Sob seu olhar escrita por Iced


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Vooooolteeeeeeei

Okay, capítulo 4 curtíssimo, mas, é o que eu chamo de capítulo de transição. Vai ser importante para os próximos.

Estou adiantada na postagem, masssssssss, próximo sábado as postagens já vem normalmente

Até as notas finaaaaaisssss

Capítulo não revisado



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O episódio com Noah veio e se passou tão rápido e confuso quanto uma legenda com várias personagens em uma cena.

E agora uma ânsia de vômito está fazendo com que eu passe mal consideravelmente. Isto me leva a dizer o que está acontecendo exatamente agora.

Posso resumir toda a minha vontade de vomitar em uma frase só. Uma frase capaz de exprimir toda a causa do meu mal-estar de uma forma clara e conclusiva.

Minha mãe e Tereza na cozinha.

Okay, talvez ela não pareça tão conclusiva assim quando você não conhece a fundo essas duas pessoas como eu.

— Como está? — A voz da mamãe entra em meus ouvidos como um alarme, me tirando do looping infinito entre o "bolo" a minha frente, e a porta dos fundos.

Péssimo. Igual minha ideia de passar a Quarta-feira com vocês, e pior, com vocês cozinhando.

— Está ótimo, mãe. Só acho que falta um pouquinho menos de açúcar. — Sorrio, sentindo a diabetes vir galopando em cada colherada.

Minha mãe faz uma expressão de dúvida, fazendo sua pele se franzir um pouco e mostrar os finais das primeiras rugas.

— Mas eu acho que está ótimo, Tia.

Tereza senta ao meu lado, devorando o prato de bolo com uma ferocidade capaz de afugentar uma manada inteira de rinocerontes.

Já sabemos quem vai ter problema com doença crônica mais tarde.

— Certo. Eu não sirvo para isso. — Mamãe joga o pano de prato para qualquer lugar, sem mais nem menos. Eu ergo uma sobrancelha, mas nada digo. — O que acham de pizza? Não é nada saudável, mas uma hora ou outra não faz mal.

— Topamos! — Tereza e eu dizemos ao mesmo tempo. Mamãe ri jogando para nós o telefone sem fio. Tereza é mais rápida e consegue pegá-lo.

— Uma das duas faz o pedido, o de sempre, viu. Não me venham com pizza doce ou pizza vegetariana  que eu bato nas duas. — Mamãe faz um gesto ameaçador, saindo da cozinha logo depois.

— Pede a pizza pelo Ifood, vou ligar pra Catty. — Olho na direção de Tereza, pegando o telefone de suas mãos. Ela concorda, pegando o próprio celular e abrindo o aplicativo.

Me afasto de Tereza e começo a discar os números da casa de Catterine. Não demora muito e uma voz grossa atende do outro lado.

— Alô? — Eu devo ser muito sortuda ou muito azarada mesmo. De tantas pessoas no mundo para atender o maldito telefone, tinha que ser logo o Noah? — Olha, se for um trote já aviso que vou desli...

— Oi, a Catty está? — Resolvo interferir para evitar que ele desligue. Respiro fundo, acrescentando: — Avise que é a Mary e...

Ouço um "atende" ao longe e em seguida a linha fica muda, chiando um pouco antes de ouvir a voz de Jonathan.

— Oi, quem é?

É sério isso? Não posso acreditar que isso realmente aconteceu. Ah, mas eu vou tirar satisfações com esse cara, ah, se vou.

— Mary, Jonathan. — Falo, já sem paciência. — Avisa a Catty que se ela quiser, vai ter pizza aqui em casa. Diz pra ela confirmar pelo WhatsApp.

Um "Okay" atônito vem dele, e eu encerro a ligação, completamente irritada.

...

— Está acontecendo alguma coisa entre você e o Rô?  — A pergunta maldosa de Tereza faz com que Catty se mexa, envergonhada.

— Não sei, talvez? — A risada dela se junta à de Tereza. Nada melhor que uma noite de garotas para uma sessão de segredos.

Minha mãe até participou um pouco, porém logo foi dormir alegando cansaço. Deixando apenas nós 3 e o Petuxo em nossa sala de estar.

— Credo, Maria. Parece que tá pensando na morte nem da bezerra, mas da boiada inteira.

Desvio o olhar de meu pedaço de pizza para Catterine, que me olha com um olhar de dúvida. Esse é o momento.

— Catterine. O Noah tem algo contra mim, por acaso?

O silêncio entre nós é rápido, quebrado pelo "eeeeeita" de Tereza, que enfia um punhado de pipocas na boca.

— Não, ué. Por que? — A confusão presente em seu rosto só ressalta que é verdade o que ela diz, porém, isso do ponto de vista dela. Na certa, o senhor bonito tem algo contra mim sim.

— Nada, só impressão minha. — Sorrio, mostrando que está tudo bem. To davia, sinto que um ar de dúvida ainda a rodeia.

Quem novamente quebra o clima tenso é Tereza, que sugere um jogo de Twist.

— E é assim que se fode uma coluna. — Comenta Catterine, sorrindo.

Eu também sorrio. Ainda que um sentimento estranho comece a me deixar ansiosa.

...

— Certo, certo. Você pode ter conseguido enrolar a Catty ontem, mas hoje você não escapa. O que está pegando?

Na manhã de Quinta-feira tudo o que eu mais queria era que a manhã de Segunda voltasse e tirasse a Tereza de perto de mim. Não estou com a mínima paciência para falar sobre isso, não até resolver diretamente com o dito cujo.

— Depois que eu resolver isso eu te conto. — Respondo, levantando o olhar do chão para olhar em sua direção.

Seus cabelos estão amarrados em um rabo de cavalo alto, enquanto alguns fios estão soltos estrategicamente. Queria eu ter paciência para arrumar meu cabelo desse jeito.

  — Se você diz, está dito. Qualquer coisa que acontecer me avisa, e o Senhor Gatíssimo Noah estará fora deste planeta em dois tempos. Patrocínio Nasa no projeto xô embuste.

— Você é louca. — Comento entre um riso e outra, não duvidando muito que Tereza seja capaz de acabar com a raça de Noah. Ela é louca.

Tereza para de rir abruptamente, tendo apenas um sorriso malicioso no rosto. Fico sem entender até que ela aponta com o queixo para algo atrás de mim.

— Seu bonitão está ali. Vai nessa querida. — Ela aproveita da situação para me empurrar na direção de Noah, que passava no corredor ao lado.

Resmungo alguma coisa e tento criar coragem em ir em sua direção, mas, insisto em ficar paralisada quando ele também para de andar e olha em minha direção. Seu olhar desta vez encara o meu por bem mais que alguns segundos.

Seu rosto parece ressaltar a cor de seus olhos, e eu tenho agora a certeza que eles estão fixos em mim.

Desta vez não é Noah quem me esnoba e vai embora, desta vez sou eu quem dou as costas a ele e saio dali o mais rápido possível.

Não preciso virar para saber que seus olhos estão olhando diretamente para mim, posso sentir minhas costas queimarem a cada passo que eu dou para longe.

Desta vez eu sei que não foi impressão minha, eu sei que é real. Tem alguma coisa acontecendo aqui, definitivamente.

E eu preciso descobrir o que é.


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Notas finais do capítulo

Até sábado, meusamores. Favoritem, comentem, façam o que quiserem!!!

E parabéns para mim que postei esse capítulo na história errada jqjajajakak porém sigo plena



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