Les Crimes de Grindelwald escrita por themuggleriddle


Capítulo 2
A Audiência




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Newt sentiu algo pesar na manga de seu casaco e riu fraquinho ao ver o tronquilho pendurado no botão da roupa, as perninhas sacudindo no ar. 

Era um alívio ter Pickett consigo na maioria das vezes. Quando se sentia desconfortável, inquieto (algo que acontecia com frequência quando tinha que ir ao Ministério), o bruxo podia se distrair observando a criatura, que parecia ver uma aventura em cada canto. Scamander ergueu mais o braço, vendo o tronquilho tentar puxar mais e mais o botão, de certo querendo imitar os pelúcios e começar uma coleção de pequenos tesouros.

Eventualmente, o botão se soltou e o homem teve que apanhar o animal antes que este caísse no chão. Pickett, no entanto, não estava interessado em ficar no conforto e segurança de suas mãos. Ele logo escapou por entre os seus dedos e pulou no chão, correndo atrás do botão que agora rolava pelo tapete vermelho que se estendia por todo o corredor. Em um pulo, Newt se levantou se correu atrás da criatura, se jogando no chão a fim de apanhá-lo, mas sempre o perdendo a cada curva brusca que este fazia.

“Ah!” o bruxo exclamou, finalmente fechando os dedos ao redor do bichinho, quando este desacelerou. Só depois de alcançar Pickett foi que ele percebeu a razão deste ter parado de correr: um par de sapatos azuis. 

“Olá, Newt.” 

Scamander sentiu o rosto esquentar e se levantou, quase tropeçando nos próprios pés, antes de encontrar o rosto conhecido de Leta Lestrange. A mulher pressionou os lábios em um bico, prendendo o lábio inferior entre os dentes, uma mania que tinha desde os tempos de Hogwarts, uma tentativa de conter o riso. 

“Leta...”

“Eles estão quase prontos,” a mulher falou, olhando rapidamente para a porta a frente deles. “Mais viagens para pesquisas?” 

“S-Sim,” ele murmurou, olhando para os próprios pés enquanto sentia os dedos de Pickett arranharem a sua pele.

“Theseus diz que dessa vez eles estão mais abertos a negociação,” ela murmurou, como se estivesse lhe contando algum segredo. “Aliás, quando você vai jantar conosco?” 

“Ainda não tive tempo, desculpe,” ele murmurou. 

“Todas as vezes que o convidamos?” 

“Estava trabalhando no livro. E cuidando dos animais.” O homem coçou o pescoço, tentando se distrair. “E o que você está fazendo por aqui?”  

“Theseus achou que seria bom eu me tornar parte da família do Ministério.” 

“Ele realmente falou ‘família do Ministério’?” Leta riu baixinho e começou a andar ao longo do corredor, levando-o na direção da sala de sua audiência. “Pior que parece algo que ele diria. Vamos lá, Pick.” 

Newt ergueu a mão até o bolso do casaco, onde o tronquilho se esticou para entrar sem hesitar. Apesar de todas as coisas que haviam acontecido nos últimos meses, Pickett continuava acanhado na presença de outras pessoas. 

“Por que criaturas estranhas gostam tanto de você?” a mulher perguntou, inclinando a cabeça para o lado enquanto observava o tronquilho a espiar pela abertura do bolso. 

“Bom, não existem criaturas estranhas-“ 

“Somente pessoas cegas.” Ela sorriu e, dessa vez, Newt retribuiu o gesto. “Quanto tempo você pegou de detenção por falar isso para o Prendergast?” 

“Acho que, daquela vez, foi um mês.” 

“E eu joguei uma bomba de bosta debaixo da mesa dele,” ela continuou, rindo. “Para poder te fazer companhia, lembra disso?”

“Newt!”

 

Os dois pararam de andar, vendo um homem se aproximar pelo corredor. Se alguém fosse prestar atenção, talvez diria que havia semelhanças entre ele e Newt, tais como os cabelos cobreados, os olhos claros e as sardas, mas Theseus sempre parecera diferente, talvez pela facilidade que tinha em interagir com outras pessoas, a habilidade de manter um olhar e aceitar apertos de mão e abraços. Newt não sabia como lidar com essas coisas, suas conversas sempre desviavam para criaturas, seu olhar automaticamente desviava dos olhos dos outros e seu corpo estremecia cada vez que alguém o tocava.

 “Eles vão te receber agora,” o bruxo falou, parando ao lado deles e sorrindo, antes beijar Leta rapidamente no topo da cabeça.

 “Boa sorte,” Lestrange murmurou.

 Theseus deu um tapinha em seu ombro, antes de empurrá-lo na direção da porta logo na sua frente.

Desde que voltara de Nova York, o magizoologista entrara diversas vezes com pedidos para conseguir uma nova permissão de viagem internacional. Apesar de ter descoberto o disfarce de Grindelwald e ter recebido agradecimentos oficiais da Presidente Picquery, o Ministério da Magia não pensou duas vezes antes de cancelar o seu visto, alegando que ele causara desordem e destruição na cidade americana, apesar de a maior parte da desordem e destruição não ter sido exatamente sua culpa. Agora ele não podia viajar e seu livro já havia sido publicado há dois meses. Ele havia prometido à Tina que levaria uma cópia do Animais Fantásticos e Onde Habitam uma vez que esse fosse publicado, mas sem permissão de viagem, não havia como levar coisa nenhuma.

“Vá com calma,” Theseus murmurou.

“Eu sei, é a quinta vez que participo desta mesma audição. Já sei o roteiro.”

“Eles estão mais dispostos dessa vez. Só... tente manter a mente aberta? E talvez ser um pouquinho menos-“ O homem gesticulou para o cabelo do irmão e, depois, para o tronquilho, que novamente havia esticado a cabeça para fora do bolso.

“Um pouquinho menos eu?” perguntou Newt, arqueando uma sobrancelha.

“Bom, não vai doer.” O auror sorriu, sem graça. “Vamos.”

Newt franziu o cenho e o seguiu. Queria perguntar qual era a diferença daquela vez, mas logo sentiu as palavras afundarem em sua garganta quando eles atravessaram a soleira da porta. 

No centro da sala, quatro bruxos estavam sentados ao redor de uma mesa redonda. Apenas um deles já havia participado de uma audição anterior. Dois homens lhe eram desconhecidos e um desses estava abatido e machucado, com arranhões no pescoço e o rosto pálido. O quarto homem era quem parecia estar se divertindo mais com tudo aquilo. Com o queixo erguido e um sorriso debochado no rosto, o bruxo se ajeitou na cadeira, encarando o magizoologista com os olhos brilhando de excitação. Newt sentiu o corpo estremecer. 

“O que ele está fazendo aqui?” o Scamander mais novo perguntou, sentindo a mão do irmão o empurrar com mais força. 

“Calma,” Theseus falou. “Ouça a proposta.” 

“Sr. Scamander.” Um dos auditores indicou a cadeira vazia do outro lado da mesa. 

O magizoologista apertou as mãos contra o lado do corpo, tentando esconder a tremedeira que se apossou de seus dedos. Era incrível como, desde pequeno, bastava para colocá-lo na frente de um público para que Newt se sentisse a ponto de se desfazer em ansiedade e lágrimas, mesmo que esse público fosse composto por apenas quatro pessoas. O homem se sentou e esticou o pescoço: o tampo de madeira da mesa continha, no centro, uma bacia de metal contendo um líquido prateado que brilhava enquanto girava lentamente. Ao redor da bacia, havia arquivos e livros, os quais os bruxos folheavam sem prestar muita atenção. 

“Vamos lá,” um dos bruxos sussurrou, acenando com a varinha e fazendo uma pena se erguer e ficar a postos sobre um pergaminho esticado sobre a mesa. “Audição de Newton Artemis Fido Scamander, a respeito do pedido N˚ 4.091 feito ao Departamento de Cooperação Internacional de Magia para uma revogação do cancelamento da permissão de viagens internacionais. Estão presentes os auditores Torquil Travers, Arnold Gunzman e Rudolph Spielman, além do auror Theseus Andrastos Scamander, Eligius Ephesius Grimmson e o supracitado Newton Scamander.” 

“O senhor quer a revogação da sua proibição de viagens internacionais. Por quê?” disse outro auditor, com sotaque americano, batendo as pontas dos dedos na mesa. 

“Porque eu gostaria de fazer viagens internacionais.” 

O auditor que havia ficado quieto até então revirou alguns papéis sobre a mesa, parecendo cansado. 

“O interessado se mostra não cooperativo e evasivo quanto as razões para a sua última viagem internacional,” ele falou com uma voz carregada de um sotaque diferente. 

“Era uma viagem de pesquisa. Para o meu livro.”

“O senhor destruiu metade de Nova York,” disse o bruxo americano, Guzman.

“Na verdade-“

“Newt!” Theseus grunhiu do outro lado da sala. 

“Sr. Scamander,” disse Guzman. “O Departamento de Cooperação Internacional gostaria de fazer uma proposta.” 

“Muito simples, por sinal,” murmurou Spielman, erguendo a mão para massagear o pescoço, onde havia um machucado que parecia ter sido fruto de uma mordida. 

“Sim, muito simples,” o americano falou. “Chegamos ao consenso de revogar o cancelamento da sua permissão de viagem sob uma condição. Torquil?” 

O bruxo pigarreou e se ajeitou na cadeira. 

“A condição é que o senhor se junte ao Ministério da Magia,” disse Travers e Newt teve que se conter para não rir. Ele falara com tanta pompa, com tanto orgulho, que o lembrava de seu irmão sempre falando que estava esperando o dia em que ele se juntasse à ‘família do Ministério’. 

“Eu já trabalho aqui,” Newt murmurou. Não era o trabalho ideal e já havia lhe rendido muito desconforto, mas ajudava a pagar as contas e deixava os pais mais tranquilos. 

“Mais especificamente, ao departamento do seu irmão.” 

O magizoologista franziu as sobrancelhas, os olhos ainda ocupados em observar a superfície brilhante da penseira. Ele sacudiu a cabeça e ouviu uma risada baixa e debochada. 

“Por que eu entraria para o departamento dele?” O mais novo viu o corpo do irmão se mexer na cadeira, parecendo desconfortável. “Theseus é um auror, ele é o homem de ação de vocês... Eu não sirvo para isso.” 

“Sr. Scamander. Os mundos mágico e não-mágico têm estado em paz por mais de um século. Grindelwald quer destruir essa tranquilidade e, para alguns membros da nossa comunidade, o discurso dele é bem sedutor,” Gunzman falou. “Muitos puro-sangues acreditam que é direito deles governar não apenas o nosso mundo, mas também a comunidade não-mágica. Eles veem Grindelwald como um herói e este, por sua vez, vê o obscurus de Nova York como um jeito de concretizar todos esses desejos.” 

“Credence.” 

“Desculpe?” 

“O nome do menino era Credence,” Newt explicou, olhando de relance para Arnold Guzman. 

“Sim, claro, Credence. O senhor teve um relativo sucesso em se aproximar dele, antes do pessoal do Congresso chegar,” o auditor continuou. “Nós precisamos que alguém o localize e você é a melhor pessoa para o trabalho: já interagiu com ele e tem um vasto conhecimento sobre bestas mágicas.”

Scamander torceu o nariz e enfiou as mãos nos bolsos do casaco, encolhendo-se na cadeira. De vez em quando, ele queria ser um semivisto, capaz de ficar invisível. Ou tão forte quanto uma manticora, para atacar alguém. Na verdade, ter a coragem de seu irmão para encarar alguém nos olhos já seria o suficiente para muita coisa. 

“Credence era um bruxo como eu e vocês,” ele falou, vendo a água da penseira se agitar. Imagens fracas e confusas apareciam na superfície: o emaranhado de magia que formava um obscurus, o rosto de Credence Barebone, Percival Graves, Tina, Grindelwald... Lembranças que ele compartilhara com os aurores do Ministério assim que pisara em Londres, seis meses antes. “Além disso, ele morreu.” 

“Temos fontes seguras que nos informaram que ele escapou da artilharia do MACUSA,” disse Spielman. 

“Ele deixou Nova York há meses,” Theseus falou, ainda mantendo a voz mais baixa que a dos outros bruxos. “Ele está em algum lugar da Europa. Ainda não sabemos onde. 

Um tanto hesitante, Newt ergueu os olhos, observando um bruxo de cada vez e sentindo o estômago se revirar ao trocar um olhar rápido com Grimmson. 

“Vocês querem que eu o encontre e o elimine,” ele sussurrou e viu Grimmson rir com desdém. 

“Um obscurus é um perigo para a comunidade mágica,” Travers explicou. “E para si mesmo. O hospedeiro... O menino irá morrer uma hora ou outra, Sr. Scamander, mas temos que evitar que Grindelwald explore os seus poderes antes disso acontecer.” 

Scamander esticou a mão para puxar para si um arquivo que Spielman havia acabado de lhe empurrar. Dentro deste, diversas fichas estavam organizadas por ordem alfabética, todas com fotos e dados de aurores de todos os cantos do mundo. Pessoas a procura de Credence, todos correndo contra Grindelwald e seus seguidores. O homem virou as páginas até ver o rosto conhecido de Tina Goldstein o olhar através de uma foto em preto e branco. 

“Essa é a nossa condição, Sr. Scamander,” disse Torquil, batendo com um dedo sobre a mesa e fazendo o arquivo escapar das suas mãos. “Você terá a sua permissão para viagem emitida outra vez desde que concorde em procurar o obscurus.” 

“Não.” A resposta saiu de sua boca antes mesmo que ele pudesse pensar e, apesar de baixo, Newt conseguiu ouvir o suspiro exausto de seu irmão.

“Não precisa eliminá-lo,” Guzman tentou argumentar. “Encontre-o, ganhe a confiança dele e entre em contato com os aurores. Não precisa sujar as mãos.” 

“Não,” Scamander repetiu, erguendo o rosto. 

Os três auditores o encararam em silêncio, cada rosto expressando um sentimento diferente: Spielman estava cansado, Travers estava irritado e Guzman, entediado. Ao lado deles, Grimmson permanecia em silêncio, quase esparramado sobre a sua cadeira, enquanto observava tudo com um sorriso discreto no rosto. Theseus se ocupava em massagear a testa, evitando de olhar o irmão mais novo. 

“Muito bem,” disse Torquil Travers, respirando fundo e se virando para Grimmson. “Assim sendo, o seu pedido para participar da busca pelo obscurus foi aceito, Sr. Grimmson. E seus documentos de viagens foram negados, Sr. Scamander.” 

O sorriso no rosto de Grimmson se alargou e Newt sentiu o rosto queimar. Nos anos em que passara trabalhando no Departamento de Regulação e Controle de Criaturas Mágicas, Scamander redigira diversos relatórios de batidas e investigações executadas pelos funcionários daquele setor. Eligius Grimmson era um nome recorrente, mesmo este não sendo um funcionário oficial do Ministério. Ele era um exímio caçador que ganhava muito dinheiro matando criaturas tanto a mando do Departamento de Controle de Criaturas, quanto para vender carcaças para colecionadores, fabricantes de poções, artesãos de varinhas e diversos outros bruxos. 

“Um de nós precisa trabalhar, não é mesmo, Scamander?” Eligius riu, se levantando e dando a volta na mesa para sair da sala, mas fazendo questão de passar perto o suficiente de Newt para poder lhe dar um tapinha no ombro.

Os três auditores se ocuparam em organizar a mesa com um aceno de suas varinhas. Theseus se levantou, em silêncio, e alcançou o irmão a passos largos, o segurando pelo braço e o guiando para fora da sala. 

“Por que você não pode simplesmente aceitar a proposta deles?” o mais velho murmurou por entre os dentes. “Pode apostar que a sua próxima audiência vai demorar meses! Era a sua chance, Newt!” 

“Eu não vou caçar aquele garoto,” o magizoologista falou, sacudindo os ombros para se esquivar das mãos do irmão. “Ele não é um animal. Além disso, nem mesmo um animal merece ser caçado assim.” 

Do lado de fora, Leta continuava os esperando. Por um segundo, ela sorriu ao vê-los, antes de perceber as expressões azedas em seus rostos e deixar o sorriso murchar. O mais novo dos Scamander desviou da bruxa e seguiu pelo corredor, de cabeça baixa e quase esbarrando em um elfo que varria o tapete. 

“Newt!”

“Eu já ouvi isso antes, Theseus: eu sou egoísta e covarde por não querer me enfiar nisso-“ 

“Você sabe que uma hora ou outra vai ter que escolher um lado!” 

“Eu não gosto desse negócio de ‘lado’.”

“Newt, espere!”

Ele parou, fechou os olhos e respirou fundo. Os passos pesados de Theseus se aproximaram e pararam um pouco antes de o alcançar. Quando se virou, o irmão o olhava com grandes olhos brilhantes e um sorriso sem graça no rosto, os braços abertos. Aquele era o Theseus que convencia a mãe deles a comprar uma vassoura de brinquedo ou que encantava as amigas de sua avó com seus modos educados, diferente dele, que sempre aparecia com os joelhos sujos de terra e tinha pavor de ter as senhoras tentando arrumar as suas roupas. 

“Venha cá.” 

Até aquele dia, Newt não sabia a razão de ainda ceder àquele Theseus. Talvez fosse alguma lembrança antiga de quando eram garotos, quando o irmão o encontrava encarapitado em árvores e o abraçava quando um hipogrifo de sua mãe era vendido ou morria. Theseus era o único, naquela época, que não dizia que era assim que as coisas tinham que ser, que hipogrifos eram criados para serem vendidos, hipogrifos morriam, hipogrifos iam e vinham.   

Ele estremeceu quando os braços do mais velho se fecharam ao redor de si em um abraço apertado. Newt respirou fundo, levando um ou dois segundos para se acostumar, antes de se permitir afundar o nariz no casaco do outro, mantendo os braços ao lado do corpo. O irmão sempre tivera um cheiro parecido com o da mãe deles, algo entre roupas limpas e grama recém cortada. 

“Estão te observando,” o mais velho murmurou tão baixinho que as palavras quase escaparam de seu ouvido, antes de continuar, agora com a voz alta: “Venha jantar com a gente um dia desses.” 

Theseus o soltou e o magizoologista observou enquanto ele voltava até Leta, segurando-lhe a mão e se afastando. Nenhum dos dois olhou para trás, antes de desaparecerem na curva do corredor.

 


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Notas finais do capítulo

Assim, os dois primeiros capítulos são os que mais estão iguais ao filme, então... só... paciência, eu prometo que não é só uma transcrição do roteiro, até porque é bem chato fazer só transcrição.



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