Incompréhensible escrita por Sky


Capítulo 16
Un Tel...


Notas iniciais do capítulo

Será que se eu tentar engolir toda a minha vergonha por ter demorado tanto tempo para atualizar, eu morro engasgada? Sinto muito que eu tenha demorado tanto… as aulas voltaram, e para escrever fica mais complicado, então espero que entendam que as postagens podem demorar um certo tempo, principalmente em tempo de prova. Mas isso não é o importante agora. Eu gostaria de todo o meu coração, agradecer a Lazuli Mikaelson, por sua recomendação maravilhosa. Ela está comigo nessa fanfic a bastante tempo, e sempre apoiou a estória. A recomendação dela simplesmente derreteu meu coração todinho. Eu, como faço/ou melhor fazia agora com a volta às aulas, estava bem linda olhando a página do Nyah!, vendo as fanfics e tudo, e quando passou a minha no “catálogo”, meu coração parou quando li “1 recomendação”. Achei que era pegadinha, que estavam brincando comigo, que tinha dado bug no site. Eu reli ela várias e várias vezes, e não importava quantas vezes, continuava a me deixar feliz e um sorriso fácil brotava no meu rosto. Nenhuma das minhas palavras vai conseguir expressar com.o fiquei feliz com sua recomendação, anjo. Espero que gratidão lhe seja o suficiente, amore. Você fez o dia de uma pessoa ficar imensamente feliz, de um jeito mágico, então espero de coração que tu seja muito feliz, que realize seus sonhos, e que tenha tudo de bom, porque você merece. Não tem noção do quanto é importante para mim e essa fanfic. Tu é maravilhosa, nunca duvide disso. É isso, beijinhos, aproveitem o capítulo ♥



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Un Tel ...

 

Clarissa, Expresso Vermelho, minutos depois.

 

Evan olhava Clary da cabeça aos pés. Seu rosto parecia em dúvida, e sua língua percorria os lábios, molhando-os.

— Você está bem?- ela perguntou em tom baixo.- parece incomodada…

— Não, é…. Eu…- a garota começou, saindo de seus devaneios.- eu estou bem, sou estou meio…- respirou fundo enquanto buscava uma palavra adequada.- aérea.

— Se você diz…- a outra deu de ombros.- é de qual ano?

— Ah, quinto.- murmurou desviando o olhar para a janela, encoberta pela neblina.

— Eu sou do sexto.- sorriu de lado meio maliciosa.- se quiser posso passar a cola da maioria das provas…

— Não, obrigada.- se apressou em dizer.

— Uma pena, então.- fez um gesto com a mão.- a quanto tempo Nataniel te enche o saco?

— Desde que eu cheguei aqui, basicamente.- respondeu amarga.

— Ele não era tão babaca assim, era simplesmente chato.- Evangeline respirou pesado, enquanto apertava a jaqueta ao corpo.- Quando chegou aqui foi que piorou. Ele percebeu que só por ter altura e uma aparência “ameaçadora”,- riu em deboche.- tinha de certa forma “poder” em relação aos outros. Só não sei quando ele se tornou esse babaca machista que é hoje, queria ter um vira tempo, só para fazer minha tia não engravidar dele. Proteção, existe pra isso, merda.

— Vocês são primos?- Clary perguntou tentando esconder a cara de desgosto.

— Para a infelicidade de todos.- Line murmurou.- tenho dó mesmo é dos pais dele e da Nat…

— Nat?

— Natalie, a irmã dele.

— Não sabia que ele tinha uma irmã…- murmurou Clarissa do banco, encostando a cabeça na janela.- nunca a vi em Hogwarts.

— Obviamente, né.- revirou um pouco os olhos.- ela é um aborto. Tenho a teoria de que ele é um babaca pois quer atenção, que os pais só dão a irmã dele. Mas é só uma teoria, e caso seja verdade, seria só um dos motivos dele ser um otário.

— Eu não sabia…. De nada disso na verdade.

— Pouca gente sabe.- suspirou.- fale-me mais sobre você, fofinha.

Fofinha?— perguntou mais para si mesma do que para a outra, que somente assentiu.- Lhe garanto que não sou muito interessante.

— Bom, eu não concordo.- deu uma piscadela para a garota, antes de se levantar e ir em direção a porta da cabine.

— Ei, - Clary a chamou, com o rosto fervendo em timidez.- Isso…. Isso foi uma cantada?- perguntou gaguejando, meio descrente.

— Você acha que foi?- Evan rebateu com a mão já na porta. A outra assentiu, abaixando o rosto, na tentativa de esconder a cara que mais parecia um pimentão.- então, sim. Foi uma cantada, Srta.Clarissa.- piscou novamente, saindo logo em seguida.

Clary começou a respirar rápido, quando em sua vida recebeu uma cantada? Ou melhor, quando em sua vida, alguém teve interesse nela? A simples hipótese de que a garota gostara dela, já soava assustadora. Mas não, ela estava enganada, era só uma brincadeirinha, não é? Afinal, Evangeline era uma garota. Clarissa era uma garota. Garotas não gostam de garotas, não é?



oOo



O corredor do trem estava abarrotado, os alunos se amontoavam uns sobre os outros, empurrando-se uns para os outros. Os primeiranistas saltavam e andavam o mais rápido possível, indo em direção ao meio gigante, e guarda caça de Hogwarts, Rúbeo Hagrid, que segurava uma lamparina na frente do rosto, iluminando a grande barba e os olhos negros como besouros.

Clary seguia a multidão que ia em direção às carruagens, que os levariam ao castelo.

Ela entrou na última carruagem que havia, encontrando a irmã mais nova com os olhos marejados.

— Mi? O que houve?- sentou-se ao lado da mesma, oferecendo seu ombro para a outra se apoiar, e consequentemente, chorar.

— Eu briguei com o Levi.- disse entre um soluço e outro que cortava sua garganta.

— Posso saber o motivo?

— Não é bem o motivo.- murmurou tentando secar as lágrimas com a manga do casaco.- e sim o fato de que eu não o estou apoiando, pois sei que ele vai se machucar, mas não o estou apoiando.

— Deixe-me adivinhar?- suspirou pesado.- Ele voltou com a ex namorada outra vez.

— Sim.

— Olha, escute bem o que vou dizer.- a carruagem já começara a andar, subindo a colina.- dizer que não apoia a decisão dele, nem quem ele gosta, no momento, só o fará ficar zangado. Só, esteja do lado dele, quando ele precisar.

— Certo, você tem razão.- respirou fundo.

— Sempre tenho, né pirralha.- deu risada, empurrando a irmã pelo ombro.- Cami?

— Sim?

— Você conhece uma garota chamada Evangeline?

— Evangeline… Evangeline….- a garota murmurou para si mesma, vasculhando a mente, de repente, o rosto dela se iluminou.- está falando da Torner?

— O sobrenome dela é Torner?- perguntou coçando o queixo.

— Não sei. É dela que você está falando?

— Não sei, não lembro o sobrenome.-resmungou batucando os dedos no banco.

— Bom, só conheço uma. Ela é da Grifinória.- começou fazendo pouco caso.- nunca falei muito com ela, é uns anos mais velha que eu, e sempre anda meio sozinha, por vontade própria, aparentemente, já que excluída ela nunca foi.

— Ah, qual é. Vocês são da mesma casa, nunca trocou algumas palavras com ela?

— Como eu já disse, não muito. A gente só se cumprimenta, e ela me deu uma varinha de alcaçuz uma vez. Foi o máximo contado.- suspirou, logo em seguida olhando a irmã de cima a baixo.- Por que o interesse?

— Nada, ela só falou comigo hoje, e eu percebi que não a conhecia. Apenas…- mentiu, enquanto olhava o castelo de Hogwarts já se aproximando.

— Uhum, sei.- a mais nova deu de ombros, não muito convencida.

A charrete parou devagar, e as duas meninas saltaram para fora da mesma. Subiram a pequena ladeira que faltava às pressas, fugindo da garoa que havia começado, e ficava mais forte a cada minuto.

Assim que atravessou as portas do salão principal, perdeu a irmã mais nova de vista. Seguiu então, para a longa mesa da Corvinal, a toalha de mesa brilhante, nas cores azul e bronze.

Sentou-se num lugar vago ao lado de Luna, que brincava animada com uma colher.

— Será que vai ter pudim?- ela se virou para a colega, com os olhos brilhando e um singelo sorriso no rosto.- Espero que tenha pudim!

— Só você mesmo.- Clary riu.- Também quero pudim, mas estou mais ansiosa pelas batatas assadas…

— Então espero que tenha batatas assadas!- falou inocente, sorrindo para a outra.

— Eu também espero, Luna, eu também…- seu olhar percorreu o amontoado de alunos no salão, cruzando com um par particularmente negro e brilhante. Evangeline acenou de longe, sorrindo de canto. A mesma retribuiu o gesto, meio sem graça pelas coisas que havia pensando mais cedo. Ela podia ouvir Dumbledore falar de longe, mas permanecia imóvel, sem quebrar a troca de olhares.

— Ei. Ei. Ei.- Clarissa foi tirada de seus devaneios com alguns cutucões de dois colegas de seu ano, a comida já havia aparecido por toda a mesa, e Luna estava prestes a acabar com a comida em seu prato, a seleção já havia acabado, pelo que parecia. -A gente pode sentar?- o garoto perguntou tanto para ela, quanto para a menina ao seu lado.

— Claro que podem!- Luna sorriu, novamente, ao que Clary só assentiu em concordância.- se eu fosse você, tomaria cuidado com os zonzóbulos… - alertou a garota que sentou-se junto delas.

— Estou morrendo de medo.- a adolescente revirou os olhos. Clary só reprimiu o riso, enquanto se servia de batatas e mais batatas.

— Não liguem para ela, Melanie é bem….-o garoto tentou.- Eu sou o Jace!- estendeu a mão na direção das duas, que aceitaram.- somos da Lufa-lufa, do mesmo ano que vocês.

— Ela é da Lufa-lufa?- um menino na frente deles se intrometeu na conversa.- duvido muito.

— Não vai duvidar quando eu- foi interrompida pelo amigo, que se apressou em pedir as batatas e interromper a possível e provável discussão.

— Se são da Lufa-lufa, por que estão aqui?- o mesmo menino de antes perguntou.

— Para socializar e confraternizar com…- Jace começou, logo sendo cortado por Melanie.

— Nossas batatas acabaram, viemos roubar as de vocês.- disse monótona, recebendo um cutucão nas costelas, do amigo. Melanie e Jace haviam ido embora, com uma pequena travessa de batatas, e Luna esperava, encarando o prato, uma porção de pudim aparecer. Clary tomava seu suco de abóbora quando um papelzinho caiu sobre seu colo. Colocando o cálice sobre a mesa ela desdobrou o papel.

 

Obrigada.

 

Era tudo o que dizia, numa caligrafia meio rabiscada. Ela correu o olhar pelo salão, e viu Jace sorrindo da mesa oposta do salão, com as cores amarelo canário e preto. Ele sorriu sem jeito, apontando de alguma forma o bilhete na mão da garota, que assentiu sem graça e deu ele a Luna, que despertou de algum de seus devaneios e sorriu de volta o para o garoto.

— Ele é legal, não é?- se virou rindo para Clary, que prendia seu cabelo sobre os ombros.

— Sim, ele é.- murmurou olhando de escanteio o menino que ria de alguma coisa que algum amigo havia dito.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Evangeline será bem importante para a estória, e quero saber o que acharam dela, que é muito amorzinho, apesar de não ter conseguido mostrar isso direito. Tenho um “recadinho” para vocês, eu comecei uma fanfic, ( eu sei que mal estou tendo tempo para essa, mas era uma ideia que tenho a muito tempo, e nunca consegui colocar no papel, até um dia em que fui tentar escrever um capítulo para essa fanfic, e sabe-se lá Deus, saiu essa da qual falo) ela se passa na Era dos Marotos, mas é mais focada nos irmãos Black ( em específico Bellatrix, Andrômeda, Narcisa, Sirius, Régulo). Vou deixar o link aqui, caso alguém tenha interesse, ela também foi postado no Wattpad, e caso você leia a fanfic, deem uma passada por lá para ver as aesthetic e fotos de outros personagens.

Nyah!: https://fanfiction.com.br/historia/774668/Na_Imensidao_das_Estrelas/

Wattpad: https://my.w.tt/1ThJJZvMrU



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