Incompréhensible escrita por Sky


Capítulo 17
Incroyablement Fastidieux


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como é que vocês estão? Eu sinto muito, e de todo o meu coração, pelo meu sumiço. Não tem nem o que eu possa dizer para vocês para explicar isso, mas vou tentar: eu estive (e ainda estou) muito atolada com as coisas da escola. Além disso, estou numa fase meio complicada, eu vejo o meu potencial, mas não me sinto bem o suficiente para correr atrás dele, entendem? É uma mistura entre meus problemas de estudante, da minha vida pessoal, da minha saúde física e mental, espero que entendam que vai demorar mais para postar pq eu preciso mesmo desse tempo. Ainda assim não quero deixar vocês na mão por tanto tempo, como eu deixei, lamento muito por isso.
Nesse tempo, eu estive pensando em fazer algumas mudanças aqui na Fic, tanto as que eu tenho que fazer (por causa da mudança que está para ter aqui no Nyah!), quanto as que eu sinto que tenho que mudar, pois não estão me agradando... Acho que no final eu vou acabar optando por mudar várias coisas, tentado sempre não tirar a essência da estória.
Agora com a nova mudança do Nyah!, as notas iniciais/finais serão removidas dos capítulos, ou seja, vou perder um dos meus principais meio para me comunicar com vocês leitores, nesse caso, pensei em criar um outra conta aqui no site para comentar nessa estória as coisas que forem importantes (e vocês só teriam que ir nos comentários para ver o que está acontecendo e tirar as dúvidas...), o que vocês acham?? Boa leitura! P.S: o capítulo de hoje está meio fraquinho, sinto muito por isso também.
P.S.2: Eu tive a ideia louca de criar um grupo de WhatsApp da fanfic. Mais acho loucura d+, e que ninguém vai querer participar... Oq vocês acham?????



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Incroyablement Fastidieux.
Mais tarde naquela noite.

Camille ajeitou-se no banco outra vez. O discourso de Dumbledore nunca pareceu tão cansativo.
Ela se remexia sem parar, enquanto encarava a mesa da Lufa-lufa e da Sonserina.
Seus ombros pesavam para baixo, a culpa embolava seus pensamentos.
É claro que ela estava errada. Independente disso ou da aquilo, ela tinha que ficar ao lado dele, como ele sempre esteve.
Era revoltante, mas o fato era que ela havia sido idiota, e ela sabia um jeito de resolver. Era um regra deles. Tinha que dar certo.
Remexeu a comida em seu prato várias vezes, sem vontade de comer coisa alguma, sensação nova na vida da garota.
Se esforçou a tentar engolir as batatas e a coxa de frango em seu prato, enquanto tentava manter a conversa com Louise e Elisa.
— Sabe, tenho fé que esse ano conseguimos a taça das casas...- Lisa comentou animada, antes de beber um gole de seu suco.- Isso se, obviamente -revirou os olhos.- Camille não continuar a tirar pontos da Grifinória.
— Se eu fosse você, esperaria isso acontecer sentada.- riu, balançando os ombros.- Nunca que Cami deixará de tirar pontos da Grifinória, Ely.- Lou deu de ombros.
— Vocês deveriam parar de falar sobre mim em terceira pessoa, como se eu não estivesse do lado de vocês.- disse dando um leve empurrão na ruiva ao seu lado.
— Acham que o Levi está chateado?- Ely perguntou um pouco mais baixo.
— Claro.- Millie abaixou o olhar, sussurrando a última parte mais para si mesma.- E com razão...
— Não sei o que ele viu nela?- Mary Louise murmurou entediada, enquanto olhava em direção a mesa da Sonserina.
As três meninas olharam na direção da garota, Sophie. Ela riu de alguma coisa com seu "grupinho", o cabelo loiro caia e mexia conforme ela sorria, os olhos brilhavam mesmo de longe, e o sorriso escancarado no rosto.
— Eu sei.- Ely respondeu dando de ombros, as outras a encararam esperando uma continuação.- Ela é linda, inteligente, engraçada. Qualé, eu ficaria com ela! Acho que todo mundo ficaria, e sem pensar duas vezes.
A conversa oscilou entre vários assuntos, mas enfim o jantar acabou, depois do que pareceram horas.
Camille ziguezagueou entre a multidão de alunos que se amontoavam na entrada do salão, mas enfim conseguiu segurar o pulso de Levi, o puxando para trás.
— O que foi?- ele perguntou saindo de seu "transe".
— Preciso falar com você...
Quando os alunos, enfim, foram tomando o rumo de seus salões comunais, Millie caminhou sorrateira até a cozinha da escola trazendo o garoto junto a si.
Respirou aliviada quando finalmente fechou a porta atrás de si, e escorregou pela mesma, até sentar-se no chão. Ela bateu a mão sobre o espaço livre ao seu lado, convidando o amigo.
— Eu sinto muito.- foi sincera, temendo uma bronca ou um discurso, que o amigo sempre fazia.
— Eu sei.- suspirou pesado.
— Sabe?
— Sim. E, não te julgo.- virou para encará-la.- Eu sei o que você pensa, e inclusive agradeço a honestidade, mas... Você já gostou de alguém?- ela negou com a cabeça, abaixando os olhos.- Exatamente... Tem coisas tão mais complicado sobre isso, que não dá nem para explicar, e dói na maioria das vezes.
— Eu...- tentou falar, mas sua própria consciência a calou.
— Você sabe muito bem, que me dizer pra não fazer só me dá mais motivos pra fazer, certo? Você é minha melhor amiga, só esteja aqui para me apoiar, okay?
— Okay.- respirou fundo, olhando o amigo dos olhos.- como é amar alguém assim?
— Oi?- perguntou confuso.
— Como é amar alguém assim? Romanticamente falando.
— É incrível, de certo modo.- ele deu de ombros.- é passar a ver o mundo de outros olhos, é sempre priorizar a outra pessoa a você... É igual a amizade, eu acho, só que sem o romance. - riu de leve.- Mas é aterrorizante, porque passa a ser outra pessoa que pode sumir da sua vida, ir embora... Te machucar.
— As pessoas que mais nos machucam são as que mais amamos, não é?
— É...
— Se apaixonar me parece muito complicado, que foi o idiota que inventou isso?
— Eu não sei, crescer é complicado, gafanhota.
— Você fala como se fosse anos mais velho do que eu!- riu irônica.
— Posso ser só dois anos mais velho, mais sou muito mais sábio e genial que você. - debochou.
— Muito mais idiota e retardado, é o que quis dizer?- riu enquanto brincava com o amigo, que revidou mostrando a língua.- Posso te "pagar" um chocolate quente?
— Claro que pode. - ele sorriu, "pagar um chocolate quente" era o pedido de desculpas deles, o que mostrava que tudo ia dar certo, e se não desse, eles dariam errado juntos.
Eles ficaram lá, "escondidos" na cozinha pela maior parte da noite.
Quase de madrugada, Camille esgueirava-se pelos corredores tentando chegar a torre da Grifinória sem ser pega pelo Filch, ou vista pela Madame Nora, quando finalmente chegou em frente ao quadro da mulher gorda, sentiu uma mão pegar a sua. Ela no mesmo instante sacou a varinha da manga da blusa, e apontou para o "valentão".
— Está querendo me matar do coração, maluca?!- perguntou guardando a varinha e colocando a mão sobre o coração, tentando voltar a respirar normalmente.
— Eu acho que tem algo errado, Cami.- sussurrou Clarissa, enquanto se aproximava mais da irmã. Suas mãos tremiam e ela parecia mais pálida que o normal.
— O que é que tem de errado? E o que você está fazendo fora do salão comunal da Corvinal? Isso é coisa minha, não da Santa Clarissa.
— É sério, Camille. - respirou fundo.- Eu estou com um pressentimento ruim em relação a Cecília, tem algo errado.
— Veio até aqui, por um pressentimento? — ficou confusa.- Tá tudo bem, ela deve estar em casa agora, passando muito bem, inclusive.
— Estou falando sério. - murmurou apertando o pulsa da irmã, ela parecia sombria, principalmente chegando daquele modo perto da irmã.
Ai! Tá me machucando.- reclamou tentado se desvencilhar da irmã.- Clarissa. Clarissa. Clarissa, me solta por favor...

Residência Morgenstern, mesma noite.

Cecília não fazia a menor ideia de onde estava, mas lembrava muito uma floresta.
Ela estava sozinha, mas conseguir ouvir passos próximos a ela. Sentia que alguém a chamava, sussurrava por seu nome tentando puxá-la para si. Era uma sensação entranha, que a consumia, como se estivesse presa a um buraco negro, ouvindo e sentido tudo, mas sem conseguir agir, ou reagir.
Uma mulher apareceu, e em segundos Ceci havia se "teletransportado" para a água, um pequeno lago, eu diria. A mulher continuava a se aproximar, a pele morena e brilhante, os cabelos negros e os olhos profundos que pareciam prender a garota neles. Ela ouviu um rosnado, que a princípio parecia distante, e que em segundos tornou-se alto, como se estivesse ao seu lado. Era como ver uma luta entre uma fera e uma fada, ela ouvia e observava, mas não conseguiu ajudar ou defender qualquer um dos dois. Em segundos a mulher foi "vencida", e Cecília pode ver a fera, aparentemente um lobo, aproximando-se de si, como se ela fosse a próxima vítima. A fera ficou frente a frente com ela, podia sentir sua respiração.

Ela acordou, respirando fundo e suando, exatamente como nas noites anteriores. O pesadelo continuava a se repetir, todos os dias.
Ela levantou, e foi em direção ao banheiro, lavar o rosto. Se abaixou na altura da pia, e quando voltou viu uma mulher atrás de si. Virou rápido, e não tinha mais nada. " Eu estou louca, ótimo", suspirou e saiu do quarto, por instinto pegou a varinha e desceu as escadas devagar.
Pegou um copo de água, junto de uma manta. Aconchegou- se na sala com uma folha em branco e um lápis meio desapontado, tentando rabiscar a mulher que a minutos parecia estar atrás de si no banheiro.


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Notas finais do capítulo

Comentem! Obrigada por tudo, e por (eu espero) não terem desistido da fanfic!
P.S: estou tentando fazer vários capítulos para vocês, para postar tudo de uma vez e "recompensar" por assim dizer, o meu sumiço.
Beijinhos,
Isa ♥



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