Tengoku No Hikari escrita por Hikari


Capítulo 2
Capítulo I – Dados Encriptados


Notas iniciais do capítulo

Finalmente, acabei as minhas duas caóticas semanas de exames da faculdade, um em cada dia. Perfeito, era mesmo disso que eu precisava para acordar para a vida hahaha *Kiding*
Entretanto fui entrado e lendo algumas coisas por aqui mas aos pouquinhos, então me esperem! Após postar isto, voltarei as minhas leiturinhas noturnas ❤ ahhh, saudades do chá com bolachas de canela e boas fanfics ❤

Este é o capítulo 1, onde aparece o Koushirou ❤ Oi Koushirou-kun, eu amo-te muito, aishiteu, casa comigo por favor, sim? sim? Obrigada ❤ Hummm o que nos esperará? É aqui que começamos a entender um bocado melhor tudo o que vai acontecer com os nossos meninos nesta aventura que a minha linda cabecinha desenvolveu nos MUITOS MESES de espera pelos Ovas de Digimon Tri. A cada Ova que saí, uma nova ideia me surge, ah Toei Animation, porque não nos dás o que nós queremos? Mas whatever!

Espero que gostem! Eu não sou de postar capítulo com menos de 3.000 palavras, nem com mais de 5.000 por isso, vamos andar aqui no meio okey? Tenho medo de vos dar seca e depois vocês fartam-se de mim ^^ ( Vamos sorrir para não chorar ^^) Brincadeira, na escola acontece muito disso e eu não choro. * Sad violin starts...*
Maaaas, continuando! Espero mesmooo que gostem, e que não desistam de mim!
Até jáaaa! ❤



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— Nós precisamos de encontrar o Koushirou-kun, o mais rápido possível. – O líder olha ainda embasbacado o seu dispositivo digital. Estava tão confuso, tão desnorteado. Porquê? Porquê de novo?

— Calma Taichi-kun... – Sora apoia uma mão no seu ombro. – Nós vamos conseguir resolver.

Taichi apenas consegue sorrir-lhe fracamente.

—Vamos! Não temos tempo a perder! – Interrompe Yamato, prontificando-se a ir de seguida procurar Izumi. 

Eles sabiam onde era o andar das salas dos alunos do ano abaixo, precisavam agora encontrar a janela da sala de Koushirou e chamá-lo, com toda a urgência. Os três correram novamente para dentro da escola, sem se preocuparem em passar despercebidos, agora o assunto era sério e não podiam perder tempo.

Enquanto isso, Koushirou estava tranquilo na sua aula de História do Japão. Como ele adorava aquilo. Parecendo que não, e mesmo sendo a informática a sua área de principal afeição, Koushirou sempre teve interesse por qualquer tipo de conhecimento, de entre as mais distintas áreas. Saber o passado interessava-lhe, mais ainda quando tinha a perfeita consciência de que podemos aprender muitas coisas com ele, para aplicar no futuro. Não era simplesmente aquela disciplina chata de dormir na cadeira, histórinhas do tempo do avô, como a maioria dos seus colegas lhe chamavam. É preciso saber história para reconhecer os erros do passado, e não voltar a deixar isso acontecer num futuro.

Era assim mesmo que ele pensava. Tanto da história como das mais diversas áreas de saber. Achava todas interessantes, até mesmo aquelas em que tinha bastantes dificuldades ou não compreendia tão bem. Mas, o que é um pequeno obstáculo quando o que está em jogo é conhecimento?

Koushirou cresceu a ser chamado de inteligente, sábio, astuto e culto. Mas, o que muita gente se esquece, é que por detrás de tudo isso, está o coração de alguém empenhado, esforçado, e determinado por ultrapassar o que quer que seja para saber mais e mais. Ora, sem esforço nada é concretizado, e as base da vida não caem do céu.

Os seus pais tinham grande orgulho do filho que tinham. Em todas as reuniões escolares era elogiado e premiado com vários elogios.

Enquanto a maioria dos miúdos da sua idade queria sair para se divertir em discotecas, beber e fumar, ele não. Não que ele condena-se esse estilo de vida, todos vivem a vida da melhor maneira que podem e que pensam ser a ideal para si, mas o dele sempre foi bem diferente da maioria.

Ficava horas e horas em frente do computador a programar, ou então simplesmente a pesquisar sobre coisas ás quais ele não tinha resposta. Não tinha resposta...Ainda. Pois bem, ele sabia que o conhecimento era a chave para o mundo, e ele queria ter a maior de todas na sua mão.

Enquanto a professora explicava a matéria no quadro, ele anotava tudo direitinho no caderno. E que letra bonita ele tinha. Coisa pela qual era muito elogiado até e especialmente pelo público feminino, que diziam que a sua letra era redondinha e perfeitinha. Gostavam de lhe pedir o caderno e os apontamentos emprestados muitas vezes, pois, não é todos os dias que se encontra alguém com toda a informação e mais alguma das aulas, com tudo tão organizadinho e direitinho.

Alguém bate na porta daquela sala. Mas mesmo assim, continuou focado no que estava a passar, unicamente notando a professora a pedir um tempo para sair e ir falar com quem quer que seja que tivesse vindo pedir informações.

—Menino Izumi!

A voz da professora chamou finalmente a sua atenção ao proferir o seu apelido. Levantou a cabeça de imediato e olhou para o lado, reconhecendo finalmente quem eram aquelas pessoas. Taichi, Yamato e Sora tinham vindo até a sua sala procurar por ele. Mas que situação estranha.

—Estes colegas dizem que precisam da sua ajuda urgentemente. – Continuou. – Dizem que estão com problemas num dos computadores da sala de informática. Poderias ir lá dar uma mãozinha?

— Mas... Mas é claro... Claro que sim. – Levantou-se lentamente da cadeira observando as expressões dos amigos, tentando retirar delas alguma coisa que lhe indicasse o possível motivo daquela visita.

Yamato estava corado e de braços cruzados atrás dos outros dois, notoriamente desconfortável, Taichi com a mão atrás da cabeça explicava o problema meio atrapalhado, quase soando, e Sora piscou-lhe o olho, logo após a última frase da professora. Era mais do que óbvio para ele que era mentira. Como se ele não conhece-se já bem aquelas expressões. Alguma coisa mais tinha-se passado.

A professora confiava em Koushirou. Sabia que era um aluno disciplinado e empenhado, não via problema em deixar que ele sai-se da sala, ainda para mais para ajudar os colegas. Ele conseguiria acompanhar a matéria perfeitamente mesmo com aquele lapso de tempo de aula.

Koushirou seguiu então os amigos para fora da sala, desconfiado.

—Olá pessoal, que bom ver-vos aqui. – Sorri Izumi. – Mas podiam explicar-me o que realmente se passa? E que mentira inteligente, digo-vos desde já.

— Koushirou-kun. – Começa Sora.- Acho que temos um problema grave com os Digivices. Repara nisto.

Sora então levanta do seu Digivice aos olhos do amigo. Koushirou embranqueceu e o seu anterior sorriso desvaneceu-se num segundo. Mas... aquele símbolo ...era...

A garota pressionou então um dos botões do aparelho. De seguida,umas correntes apareceram em cima do cadeado, como se  o selassem ainda mais.

—Precisamos ir para a sala de computação, agora mesmo! – Diz assustado, após ver aquilo.

Todos foram para a sala de computação daquele mesmo piso, correndo atrás de Koushiro, sentido a nostalgia de a 3 anos trás, quando foram levados novamente ao Digital World.

—Não pode ser... Não pode ser...- Continua.

Era um misto de nervosismo e medo que pairava no ar quando entraram. Após pegar no seu dispositivo do bolso de trás das calças e verificar que estava com o mesmo erro do da amiga, imediatamente liga o primeiro computador a sua frente. Já tinha visto aquilo várias vezes, mas nunca esperaria ver num dispositivo digital... Era realmente imprecionante.

— Vou ligar o meu dispositivo ao computador, precisamos achar o erro urgentemente.

— Vou mandar mensagem aos restantes, para saber se também aconteceu com eles. - Diz Taichi.

— NÃO! - Impede Sora. - Se por acaso não for nada demais, podes estar a preocupá-los para nada. E depois todos vão ficar alarmados e eventualmente vão querer vir aqui e deixar tudo o que estão a fazer agora, que pode ser importante. Ao certo ainda não temos ideia do que se passa, então deixemos o Koushirou trabalhar, após termos respostas, ai sim, será melhor avisa-los.

— Concordo. - Apoia Yamato.- Sempre pensando em tudo, Sora-san.

— Minna... Arigatou...- Koushirou sorri - MAS O QUÊ?

Todos voltaram a sua atenção para Koushirou, que olha pasmo a tela do computador.

Um cadeado azul num fundo preto apareceu na sua frente. Por cima, a vermelho dizia: Encrypted, que traduzido do Inglês quer dizer encriptado.

— O que é que isso dizer?  - Rapidamente pergunta Taichi.

O rapaz em frente do computador nem ouve a pergunta do amigo. Começa rapidamente a teclar, procurando por respostas, tentando abrir aquele cadeado.

— Não pode ser... Não pode ser...

Ninguém questionou nada depois disso, ou fez o menor barulho. Todos o olhavam teclar, procurando por algo e tentando resolver o que quer que seja que significa-se aquele grande cadeado chamativo. Mas de uma coisa todos sabiam: Pela cara de Izumi, não se estava a passar uma coisa nada boa.

Vários minutos se passaram. Quartos de hora. Uma hora. Uma hora e meia.

Koushirou bate um murro na mesa.

 Isto não nos pode acontecer...Malta... bloquearam-nos o acesso aos dados dos nossos Digimons!

— Bloquearam? -Ouviu-se em uníssono.

— Estão a ver este cadeado aqui? - Começou então a explicar, de forma bem simples para que todos o entendessem, apontando a tela do computador como referência. - É o símbolo de dados encriptados. Isso quer dizer que alguém pegou os nossos dados e nos cortou o acesso a eles. Encriptar algo é  o processo de transformar informação (puro texto) usando um algoritmo (chamado cifra) de modo a impossibilitar a sua leitura a todos excepto aqueles que possuam uma identificação única, a que podemos chamar de chave. Só quem possuiu essa chave pode abrir o cadeado. Também podemos usar o termo cifrado para isto, se quiserem. Basicamente e resumido, alguém teve acesso aos dados dos nossos Digimons, e bloqueou-nos esse acesso. Penso que isto nos cortou tanto contacto com eles, como a possibilidade de os fazermos evoluir...

— Oh não... - Sora fica extremamente preocupada, assim como os restantes rapazes. - E agora?

— Não há maneira de descobrir quem foi? Uma pista ou algo? São os nossos dados próprios caramba!

— Era isso que estava a tentar fazer ainda a pouco mas... não estou a conseguir... desculpem malta...

— Precisamos juntar toda a gente. Isto é mau. - Yamato sugere. - Muito mau...

— Vou mandar mensagem para todos eles. Não os alertando, mas dizendo para irem ter a minha casa, no final das aulas. Ainda faltam um tempo, dá para o Koushirou continuar a tentar tudo o que sabe. Agora nos também devemos ir para lá, se nos apanham aqui, estamos tramados.

— Sim, Taichi. - Izumi encerra sessão no computador, guardado antes o seu aparelho digital no mesmo lugar de antes . - Da tua casa deixa-me ligar a alguém da minha turma para me levar a mochila a casa depois, invento que estou doente ou me senti mal, não me parece boa ideia voltar para a sala, não estou com cabeça para questionários... Preciso de pensar nisto unicamente agora.

 Claro. - Sorri-lhe. - Nós confiamos em ti, mas se não tiver solução, tudo bem. Apenas dá o teu melhor, como sempre o fizeste.

— Sim! - Diz agora mais determinado pelas palavras encorajadoras do amigo.

A caminho do Japão estava alguém que não tinha a menor ideia de tudo o que se passava, apenas tinha lido aquela mensagem como algo normal. Na verdade, Taichi tinha sido especialmente cuidadoso com aquela mensagem.

Mesmo Mimi estando fora do Japão, todos os seus amigos se preocupavam em manter contacto com ela, muitas vezes e quase semanalmente mandando mensagem para ela querendo saber novidades ou simplesmente se ela está bem, quando volta ou se vem passar férias brevemente. Então Taichi fez parecer que aquela mensagem era igual, e como quem não quer a coisa, minuciosamente tocou o ponto que lhe interessava.

" Olá Mimi-chan!

Está tudo bem contigo? Como vão as coisas pelos EUA? Não conversamos a algum tempo.

O Koushirou anda investigando os Digivices e como já os temos a algum tempo fez um pequeno check-in em todos. Não tens tido problemas com o teu? Espero resposta em breve.

                                                                                                        Taichi Yagami"

Apesar do seu D-Terminal ter tocado, Mimi não o ouviu. Tinha adormecido pesadamente.

O dia anterior a viagem tinha sito extremamente estafante para ela. Confirmar devidamente a sua transferência de escola, despedir-se dos amigos americanos pela última vez, arrumar as malas e tudo o que era seu, ir em certos sítios especiais para si pela última vez, comprar lembranças e miminhos para os amigos que iria rever.

Por muito que até gostasse de viver e estudar nos Estados Unidos, Mimi não podia negar que o seu coração nunca tinha saído do Japão. Além de ter nascido lá, foi lá que viveu os momentos mais marcantes da sua vida, com as pessoas mais importantes e especiais da sua vida. Voltar a viver definitivamente lá era uma coisa pela qual ela ansiava a muito tempo. Que doloroso foi saber, anos atrás, que iria se mudar. Deixar tudo para trás e ter de viver e construir uma vida completamente nova. Ela entendia perfeitamente porquê. O trabalho que o seu pai tinha encontrado era muito melhor, pagavam-lhe muito mais e poderiam superar as dificuldades que iam tendo ao longo da vida de forma muito mais despojada. Mas nunca iria ser a mesma coisa. Por mais que lhe custasse, ela nunca disse isso para os seus pais.

Mimi pode aparentar ser uma menina mimada, com um bocado de mau feitio, bastante direta e birrenta. Mas ela nunca teria coragem de ferir as pessoas que mais gosta propositadamente.

Ela era a filha única daquele casal que sempre sonhou em dar-lhe tudo o que podia. A sua mãe tinha problemas em engravidar, e demorou bastante tempo para conseguir finalmente ter um filho. Mimi tinha sido o tesouro e o milagre mais maravilhoso que aqueles pais tinham vivenciado. Sendo assim, desde bebé que ela foi muito mimada. Tanto pai como mãe, nunca tiveram coragem de lhe gritar, de lhe dar um duro raspanete ou de repreender com castigos. Era contrariada e corrigida, mas nunca de forma severa ou rígida. 

Tachada muitas vezes por egoísta, ainda hoje lhe tocava no coração que lhe chamassem isso. Ela sabia a personalidade que tinha, e sabia o porquê de pensar muitas vezes em si mesma primeiro. Mas quem não tem defeitos neste mundo? Aos poucos ela tentava melhorar, ela esforçava-se por isso. Sempre agradeceu correções de comportamento ou conselhos e criticas construtivas. Mas aquela palavra ela não admitia. Egoísta. Por mais que parecesse feliz, sempre sorridente e a contar piadas de tudo, ela era bastante sentimental também. Ficava com a lágrima no canto do olho com facilidade e sentia bastante as dores das pessoas. Não, ela não era egoísta. Apenas tinha dificuldade em moldar-se as pessoas. Mas sabia que aos poucos iria crescer cada vez mais, e amadurecer. 

Anos atrás ela nem sequer refletia sobre isso. Pensava que o mundo era errado e nunca se viu como má pessoa. O coração dela, desde criança, que nunca invejou maldosamente, nunca desejou mal ou sofrimento a ninguém. Mas agora vê que talvez, tanto o mundo como ela, tivessem de se moldar um ao outro. Nada nunca seria cem porcento perfeito, mas ela tentava o seu melhor.

O seu pai tinha conseguido transferência para uma parte da sua empresa que ficava no Japão e novamente tudo iria ser como ela sempre quis que voltasse a ser. E que feliz ela estava. 

Ao passar na loja de recordações no dia anterior, viu algo perfeito para levar para os seus amigos, querendo agradecer o facto de eles sempre a terem ajudado, sempre a terem apoiado e nunca se terem afastado ou cortado contacto quando ela foi para fora. 11 pequenas caixinhas coloridas de chocolates americanos, mais 12 em formato menor para quando volta-se a ver os seus companheiros digitais, com direito a frases personalizadas,estavam na montra dessa pequena loja de esquina. Mesmo que comessem os chocolates, aquela caixinha podia servir de decoração. Perfeito. Iria com certeza deixa-los felizes.

Acordou sentindo a turbulência do avião. O céu estava repleto de nuvens cinzentas. Isso assustou-a um bocado. Nunca desejou tanto pisar terra firme. Deu uma olhadela nos bancos de trás e viu os seus pais sorrirem para ela. Era notória a preocupação deles, mas não queriam fazê-la pensar nisso, então sorriam.

Como um lapso de luz ofuscante, algo passou rente ao avião, o abanando imenso. Mimi fechou os olhos com força, pedindo com todas as suas forças para que tudo corre-se bem. Pela nesga de um dos olhos, viu o que era que tinha abanado o avião.

Um enorme inseto vermelho, brilhante, vagueava, parecendo sem qualquer tipo de orientação,por aqueles céus. Mimi reconheceu-o. Kawagamon. O mesmo Digimon que os tinha atacado na primeira vez que foram ao Digimundo. Mas o que raios estava ali a fazer aquele enorme bicho? Porquê agora?

Com um golpe aparentemente despropositado, aquele grande Digimon bateu com a cauda no avião, obrigando o piloto a desviar-se mais ainda, embora parecendo que aquele ser queria perseguir aquela avioneta.

Mimi quase caiu do banco, segurada pelo cinto de segurança. Os restantes passageiros estavam em pânico, e os seus pais agarrados um ao outro temiam que algo de mal volta-se a acontecer no Japão, pensado agora somente nos distúrbios que seres como aqueles tinham feito no passado ao Mundo Humano.

O seu D-Terminal caiu, e foi ai que ela finalmente viu aquela luz de mensagem piscar. Pensou logo que alguma coisa tinha acontecido com os seus amigos desde a última vez que tinha verificando o aparelho. Leu a mensagem e embranqueceu. Tirou o seu dispositivo digital e não quis acreditar no que via. A tela estava sem sinal. Passava-se realmente alguma coisa novamente.

" Taichi-kun!

Lamento imenso ter de estragar a surpresa que vos queria fazer, mas eu estou no avião, a caminho de Odaiba.

Faltam poucos kilometros para o destino da viagem, mas um Digimon esta do lado de fora do avião a complicar as coisas. Passa-se alguma coisa por ai? Vocês tão bem? O meu dispositivo digital está sem sinal. As pessoas estão a entrar em pânico. Responde-me rapidamente por favor!

Mimi Tachikawa."

Já tinham chegado a porta principal do prédio onde era casa dos Yagami quando aquela mensagem chegou como uma bomba em cima de todos eles.

— O que vamos fazer agora? - Sora olhou confusa para os seus companheiros.

— Vamos para o aeroporto. Esperemos que o piloto consiga se aguentar até lá.-Taichi afirma. – Sora-san, Yamato-kun, liguem para o resto do pessoal insistentemente, nós não sabemos o que vai acontecer e precisamos de ajuda, agora!

— Certo! - Disseram todos.

Todos saíram novamente da entrada do prédio fora. Yamato e Sora apressaram-se a pegar nos telemóveis, não se importando sequer se os amigos estariam em aulas ou não, correndo a máxima velocidade para o local planeado.

Apenas Jou e Takeru tinham atendido o telemóvel. Jou que estava em casa a estudar para os exames da faculade, e Takeru que acabara de sair junto com Hikari e Daisuke da aula de Educação Física, aprontando-se desde logo ambos para irem para o pé dos seus companheiros.

Num par de minutos o grupo inicial estava já no local. Um mar de gente tapava a entrada princiapal daquele aeroporto, e , por cima, conseguiam ver nuvens de fumo escuras vindas do interior, pessoas gritanto e sirenes altas por todo lado. Algo de muito mau aconteceu.

—Não pode ser o que estou a pensar... – Yagami fecha o puxo, engole em seco, e diz baixinho. – Temos de entrar ali... seja... como for.

Todos assentem com a cabeça. O grupo corre então indo de encontro aquele mar de gente, forçando a passagem por entre as pessoas, gritando com urgência para elas saírem da sua frente. Foi difícil, mas conseguiram. Passaram por baixo das fitas amarelo-florescente da polícia,que tinham o kanji de proibido escrito –“”. E finalmente estavam dentro do aeroporto. Passaram pelas portas da recepção num segundo e foram para a pista de aterragem, primeira que encontraram, de onde vinha o fumo e as sirenes.

Quando se depararam com a cena a sua frente, ficaram incrédulos, congelados, sem conseguir mexer um músculo mais do corpo. Um avião tinha-se incendiando. Ou tinha sido incendiado. Os bombeiros tentavam desesperadamente apagar aquele fogo todo, cheios de policias a rodeá-los. Tudo dava a entender que tinham falhado.

—Nós... chegamos tarde demais... – Foi a única coisa que Sora conseguiu dizer, quase desfalecendo depois, sendo amparada por Yamato, que estava tão chocado quanto ela.

—Não pode ser... – Taichi caí de joelhos no chão. – Não pode ser...

— Hei, vocês ai! Vocês não podem estar aqui! – Um policia repara neles e vem de imediato na sua direção, com um ar bastante chateado, cheio de cinzas na cara e cabelo, que escorriam com o soar até a zona do queixo.

— E agora... o que vamos fazer...


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Notas finais do capítulo

Então é isso!
Espero que tenham gostado deste capítulo também, se quiserem deixem opiniões ou qualquer outra coisa!
Vemos nos na próximaaa!
Até maaais!



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