_ Não. Foi sua resposta imediata. E ele suspirou frustrado, passando a mão na nuca.
— Por favor, me escuta. Só desta vez, não seja tão teimosa.
­ _ Você não tem mais este tipo de direito sobre mim Edward. Não pode decidir o que eu devo fazer, muito menos entrar aqui do nada e dizer que preciso ir embora. Ela esbravejou.
— Isabella, sera que você pode, por um momento esquecer este assunto e me ouvir?
— Por que eu faria isso? Devolveu altiva.
— Arg. Você é teimosa e irritante... Irritou-se.
— Não esqueça que sou uma mulher descontrolada e perigosa tambem... Ela falou com magoa na voz, resquicio do ultimo encontro que tiveram e da briga que se desenrolou.
— Eu não vim aqui para discutir. Ele tentou persuadi-la. _ Você precisa me ouvir. Não faça isso por mim, faça por você mesma, pelo seu proprio bem e dos nossos filhos.
— Falando assim até parece que se importa. Alfinetou sem conseguir evitar. _ Eu estou ocupada, então se me der licença. Pediu indo ate a porta, indicando a saida.
— Eu me importo. Edward se impôs a encarando, sentindo o coração descompassar com a risada sarcastica que saiu dos labios dela.
— É mesmo? Com os olhos cerrados, Isabella o analisou. _ Onde estava toda esta preocupação nos ultimos anos? Perguntou com a voz, os olhos duros e magoados.
— Eu sei que não fiz o suficiente...
— Ia precisar de muito para ser o suficiente, então... Deu de ombros. _ Eu estou exausta e ainda preciso fazer o jantar, então, se não vai subir para passar um pouco de tempo com os seus filhos, vá embora. Pediu mais uma vez, parada a porta.
Com um avalanche de emoções dentro de si, Edward a analisou por um momento. A expressão cansada, os olhos levemente avermelhados, deixando claro a necessidade de descansar.
— Eu sei que falhei com vocês. Começou com a voz baixa e ela o olhou. _ Sei que esta brava comigo e tudo bem, eu entendo. Mas, não temos tempo para isso agora. Você precisa pegar as crianças e ir. Algo muito serio esta acontecendo e quanto mais tempo vocês ficarem, mais correrão perigo.
— Mas do que é que você esta falando Edward? Empertigou-se.
— Ainda não é oficial, mas o virus que atacou a China, chegou ao nosso País. Tivemos dois casos de morte em pessoas que acabaram de voltar. De alguma maneira chegou aqui.
— Isso não é possivel. Eu estou acompanhando as noticias e não saiu nada.
— Vai sair. Eles precisam ter certeza antes de jogar uma bomba dessas na população. Mas quando sair, será um Caos e em algum momento, eles vão proibir as viagens. Por isso, você precisa pegar as crianças e ir. Lá é um pouco mais afastado, as pessoas não costumam viajar, então vai ser o melhor lugar para ficarem, um lugar calmo, pacato, quase sem entrada e saida das pessoas. É o lugar ideal para se protegeram e ficarem fora da zona de risco.
— Você esta falando serio não é? Falou chocada.
— Sim.
— Esta me assustando Edward. Ela disse e ele o olhou.
— Não precisa ficar assustada. Lá vocês estarão seguros.
— Quanto tempo você acha que vamos precisar ficar lá?
Ele suspirou, em parte aliviado, por perceber que ela começava a ponderar, em parte frustrado, por que não tinha resposta.
— Eu não sei.
Pensativa, passou as mãos nos olhos e nas têmporas onde uma leve dor de cabeça, começava a surgir.
— Isto é mesmo necessario?
— Só desta vez, confie em mim. Ela desviou o olhar, confiança era algo que estava quebrada entre eles.
— E quanto a você? Se é mesmo tão perigoso assim, ainda mais no Hospital, você ficara exposto.
— Não se preocupe comigo. Vou me cuidar. Apenas faça isso, vá e fique lá com as crianças por um tempo.
— Tem certeza de que não esta exagerando?
— Eu gostaria de estar Isabella, mas infelizmente não estou. Em pouco tempo, nossa cidade pode se transformar em Caos.

Na Casa de Campo onde os Swan's e Cullen's foram hospedados, aconteceram muitas coisas que quase levaram ao fim o relacionamento entre Edward e Bella.

Não o bastante, entre brigas e provocações, Alice se depara com um sentimento novo. Talvez, apenas talvez, Jasper Cullen não fosse tão marau quanto pensava.

Edward e Bella se conheceram na Faculdade e se apaixonaram naturalmente.
Agora, com ela prestes a se formar, eles resolvem se casar.
O motivo principal: Edward precisa se mudar para outro País, em busca de especialização e eles não querem um relacionamento a distancia.
Seria fácil, se as duas famílias convivessem bem entre si.
Nascido em berços distintos, eles precisam encontrar uma maneira de uni-los para o grande dia.
E é assim, que Swans e Cullens se veem juntos, em uma casa de Campo, dividindo o mesmo espaço.
Eles sobreviverão?
No fim, ainda haverá casamento?

Nahele é um rapaz de 18 anos, com um histórico de vida, no mínimo, perturbador.
Aos oito anos, viu seu pai ir para a prisão. Aos onze, sua mãe faleceu o deixando sozinho e a mercê.
Levado para um orfanato, foi envolvido em diversas e falhas tentativas de adoção, até que fugiu, se escondendo, pelas ruas de Honolulu.


Samantha Groover é uma jovem estudiosa, talentosa e dedicada, que já teve que lidar com diversos traumas da vida que incluíam uma mudança de continente, um sequestro e uma tentativa de de homicídio.
Ela só não sabia como deixar um certo rapaz, de pele morena e olhos chocolates profundos partir.
Especialmente quando seus lábios pronunciavam uma coisa, e seus olhos refletiam o oposto.

Isabella odeia surpresas.
Para ela, não tem nada pior que ser colocada em situações inesperadas. 
O problema: seu namorado, Edward não lida bem com isso. 
Quando o aniversário dela se aproxima, ele vê a oportunidade perfeita para desmistificar sua opinião.   
O fim justifica os meios. Certo? Errado? 
Em breve, Edward vai descobrir. 
.............
— Qual é Alice? Me ajuda. Pediu implorativamente.  Alice suspirou aborrecida. 
— Você quer acabar com seu namoro?
— Não exagera. Quero mostrar a ela que Surpresa podem ser ótimas.
— Se a Bella surtar, a culpa sera toda sua. Ameaçou. 
— Isso não vai acontecer. Confie em mim. Pediu reconhecendo a vitória.

_ Adam. Ela o abraçou apertado ao mesmo tempo em que vasculhava seu rosto e corpo em busca de ferimento. _ Você esta bem? Você sumiu.... Kono começou sendo interrompida por seus labios famintos e saudosos.
Agarrando-se ao pescoço dele, calou todas as perguntas por um segundo apreciando te-lo ali, tão proximo, após longas e sufocantes semanas.
— Senti tanta falta disso... Ele murmurou pousando sua testa na dela.
— Adam... Ela recomeçou.
— Preciso que venha comigo Kono. Ele pediu. A expressão urgente.
— O que? Por que?
— Eu preciso sair daqui...
— Adam, você esta me assustando. O que esta havendo? Por que você sumiu assim?
— Eu vou te contar tudo. Vou responder o que quiser. Mas não pode ser agora e nem aqui.
— Por que não? Kono insistiu se soltando do seus braços, cansada dos misterios, dos segredos que ele carregava.
Adam suspirou sentindo os braços vazios por sua ausência. Amava demais aquela garota para viver sem ela em sua vida.
— Você vai ter todas as respostas que quiser. Vou responder tudo o que me perguntar, sem esconder nada. Garantiu sustentando o olhar dela, passando toda verdade por seus olhos. _ Apenas venha comigo.
— Sem mais segredos? Kono voltou a questionar.
— Sem mais segredos. Tem a minha palavra. Garantiu esperançoso e ela suspirou.
— Tudo bem. Vou fazer as malas.

Nunca, em toda a minha vida, me imaginei em lugar assim.
Mas o que eu poderia esperar da vida agora?
Tudo fora arrancado de mim. Todos os meus sonhos, meus planos, nada fazia sentindo.
Sequei o rosto com raiva, não importava o quanto eu chorasse, nada poderia trazer minha vida de volta.

Continuei caminhando, apenas sendo levada pelos meus passos, sem rumo, sem direção, deixando aquele lugar atrás de mim.
Uma melodia suave invadiu meus ouvidos. A canção era triste e ao mesmo tempo esperançosa.
"Esperança", era uma palavra inexistente em minha vida.
Fiquei ali, parada, apenas ouvindo e deixando que ela enchesse meu coração.
Por um momento apenas. De alguma maneira precisava, dar um fim a está dor e a agonia que envolvia meu coração. Por mais que eu tentasse, não conseguia enxergar um futuro onde eu me encaixava, não mais. Meu futuro fora roubado e eu só queria que esta dor fosse embora de uma vez. Com as mãos tremulas, toquei meu ventre um pouco maior que o normal.
— Me desculpe. _ Murmurei. _ Eu não sou forte o bastante para continuar. _ Chorei sentindo o coração esmagado no peito.
Uma dor que me dilacerava,que me roubava o ar e me fazia querer gritar.
Parte de mim morreu quando aquilo aconteceu. A outra parte se foi quando fui expulsa de casa pelo meu pai e descobri que jamais poderia esquecer aquela noite, por mais que eu tentasse com afinco.
Permiti que os olhares de repulsa e julgamento voltassem a minha mente preenchendo cada cantinho do meu ser com desespero e agonia que me quebrava.
Eu não tinha mais forças para lutar.
Tudo isso ia acabar. Eu ia colocar um fim aquilo. Tudo ia passar.
Respirei trazendo pousando a mão sobre a barra de ferro, deixei o frio me envolver. O tipo de frio que cobertor algum era capaz de aquecer.
As lagrimas continuavam a cair. "Tudo bem. Vai passar". Repeti a mim mesma. "Tudo isso vai passar".

Olhei a imensidão do rio a me chamar. Tão fácil. Tão rápido. Eu queria aquela calmaria que ele me transmitia. Ansiava aquela paz. Necessitava urgentemente me livrar daquilo que me esmagava por dentro, de tudo que me destruía.
Senti o vento forte sobre meu corpo, me fazendo estremecer.
Anseei, que aquela paz finalmente me preenchesse.

Deus. Destino. Milagre.
Edward não acreditava em nada do que não podia ver. Considerava sua vida severa demais para perder tempo com estas coisas. Depois de perder seus pais de uma forma repentina ele perdeu a capacidade de acreditar. De crer em algo maior.
Diagnosticado com uma doença severa no coração, ele só tinha uma meta antes de morrer: Destruir os responsáveis pela desgraça que tomara a sua vida quando ele tinha apenas oito anos de idade. Era apenas um garoto quando precisou lidar com a perca dos pais... e aprender duras lições sobre a vida.
Mas, então de repente algo mudou.
Na noite de sua quase morte Edward pensou que finalmente Deus estava se revelando a ele e lhe pregando uma peça. Talvez fosse para ele percebesse sua existência. Talvez porque queria lhe dar uma nova oportunidade, Edward não sabia ao certo, mas precisava descobrir. Sentia a tremenda necessidade de desvendar o mistério que o envolvia, especialmente por que este mesmo mistério também envolvia a bela e destemida Isabella, que fazia os eu coração bater mais rápido do que alguém jamais foi capaz.


Um empresário de sucesso disposto a destruir tudo aquilo o que seu pai acreditava.
Uma secretaria que seria capaz de tudo para defendê-la.
Quando seus caminhos se cruzam, será difícil ignorar a conexão, especialmente depois de receber um novo coração.

Edward acredita que a tão amada empresa do seu pai foi quem o tirou dele. Órfão aos oitos anos, foi morar com seu tio e descobriu que o mundo dos adultos é mais complicado do que imaginava.

Isabella, secretaria da empresa a quem se dedica ha anos, jamais esperava que sua vida teria esta reviravolta. Após perder seu noivo em um acidente misterioso, ela vai descobrir que nem todos são o que parecem... e terá que decidir o que realmente importa.