que o permitia ficar de pé e mesmo assim cobrir o corpo de Catarina ao deitar-se por cima dela. 

Com toda a delicadeza que aquele momento lhe permitia, Afonso começara a introduzir seu membro pelo canal apertado de Catarina, sentindo-a retesar-se um pouco quando encontrara sua barreira natural, buscando forças no fundo de seu ser para manter seu autocontrole e lembrar-se que era a primeira vez dela. 

Mas, inferno, como ela era apertada.

Ele então quebrou o beijo e migrou sua boca para o pescoço de Catarina, distribuindo pequenas mordidas pela extensão da pele alva. Uma das mãos seguiu para um dos seios da princesa, apertando-o de forma delicada por cima do corpete do vestido, fazendo-a soltar um suspiro e Afonso tomou isso como uma deixa. 

Olhos castanhos encararam os pares cor de ônix e ele murmurou:

— Irei até o fim agora, minha princesa. Quando eu romper sua barreira, irá doer. Mas é uma dor que logo passará e eu tentarei ser o mais gentil possível. Se não aguentar, me avise que eu pararei imediatamente.

Sentindo a confiança que o moreno queria lhe passar, Catarina respirou fundo, sorrindo ao se dar conta de como ele a chamara. Assentiu então, sentindo-o forçar a sua barreira. 

E céus, como doía. 

Percebera em meio a dor que ela deixara escapar algumas lágrimas que ele fazia questão de secá-las com beijos. 

Afonso voltou a massagear um de seus seios, causando um atrito prazeroso entre o tecido do vestido e o mamilo entumecido, arrancando-lhe um gemido. Ele permanecia parado, esperando-a se acostumar ao seu tamanho e o agradecia imensamente por isso.

Ele novamente a beijou, mas dessa vez era diferente. Havia um carinho diferente presente e ela esqueceu-se completamente da dor de outrora, que fora dando espaço para uma sensação de plenitude que ela nunca havia sentido antes. 

Movimentou seu corpo debaixo do dele, como uma forma de mostrar-lhe que ele poderia começar a se mover e ele entendeu perfeitamente, iniciando calmamente, notando que o corpo da princesa se encaixava perfeitamente ao seu, como se fosse especialmente moldada para si. 

Nesse instante, instalou-se um sentimento em seu peito que ele ainda não sabia como nomear, mas que o agradava imensamente e o aquecia, como um sopro de verão no meio de um rigoroso inverno.

Catarina também havia notado que os seus corpos se encaixavam com perfeição e naquele instante, ela soubera que a melhor decisão que tomara fora se entregar para ele, mesmo que corresse o risco dos guardas os ouvirem ou alguém descobrir que ela não era mais pura. 

Ela não se importava. 

O que lhe importava era o sentimento que havia se instalado em seu coração, ali, olhando nos olhos do homem por quem ela estava arriscando a vida, enquanto se amavam em cima de uma pequena mesa coberta por seu manto, em uma tenda cercada por guardas, em um lugar que levava o nome de pedreira da morte.

Então, ela começou a sentir uma sensação estranha, uma contração em seu baixo ventre que ela nunca havia sentido em sua vida, mas era uma sensação maravilhosa. Notou que o rosto de Afonso estava contraído e tenso, percebendo naquele instante que ele estava próximo ao seu ápice.

Surpreendendo-a, o ex-rei cruzou suas mãos com as dela acima de sua cabeça, em um gesto íntimo e carinhoso. 

Olhos nos olhos, ele aumentou o ritmo de seus movimentos e Catarina sentia-se prestes a atravessar uma borda invisível e derramar-se nos braços daquele homem que a tomava com carinho e intensidade, a marcando como sua. 

Beijando-a mais uma vez de forma urgente, ele sussurrou contra seus lábios:

— Liberte-se para mim, querida, assim como eu me libertarei em você.

E ela, no mesmo instante que ele, libertou-se. Chegaram ao ápice ao mesmo tempo, esta sendo uma sensação nunca antes sentida pelos dois. O prazer era intenso, quase cegando-o e ela com pontos escuros em seus olhos, quase como estrelas. 

Mesmo sem conseguir entender muito ao seu redor, Afonso conseguira focar o olhar no rosto de Catarina, enquanto esta estava envolvida libertando seu prazer. 

Se antes ele a considerava a mulher mais linda da Cália, nada se comparava a aquele momento de libertação de seu prazer, com a expressão de contentamento adornando o belíssimo rosto.

Retirando-se de dentro da princesa, Afonso tentara limpar-se da melhor forma possível, apanhando a parte inferior da combinação de Catarina e vislumbrando o pequeno saco de moedas, esquecido momentos atrás. 

Pegando-o e escondendo-o, ele se aproximou da princesa, que o olhava de forma curiosa, ainda deitada sobre a mesa.

 Ele começou a limpa-la da melhor forma possível, desculpando-se com o olhar pelo sangue que agora manchava o tecido. Ela, como uma forma de conforta-lo, apenas sorriu carinhosa, negando com a cabeça. 

Não havia o que desculpar. Pelo contrário, apenas a agradecer.

Ao ver que ele terminara, saltou da mesa sentindo um pequeno incomodo em sua intimidade, graças as atividades de instantes atrás, virando-se para a mesma e apanhou o agora amassado manto e o colocou por cima do vestido.

Dirigiu-se então para o moreno, que a observava atentamente. Sabia que aquele era o momento da despedida e por alguma razão que ele desconhecia, uma angústia tomava conta de seu corpo naquele instante. A princesa então colocou-se na ponta dos pés, beijando-o de forma calma, carinhosa. 

Um beijo de despedida. Um até breve. 

Retirou a combinação de suas mãos, a escondendo sob o manto do capuz que lhe cobria todo o corpo, de forma que ninguém poderia vê-lo.

Encaminhou-se para a única entrada e saída da tenda, parando e olhando por cima do ombro em direção a ele. Antes de partir, lhe ofereceu o mais belo dos sorrisos que o Monferrato havia visto até então e sussurrou, antes de virar-se:

— O dia de hoje estará gravado a ferro em meu corpo e em minha alma, Afonso. Seja rápido, estaremos esperando por você. Lute por mim, lute por nós. Prometa-me que sobreviverá até o dia em que ascenderá ao trono de Montemor novamente.

Sentindo-se inspirado, impulsionado e agradecido por aquelas palavras, o ex-rei assentiu, lhe lançando um sorriso de canto ao confirmar a promessa:

— Dou-lhe minha palavra, pequena, que lutarei e que permanecerei vivo para que possa me ver assumir meu lugar de direito novamente. É uma promessa, que eu faço questão de cumpri-la, uma vez que sou um Monferrato e eu jamais volto atrás com minha palavra.

Assentindo, Catarina saiu pela tenda, sumindo de suas vistas, bem no instante em que o capataz viera lhe buscar para voltar ao serviço. 

Era como a princesa havia dito: aquele dia estaria marcado para sempre no corpo e na alma dele, e nada e nem ninguém poderia apaga-lo, mesmo que o matassem. 

E Deus o ajudasse, ele cumpriria a promessa que havia feito a princesa: ele permaneceria vivo para assumir seu lugar de direito, para cumprir seu destino do qual havia tentando inutilmente escapar, que era comandar Montemor e dirigi-lo de volta para os dias de glória de outrora.

E de uma coisa ele possuía certeza, além de um novo gás presente na chama da esperança que queimava em seu interior: Catarina estaria lá para vê-lo triunfar. 

 


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Notas finais do capítulo

Não sejam leitores fantasmas, por favor.



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