Wintershock escrita por ariiuu


Capítulo 78
A promessa de uma eterna aliança




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James e Darcy reviviam a adrenalina de percorrerem uma estrada deserta, de madrugada e se hospedarem em mais um hotel, como quando se conheceram em Washington DC em 2014...

Semelhante também quando a garota terminou a apresentação de seu trabalho de conclusão de curso em Willowdale e os dois tiveram sua primeira noite de amor... num hotel, na beira da estrada...

Ao passarem pela recepção e pegarem a chave de um dos quartos daquele requintado hotel no Mississippi, quase na divisa com Louisiana, o casal atravessava o corredor pouco iluminado... aos beijos...

O soldado pegou a cientista no colo e percorreu todo o trajeto até o quarto com a mesma em seus braços.

Darcy também mantinha os braços enrolados em torno do pescoço do sargento, rindo e o beijando ao mesmo tempo, enquanto era carregada...

Ao chegarem em frente a suíte, Bucky se dividia entre tentar abrir a porta de forma atrapalhada e uma Darcy lhe deixando louco, trilhando beijos por toda a extensão de seu pescoço.

Ele exalou uma respiração pesada, arriscando manter seu autocontrole, até que pudesse chegar ao quarto, já que sua vontade era de arrombar a porta, tamanha ansiedade e pressa em tê-la naquele exato momento...

Quando o soldado finalmente conseguiu abrir a porta e trancá-la por dentro, jogou as chaves no chão e com a doutora em seu colo, caminhou apressadamente rumo a cama...

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Jogando-a com urgência em cima do colchão macio...

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A cientista sorriu largamente... nada podia descrever a imensa felicidade que sentia naquele momento...

Foram tantos anos mentindo pra si mesma... tanto sofrimento e mágoa desnecessários...

Mas estava tudo bem agora... todo corte ardia antes de aliviar totalmente...

Seu corpo em chamas... o chamava...

Os olhos do sargento marcavam sua pele... expandindo-se como um incêndio que se alastrava, deixando rastros...

As mulheres que passaram na vida de James, gostavam de brincar com faíscas... mas Darcy era um cometa caindo sobre um vulcão em erupção...

Sua explosão era implacável e inevitavelmente titânica...

James Buchanan Barnes dilatava suas pupilas, tumultuava seus pensamentos, acelerava seu coração, tirava o ar de seus pulmões, fazia suas entranhas se contorcerem, suas pernas bambearem e as mãos tremerem...

Ele se infiltrava em seus sonhos... fazendo-a imaginar um futuro perfeito ao seu lado...

O sargento havia colocado asas em suas costas, tirado seus pés do chão, dado cores reais ao seu mundo artificialmente colorido e a deixou como se nunca tivesse lhe tirado de órbita... como se nunca tivesse a levado para o céu... como se nunca tivesse visto sua alma nua... como se nunca tivesse pisado em suas terras...

Mas assim como ele se foi, agora estava de volta... trazendo as gigantescas sensações arrebatadoras de anos atrás... porém, os efeitos eram ainda mais intensos...

O soldado a fitava, com um brilho lúbrico naqueles penetrantes olhos azuis... fita-la naqueles trajes, que mostravam parte de sua pele, lhe excitava em todos os sentidos...

Num movimento sutil, ele se aproximou, colocando-se sobre o corpo dela na cama, mas, como a menina travessa que Darcy era, inverteu a posição.

A garota sentou em seu colo, ficando por cima...

Ambos se entreolharam... enfeitiçados... inebriados por si mesmos...

O melhor silêncio que existia era aquele no espaço de tempo que antecedia um beijo...

E passado alguns segundos, James inclinou o rosto para cima, roçando levemente seus lábios nos dela... num selo puro e perpétuo... romanticamente especial...

Os lábios dele eram como o limite da galáxia... seu beijo tinha a coloração de uma constelação esplendidamente sistêmica...

Darcy entreabriu lentamente seus lábios, recebendo-o com delicadeza...afeto e gentiliza...

Bucky sentia-se derreter e se transformar numa poça de felicidade... ela era tão melodiosa e amena...

A suavidade das cores da garota adoçava sua alma... como mel... como uma doce fruta... tão nectarina... tão caramelizada...

O sargento cessou o beijo e passou a observá-la atentamente... com ela ainda por cima dele...

O quarto estava com as luzes incandescentes acesas...

Bucky colecionava os detalhes da cientista... impregnando tudo em seus cinco sentidos apurados...

O toque dos dedos dela... a temperatura de seus lábios... sua respiração...

Seu perfume... o timbre de sua voz... seus delicados gestos...

A fresta da sacada fazia as cortinas do cômodo oscilarem... uma brisa levemente gelada esfriava o quarto... era notável que em breve choveria e isso explicava o clima quente de antes.

A garota sorriu... imersa nas feições majestosas de James...

— Bucky... – Sussurrou seu nome enquanto os dedos da mão feminina percorreram o caminho dos cabelos escuros e curtos do soldado... num meigo carinho...

A mesma fisionomia do sargento da 107º divisão... o mesmo rosto estampado nos livros de história... um dos heróis da segunda guerra mundial, que através de seus grandes feitos, ajudou a salvar o mundo...

Céus, ele era tão divino...

James piscou, lentamente... esboçando um sorriso terno nos lábios ao ouvi-la pronunciar seu nome com tanta afeição... com tanto amor...

— Eu nunca mais pretendo te deixar... é uma promessa... – Declarou, com um tom de voz decidido.

Darcy sorriu, plenamente satisfeita...

— Você promete mesmo...?

— Prometo...

— Bem... nesse caso, eu estarei aqui por você, sempre... – A cientista concluía, garantindo que faria o mesmo por ele.

— Espero que não fuja de novo, boneca... porque eu iria até o fim do mundo por você... – Replicou, ousadamente perto dos lábios vermelhos da cientista.

— Acho melhor você não colocar o mundo como limite... – Darcy o alertava, em tom de brincadeira, lembrando-o que o mundo era muito limitado.

— Certo... nesse caso... eu iria até o fim do universo por você, meu lírio... – James prometia novamente, soprando aquelas palavras tão afáveis no ouvido dela...

A cientista sentia um possante arrepio na espinha diante da voz do sargento...

Ao contemplá-la novamente, Bucky rogava aos céus que todas as emoções cálidas e puras, porém submersas entre os desejos flamejantes em seu peito a respeito de Darcy, pudessem reforçar sua promessa a ela...

Diante de tudo o que lhe dissera e lhe fizera sentir, Darcy estava disposta a despi-lo ali mesmo... tamanho desejo...

Estava morta de saudades...

E percebendo isso, o soldado apenas se movimentou, deixando-a um tanto irritada.

— Eu preciso de um banho. Me espere aqui... não fuja... – Ele piscou, sedutoramente enquanto sorria, segurando-a em seu colo enquanto colocava seu corpo em cima da cama novamente.

— Se você demorar muito, eu juro que te mato. – Protestou, com certa fúria no olhar.

E a doutora esperou impacientemente por vinte e cinco minutos.

Estava prestes a arrombar a porta do banheiro para tirá-lo dali, mas o soldado abriu a porta no mesmo instante, saindo do local com os cabelos molhados e parcialmente despido...

O tórax se encontrava à mostra, porém, o mesmo trajava um jeans escuro e apertado, valorizando suas coxas musculosas.

O braço de vibranium possuía um brilho azulado... e a cientista amava a cor daquele complemento que apenas tornava o sargento James Buchanan Barnes, o homem mais sedutor da face da terra.

Ao nota-la lhe observando, Bucky se aproximou novamente de onde a garota estava deitada, e se posicionou ao lado dela.

Darcy o fitou, extremamente irritada...

Será que era apenas ela que estava com saudades? Por que o soldado agia de forma tão passiva ao seu lado?

— O que vamos fazer agora a noite? Jogar cartas, xadrez ou dominó? – Contestou-o, em tom de ironia, contendo seus impulsos libidinosos...

Será que Bucky não sabia que era extremamente fatal expor aquele peitoral musculoso e o abdômen trincado em sua frente? Ainda mais quando seu cheiro tão particular se misturava com o aroma limpo do xampu e sabonete que usou ao tomar banho?

— Não curto esses jogos... acho que prefiro algo que tenha mais adrenalina... – Sugeriu, de modo insinuante, mas Darcy resolveu que se vingaria também.

— Eu também! E é por isso que estou indo tomar banho! Até logo! – A cientista se levantou e o deixou ali, com uma feição de surpresa.

Ele a observou fechando a porta do banheiro do lado de dentro e suspirou, cansado...

Aquele dia havia sido intenso demais, mas era inacreditável que pudesse estar com Darcy depois de tudo.

Ainda deitado, o soldado resolveu relaxar, cruzando os dedos de suas mãos atrás da nuca, mirando o teto.

O barulho de alguns relâmpagos podiam ser ouvidos. Em breve, viria uma tempestade.

Um tanto impaciente, ainda esperando por Darcy, Bucky resolveu explorar o quarto de hotel que haviam se hospedado.

Era uma suíte de luxo, mas ela tinha bastante dinheiro guardado, já que havia vendido seu taser para o guaxinim.

Era um ambiente dividido em três cômodos.

Um quarto separado por uma bancada de madeira, com frigobar, um sofá, hack com TV e uma sacada do lado de fora, além do toalete que possuía uma banheira de hidromassagem.

Quando apertou o botão do interruptor ao lado da cama, notou que a iluminação era incandescente.

O sargento então passou pelo hack em frente a cama de casal e que possuía uma TV com um complemento que sabia o nome...

Home Theater...

Quando começou a se tratar com Shuri, a irmã de T’Challa lhe ensinara ainda mais sobre a modernidade daquele século, ainda que Wakanda fosse muito mais avançada tecnologicamente que as outras nações, incluindo os próprios Estados Unidos.

Sabia como manusear aqueles equipamentos eletrônicos. Shuri foi uma boa professora.

Ao ligar a TV, a primeira coisa que passou em sua mente era se havia alguma estação com músicas do gênero que Darcy tanto gostava.

E para a sua surpresa, havia...

Aquela estação possuía uma playlist de rock dos anos 80, 90, anos 2000 e 2010, onde a capa era uma foto da banda KISS.

Ao apertar play, logo de cara reconheceu a primeira música...

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Whitesnake – Give Me All Your Love.

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When I first saw you baby, (Quando eu te vi pela primeira vez)

You took my breath away, (Você me deixou sem ar)

I knew your name was Trouble, but, (Eu sabia que teu nome era Encrenca, mas)

my heart got in the way, (O meu coração ficou pelo caminho)

I couldn't stop myself from reaching out, (Eu não pude impedir a mim mesmo de te tocar)

I could not turn away… (Eu não pude voltar atrás...)

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Era bem engraçado pensar que a primeira estrofe daquela música lhe fizesse lembrar de quando conheceu Darcy em Washington DC.

Distraído com o controle na mão, o soldado ouvia o barulho da porta do banheiro.

Darcy finalmente havia terminado seu banho.

— Lewis, eu achei algo interessante aqui... um canal com músicas da década de 80 e acho que você vai gostar porque tem Whitesna-

Quando Bucky olhou para trás para continuar o que estava falando, seus olhos alargaram...

A doutora Darcy vestia uma lingerie escura, rendada e com cinta liga...

Ela o encarou com um sorriso de canto nos lábios, enquanto apoiava a palma da mão no batente da porta, com o braço estendido, numa pose fatalmente sensual.

James tentou dizer algo, mas não conseguiu... estava perdido na imagem maravilhosamente fascinante e estonteante diante de si...

Mas não era só isso...

A garota estava de salto alto e com uma maquiagem pesada...

Por mais que tentasse, não conseguiria expressar o que estava sentindo ao vê-la tão charmosamente atraente daquela forma.

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Ela iria mata-lo... e já havia dado o primeiro tiro...

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Enquanto isso, o refrão da música fluía pelo quarto de hotel...

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So give me all your love tonight, (Então me dê todo o seu amor hoje à noite)

Give me all your love tonight, (Me dê todo o seu amor hoje à noite)

I'll do anything you want, (Eu farei tudo o que você quiser)

Just give me all of your loving tonight… (Só me dê todo o seu amor hoje à noite)

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Darcy lentamente passou a se aproximar... como se estivesse desfilando, apenas para instiga-lo ainda mais com sua audácia fora do comum.

A nova Darcy, mais madura, mais feminina e muito mais mulher, estava causando ansiedade e uma tentação avassaladora dentro de si...

Sua excitação aumentou exponencialmente ao vislumbrá-la naqueles trajes tão provocantes...

Bucky exprimia uma feição estupidamente idiota naquele momento.

O sargento estava agindo como o rapazote bobo do Brooklyn quando se deparava com uma jovem dama atraente num clube de dança.

Sua mente embaralhava de perturbação, tentando desesperadamente formular alguma cantada genial que pudesse conquistar o interesse da dita cuja.

Mas nenhuma mulher o afetou tanto como a Darcy de 2023. Ela lhe causava arrepios... de tão letal e envolvente...

Ao perceber o quão maravilhado James se encontrava, a cientista mordeu o lábio inferior, numa irresistível provocação que o fizesse estar ainda mais imerso em sua imagem.

O soldado permanecia vidrado na visão esplendorosamente erótica em sua frente e tudo o que seus sentidos apurados de super soldado conseguiam se concentrar eram nos riffs de guitarra que ecoavam pelo home theater e no barulho provocante do salto agulha da garota, tocando o piso de madeira do quarto.

Quando Darcy finalmente se aproximou, James foi atingido pela flagrância intoxicante e fatalmente picante da cientista...

Feromônios mesclados com o aroma floral de um lírio... tão fresco e diáfano...

Ela tinha o perfume de uma deusa...

Seus níveis de testosterona aumentavam espantosamente ao inalar aquele aroma tão doce...

A doutora arrebatava seu olfato ao segundo céu... sentia-se flutuar apenas com a vibração que o corpo feminino emanava... e então...

Ela sorriu...

Seus lábios carnudos e tão bem definidos tinham a coloração de um batom vermelho bordô...

A garota entreabriu esses mesmos lábios, tão sexys e prestes a dizer algo...

Dois segundos depois, Darcy deixou sua voz fluir...

.

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— Eu deveria ter trazido um chicote... mas acho que seria demais pra você...

.

.

As palavras da cientista arrancaram um riso abafado do soldado.

— Desde quando se tornou sadomasoquista, Doutora Darcy Lewis...?

— Resolvi ler 50 tons de cinza. Me inspirei em Christian Gray. – Contrapôs, numa audaciosa provocação.

— Então nesse cenário, eu sou aquela garota do livro onde li de forma acidental na vez em que você estava queimando de febre...? – Ele mencionava sobre a madrugada de muitos anos atrás, quando Darcy estava gripada e acidentalmente o mesmo abriu numa página do livro onde o Christian Gray estimulava sexualmente Anastasia Steele.

— Não exatamente... mas você está me dando muitas ideias, sargento... – A garota passou a se aproximar ainda mais e James recuava a cada passo... curioso para saber o que ela planejava fazer com ele.

— Então me diga para onde essas ideias nos levarão...? – A questionava, demasiadamente enfeitiçado.

As costas do soldado finalmente tocaram a parede gelada, ao lado da cama...

— Para onde quer ir...? – Instigou-o, libidinosamente.

— Que tal para o paraíso...? – Bucky sugeria, olhando-a de cima em baixo, com uma feição tentada, os olhos semicerrados, as mãos ávidas por tocá-la e a boca sedenta por prova-la...

— Seu desejo é uma ordem, soldado...

E então, a cientista ficou a poucos milímetros do corpo masculino...

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I'll work hard everyday, (Vou me matar de trabalhar todos os dias)

To love and treat you right, (Para te amar e te tratar bem)

I'll rock you in the morning, (Eu vou te fazer tremer de manhã)

And roll you in the night, (E rolar contigo durante a noite)

Any way you want, (Do jeito que você quiser)

I'm gonna prove my love for you… (Eu vou provar o meu amor por você)

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Ela ergueu a mão direita e tocou o abdômen do soldado com o dedo indicador... contornando com a ponta de suas digitais, linhas que formavam a definição esmerada daqueles músculos tão bem desenhados...

— Você quer mesmo me matar, Doutora...? – O sargento arfou, tamanha excitação...

— Você é tão fraco para morrer fácil assim, James...? – Darcy elevou o rosto, apenas para encará-lo e olhar dentro daqueles olhos azuis que resplandeciam desejo...

Darcy se encontrava tão ousadamente audaciosa... céus, ele tinha pressa em saber o que a mesma faria com ele, já que a cientista mostrava que era ela quem estava no comando.

— Você está me deixando louco...

— Esse é o meu objetivo... – Ela piscou três vezes, lento e sensualmente... os olhos tão bem delineados por uma sombra escura, cílios grossos e curvados e a boca tingida de vermelho...

Qual seria o gosto daquele batom...?

A garota lambeu os lábios... provocando-o...

Não conseguindo mais se controlar, o soldado deslizou as costas da mão humana suavemente pela bochecha da garota... numa doce carícia, para então, finalmente fechar abruptamente a distância entre seus rostos e beijá-la...

Com ímpeto...

Eles fecharam os olhos no mesmo instante...

Darcy sempre estava receptiva para qualquer tipo de investida, e naquele momento, ambos se beijavam com extrema veemência... era urgente e selvagem...

Quente... Era um beijo arduamente quente... o calor do sargento atravessava os poros da matéria... arrebatava a sensibilidade da alma... fazia seu espírito arder em chamas...

James sentia a textura dos lábios vermelhos de Darcy lhe entorpecer... a maciez escorregadia tão deliciosa... sua boca percorrendo a dele, moldando-se com maestria num encaixe sensualmente libidinoso...

O gosto mélico, docemente apetitivo e lírico da cientista lhe excitava impetuosamente...

O beijo era profundo... molhado... voluptuoso...

Ele sentia o toque das mãos dela acariciando seus cabelos... arrastando as pontas dos dedos deliciosamente por seu couro cabeludo, provocando um arrepio descomedido, a ponto de todos os pelos de seu corpo eriçarem...

Ambos em sintonia... totalmente conectados...

O sargento afastou seu rosto poucos milímetros, apenas para murmurar contra os mesmos lábios úmidos da garota...

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— Давай танцевать, кукла... (Vamos dançar, boneca...)

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A voz lenta... quase num rosnado em forma de murmúrio... em russo... e proferida de um jeito tão excitante e devasso, fez com que Darcy sentisse um calor impulsivo explodindo em seu abdômen...

.

I am blinded by your smile, (O teu sorriso me deixou cego)

And I'm crazy about your walk, (E fico louco com o seu andar)

I shiver and I shake, (Me arrepio todo)

When I hear you baby talk, (Quando eu ouço a tua voz, baby)

I'm a fool for your loving babe, (Eu sou louco pelo seu amor, baby)

Give me all your loving tonight… (Me dê todo o seu amor hoje à noite)

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James queria paixão... fogo... amor... ele ansiou tanto por tê-la de novo...

No entanto, o olhar e o sorriso petulante da cientista o petrificou, pois brilhavam em desafio e perigo...

O que ela estava planejando...?

Bucky sentia saudades da velha Darcy, mas... confessava pra si mesmo, que estava amando a nova Darcy... insolente e provocadora...

E a mesma deixou isso tão claro quando o atingiu com o taser e desferiu tapas violentos em seu rosto semanas atrás.

Do que ela seria capaz agora? Sua meiguice de menina lhe encantava, mas sua vigorosa ousadia de mulher lhe excitava...

A doutora não sabia o que fazer quando o fitava... James Buchanan Barnes era um homem atraente, mas agora ele simplesmente estava irresistível demais para simplesmente se conter em sua frente.

O intoxicante cheiro almiscarado, tão masculino e tão viril lhe aprazia de uma forma fatal...

Ela suspirou profundamente... arrebatada...

Darcy sentia o perfume tão másculo e irresistível lhe inebriar a ponto de suas narinas morrerem de overdose...

Ele tinha olhos flamejantes sobre o corpo dela... as curvas tão acentuadas, os quadris arredondados, os seios fartos e tão bem-dispostos pela parte de cima de sua lingerie rendada e escura, que contrastava com sua pele incrivelmente alva...

Com os corpos colados, a cientista apoiou as mãos no peito largo do sargento, arfando, rendida aos efeitos entorpecentes...

James inclinou o rosto e passou a beijar impetuosamente o pescoço feminino...

A cientista sentia os lábios urgentes do sargento sorvendo sua pele, deliciosamente...

Ele beijava cada pedaço da pele nua da cientista, com força... a ponto de deixar marcas...

O soldado rosnava um som grave e lascivo, que a excitava profundamente...

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— Злая девушка, перестань дразнить меня... (Menina malvada, pare de me provocar...)

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O timbre de sua voz, reverberava deliciosamente nos tímpanos da doutora... céus, como amava quando James grunhia palavras em russo em seu ouvido... aquele maldito sotaque que lhe confundia a ponto de acreditar que o soldado de fato parecia um homem russo, lhe tirava de órbita...

Estavam movidos pela tensão sexual que pairava entre ambos... era muito desejo acumulado... de anos...

Os dedos da garota penetraram os cabelos dele, puxando seu rosto contra o dela...

Os dois permaneceram parados... apenas sentindo suas respirações se misturarem e seus corações baterem descompassados, já que ambos os rostos se encontravam próximos.

Eles mantinham os olhos fechados...

As mãos do soldado seguravam com firmeza os quadris femininos, prensando-a totalmente nele... mantendo seus corpos colados...

Bucky sentia uma excitação feroz alcançar seu corpo, languidamente...

Darcy notava a potência da ereção do sargento, com entusiasmo...

A consistência dura e rígida por baixo de seu jeans roçando seu ventre, lhe enlouquecia...

Tudo o que queria, era senti-lo... tê-lo em suas profundezas...

O cerne de seu prazer inflava e ardia... e ela sentia uma contração deleitosamente libertina...

As mãos de James escorregaram para frente, tocando levemente os seios da cientista por cima da lingerie rendada... Ele a queria com desespero... e seus corpos vibravam de desejo...

Precisavam se compor, se completar, se emaranhar, se mesclar... desejavam se misturar profundamente...

Então, os dedos da mão humana expunham ainda mais o decote da lingerie, puxando-a para baixo...

Bucky exibiu um meio sorriso de canto... viril, hipnotizador, e sedutoramente arrogante...

Então, a mão de vibranium abaixou de leve o tecido rendado, quase exibindo por completo parte dos seios dela, mas...

Darcy o impediu, se afastando no mesmo instante.

O sargento a encarou, irritado e ao mesmo tempo confuso.

Ela esboçou um sorriso misterioso, que causava um forte suspense.

— Essa dança não será do seu jeito, James. Vou assumir o controle dessa vez e você... vai ficar bem quietinho, ok...? – A garota o chantageava, e o soldado arqueava uma sobrancelha, desacreditado.

— Você sabe que isso é impossível...

— Não só é possível, como vai obedecer prontamente às minhas ordens, ou... terminamos aqui mesmo... – Ameaçava, deixando-o perplexo.

Ele soltou uma gargalhada, de nervoso...

Céus, como aquela mulher conseguia ser tão sexy e obstinada ao mesmo tempo?

— Acho que não tenho escolha então... – Se rendia, extremamente ansioso e curioso com o que ela faria dali para frente.

— Exatamente, sargento... – E então, Darcy se aproximou novamente, com um olhar provocante e insinuante...

Bucky manteve-se imóvel... apenas aguardando por ela.

A cientista tocou seu abdômen suavemente... os cinco dedos da mão aberta, se arrastaram pelos esplêndidos músculos trabalhados do soldado...

Ele sentia sua pele queimar... um ardor excitante que lhe inflamava, apenas por senti-la lhe tatear daquela forma... daquele jeito...

Darcy deslizou a mão direita pela rigidez pulsante de James por cima do jeans...

O sargento conteve um suspiro de prazer... sua respiração engatou...

A doutora o encarava com ímpeto, enquanto o apertava... céus, ela estava lhe deixando louco...

— Boneca, você está entrando num território perigoso...

— Eu não me importo... estou segura que sairei ilesa...

E então... a garota passou a desabotoar o jeans, abrindo lentamente o zíper...

Quando finalmente obteve passagem, apenas observava a firmeza consistente por baixo do tecido da linda e sedutora boxer que ele trajava...

Ela lambeu os lábios em sinal de provocação e finalmente, num movimento repentino, arrastou as duas camadas de roupa para baixo...

A Cientista enfim liberava sua gloriosa ereção...

Bucky a encarou com ímpeto... ávido por seus próximos movimentos...

A doutora olhou fixamente para seu comprimento... tentada com sua potência magistral...

E então, Darcy o apanhou com a mão direita, fechando os dedos em torno dele... a pele quente, as veias saltadas, a ponta molhada... o sargento estava daquela forma por ela...

Céus... ele era tão maravilhoso...

Quando as mãos se fecharam pela base ereta de James, ela apenas ouviu um som gutural de prazer saindo dos lábios do soldado...

A garota sorriu triunfante...

Foi então, que a mesma se agachou, ficando de joelhos na frente dele...

Bucky alargou o olhar, sentindo uma forte constrição no estômago...

O soldado engoliu em seco quando percebeu o que ela faria em seguida...

De joelhos, ainda segurando sua severidade áspera, Darcy se inclinou para frente e...

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Passou a lamber o topo de sua ereção, que se encontrava extremamente molhada...

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James curvou a cabeça para trás e seus olhos reviraram imediatamente...

— Céus, boneca... você vai me matar...

Ela ficou em silêncio, apenas trabalhando para dar a maior onda de prazer que ele pudesse sentir.

A cientista o sugou com ímpeto, antes de guiar metade de seu comprimento em sua boca...

Seu gosto... tão enérgico, viril e possante... o sabor másculo e tão delicioso que fazia seu paladar delirar apenas por prova-lo...

O soldado observava aqueles lindos lábios vermelhos sorverem sua espessura...

Era a cena mais incrivelmente erótica que conseguia reter em sua mente...

Darcy parecia entusiasmada em seus experientes movimentos e James se convencia que a mesma tinha seu próprio jogo pessoal, que resultava em mostrar o quão louco poderia deixa-lo... provando que possuía todo o controle da situação...

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Ela o beijava, o mordia, o sorvia e o torturava...

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Se aquilo de fato era um jogo com Darcy no comando, concluía que o mais beneficiado era ele mesmo...

A doutora possuía uma habilidade aprimorada... ela estava lhe deixando louco apenas com o que podia fazer com sua boca...

Darcy cantarolava enquanto o sugava... até que se afastou, para dizer o que sentia...

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— Você é uma delícia... James Buchanan Barnes...

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Os olhos do soldado se alargaram, ao notar o fio úmido de seu néctar preso na boca da cientista até a ponta de sua ereção...

Darcy lambeu os lábios... sentindo o gosto ardente e picante do sargento em seu paladar...

Até que finalmente, ela voltou a suga-lo...

Céus, o que ela estava fazendo...? A cientista de fato expressou tudo aquilo desavergonhadamente? Bucky estava impressionado pela ousadia dela...

Sua melodia era tão erótica e apetecivelmente doce, que se não tomasse cuidado e não se segurasse, poderia acabar derramando-se totalmente nela...

Quando a garota passou a intensificar os movimentos, segurando a base do comprimento do soldado numa mão enquanto seus lábios sorviam a ponta de sua ereção, James exprimia um alto e sonoro urro de prazer...

Era a fera dentro de si, despertando... ansiando sair...

Suas vísceras se contorciam com o potente...

Suas mãos tateavam a parede atrás de si... seus olhos reviravam, inclinando a cabeça para trás e curvando as costas enquanto a sentia beijando intimamente o cerne de todo o seu prazer...

Darcy o explorava com fome... sua gula envolvia com fúria todos os movimentos que exercia sobre ele...

James era um homem maravilhosamente delicioso...

Ela o absorvia, o libava e o consumia por inteiro... desejava bebê-lo inteiramente, até esgotar e não restar mais nada...

Seu corpo era como um rio... que mergulhava fundo, apenas para encontra-lo...

Darcy o puxava com força, deixando-o em frenesi... e nesse momento, James guiou suas mãos para frente, segurando algumas mechas do cabelo ondulado da cientista...

Ele jogava a cabeça para trás, à medida em que a sentia o sugando cada vez mais forte, trabalhando seu comprimento com a boca...

Bucky soltou um suspiro abafado, tentando se desvencilhar das investidas da garota...

— Boneca, pare... eu não vou conseguir me segurar... – O soldado afagava delicadamente as madeixas castanhas...

Darcy se afastou, erguendo o rosto para encará-lo...

— Ora, James... você é tão fraco assim...? Aonde foi parar a sua resistência...? – Ela o fitava, com extrema ousadia.

Ele riu de nervoso... céus, Darcy estava mesmo lhe desafiando?

— Você quer correr esse risco...?

— Por que não...? – E então, tudo o que o sargento observou, foi o audacioso movimento da garota, que novamente envolveu os lábios em sua rigidez latente...

Ela girou a língua no topo de sua ereção... e o soldado vislumbrava o flash do desafio em seus lindos olhos azuis que cintilavam luxúria e desejo...

Mais uma vez, ele rosnou em resposta, mas dessa vez, em russo...

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— Я отомщу, плохая маленькая девочка. Очень скоро вы получите то, что заслуживаете...! (Eu vou me vingar, garotinha má. Você terá o que merece muito em breve...!)

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O sargento rugia, de modo áspero, a ameaçando explicitamente, embora Darcy não tivesse ideia do que aquelas palavras significavam, ela sorriu pretensiosamente, ainda com a consistência ereta em sua boca.

Bucky segurava os cachos ondulados dos cabelos dela, e a feição erótica e voluptuosa da garota lambiscando o vértice de sua latência ereta, lhe fez suprimir a imensa vontade de agarrá-la com força, jogá-la na cama e transar com ela até deixa-la exausta e sem forças para mover um músculo sequer.

— Você está com sérios problemas, Lewis... eu vou me vingar...

James observava aqueles lindos lábios úmidos com o néctar de seu prazer...

Darcy cessou os movimentos, e ainda agarrando a base de toda a sua extensão rija, o desafiou novamente...

— E o que pretende fazer, soldado...? – Contestou-o, num sussurro sensualmente libidinoso.

E então...

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James agarrou os pulsos da garota rapidamente, puxando-a com força e a jogando contra a parede que antes estava atrás dele.

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O sargento a prendeu, enganchando os pulsos dela na altura de seu pescoço, deixando-a totalmente rendida a ele...

Ele a encarou, violentamente ousado...

Seus olhos traçaram o caminho de seu decote até chegarem nos olhos azulados, que se encontravam mais abertos que o comum, diante da surpresa do impacto daquele movimento tão veloz.

O penetrante olhar azul do sargento, que reluzia obscuramente por conta de todas as provocações da cientista, a fez sentir um impetuoso arrepio na nuca.

Bucky entreabriu os lábios, preste a dizer algo...

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— Você não sabe o que vou fazer com você...?

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O sussurro excitantemente quente, a estimulou tão forte que a garota arfou em resposta.

Darcy sentia a ereção nua do soldado roçar levemente seu ventre... deixando uma trilha úmida em sua pele...

A doutora estava amando aquele desafio... era um jogo alucinante que lhe deixava sem rumo...

— Você está bastante ativo pra um homem velho, sabia...? – Rebatia, provocando-o... incitando-o da forma mais picante e devassa que existia...

James sorriu de canto...

— Pela última vez, Doutora... pare de me desafiar se não tem capacidade de lidar com as consequências... – Ordenou, com a voz extremamente áspera em seu ouvido... seu hálito quente acariciava e incendiava a delicada pele da cientista.

Bucky estava num estado inflamado... aceso... ereto...

Sua aspereza rígida friccionava o abdômen feminino...

Ela o sentia quente...

— E quem disse que não tenho capacidade para lidar com você, James...? – Replicou de volta, com uma feição desafiadora...

Darcy mantinha o rosto inclinado para o alto, defrontando James Buchanan Barnes de modo insolente...

Diante de toda aquela provocação tão incitante... Bucky urrou, não conseguindo mais segurar sua excitação...

Quando pensou em arrancar sua roupa íntima, pegá-la em seu colo e possuí-la ali mesmo, a garota agarrou os ombros do sargento, dando um giro de 180 graus e mudando de posição, com ele prensado na parede, no lugar onde ela estava...

O veloz movimento o pegou de surpresa...

Darcy mordeu com força o lábio inferior... e sorriu de canto...

.

— Não tão rápido, sargento...

.

Os olhos do soldado a encararam surpresos novamente...

Quantas vezes a cientista lhe surpreenderia aquela noite?

— Por que está me torturando dessa forma...? – A contestava, totalmente perplexo.

— Shiii... fique quieto! EU estou no comando... – Advertia, com um semblante sério.

O soldado jogou a cabeça para atrás, soltando uma risada sonora.

Darcy Lewis estava lhe enlouquecendo...

— Você está se vingando de mim porque quando nos conhecemos em Washington, te mandava ficar quieta, dizendo que EU estava no comando? – O soldado se recordava dos primeiros dias que passaram juntos, com o mesmo sempre ameaçando a vida da garota.

— Você tem uma boa memória, James...

— Uau... você literalmente poderia se tornar uma Vingadora... seus métodos são cruéis...

— Se não tive como me tornar uma Guardiã da Galáxia, a iniciativa Vingadores não me interessa...

— Que mulher ambiciosa...

— Você ainda não viu nada, soldado... – A garota piscou, sedutoramente.

E então, quando Bucky pensou que já havia se surpreendido com tudo o que Darcy tinha feito, a cientista se afastou dois metros de distância e então...

.

Chutou um taser de baixo da cômoda ao lado da cama...

.

Ela se agachou rapidamente e pegou a arma de choque... empunhando-a, para finalmente...

.

Apontar na direção do sargento...

.

James Buchanan Barnes ficou boquiaberto... e naquelas condições, ainda meio despido e muito ativo...

— Você comprou outro taser? – A contestava, chocado.

— Sim... não posso viver sem uma arma de choque. – Ela sorriu, petulante.

O sorriso triunfante que brotou nos lábios da doutora, causaram uma avalanche de efeitos efervescentes no soldado...

Céus, o que ela faria com ele...?

— Bucky... você já assistiu o filme “Bonecas que matam”? É um filme de espionagem dos anos 60.

O soldado riu largamente... o que ela queria dizer afinal?

— Não... mas podemos assistir juntos um dia... ou está pretendendo me assassinar antes com esse taser?

— É uma boa ideia. Você disse que morreria assassinado quando dançamos pela primeira vez a muitos anos, então posso ser a autora desse crime...

— Eu amaria morrer em suas mãos, Lewis...

— Então, mãos ao alto, soldado... – Ordenava, apontando a arma na direção do sargento, que no mesmo instante a obedeceu, prontamente...

Ela se aproximou, lentamente... com a arma mirada em seu tórax...

Bucky mantinha os braços estendidos, em pose de rendição enquanto ela o guiava, até que finalmente, quando se viu encurralado entre a doutora e a cama...

.

Darcy encostou o taser no abdômen trincado, fazendo-o cair no colchão macio...

.

Ela se rastejou até ele, por cima, ainda com o taser na mão...

A doutora mantinha o controle... ela o dominava...

A cientista deslizou a ponta da arma de choque pela barriga chapada de James, numa doce provocação...

E lá estava ele, exibindo o ápice da rigidez robusta... elevada, novamente...

Teria de fazer o que ela desejava... não tinha como escapar...

Qual seria o próximo passo de Darcy...?

Então, repentinamente, a doutora se agachou sobre ele e passou a desferir beijos por todo o peitoral musculoso...

Ela foi descendo até alcançar o abdômen atlético e bem trabalhado, que aquela altura, se encontrava suado...

A garota provava dos poros do sargento... sorvendo sua pele úmida e então, aos poucos passou a lambiscar as linhas verticais de sua definição, contornando os traços majestosos daquela musculatura firme e perfeita...

Até que finalmente, Darcy alcançou novamente sua ereção...

Porém, quando Bucky pensou que a mesma lhe faria uma série de carícias alucinantes, ela desviou o caminho novamente...

O soldado arregalou os olhos quando percebeu que na verdade, a cientista levou as mãos até as laterais da parte de baixo de sua lingerie... para se livrar dela...

A playlist que tocava de modo aleatório, parava agora em mais uma música do Whitesnake... Heart of Stone...

Num ritmo três por quatro, a música apenas adornava os gestos sensuais da cientista...

.

The other side of midnight, (O outro lado da meia noite)

Before the break of day, (Antes do intervalo do dia)

Thru' the smoke and mirrors, (Através da fumaça e espelhos)

I saw you look my way, (Eu vi você olhar do meu jeito)

Eyes as sharp as diamonds… (Olhos afiados como diamantes)

.

Com movimentos ousadamente instigantes, numa cadência sensual, Darcy mostrava uma espécie de dança erótica enquanto se despia...

E seus movimentos...

Deixavam...

O soldado...

Demasiadamente...

Excitado...

A garota finalmente puxava provocantemente a peça rendada por suas coxas, inclinando uma perna de cada vez para que pudesse se livrar totalmente delas...

Ela sorriu maliciosamente quando olhou dentro dos olhos de James e notou o quanto o mesmo se encontrava deslumbrado...

O soldado ergueu as mãos para tocá-la, mas Darcy o impediu.

— Eu disse que estou no comando... – A cientista segurou as mãos afoitas do sargento, e tudo o que podia enxergar era seu olhar protestante.

— Isso não é justo... – Rezingou, indignado por não sequer ter o direito de encostá-la.

— Sim, a vida é injusta... – E então, após aquelas últimas palavras, a doutora continuou se despindo...

Dessa vez, suas mãos agora faziam o caminho da peça rendada da parte de cima...

James a observava com fogo... totalmente em chamas... Darcy era uma mulher divinamente sensual e seus olhos não se cansavam de cobiçar aquele corpo maravilhoso diante de si.

Os gestos ousados e o sorriso petulante nos lábios avermelhados lhe instigavam por completo... e então, a garota se livrava agora do sutiã de renda...

Quando a mesma terminava de retirar aquela peça de roupa, os olhos do sargento a contemplaram com luxúria...

Sua menina, tão linda, tão bem-dotada, tão simétrica, cremosa e extremamente deslumbrante, incrivelmente despida... e em sua frente...

Suas mãos se encontravam ávidas por tocá-la, mas não podia, não até que ela lhe dissesse...

A doutora se encontrava somente com a maravilhosa cinta liga e o salto 15... céus, aquela mulher lhe tirava o fôlego em todos os sentidos...

Darcy se inclinou para ele, que se encontrava embasbacado...

Ela envolveu a base da ereção de James mais uma vez em sua mão direita e enquanto fazia isso, seu olhar o percorreu, observando-o ainda vestido com aquele lindo jeans que o deixava mais sexy, viril e másculo... detalhando em sua retina o abdômen definido que a poucos segundos atrás, saboreava...

Os olhos azuis da doutora o miravam com firmeza e ousadia. Bucky sabia o que a garota faria em seguida.

Ela sorriu, triunfantemente ufana... e ele nada podia fazer, senão observar aquele lindo espetáculo em sua frente...

A cientista posicionou-se por cima do sargento enquanto o fitava... estava realmente engraçado ver a expressão de espanto e desejo naquele belo rosto...

Darcy encaixou o vértice da ereção do soldado no princípio de sua feminidade orvalhada...

James suspirou pesadamente, sôfrego... e quanto pensou em dizer algo, ela moveu o dedo indicador para o meio dos lábios do sargento, impedindo-o de falar...

— Quieto, soldado... nesse momento, quem manda aqui sou eu... entendido?

— Sim senhora... – Ele a obedeceu, pasmo e perplexo por tamanha ousadia...

A garota sorriu insolente e desavergonhada... e num movimento lento... passou a acomodá-lo para dentro de si... trespassando parte do longo comprimento do sargento para sua intrínseca e profunda essência feminina...

Darcy deixou um suspiro extenso sair de sua garganta... céus, amava senti-lo tão quente e consistente dentro dela...

Depois de alguns segundos, a cientista sorriu... atrevida e ousadamente devassa, e então...

A dança começou, com ela no comando dos movimentos...

No princípio era lento, porém envolvente... Bucky sentia o contato abrasador em torno de si... extremamente apertado, porém escorregadio...

As mãos delicadas se encontravam espalmadas sobre o peitoral dele, mantendo-a equilibrada...

As madeixas castanhas, deslizaram por seus ombros... e ele a vislumbrava completamente apaixonado...

Darcy Katherine Lewis era linda... perfeitamente sedutora...

Após algum tempo, ela passou a aumentar a frequência, enquanto sentia o efeito da fricção molhada em seu cerne, lhe enlouquecendo pouco a pouco...

Os seios avolumados moviam-se no ritmo celeremente quente... a visão magnífica de sua garota controlando tudo, lhe aprazia de forma violenta... e o sargento sentia-se louco por não poder tocá-la...

Tudo o que James conseguiu ouvir em seguida, foram os gemidos de prazer da doutora e seus olhos fechados enquanto o moldava dentro dela...

As costas da garota arqueavam para trás e a sincronia entre seus suspiros e movimentos, eram a visão mais incrivelmente erótica que tinha dela...

Sua menina conduzia tudo do seu jeito... envolvente, apaixonante e tão feminino... tão alucinante...

Ele observava cada pedaço do corpo dela, em frenesi... e os lindos olhos azuis revirarem... além do perfeito som de sua voz em forma de suspiro, sair por aqueles maravilhosos lábios volumosos que desejava desesperadamente beijar e morder...

As costas femininas arqueavam ainda mais para trás... requebrando pecadoramente sobre ele... sentindo a ereção latente do soldado dentro de si, lhe deixando cada vez mais louca de prazer...

E todo aquele show ao som divino e excitante do solo de guitarra do meio da música...

Céus... aquela cena maravilhosa, de sua linda garota dançando de forma tão sexy, glamorosa e lasciva diante de uma música tão excitante, lhe causava a sensação mais violentamente intensa que vivera em toda sua vida...

Bucky apenas se mantinha imerso sobre Darcy... deixando-a comandar tudo...

Ele observava os quadris femininos numa linda coreografia erótica... seus movimentos tão sedutores e cadenciados lhe estimulavam de tal forma, que não conseguia mais conter os gemidos em sua garganta...

O sargento rosnou diante da perfeita visão da cientista requebrando por cima dele...

Ávido e sôfrego, James se mexeu embaixo dela e envolveu as coxas femininas com as duas mãos, humana e de vibranium, agarrando-as com força...

Darcy seguia o ritmo, observando-o segurar suas pernas...

Ela lambeu os lábios, numa doce provocação lasciva, e aquilo o deixou ainda mais louco...

As mãos do soldado deslizaram para cima e aos poucos os dedos cravaram os quadris dela... completamente possessivos...

Quando Darcy se deu conta, as mãos de James já se encontravam em suas nádegas, e aos poucos, passou a apertá-las com força, no intuito de deixar marcas...

A garota ainda detinha o controle, requebrando freneticamente, sentindo a severidade espessa do soldado lhe preenchendo...

As mãos femininas subiram e Darcy agora envolvia as mechas de seus próprios cabelos entre os dedos, enquanto erguia a cabeça para o alto, revirando os olhos por conta do êxtase intenso que sentira...

As mãos do soldado ascenderam mais uma vez e agora se encontravam nas curvas da cintura acentuada... ele a mantinha presa entre seus dedos, enquanto a sentia comandando os movimentos eróticos e frenéticos...

Darcy experimentava os dedos de vibranium percorrendo a pele de sua cintura como uma lâmina gelada...

O prazer que lhe abatia, estava lhe enlouquecendo mais e mais...

O gesto insano de domínio lhe preenchia...

Desejava que James bebesse de seus licores... seus sabores... que aspirasse seu perfume fértil...

Ela se entregava por inteiro... aventurando-se ao se sentir cada vez mais molhada e escorregadia...

O suor começava a escorrer por sua pele, lhe umedecendo... totalmente em êxtase...

Ansiava adejar ao paraíso que somente ele lhe proporcionava...

Bucky a observava, tão entregue, tão solta, livre e leve...

A garota envolvia os dedos por seus próprios cabelos, arrastando-os pelo topo de sua cabeça, com os olhos fechados e o rosto erguido na direção do teto, suspirando docemente aprazida e magicamente envolvida por aquele prazer alucinante que preenchia cada camada de seu corpo...

As emoções afloradas, os efeitos de liberdade e a confiança que exalava ao estar no controle, sabendo exatamente o que queria e onde deveria estar, faziam com que James se sentisse ainda mais apaixonado... céus, ela estava esplendidamente linda e dominadora...

Ele amava o som que saia dos lábios dela... sua respiração acalorada e oscilante... a pele úmida e quente por conta do suor que se formava em seus poros...

A dança sensual que a garota lhe mostrava, com os sedutores movimentos tão femininos e eróticos, lhe faziam quase estourar por dentro...

Bucky sentia uma explosão dentro de seu peito e tudo o que desejava era trocar de lugar com ela e assumir o domínio... querendo possuí-la do seu jeito... de uma forma ainda mais intensa...

Havia uma fera dentro de si, que implorava para sair... mas não considerava dar sequer um passo sem que Darcy não lhe permitisse... sua menina lhe dominava... era ela quem estava na linha de frente e jogando perigosamente com ele naquele exato momento...

O apetite voraz da doutora não parecia ter fim... ela permanecia requebrando, mas aumentava cada vez mais o ritmo... célere... sublime e veloz... envolvendo a rigidez potente do sargento, que naquele momento, já se encontrava preenchendo-a por completo...

Aos poucos, Darcy perdia o rumo entre o desejo e o prazer...

O orgasmo aflorava em sua carne...

Ela intensificava os movimentos, gemendo enquanto rangia os dentes...

Entre suspiros pesados, a doutora abriu os olhos...

James alinhou seu olhar com o dela... e a atravessou...

Amava contemplá-la e se perder no vão das curvas da cintura feminina...

Seus dedos dedilhavam a extremidade da pele de pêssego... se perdendo em seus caminhos...

O olhar do soldado submergia entre os cabelos ondulados, o rosto extasiado por uma expressão lindamente sedutora e a pele exposta e suada...

Se encontrava totalmente perdido nela...

Darcy o dominava...

Ela era como o sol... lhe queimava e ardia cada milímetro de seu peito... a ponto de experimentar o verão florescendo em seu coração...

Juntos, eram as explosões de seus universos... tão particulares... desde a primeira letra até a última gota de sangue... naquela linda dança cósmica...

O soldado se perdia no azul daquele olhar... como um peregrino amante...

O olhar de Darcy... fazia o sol brilhar...

E ela era sua... toda sua naquele momento...

Tão quente e tão úmida em torno de si...

Prestes a atingir o clímax, a garota se inclinou para ele...

A cientista espalhou beijos entre o peito e pescoço masculino, trilhando o caminho para os lábios do soldado...

Darcy beijou-o docemente, para logo depois, morder o lábio inferior levemente, deixando-o ainda mais louco de desejo...

Ela colocou a mão na parte de trás do pescoço de James e o puxou para mais perto...

A doutora o beijou novamente... lânguida, atrevida e eroticamente sensual enquanto sentia a consistência áspera deslizar facilmente dentro de si...

As testas de ambos estavam pressionadas, juntas... James a mirou intensamente, não desviando os olhos dos dela enquanto faziam amor...

Darcy investia profundamente em volta dele, cada vez mais tomada pela onda eletrizante do prazer de seu orgasmo e então...

A cientista gritou o nome dele, sentindo o ápice de todo o deleite daquela linda dança erótica...

A garota suspirava pesadamente, deixando gemidos extasiados escaparem de seus lábios...

Ela convulsionava em espasmos vigorosos...

Bucky entreabria os lábios, bebendo os soluços dela, enquanto apertava as mãos em torno dos quadris femininos, mantendo-a firme e forte sobre si...

Darcy ofegava o nome dele, num sussurro apaixonado...

.

— James...

.

Ela se sentiu relaxada após atingir o clímax...

O soldado afagou o cabelo da garota, numa doce carícia apetecível...

— Saciada, boneca...? – Murmurou contra os lábios incrivelmente vermelhos e apetitosos da Doutora.

— Você sabe que não... – Ela sorriu, maravilhosamente divina...

Céus, como Darcy era bela, saborosa e gostosa...

O sargento ainda continha sua excitação... precisava tê-la do seu jeito... do seu modo...

Bucky agarrou os quadris femininos e a jogou de costas na cama, ficando por cima da cientista...

— O que pretende agora...? – Ela sussurrou ousadamente enquanto o mirava, sorrindo atrevida...

A garota notava os lindos olhos azuis queimando inebriantes enquanto a fitava.

.

— Quero uma revanche...

.

— Uau... você não sabe mesmo perder...

— Um soldado não considera perder quando se está em guerra...

— Então estamos numa guerra, James...?

— Estamos... e vou atacar com todas as minhas forças... está preparada... Dou.to.ra...? – Silabou, provocando-a a ponto de deixa-la queimando de excitação mais uma vez.

— Eu só estou começando, sargento... você está preparado...? – Devolveu a pergunta, aceitando o desafio.

— Estou muito mais do que pronto, Lewis...

— Bem... tenho certeza que aguento o apetite de um super soldado, mas se você não sustentar o segundo round, não vou me sentir mal por ter feito um homem de mais de cem anos de idade vir a óbito por não saber lidar com os orgasmos múltiplos de uma mulher... – Ela sorriu, divinamente ufana e ousada.

— Isso é o que veremos... boneca...

E então, após tais palavras...

O sargento se levantou e a pegou em seu colo...

Bucky carregou Darcy até a bancada de mármore que separava os cômodos daquela suíte...

Ela riu desafiadoramente, ansiosa com o que o soldado faria... agora, era ele quem estava no comando.

A cientista estava nua... mas ainda de cinta liga e salto...

As mãos do soldado abaixaram, e aos poucos, percorreram a fivela do salto 15 da doutora.

Ele retirou gentilmente a sandália escura dos pés dela, jogando-as para o lado sem se importar, e então...

Os olhos de James contornaram as coxas femininas... faminto...

Suas mãos percorreram a pele alva por cima do fino tecido da cinta liga e aos poucos, passou a puxá-la para baixo, se livrando daquela linda peça que deixava a cientista ainda mais deslumbrante e sexy...

O sargento escorregava o tecido pelas pernas torneadas de Darcy...

A garota o contemplava com desejo... os gestos dele eram tão atraentes e apaixonantes...

Ao livrá-la da cinta liga, finalmente Bucky a mirou... fatalmente nua e totalmente entregue...

Já Darcy, o admirava naquele jeans justos e escuros que moldava sedutoramente nas coxas musculosas, apreciando a beleza masculina em sua frente...

James personificava sua maior fantasia...

Ele era incrivelmente lindo...

A garota deixou o ar áspero sair de seus pulmões... seu coração pulsava freneticamente...

Ela se encontrava totalmente excitada...

Percebendo o quanto Darcy lhe fitava, ainda sentada na bancada e completamente nua, James sorriu com malícia e então, se colocou entre as pernas dela e ergueu o queixo feminino para cima, entre o indicador e o polegar...

.

Ele a devorou no mesmo instante... esmagando seus lábios nos dela... sentindo o sabor de seu beijo na ponta da língua... provando e degustando a boca da cientista num movimento excitante, urgente e violento...

.

A garota agarrou os ombros do sargento quando sentiu suas pernas bambas...

Bucky gemeu, sentindo sua ereção pulsar...

O ato selvagem os estimulava intensamente...

O soldado permanecia lhe persuadindo com um beijo incrivelmente feroz... era forte, ardente e profundo...

Ele mergulhava sua língua molhada para dentro da boca dela... era quente e demorado... e eles travavam uma maravilhosa guerra, num entrelaçamento inebriante... ambos se provando... ambos se deliciando com o sabor que exalavam, porque estavam apaixonados e se amavam loucamente...

Depois de algum tempo, os dois se separaram...

O farfalhar de suas respirações ofegantes e os olhos brilhando em êxtase, mostravam o quanto se encontravam rendidos a si mesmos...

A mão de vibranium segurou delicadamente o pescoço feminino...

James se aproximou e sussurrou roucamente no ouvido dela...

.

— Готов снова стать моей, моя лилия...? (Pronta para ser minha de novo, meu lírio...?)

.

— Seja lá o que foi que você disse... eu aceito... – Respondeu, prontamente imersa nas lindas e sedutoras palavras que James lhe dissera, com aquele sotaque russo que lhe excitava e lhe acendia em todos os aspectos...

Bucky se aproximou ainda mais, com Darcy sentada na bancada...

A cientista arredou-se ainda mais sobre ele...

Os dedos humanos escorregaram pelo abdômen esguio da garota... num toque delicadamente sexy...

Ele a tateou até chegar em sua virilha...

Darcy exalou um suspiro trêmulo quando percebeu que James deslizava os dedos humanos para baixo...

Um sorriso sexy escapou de seus lábios, quando a ouviu gemer de antecipação...

O sargento finalmente alcançava o núcleo da garota, e então...

Ele moveu a ponta dos dedos humanos para baixo e passou a acariciar o cerne do prazer feminino...

Os dedos médios circulavam o pequeno botão inchado...

O atrito era maravilhosamente delicioso...

Darcy gemeu e arqueou as costas para trás, revirando os olhos...

Céus, ela amava aquele toque... amava quando o soldado lhe tocava tão intimamente e carinhosamente...

Bucky passou a lhe estimular da forma mais doce e quente que existia... e a cientista apenas soluçava ao se contorcer com o potente prazer...

Ele friccionava excitantemente aquela região... causando uma adrenalina efervescente no local...

A garota delirava com o estímulo... a fricção suave e escorregadia lhe narcotizava a ponto de desvanecer entre as fronteiras da realidade e o prazer...

Percebendo o quanto Darcy se contorcia com a incitação de seu toque, James decidiu levar agora o polegar humano até o cerne do prazer feminino... tocando o pequeno botão inchado com mais força... tão orvalhado... tão molhado... tão úmido...

Ele lhe acariciava delicadamente, com movimentos cíclicos...

Diante dos suspiros de deleite da garota, Bucky descansou a cabeça no ombro dela enquanto explorava lentamente aquele território tão sensível...

O polegar humano permanecia roçando a feminidade tenra enquanto sentia as pernas da cientista se alargarem sobre sua mão...

Então, o soldado inclinou o rosto na direção do pescoço feminino e passou a trilhar beijos ali, ainda estimulando a sensibilidade molhada dela...

Seus lábios deslizaram sem pressa pelos ombros, até chegarem nos seios da doutora...

James se excitou ainda mais ao fitar os mamilos entumecidos...

Sua ereção latejava dolorosamente ao contemplá-la daquele jeito e seus lábios se moveram no mesmo instante...

O soldado passou a beijar os seios de Darcy... e aos poucos suga-los, demoradamente...

Causando uma doce agonia na garota, seus lábios sorveram, lamberam e mordiscaram os mamilos... sua língua tocava a ponta rígida, fazendo-a gritar ao sentir aquele toque tão sensível e apetecível...

Enquanto sugava os mamilos rígidos, seu polegar seguia no atrito do cerne extasiado e encharcado... a fricção de seu toque no núcleo da garota, enquanto o sentia sugando seus seios, era a sensação mais prazerosa que sentira no momento...

Darcy rugia ferozmente... rangendo os dentes de tanta excitação...

Ele beijava os seios, lambia seus mamilos, seus dentes mordiscavam os picos rijos, puxando-os suavemente, intercalando... numa doce carícia indecente e erótica...

Ela o encarou logo depois... seus olhos imploravam por ele...

— Eu preciso de você... por favor...

Mas em resposta a sua súplica...

Bucky sorriu petulantemente sexy... não atendendo ao seu pedido de imediato...

— É mesmo...? E o que você quer...?

Ela torturou por um longo tempo... mantendo a fricção no núcleo da essência de seu prazer...

— Eu preciso de você dentro de mim... por favor... – Implorava, totalmente enlouquecida... Darcy desejava que ele a completasse totalmente...

— Implorando dessa forma, acho que não posso resistir... – Assegurou, cessando o toque em sua sensibilidade...

O sargento então deslizou lentamente sua rigidez possante pelo meio úmido das pernas de Darcy, tocando a ponta de sua ereção avidamente no cerne do prazer feminino enquanto a encarava...

A doutora fechou os olhos, ao sentir o contato da ponta da consistência tão quente do soldado em sua intimidade...

— Você gosta disso, boneca...? – Sussurrou, perto do ouvido dela...

— Eu amo... – Redarguiu, languidamente louca de excitação...

— Então o que você quer...? – James murmurava mais uma vez, fazendo-a delirar...

— Quero sentir você... totalmente em mim... – Darcy grunhia, prostrada...

— Vai me obedecer dessa vez, menina travessa...? – O timbre da voz dele, unido ao hálito quente em sua pele, lhe tirava de órbita...

— Sim, farei o que você quiser... – Correspondia, rendida...

— Eu não ouvi... – Ele a provocava, ainda roçando a ponta de sua ereção na intimidade sensível de Darcy...

— Farei o que você quiser... vou te obedecer... mas eu preciso ser sua agora... por favor... – A garota choramingava, numa resposta que arrancava um sorriso triunfante dos lábios dele.

— Então agora, eu estou no comando, minha boneca deliciosa... – Sussurrou, ainda de pé, com ela sentada de frente para ele, na bancada que dividia o cômodo.

Ao perceber que finalmente James lhe preencheria, Darcy apenas estendeu as mãos e puxou o jeans pelo resto dos quadris do soldado...

Ela o queria, mas totalmente nu... pele com pele... alma com alma...

Ele a ajudou, puxando o jeans por suas pernas musculosas, livrando-se da peça de roupa...

E ficando inteiramente pronto para ela...

Completamente nu, o soldado se enroscou entre as pernas dela...

Sua ereção pressionou o acesso feminino...

Darcy estava pronta para segurar todo o comprimento duro dentro de si...

A garota moveu as mãos, segurando o pescoço masculino enquanto James adentrava lentamente para suad profundezas...

O sargento tomava centímetro por centímetro do interior molhado da cientista...

Ambos se entreolharam... ofegantes... vermelhos... com os olhos semicerrados... inertes em si mesmos...

Estavam totalmente conectados...

Darcy o sentia inteiro dentro dela...

A doutora o abraçava com as pernas... e ambos passaram a se movimentar juntos, lentamente, aumentando o ritmo gradativamente...

Corpos nus e entrelaçados...

Os movimentos do soldado eram perfeitos e ele a conduzia da forma e no ritmo que desejava...

Ela era sua... e agora, James estava no comando... faria tudo do seu jeito, porque ansiava dominá-la com todas as suas forças...

Aquela maravilhosa união... a sintonia mágica ao redor, mostrava que os dois eram apenas um só...

Bucky gemia o nome dela em suspiros entrecortados enquanto a penetrava ardentemente...

Ambos, tão amantes... tão sincronizados...

Suas investidas contra a cientista, se aprofundavam, fazendo-a gritar enquanto segurava as costas musculosas do sargento, arranhando-as de leve, delirando ao senti-lo tão forte e rígido dentro de si...

A musculatura rigorosa ondulando...

Os gemidos fluíam... as peles se batiam...

Lá fora chovia, como da primeira vez em que fizeram amor...

Foi em julho, o mês mais quente do ano... e mesmo com todo aquele frio na barriga, era quase impossível resistir ao calor de seus corpos... o mundo podia acabar aquela noite, que eles nunca seriam afetados...

O soldado arfava, pesadamente... totalmente inerte ao corpo de Darcy... ambos ofegantes, com os corpos em chamas, tão quentes e cálidos, a ponto de se sentirem transbordar através do suor que passava a escorrer lentamente por suas peles...

A garota mordia o lábio inferior, enquanto o contemplava naquela forma tão viril e dominadora...

James mantinha os olhos semicerrados, suspirando... seu rosto se encontrava corado e tão quente, que gotas tépidas se formavam em sua testa e sua nuca, escorrendo por seu rosto... umedecendo seus cabelos curtos...

O soldado se inclinou para ela e capturou seus lábios enquanto mantinha as estocadas firmes... ele a beijou de modo voluptuoso, erótico e deleitoso...

Passou a chupar o lábio inferior, e logo após mordê-lo, puxando-o com força para trás, como se desejasse tirar um pedaço...

Darcy moveu o rosto para o pescoço dele, e da mesma forma libidinosa que ele lhe beijou, ela fez o mesmo naquela região...

Enquanto o sentia tão firme, ela chupava, mordia e lambiscava o pescoço masculino, deixando marcas...

Bucky urrou em resposta, soltando um gemido gutural ao senti-la beijando intensamente seu pescoço...

Ela teria o que merecia por lhe excitar tanto...

Nua, entre ele... com o corpo forte contra o dela, James moveu as mãos e passou a apertar os seios da cientista...

Os polegares correram sobre os mamilos rígidos e empinados...

Ela se contorcia e gemia mais forte com o doce e agonizante estímulo...

O sargento sorria vitorioso ao notar a forma como os mamilos da garota reagiam com sua carícia enlouquecedora...

Darcy choramingava em resposta, numa afetuosa sinfonia erótica que vibrava dos lindos lábios vermelhos...

Percebendo a quão excitada e muito mais molhada a garota ficava diante daquela carícia, Bucky desceu a mão humana, no desígnio de encontrar o cerne da garota, novamente...

Ele a tocou mais uma vez... roçando o polegar por seu núcleo altivo e molhado... fazendo-a revirar os olhos de prazer...

O soldado a estimulava enquanto a penetrava com força...

Ele movimentava os quadris freneticamente, mantendo o polegar pressionando a essência íntima, sensível e feminina... seu pequeno botão... o centro de todo o seu prazer...

Os lábios do sargento entreabriram, prestes a dizer algo...

.

— Тебе нравится, моя кремовая девочка...? (Está gostando, minha menina cremosa?)

.

Darcy sentiu-se estremecer diante daquelas palavras sedutoras em russo.

— Pare de me torturar... eu não sei o que você está dizendo...

— Acho que é melhor assim... vamos manter o suspense...? – Ele sorriu, audaciosamente.

— Eu vou te matar por brincar comigo dessa forma...! – Darcy rosnou, com fúria e desejo.

— И я с удовольствием убью тебя, моя лилия... (E eu vou te matar de prazer, meu lírio...)

Extasiados naquela linda dança sedutora, ambos começavam a se cansar diante da série ininterrupta e frenética dos movimentos...

Os pingos quentes e eletrizantes escorregavam pela pele do soldado, deixando um rastro brilhante pela musculatura tão bem desenhada e definida... seu bíceps humano resplandecia... assim como o abdômen trincado...

Darcy contornava os músculos da barriga chapada do sargento com a ponta dos dedos... deixando a digital de seu toque... causando um arrepio agudo em sua espinha...

Bastavam fechar os olhos e eles tinham um ao outro novamente...

Submersos, inebriados, sedentos...

Se beijando, arranhando, se tocando e escorrendo...

Ambos se olhavam... tão perto... por dentro... sem regras...

Nus... a sós... e explodindo...

Os olhos dele como um crepúsculo... ao encontro dos olhos dela, como um alvorecer...

A boca vermelha, a um centímetro da dele...

Um sorriso...

Um suspiro...

Ambos fechavam os olhos, sentindo as respirações se misturarem...

Os corações descompassados...

Um beijo...

O beijo mais inebriante que se presenteavam...

O calor escaldante de suas bocas, entrelaçadas, molhadas, extasiadas... uma sincronia erótica... a forma como se beijavam loucamente, excitantemente e perdidamente...

James intercalava as carícias que fazia com suas mãos, entre beijos...

O modo como ele a olhava entre um beijo e outro... a reciprocidade... os sorrisos, os gemidos, a intensidade... tudo acontecia para eternizar aquele momento...

Os seios da garota pressionavam o peitoral musculoso e poderoso do soldado... cambaleando numa fricção sensível diante dos movimentos ritmados...

Ele empurrava cada vez mais forte sua ereção contra ela, deixando-a embriagada de prazer...

Bucky rosnava de excitação... sua voz soou rouca e áspera, por conta da sensação apetecível que Darcy lhe trazia...

— Você é tão gostosa, boneca... vamos fazer isso pra sempre... – Confessava, narcotizado pelo toque e o corpo feminino tão preso ao seu.

— O que devemos fazer pra sempre...?

— Amor...

— Eu aceito...

Ele a abraçou, envolvendo os braços fortes em torno do corpo dela, fazendo-a estremecer...

— Eu te amo, eu te amo, Darcy... – Sussurrava no ouvido da cientista, ofegante e extremamente apaixonado...

— Eu te amo, James... – Ela o correspondia de imediato...

Ambos queriam redescobrir o amor a cada dia... nos perenes olhares azuis...

Queriam navegar no mar de poesia de seus corpos nus... que pairavam a cada célula, onde cada toque era arte... e um simples beijo imergia...

A delicadeza da cientista... seu encanto, por todo canto, lhe fazia viajar...

Ela era como uma noite de luar... um céu estrelado... uma constelação...

A estrela do seu céu... a mais bela e cheia de luz... era ela...

Darcy...

James queria eternizar cada momento... cada detalhe...

Queria ser dela pra sempre... inteiro... e em pedaços... entregar cada parte de seu corpo pra que ela provasse, mordesse... que fosse fundo, imergisse no ápice de saborear cada fragmento que o compunha e se preencher totalmente dele...

O cheiro... o toque... o gosto... o som... a visão... ambos desejavam estar em todos os seus sentidos...

A dança cadenciadamente sexy continuava, mas Bucky se movia de uma forma mais rígida, procurando finalmente se libertar...

Cansados, suados e lânguidos, desejavam atingir o ponto culminante do prazer...

Juntos... sempre juntos...

O êxtase seria explosivo... já que ambos se tocavam e deixavam um rastro de fogo por suas peles...

O soldado segurava os quadris femininos com força, cravando os dedos na epiderme, deixando marcas... a prova de que ela pertencia a ele...

Suas investidas se tornaram mais violentas e selvagens, a medida em que a garota se contorcia de forma estremecida diante ele...

Darcy apoiava seu corpo para frente, enquanto mantinha as mãos ao redor do pescoço do sargento, com os dedos entrelaçados na nuca masculina...

Bucky urrava... e grunhia de modo devastador, sentindo Darcy tão escorregadia e apertada em torno de sua potência áspera...

A amenidade do corpo dela a seu alcance... toda suave e tão leve...

A pele branca, nívea e límpida lhe apetecia... o abdômen esguio brilhando delicadamente de suor...

O soldado observava as gotas tépidas que escorriam pelo meio dos seios volumosos, percorrerem a barriga dela... A cientista estava tão lânguida e maravilhosa...

Sua rigidez espessa sendo sugada pela feminilidade profunda da garota... Bucky sentia-se potente e viril... e seus acometimentos lascivos se expandiam cada vez mais, na medida que sentia o ápice se aproximando...

Ele a dominava fervorosamente...

James urrou... o som rasgante se formava em sua garganta quando sentia seu corpo sendo cada vez mais puxado para perto dela... Darcy lhe atraia mais e mais...

A doutora soltava um grito feminino... delicioso e suave... o timbre agudo e tão sensual, o excitou muito mais...

Céus, sua garota gritando em seu ouvido... era graciosamente devasso...

Violentos tremores sacudiam os corpos ávidos e suados... as peles unidas, causavam calafrios...

Darcy espalmou o peitoral glorioso de James, tateando-o intensamente com as unhas... arranhando-o com deliberada ousadia...

Os olhos turvados de desejo, encontraram o azul dos olhos dele, fixos em seu rosto...

Ela se enxergava naquele olhar azul... a íris refletia a mágica imagem da beleza de sua nudez...

James a enxergava lhe encarando... e diante daquela linda imagem, sua ereção passou a latejar num impulso sexual, selvagem e viril...

Finalmente estavam perto... era o momento...

O calor desértico que ambos emanavam, o olhar que tendia a sufocar... os dois mergulhavam no oceano do coração um do outro...

Morreriam de asfixia? Afogamento?

Seja como for, se fosse para morrerem...

Que fosse de amor...

O êxtase, o clímax, o ápice daquela dança erótica e deliciosa começava a se formar...

A garota sentia sua essência sendo pressionada, remexendo-se entre ele, num lindo movimento sensual e sexy...

Darcy gritou o nome dele... a voz tão aveludada, aguda e feminina, lhe fez rosnar no ouvido dela....

.

— Я буду любить тебя вечно, моя прекрасная идеальная девушка... (Vou te amar pra sempre, minha linda menina perfeita...)

.

O clímax ardentemente possante os envolvia... e ele derramava seu néctar quente e viçoso dentro dela... cada gota mostrava seu incrível apetite feroz e voraz...

Ambos alcançavam o céu juntos... o paraíso... e constelações de estrelas...

Ela o sentia jorrar dentro dela, sua ereção latejando a cada gota impulsivamente expelida...

Os dois passaram a se beijar loucamente enquanto alcançavam juntos o paraíso... a maior onda de deleite que existia...

Os corações batendo ligados, as respirações mescladas, o calor e o suor...

O corpo do soldado se enlaçava às raízes profundas da cientista... o contato de suas peles os totalizavam, transformando-os em um só... num elo inquebrável... Unidos... e totalmente eternos até que aquele beijo inebriante terminasse...

Darcy abraçava o corpo molhado de James... beijando a boca do soldado com ímpeto, agarrando-o com força e o pressionando sobre si...

Os últimos espasmos de excitação pareciam eternos...

Suados, cansados e saciados... Exaustos e completamente apaixonados...

Seus corpos unidos se acalmavam, juntos, no ápice e vigor de toda aquela paixão... de todo aquele amor...

Ele beijava a boca da cientista com sofreguidão, saboreando seus lábios com avidez, trilhando com a língua o doce traço do contorno suave de sua maciez aveludada... ele mordia de leve o lábio inferior... os dentes deixando uma marquinha nos lábios avermelhados...

Quando os rostos se separaram, Bucky sorriu ao fitar Darcy com os cabelos desgrenhados, caindo descuidadamente na frente de seus lindos olhos azuis...

Ela era uma mulher belíssima... e ele a olhava fixamente... memorizando cada curva, cada detalhe, cada contorno e cada nuance de seu corpo e seu rosto...

Queria todos os dias fotografar o sorriso dela em sua retina... aquele mesmo sorriso que mostrava o quanto Darcy amava aquela bagunça que os dois faziam...

Ela o contemplava, ofegante... e um pouco tímida...

O suor acumulado em sua testa e seu corpo esguio, podia facilmente ser sentido pela pele orvalhada...

Em meio a visão esplendorosamente fascinante, James moveu os lábios, fitando-a apaixonadamente...

.

— Darcy Katherine Lewis... obrigado por ser minha mulher...

.

Por um momento, a garota sentiu um rubor abrasador subir por suas bochechas...

Por mais que tivesse externado uma postura ousada e ter dominado metade daquela dança sexual, o soldado sempre lhe surpreendia com palavras que lhe deixavam acanhada...

— Eu diria que também agradeço por você ser meu homem, mas... estou muito envergonhada pra isso... acho que não estou pronta, desculpe...

James riu, eufórico...

Finalmente vislumbrou traços da Darcy de 2014 naquele instante... aquela linda menina atrapalhada, tímida e insegura que lhe deixava louco...

— Eu amo sua convicção e ousadia de mulher, mas sua personalidade de menina tímida também me atrai... não pensei que veria esse seu lado de novo, desde que nos reencontramos...

— Bem... a velha Darcy ainda está aqui... só que ela amadureceu um pouquinho... – A garota sorria, retraída, corada e um tanto ofegante...

— A velha e a nova Darcy são maravilhosas... eu amo as duas... – E então, o sargento beijou a testa da garota com ternura.

Ele a amava... e não conseguia mais pensar em ficar sem ela...

Darcy era sua... somente sua...

Então, envolto dos braços da garota que ainda permaneciam enrolados em seu pescoço, James a pegou no colo, tirando seu corpo da bancada...

Ele caminhou com a cientista em seus incríveis braços, trilhando o caminho da cama...

O soldado caiu de costas no colchão, com ela por cima dele...

Darcy soltou uma risada animada ao senti-la tombando em cima do corpo musculoso do sargento...

A garota permaneceu por cima, sentindo a pele quente, molhada e inebriante daquele homem divinamente atraente...

Ela tinha tanta sorte...

E para a surpresa dos dois, mais uma música começava a tocar da playlist...

Só podia ser o destino...

Whitesnake - The Deeper The Love.

.

When I look back, (Quando olho pra trás)

On everything I've done, (Pra tudo o que eu fiz)

I know you must have cried, (Eu sei que você deve ter chorado)

A river of tears, (Um rio de lágrimas)

But, you were there, (Mas você estava lá)

When I was feeling low, (Quando eu me senti mal)

To walk me through my darkest fears… (Pra me ajudar a superar os meus maiores medos)

.

A atmosfera estava perfeita... o clima se encontrava agradável e as luzes do cômodo fracamente deixava a atmosfera mais romântica. Além do mais, aquela linda música tornava tudo ainda mais mágico...

Darcy fitava o rosto de James, que se encontrava primoroso em meio a um sorriso satisfeito...

— Por que está sorrindo assim...? – Indagou-o, curiosa e animada.

— Porque é inacreditável que depois de tantos anos, estamos aqui, nessa situação... e se isso for um sonho, não quero nunca mais acordar...

— Não é um sonho, sargento... nós estamos aqui... juntos... só eu e você...

Então, a cientista se aproximou e depositou um selinho naqueles lindos lábios esplendidamente bem desenhados...

James reparava no modo com ela mordia seus lábios... era incrível... ela perdia o cansaço num segundo quando o tocava...

Seu toque a subvertia... deixando insanamente acesa...

Sob os lençóis bagunçados, os corpos nus molhados de suor, lânguidos e com as peles marcadas pelos sinais daquele amor avassalador, se encontravam totalmente entregues... despidos de urgências... e satisfeitos por conta do poderoso ápice que tiveram juntos...

Entre a pouca distância que não podia ser medida, ambos se observavam deslumbrados e aspiravam as fragrâncias de feromônios e almíscar se misturando...

O corpo dela se alinhava contra o do soldado... sua mão exigindo a dele... porque era assim que tinha de ser... até o romper da aurora...

James enrolava os cachos ondulados de Darcy em seus dedos... e desejava coloca-la para dormir em seus braços...

.

So when the sun goes down, (Então quando o sol se pôr)

An' those nights grow colder, (E o frio chegar com a noite)

I will be there, (Eu estarei lá)

Looking over your shoulder… (Tomando conta de você)

.

A garota pressionava o rosto contra o peitoral másculo... sentindo-se protegida ali...

Ela conseguia sentir as batidas do coração dele em seu ouvido...

A cientista o sentia em todos os acordes daquela linda melodia que fluía pelo quarto do hotel...

O relógio não parava e ambos se convenciam que não desejavam nunca mais passar um minuto longe um do outro...

Eles se enxergavam em mil tons...

A alegria da doutora sincronizava com a dele... o céu estava tão escuro e o ar tão claro que a natureza parecia rir junto com eles...

Darcy desejava pintá-lo de azul e colocá-lo numa caixinha de coisas preferidas, junto com maçãs, poesias, chocolate e música, apenas para deixa-lo guardadinho, porque James Buchanan Barnes era seu... assim como ela era dele...

Ela o sustentaria sobre suas asas, porque a insanidade da terra não seria capaz de acolher suas dores... então o local mais seguro, com certeza era ao lado dela...

.

There were times, (Houve vezes)

I almost let you go, (Que eu quase deixei você ir embora)

When I thought, (Quando pensei)

I needed to break free, (Que eu precisava ser livre)

But you were there, (Mas você estava lá)

To whisper in my ear, (Para sussurrar em meu ouvido)

Why don't you share your dreams with me…? (Por que você não partilha os seus sonhos comigo...?)

.

— Boneca, não vou mais conseguir passar um minuto longe de você... não tenho mais essa capacidade... - Ainda com o corpo nu por baixo do dela, James a abraçava... uma hora afagando os longos cabelos castanhos, outra hora deslizando os dedos humanos pela curvatura das costas femininas... contornando a espinha dorsal por fora, através da pele nívea da cientista...

— Nem eu... então o que faremos agora...?

— Temos que arrumar uma solução imediata, o que acha?

— Eu aceito... mas... tenho medo de criar expectativas e você quebrar meu coração de novo...

Ao ouvir as palavras melancólicas de Darcy, Bucky subiu o olhar, erguendo o rosto.

— Hey... olhe pra mim... – O soldado encaixou as mãos em torno do rosto dela, que no mesmo instante se levantou para olhar nos olhos azuis do sargento...

A expressão inocente dela atravessava sua retina e instantaneamente fez seu coração bater descompassado...

Céus, ela era tão linda...

— Minha menina... eu te prometi que não iria embora... eu não tenho mais motivos pra isso, então confie em mim...

— Posso mesmo...? – Redarguiu, manhosa, com os lábios entreabertos e os olhos largos que o fitavam com candura e a singeleza de um anjo...

— Você pode, minha linda... sempre... pra sempre... – E então, Bucky pressionou a bochecha da garota com um beijo terno e demorado... afetuoso e apaixonado...

— Se você for embora de novo, eu juro que vou comprar o taser mais potente do universo e vou atrás de você te eletrocutar, a ponto de incinerar até os seus ossos e transformá-lo num pó muito mais fino do que o estalar de dedos da manopla com as joias do infinito, entendeu...? – Darcy o ameaçava, em tom de brincadeira, mas o sargento sabia que havia um fundo de verdade naquela ameaça, já que ela mostrou toda a força de uma mulher amargurada após ser abandonada.

— Acho que depois de uma ameaça dessas, só me resta ficar pra sempre com você, não acha...? – Ele sorriu, encantado pela feição travessa do rosto dela.

— Sábia escolha, soldado...

E então, Darcy o abraçou mais forte... só que...

Bucky inverteu a posição, ficando agora por cima dela...

A doutora sorria ternamente, feliz e satisfeita por finalmente estar com o amor de sua vida...

James sentia tanta saudade daquele riso... saudade de olhar aquele par de olhos azuis celestes e perder todas as palavras que tinha em mente, com o mundo parando de girar e de fazer sentido...

— O que eu devo fazer com você, Darcy...?

— Que tal um terceiro round...? Topa...? – Ela piscou, sedutoramente.

O soldado arqueou uma sobrancelha, chocado...

— Uau... mas que apetite voraz é esse, garota...?

— Tenho um buraco negro dentro de mim que consome todo o meu cansaço e faz minha libido aumentar exponencialmente... – Confessou, com um riso safado nos lábios...

— Você está me deixando tentado com essa declaração...

— Não se segure, sargento... posso lidar com sua fome de super soldado todos os dias, porque você é incrivelmente quente e gostoso...

— Então a minha menina vai ter esse mesmo apetite todos os dias...? O que vamos fazer se acidentalmente nossas danças diárias formarem um bebê...?

Darcy arregalou os olhos diante daquelas palavras...

— Hey... seus espermatozoides são mais fortes que o comum? Acha que posso ficar grávida mesmo se não estiver ovulando...?

— Se você estiver ovulando, eu tenho certeza que isso é inevitável...

— Mas você tem essa capacidade...? A HYDRA não te esterilizou...?

— Tenho certeza que isso não aconteceu...

— Bem... então você quer ter super filhos, soldado...?

— Sim... mas só porque você é a minha super garota... – Completou, sorrindo docemente enquanto inclinava o rosto para beijá-la...

Darcy sorriu animadamente no beijo inebriante que o sargento lhe dera.

— Mas não podemos fazer bebês sem termos uma casa... aliás, você está querendo me engravidar sem casar antes comigo, soldado!? Que história é essa!?

— Você me pediu em casamento anos atrás e eu aceitei. Não se lembra?

— Sim, eu me lembro, mas você veio com essa história de filhos e-

— Já que posso ter minha vida de volta, quero que seja com você... então, você aceita ficar comigo pra sempre, minha flor...?

Darcy levou as mãos no rosto, comovida, feliz, risonha e emocionada... quase chorando...

— Você sabe que sim...! Que pergunta idiota!

— Bem... isso é um pedido implícito e informal, ainda não estou te propondo oficialmente... então, porque não planejamos passo a passo daqui pra frente...? – Sugeria, deixando a cientista ainda mais feliz.

— Então o próximo passo é você conhecer meus pais...

— De acordo...

Darcy o abraçou, completamente exultante...

Lágrimas caiam de seu rosto... mal podia acreditar que o homem de sua vida havia tomado uma decisão tão importante como aquela...

A doutora passou a desferir vários beijos em torno do rosto dele, subindo do queixo para o nariz, até chegar em sua testa.

— Eu te amo, James...

— E eu te amo, Lewis... – Bucky sorriu, emoldurando o rosto feminino em suas mãos, para enfim, beijá-la mais uma vez...

Ante o descanso das estrelas, ambos recriavam o infinito sobre seus corpos molhados, numa mútua promessa de felicidade através de um elo que os tornaria um só...

E o beijo deliciosamente inebriante selando seus destinos no tempo... com a noite findando seus passos...

Mas dessa vez, seria para sempre...


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