Beat Again - Quando chama o coração escrita por Val Rodrigues


Capítulo 37
Capitulo Trinta e sete


Notas iniciais do capítulo

Ja era hora de Edward acordar ne minha gente.... chega de lagrimas Belinha....

Boa leitura.



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Quando Edward acordou na manhã seguinte estava sozinho na cama.

— Isabella. Chamou passando a mão no rosto.

— Bom dia. Ela disse saindo do banheiro com outra roupa e secando o rosto. 

— Bom dia. Ele disse confuso.

— Quer escovar os dentes? Wendy fez uma pequena mala e pediu para Ricardo Trazer. Ele saiu agora a pouco.

— Eu quero sim. E tomar um banho também.

— Certo. Ela disse separando os itens que ele iria precisar.

— Que horas são? Perguntou bocejando.

— Quase oito.

— Nossa, dormi tanto assim?

— Sim. Eles já trouxeram seu café da manhã. Ela disse mostrando a bandeja no pequeno móvel ao lado da cama.

— Acho que prefiro um banho primeiro.

— Tudo bem. Mas não demora. Daqui a pouco o doutor Joaquim vem te avaliar.

Ele concordou. Como na noite anterior ela o ajudou a chegar ao banheiro. Edward fez o possível para não demorar, mas com sua coordenação motora afetada ele se viu  pouco mais lento que o normal. Quando saiu do banheiro, o doutor Joaquim conversava com Isabella que se apressou a ajuda-lo.

— Bom dia doutor. Ele disse apertando lhe a mão.

— Bom dia. Como está se sentindo?

— Tirando o problema com minha coordenação, estou bem. É incrível. Não sinto nada do que sentia antes.

— Todos os seus exames ficaram prontos e não há nada neles. Inexplicavelmente seu coração está perfeitamente bem. Ambos sorriram com a notícia inclusive o médico que ficará muito surpreso quando recebeu a notícia que seu paciente que estava por um fio havia despertado. _ Você vai permanecer hoje aqui no hospital apenas  em caráter observatório. Quanto a sua coordenação é totalmente normal, vai melhorar mais rápido se fizer uma caminhada leve pelo jardim do hospital. Vai ser bom para você. Se não tiver nenhum problema no fim do dia vai receber alta.

— Obrigado Doutor.

— Não me agradeça Edward. Eu realmente não fiz nada. Ninguém fez. Ele riu. _ Minha equipe está até agora vasculhando e analisando seu caso em busca de uma resposta plausível. A única coisa que eu tenho a dizer é que não dá para explicar todas as coisas.

— Tudo o que eu quero agora é retomar minha vida. Ele disse e olhou para Isabella que sorriu para ele.  _ Em breve o senhor receberá um convite de casamento doutor. E disse e o médico sorriu.

— Estarei lá. Bom agora eu tenho que ir, faça o que recomendei. Volto mais  tarde para assinar sua alta.

— Obrigada doutor. Isabella agradeceu  e ele acenou se despedindo.

Edward tomou seu café brincando sobre a falta de sabor da comida, fazendo Isabella sorrir. Depois do café eles saíram do quarto para a caminhada conforme o médico pediu e realmente Edward sentia-se mais disposto.

Eles passaram na Cafeteria do Hospital para que ela tomasse café e Edward pediu um chá acompanhado-a. Passaram o restante da manhã no quarto conversando rindo e assistindo algum programa na televisão. O almoço de Edward chegou e mais uma vez ambos riram comentando o sabor da comida.

No meio da tarde Ricardo voltou ao Hospital para ver o amigo. Isabela aproveitou a chance para ir almoçar enquanto os dois conversavam no quarto. Ela já estava no fim do almoço quando Ana Miranda, esposa do Capelão, que passava por ali, a reconheceu e foi falar com ela. As duas se abraçaram e Isabella começou a chorar enquanto contava a Ana as novidades. Emocionada Ana a abraçou contente pelo casal, as duas prometeram manter contato e apresentar Edward a eles e Ana garantiu que Seu marido ficaria exultante quando ela contasse.

Isabella voltou ao quarto assim que se despediu de sua mais nova amiga. Edward estava vestido com uma roupa casual que Ricardo trouxera pela manha e ela o olhou surpresa.

— Já posso ir para casa. Ele disse e ela abriu um sorriso contagiante e o abraçou.

Ricardo pegou a pequena a pequena mala sobre a cama abrindo a porta com um sorriso gigante no rosto e eles saíram agradecendo a equipe que encontrará no caminho.

— Você demorou no almoço. Edward observou quando Ricardo colocou o carro em movimento. Ele estava sentado no banco do passageiro e ela no banco de trás.

— Encontrei a Ana na lanchonete. Lembra que eu comentei ontem a noite sobre ela?

— Lembro. Ele disse voltando a olhar para frente.  

— E então? Ricardo perguntou após um pequeno silêncio no carro. _ Quais os planos agora que está bem?

— Viver. Disse e a olhou pelo retrovisor.  

Ricardo os deixou em casa e eles agradeceram ao amigo pela gentileza. Depois de um banho relaxante e um jantar simples e leve, eles se acomodaram na varanda de casa com um cobertor os cobrindo parcialmente do leve frio e uma xícara de chá em mãos.

Isabela sorriu encantada com as estrelas que pareciam brilhar um pouco mais. 

— Nossa. O Céu está lindo hoje não é?  

— Sim, está. Ele concordou a olhando sentindo o coração bater acelerado. Com um suspiro pegou a mão dela colocando a palma sobre o seu peito. _ Consegue sentir? Ele perguntou com olhar intenso sobre ela. Isabella podia sentir as batidas e seu coração. Forte. Aceleradas.

— Sim. Respondeu presa em seu olhar.

— Ele bate por você. Disse sem desviar o olhar dela. _ Obrigado. Por não desistir. 

— Eu te amo Edward. Mais do que pensei que poderia.

— Eu nunca pensei que poderia me apaixonar assim, mas você mudou isso em mim. Na verdade você mudou muita coisa. Ele disse sorrindo. _ Hoje eu sou um homem melhor graças a você que acreditou que eu podia antes mesmo de eu acreditar. E eu não quero mais esperar. Quero começar logo nossa vida Juntos. Dormir e acordar com você todos os dias. Poder te-la só para mim, dizer que você é minha e eu sou seu em todo o sentindo da palavra. Quero poder chama lá de esposa e afugentar todos os homens que ousarem olhar para você. Ela sorriu com a última parte e o beijou longamente.  

— Então quando você diz logo já tem uma data em mente? Perguntou quase sem ar pelo beijo.

— Que tal no último fim de semana do mês? Ele disse deitando a cabeça em seu colo.

— Deste mês? Ela perguntou surpresa. Ele acenou positivamente. _ Temos pouco mais de duas semanas.

— Muito rápido para você? Podemos escolher outra data.

— Não. Ela concluiu rápido demais o fazendo rir. Ela também estava ansiosa para este momento.

— Tem certeza?

 _ Eu quero isso também. Ela respondeu fazendo um carinho em sua cabeça. _ Será que conseguimos uma data no cartório?

— Deixa isso comigo, eu conheço algumas pessoas. Vamos conseguir. Ela sorriu concordando.

— Certo. Mas e um salão? Ela começou preocupada. 

— Por que não usamos este Jardim?

— Aqui? Ela perguntou olhando a sua frente para o jardim que cobria toda a entrada da casa analisando o local. Acho que pode funcionar, podemos alugar algumas mesas, montar uma pequena tenda para a cerimônia.

— Não é? Ele disse feliz que ela aceitou. 

— Mas e quanto aos convidados? Você tem muita gente para convidar? 

— Não. Não sobrou quase ninguém da minha família, não tenho muitos amigos então da minha parte poucas pessoas.

— Eu também não tenho tanta gente assim. Só a família e os mais próximos.

— Contando que você esteja lá nada mais importa. Ele disse erguendo a cabeça e lhe roubando um beijo.

— Eu estarei. Serei a de branco. Ele gargalhou e ela o acompanhou.

..................

— Você está atrasado. Ela disse assim que Edward colocou os pés em casa. Eles estavam criando uma rotina a própria rotina. Ambos voltaram a trabalhar na Hermia e Ricardo após atualizar Edward sobre tudo ganhou alguns dias de folga para descansar e visitar a família de Wendy na Cidade Natal dela.

— Desculpa. Não conseguis sair antes.

— Eles vão chegar daqui a pouco. Ela disse ansiosa. Ela realmente manteve contato com Ana e seu esposo. Eram pessoas especiais que ela gostaria de manter em sua vida e combinaram um jantar para apresentar Edward ao casal.

— Eu vou tomar um banho rápido.

— Está bem. Isabella voltou a sua função de arrumar a mesa e verificou o jantar na cozinha mais uma vez. 

Edward desceu as escadas de banho tomado e com uma roupa casual- camisa polo azul e calça jeans e tênis- e cabelos úmidos. Isabella o olhou sentindo uma imensa vontade de beija-lo. Aparentemente depois de que passaram ela o amava ainda mais.

— O que foi? Ele perguntou divertido percebendo seu olhar.

— Nada. Negou arrumando um detalhe qualquer sobre a mesa impecável 

— Sabe de uma coisa? Ainda não ganhei meu beijo depois que eu cheguei. Se aproximou dela colocando a mão em sua cintura a trouxe para si unindo os lábios. Isabella segurou nos ombros dele sentindo tudo nela se arrepiar. _ Você esta linda. Murmurou quando se separaram. Ela usava uma saia godê e uma blusa branca, os cabelos soltos e uma maquiagem leve.

— Obrigada, você também.

A campainha tocou fazendo Isabella se afastar apressada.

— Eles chegaram, você vai gostar deles. Disse ansiosa.

— Está bem. Ele disse tranquilo. _ Mas a gente não deveria abrir a porta e deixa-los entrarem antes? Isabella sorriu se apressando a ir ate a porta.

O casal estava esperando a porta com um sorriso no rosto. Ana se adiantou e abraçou Isabella que lhe convidou a entrar. Ela também cumprimentou Edson e aproveitou para apresenta-los a Edward que os cumprimentou cordialmente. 

Eles sentaram a sala e iniciaram uma conversa leve. Logo estavam jantando e elogiando a comida dela. No fim do jantar, os homens voltaram para a sala enquanto Ana e Isabella iam a cozinha cuidar da louça e preparar um café.

Quando o assunto voltou-se para o caso de Edward o casal ficou emocionado enquanto ele narrava desde o transplante ate agora.

— Nossa, é realmente incrível. Você é um milagre meu rapaz. Edson disse fitando-o ainda com a voz embargada.

— Eu sei. Eu não acreditava muito neste tipo de coisa, mas agora, não há como negar. Eles continuaram a conversar. Edward olhou sua noiva radiante e lhe sorriu.

— Na verdade, nós queríamos pedir um favor se não for incomodo.

— Pode pedir.  Eles olharam o casal atentamente.

— Isabella e eu gostaríamos que você realizasse a cerimônia do nosso casamento. Ele disse ela sorriu estonteante. Havia conversado com ele sobre esta possibilidade e ele pediu para conhecê-los primeiro e ver como se sentia a respeito.

— Será um prazer. Edson respondeu e Ana concordou. Antes de se despedir o casal deixou um convite para que eles fossem visita-los e partiram.

Edward abraçou-a por trás no meio da varanda vendo o taxi sair.

— Então? Qual a sua opinião? Ela perguntou recostando-se nele.

— Gosto deles. Na verdade fiquei feliz por você poder ter contado com a ajuda deles naquele momento.

Ela virou de frente para ele.

— Eu já disse que te amo hoje?

— Ainda não.

— Deixe-me corrigir este erro então. Ela deu-lhe um selinho. _ Eu te amo. Mais um beijo. _ Eu te amo. Outro beijo. _ Eu te amo. Repetia sorrindo.

— Eu também. Ele disse capturando lhe a boca em um beijo intenso.


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Notas finais do capítulo

E entao? """""Olhinhos piscando na tela para ver os comentarios""""

Ate o fim de semana. Bjsss