O Diabo do Sertão escrita por Júlio Oliveira


Capítulo 8
Revanche


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Já era madrugada, mas José de Lima não conseguia descansar. Tinha dentro de si uma sensação um tanto quanto estranha. Sabia que a vida estava sendo boa nos últimos dias. Estava vivendo em grande conforto, ainda mais levando-se em conta as condições gerais da Lagoa da Esperança. Socorro estava preparando refeições incríveis, a relação dele com Bia melhorava a cada dia, e até mesmo Diabo não parecia ser tão ameaçador quanto a princípio. No entanto, algo permanecia incomodando o rapaz. Na escuridão, virava de um lado para outro, como se mudar de posição fosse lhe trazer conforto e sono. Nada resultou no que ele gostaria. Continuava preso em seus pensamentos e memórias recentes, memórias essas que eram um tanto quanto assustadoras.

Via-se mais uma vez visitando o poço junto de Bia. Enxergava os jagunços deixados por Marcondes e podia sentir seu coração acelerar. O medo tomava conta de sua alma e a vontade suprema era de simplesmente correr e deixar aquele inferno para trás. Mas então, mesmo no acampamento, ele via aquele rosto cheio de cicatrizes de Diabo. Tudo bem que o homem não apresentara ameaça alguma até então, mas o rapaz ouviu que ele estava sendo procurado na cidade e região. Quem estaria o procurando além da dita “justiça”? Cangaceiros, óbvio. E essa era uma palavra que o fazia sentir calafrios.

No fim das contas, Zé se via apenas como um futuro dano colateral de uma luta entre caçadores. Diabo e os cangaceiros (e os políticos, e os poderosos da água, e todos os outros) só trariam desgraça, e isso infelizmente influiria não só na vida do pobre rapaz, mas também na de todas as pessoas que ele amava: Maria Beatriz, Socorro, Antônio e até mesmo o padre. Mas que adiantava falar disso? Estava limitado pelas suas palavras, forças e ações. Talvez fosse apenas uma caça. Talvez devesse apenas aceitar e seguir o rumo que a vida – ou o destino – guardava para si.

E então se levantou. Toda aquela palha não lhe dava conforto e, andando silenciosamente através da escuridão, saiu da pequena casinha de taipa e pôde vislumbrar o céu estrelado do Nordeste. Livre de nuvens, as luzes celestes tocavam o chão e um tom de azul tomava conta do ambiente. Era uma imagem grandiosa, silenciosa e linda ao mesmo tempo. Sentando-se na areia fria, parou um instante para apenas respirar e existir. “Vai dar certo, vai dar certo, vai dar certo”, repetia mentalmente até ser interrompido por uma voz gasta.

— Pensei que ninguém vigiasse este lugar — José se assustou ao ouvir o som grave. Virando-se, percebeu que Diabo era quem falava. Estava de pé olhando para o horizonte. Não portava arma alguma, e isso acalmou o rapaz. — Talvez não vigie, né?

Zé definitivamente não esperava por aquilo. Ainda assim, fez um esforço para se lembrar das palavras de Antônio. Independente do passado sombrio, Diabo agora era um membro – de uma forma um tanto quanto inusitada – do assentamento. Cabia ao rapaz interagir da melhor forma possível com ele.

— Pensei que você num falasse com ninguém — comentou e viu o ex-cangaceiro se aproximar lentamente.

— Todo mundo fala — Diabo respondeu e, logo em seguida, sentou-se ao lado de José. O garoto permaneceu imóvel. — Dizem que até mesmo os mudos falam.

— Falam? Quem foi o abestado que disse isso?

— Eu — o homem viu José arregalar os olhos numa quase discreta expressão assustada. — Agora mesmo você está falando, minino. Palavras não são precisas para se falar, acredite. Esse seu olhar de medo entrega tudo.

Tentando recuperar a compostura, José tirou os olhos do ex-cangaceiro e voltou a encarar o céu estrelado. Pensava em uma resposta, mas as palavras lhe fugiam. Já estava começando a ficar acostumado com aquilo.

— Por que você tem medo de mim? — Diabo foi direto.

— Eu... Óia, é difícil explicar — Zé de Lima engoliu em seco. — São as histórias e tudo mais que contam sobre você. Eu me importo muito com esse lugar e com as pessoas nele. Não sei o que faria se algo desse errado.

— “Algo” — o mais forte repetiu antes de dar uma gargalhada rouca. — me julga pelas histórias, mas e eu? Como posso te julgar? aqui no meio do nada com uma ruma de gente estranha. Você acha que eu tenho medo?

— Eu... — José parou por um instante para tentar ler o que se passava na mente do ex-cangaceiro. Era incrível como seu rosto não revelava quase nada. Zé se considerava perito em identificar intenções, ainda que alguns discordassem. No entanto, ele pouco podia dizer em relação a Diabo. — Eu não sei. Queria saber, mas a verdade é que num faço a menor ideia.

— Eu sou um homi. Diabo, mas ainda homem. O que eu num é traidor. Num vou fazer mal a quem me ajuda, entendeu? E cês me ajudaram.

Zé sorriu ao ouvir aquilo. Um alívio posou sobre sua alma, ainda que a própria presença de Diabo continuasse a trazer uma certa escuridão. Era bom saber que o homem tinha algum tipo de código de conduta, ou princípios. Mas isso levantou dúvidas.

— Isso é bom — José falava com um pouco mais de assertividade, não aparentando mais ser uma criança amedrontada. — Mas por que você tava fugindo? O padre disse que te encontrou no meio do nada e todo ensanguentado. Como foi isso?

— Coisas da vida — Diabo pareceu desconfortável pela primeira vez durante toda a conversa. Mas o rapaz não se incomodou com isso. Entendia bem o que era ter “pontos sensíveis” quando se tratava de memórias. Ele também tinhas os seus, afinal.

— Confesso que curioso, mas não te julgo por não querer falar. Eu demorei pra superar algumas coisinhas do meu passado — José agora olhava fixamente para o ex-cangaceiro. — Sabe meu sobrenome? O Lima? Então, não é exatamente meu. Eu ganhei quando vivi com meu pai adotivo, Marcos Lima. Minha família era muito pobre, aí eu fui dado quando bebezinho pra esse homi. Tive sorte que ele me educou e cuidou muito bem de mim. Acontece que ele foi traído por amigos próximos. Perdeu tudo e então conheceu Padre Miguel. Vivemos juntos no acampamento por um bom tempo, até que meu pai morreu de doença. Isso já faz um tempo, mas ainda dói.

Por um breve instante, apenas os sons do vento e dos grilos eram ouvidos. Diabo refletia e respeitava o sofrimento de José e, por mais curto que aquela conversa tenha sido, o ex-cangaceiro agora encarava o rapaz com outros olhos. O mesmo se aplicava ao garoto: Zé entendia que Diabo era muito mais que um monstro. O homem certamente ultrapassava o mito criado nas histórias que contavam sobre ele. Talvez Antônio estivesse certo. Entre traidores, monstros e assassinos, talvez houvesse algumas pessoas as quais valesse a pena confiar.

Tal momento de troca de palavras e ideias serviu como um verdadeiro desencargo para o rapazinho. Sentia-se mais leve e, inclusive, podia perceber o sono chegando em maior intensidade. Dias atrás, teria medo de dormir enquanto via Diabo acordado, mas agora seguia o conselho do bom e velho Antônio: tinha um pouco de fé. Talvez até pudesse vir a se decepcionar no futuro, mas seu coração se sentia mais confortável agora.

— Seu Diabo, eu me recolher aqui — disse enquanto se levantava.

— Se cuida, minino — Diabo respondeu.

Enquanto José ia dormir, outras pessoas despertavam. Na cidade de Água Funda, um quase recuperado Breno Farias ia até a casa do padre e batia na porta repetidas vezes. O céu já havia adquirido a tonalidade de um azul mais claro e o sol ia mostrando suas caras a cada minuto que passava, ainda que mantivesse uma certe discrição.

— Padre! Abra! — Breno chamava com ansiedade. Apesar do horário, o candidato a prefeito estava arrumado como de costume. A única diferença residia em seu braço enfaixado, mas já em condições de uso após o “atentado”. — Vamos, sou eu!

A porta foi aberta e um estressado Miguel apareceu do outro lado. Sua volumosa barba branca estava desajustada e seus olhos inchados. Havia uma clara irritação em seu rosto, mas ele fazia o esforço para segurar a língua e não falar nada que fosse impróprio.

— O que foi, Breno? — A voz saiu de maneira grave, o que refletia de maneira discreta a irritação que o padre tentava ocultar.

— Precisamos conversar. É urgente — Farias explicou sem explicar verdadeiramente nada.

O religioso logo tratou de abrir o restante da porta. O político adentrou a humilde residência e, finalmente longe do espaço público, começou a ser mais explícito.

— Você viu o que o Marcondes fez? Aquele bandido! — Seus olhos não escondiam a raiva e o ódio.

— Oi? — Padre Miguel ainda tentava acordar. — Você falando da água que ele distribuiu?

— Sim. O desgraçado virou o jogo, padre. Estavam falando que ele tinha mandado me matar, mas agora tudo mudou. O homem virou um santo e eu não consigo ver como posso ser eleito nessas condições! — As mãos de Breno estavam inquietas e o nervosismo tomava conta de sua voz.

— É o jogo político, Breno. Pensei que já estivesse acostumado com isso. Não é novidade e sempre vai existir. Aceite isso, porque você é tão jogador quanto ele.

Soltando uma gargalhada irônica, o político sentia a genuína vontade de quebrar qualquer coisa que fosse. Precisava externar toda aquela raiva e energia, mas sabia que tinha que treinar seus instintos. Como político, deveria estar sempre pronto para imprevistos e, principalmente, para reagir da melhor maneira possível. Era um homem público e, dessa forma, todas suas ações deveriam ser previamente calculadas. Que bom que ele tinha alguns cálculos a apresentar, afinal.

— Bem, eu tenho algo pro jogo político — começou a falar com um pouco mais de confiança ao invés de nervosismo. — Mas vou precisar da sua ajuda. Na verdade, vou precisar da ajuda de alguns rapazes do assentamento.

— Como é que é? — Miguel tentava compreender como uns pobres coitados seriam uteis em qualquer plano que o homem tivesse. — Ah, Diabo.

— Como ele está?

— Primeiro me diga o que quer. Não vou colocar o meu povo em risco sem saber o que estamos apostando.

— Padre — Breno deu uma pausa para respirar fundo e escolher as palavras com o máximo de cautela. — Estamos apostando a prefeitura. E o que eu tenho em mente tem tudo para derrubar a moral de Marcondes.

— Conte-me mais — o padre almejava por informações mais precisas.

— Sabe Lara, a minha irmã? — Farias aproximou-se do religioso, quase como se fosse contar um grandioso segredo. — Bem, ela anda pelos bares de vez em quando. Quase sempre ela se depara com Guilherme Maia, filho de Marcondes. Digamos que ela aproveitou o estado do garoto para conseguir algumas informações. Acontece o seguinte: Marcondes ainda dará mais um passo nessa “cruzada” pela água. Como se não bastasse aquela palhaçada na praça central, agora o homem vai liberar um poço que pertencia a Gustavo Água-Santa. Era um poço antigo, mas que estava sendo bloqueado pelos jagunços dele. A inauguração oficial desse poço deve se dar amanhã pela manhã. Ou seja, temos um dia para atrapalhar a vida de Marcondes.

— O que você tem em mente, exatamente?

— Muita coisa — Breno sorriu. — Por que não vamos ao assentamento e eu explico melhor? Acredito que muita gente se interesse pela ideia.

Pensativo, Miguel não encontrou muitas opções. O tempo corria contra ele. No fim, prejudicar Marcondes era algo tentador demais para se negar. Indo até a porta, disse:

— Vamos logo com isso.

Seguiram juntos na carroça simplória do padre. O religioso estava ansioso para ver a reação de seus amados filhos da Lagoa da Esperança, assim como Breno via aquilo como uma oportunidade de revanche. Deveria jogar o nome de Marcondes Maia na lama mais uma vez. E, dessa vez, não haveria espaço para retaliação.

Não tardaram para chegar no assentamento. O sol já marcava presença e os tons azuis da madrugada haviam sido substituídos pelas tonalidades quentes do amarelo. Zé já estava acordado fazendo seus trabalhos típicos, assim como Bia, Socorro, Paulo e todas as outras pessoas do acampamento. O padre se surpreendeu ao ver que Diabo também ajudava em alguns trabalhos braçais. “O homem está mostrando ter mais valor do que eu esperava”, pensou, ainda que persistisse uma pontinha de desconfiança.

— Aí vem o nosso prefeito — Antônio logo apareceu com uma visível felicidade.

Descendo do veículo, Breno caminhou com um sorriso típico de político e deu um tenro abraço no líder da Lagoa da Esperança.

— É uma honra vê-lo mais uma vez, Antônio — disse com uma voz doce e suave. — Este lugar parece melhor a cada dia, devo dizer.

— São os seus bons olhos — o homem de pele escura soltou uma gargalhada enquanto, aos poucos, outros membros do assentamento se aproximavam. A presença de Breno Faria sempre representava algo grande, ou ao menos uma novidade importante.

Padre Miguel logo tomou a frente para chamar o maior número de pessoas para ouvir o candidato a prefeito. Dentre elas, Diabo encarava o homem com grande desconfiança. Não gostava de políticos e Breno era o tipo mais estereotipado que ele poderia imaginar.

— Amigos da Lagoa — Farias começou. — Meu Deus, por que eu estou falando como se não os conhecesse?

Soltou uma gargalhada estúpida enquanto o religioso ao seu lado pensava em como explicar aquilo. Não tardou para tomar a frente e assumir as rédeas da situação.

— Breno Farias irá nos ajudar. Ele descobriu algumas informações importantes sobre Marcondes Maia e, dessa forma, poderemos lutar melhor contra seus desmandos — Miguel disse com empolgação, tendo como respostas sorrisos e cochichos por parte dos pobres coitados que ouviam aquilo tudo.

— Serei breve — o político sentia-se um pouco mais a vontade. — Maia vai inaugurar um poço. Na verdade, um poço bem conhecido. Fica a poucos quilômetros daqui e muitas pessoas já o usavam, até que o maldito do prefeito se uniu a Gustavo Água-Santa e bloqueou o acesso com a ajuda de uns jagunços infelizes.

Ao ouvir aquilo, tanto Bia como José se lembraram do que passaram pouco tempo atrás.

— A gente tava lá — Maria Beatriz disse com um sentimento de revolta estampado em sua voz. — Os desgraçados ameaçavam as pessoas com armas.

— Pois é — Breno prosseguiu. — Amanhã pela manhã o grandioso prefeito irá liberar o poço como se nada tivesse acontecido. Pior: quer receber os créditos por isso. Eu proponho o seguinte: que estraguemos a festinha do homem.

— E como você pensa em fazer isso, seu Farias? — Antônio demonstrou atenção e curiosidade.

— É simples — o candidato deu uma pausa e respirou fundo. Não havia um rosto do acampamento que não estivesse virado para ele. Até mesmo Diabo parecia ter largado seu preconceito para ouvir o que viria, ainda que mantivesse suas típicas suspeitas para com políticos. — Nós iremos sabotar o poço. Poderíamos ir pela madrugada e jogar lá dentro todo tipo de porcaria: carne podre, detritos e o que mais tivéssemos. Eu consigo imaginar o que ocorreria pela manhã: um balde cheio de merda sendo erguido diante de toda a população de Água Funda. Isso certamente seria trágico para Marcondes.

Breno Farias esperava os típicos aplausos ou concordância absoluta. Ao invés disso, no entanto, deparou-se com silêncio e, após breves segundos, dúvidas.

— Você pedindo pra nós estragar água? — A voz de Paulo foi ouvida.

— O povo já tem sede, aí quer que a gente atrapalhe ainda mais? — Maria das Dores falou.

E depois veio Socorro. E Bia. E José. E até mesmo o idiota do Saulo. Antônio, por outro lado, ficou em silêncio, mas a expressão em seu rosto era um tanto quanto inquisidora. Ficando sem jeito, Breno não encontrava uma resposta para aquela reação. O padre, por outro lado, estava surpreso pela ideia do político, mas não via grande coisa em sacrificar um pouco de água. Na verdade, o padre olhava mais adiante. Para ele, o que mais importava era o quadro final da coisa toda.

— Vocês estão certos — começou. Breno agradeceu aos céus pela intervenção do religioso. — Por Deus, vocês estão certíssimos. Mas existe um problema na visão de vocês: estão olhando apenas para o agora. É claro que essa água fará falta e é uma pena ter que fazer isso. Mas qual a outra opção? Deixar Marcondes ganhar apoio e se tornar o vencedor das eleições que estão por vir? Vocês entendem até que ponto isso nos levará? A cada dia o prefeito nos torna escravos de um sistema violento e corrupto. Ele não tem escrúpulos e age dessa forma graças a nossa ingenuidade e inação. Nossa fraqueza é a força dele, isso é um fato. A grande questão é: o que estamos dispostos a sacrificar para virar esse jogo? Sei que pode ser doloroso, mas antes um poço do que nossas vidas. Eu estou disposto a levar toda a culpa diante de Deus, caso Ele não se satisfaça com nossas ações. Mas farei isso pelo meu povo, o povo de Lagoa da Esperança e Água Funda. É pelo bem de todos.

Com as palavras sendo bem ouvidas por todos, não houve argumento opositor. Mais distante da concentração, Diabo apenas escutava e imaginava em sua cabeça que decisão tomaria. Talvez fosse melhor não pensar sobre isso. “Fiz coisa muito pior que sabotar um simples poço”, refletiu.

— Estamos de acordo então? — Breno questionou após incontáveis segundos de silêncio.

— Eu temo que estejamos nos transformando no monstro que lutamos — Antônio finalmente argumentou. — Mas se o padre tem tanta certeza que este é o melhor caminho a longo prazo, eu estou com ele. Por Lagoa da Esperança, por Água funda. Por todos.

— Por todos — Padre Miguel repetiu.

Tendo os dois grandes nomes do assentamento entrando em um consenso, não havia mais o que argumentar. Zé, João Cego e Paulo logo foram enviados para conseguir os elementos necessários para a execução do plano. Enquanto isso, Diabo permanecia com o olhar fixo no político, que estava ao lado do padre.

— Você acha que ele seguirá o que pedirmos? — O político questionou o religioso. — Ele não parece ser do tipo que segue regras.

— Só descobriremos quando chegar a hora — Miguel respondeu. — Mas ele parece ter algum tipo de código moral. Isso já é algo a nosso favor.

— Então faça funcionar, padre. Não pode haver espaço para erro.

— Não haverá.


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Notas finais do capítulo

Haverá?

Muito obrigado por ter lido até aqui :)

Até logo!



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