Aprendendo a Recomeçar escrita por Lelly Everllark


Capítulo 5
Festa? Por que, não?


Notas iniciais do capítulo

Como eu fiquei muito chateada de ter sumido nas últimas semanas, resolvi voltar!
Esse capítulo era pra ter saído ontem, mas não consegui terminá-lo a tempo!
Espero que gostem, BOA LEITURA!! :3



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 “Eu sei, você sofreu demais

E sabe que eu não fui capaz

Mas, mas, mas

Aquele sonho que era meu

Descobri não era seu

É, não deu

 

Não deu certo quanto a gente planejou

Mas o amor nos deu mais uma chance

Volta e vem viver esse romance”

Nega — Luan Santana.

 

  - Você não vai e está decidido - ouvi a voz de Theo e pisquei quando a luz do sol de fim de tarde incomodou meus olhos. Eu tinha passado a tarde toda trabalhando no velho escritório de papai e quando finalmente resolvi dar um tempo a primeira coisa que ouvi foi a discussão de Theo e Alice no meio da sala.

  - Decidido? - ela pergunta parecendo indignada. É bom ser a expectadora e não envolvida na briga de vez em quando. - Quem decidiu?

  - Eu.

  - Você não manda em mim!

  - Claro que mando, você não tem nem idade pra sair!

  Vi Alice ficar vermelha nessa hora. 

  - Argh! Eu não tenho mais onze anos! Tenho dezenove! De-ze-no-ve! Ouviu?

  - Ouvi, mas isso não muda nada.

  - Tia Beth! - Alice berrou resolvendo apelar e eu ainda não tinha entendido o motivo de toda essa confusão. A morena mais velha apareceu vindo da cozinha.

  - O que foi, Lilly? Alice...? - ela perguntou surpresa olhando de mim para ela. - Eu podia jurar que os gritos eram de Lilly. O que está acontecendo aqui?

  - O Theo achando que manda em mim como sempre - Alice respondeu indignada. - Vai ter esse show no bar da Rita hoje à noite e ele vai com... Bem, não importa com quem, ele vai e também quero ir, mas o Theo disse que não posso como se mandasse em mim. Eu posso ir, não posso, tia?

  - Claro - tia Beth sorriu. - Theo, fique de olho na sua prima.

  - Mãe! - ele grunhiu indignado. - Um bar não é lugar para uma garota!

  Nessa hora três pares de olhos se viraram para encará-lo. Eu me ofendi também, que papo machista é esse?

  - Como é, Theo? - foi tia Beth quem perguntou, o vi engolir em seco.

  - Nada, mãe. É só que o Ricardo contratou Alice para ficar com a Lilly. Não para ir para festas. Se a baixinha não vai, a Lice não pode ir também.

  - É, nisso tem razão - minha tia suspirou e Alice a olhou sem acreditar.

  - Sério, tia?

  - Muito. Você tem que fazer companhia à Cordélia. Se ela for, você pode ir.

  Nessa hora os pares de olhos se viraram para mim. Os de tia Beth curiosos, os de Theo divertidos como se tivesse vencido a batalha e os de Alice suplicantes.

  - Ah, patricinha! Por favor, por favor! Vai ser legal - a garota a minha frente choramingou e eu revirei os olhos.

  - Um bar, sério? Eu passo - anunciei e vi o sorriso vitorioso de Theo aumentar.

  - É um bar sim, mas tem música ao vivo e basicamente os caras bonitos da cidade.

  - Como é!? - Theo exclamou parecendo engasgar com a própria saliva.

  Seus olhos quase saindo das órbitas me fizeram sorrir. Se lá era mesmo um tipo de point da vila (eu me recusava a chamar aquele amontoado de casas de cidade) a noite poderia ser extremamente divertida, afinal eu estava mesmo precisando de uma boa bebida e talvez quem sabe - depois de levar um pé na bunda em rede nacional -, umas bocas para beijar.

  - Me convenceu com os caras gatos, hoje não é? Que horas?

  - As oito certo, Theo? - o sorriso debochado de Alice me fez sorrir, talvez ela não fosse de todo mal.

  - Você vai mesmo permitir isso, mãe? - ele perguntou para tia Beth nos ignorando por completo.

  - Por que não? Elas são maiores de idade e lindas, tem mais é que sair mesmo. Mas, por favor, você e Hugo fiquem de olho nelas.

  - Não preciso de outra babá, tia. Já tenho a Alice - anunciei. - E ela é mais que o suficiente.

  - Nada disso, nós vamos ficar de olho em vocês.

  - Eu não sou mais uma garotinha, sei me cuidar sozinha.

  - Aposto que sabe - ele sorri e não sei dizer se está falando sério ou tirando uma com a minha cara. - Eu tenho mesmo que levá-las, mãe?

  - Tem - tia Beth assente. - E aposto que vão se divertir - e dito isso se virou e seguiu em direção a cozinha outra vez.

  - Venci - Alice sorri para Theo que fecha a cara, revira os olhos e sai porta a fora sem responder. A morena sorridente se vira para me encarar. - Obrigada mesmo, patricinha. Vai ser a primeira vez que vou a um show de verdade lá no bar.

  - Os outros foram de mentira? - pergunto irônica e ela revira os olhos, mas está sorrindo.

  - Não . Mas é que não saio muito e das poucas vezes que fui ao bar não tinha nada de mais.

  - Mas você estava falando sério sobre os caras bonitos?

  - Bem - ela deu de ombros. - Pra quem está procurando sim, tem alguns caras que valem o esforço.

  Pra quem está procurando... Pra quem está procurando... Isso significava que ela não estava procurando? A ideia dela realmente gostar de Theo fez meu estômago revirar.

  - O que quer dizer com “Pra quem está procurando”? Você está procurando?

  - Não - ela se apressou em responder e isso só fez minha raiva aumentar. - Eu definitivamente não estou procurando nada. Você está? Fiquei sabendo que era noiva.

  - Era do verbo não sou mais e eu não vou procurar por nada, por que definitivamente não estou a fim de encontrar - disse seca e me virei em direção à cozinha, mas antes de me afastar a olhei sorrindo. - Mas para o caso de precisar, tem aquele amigo gato do Theo. Hugo definitivamente vale o esforço.

  - Como é!? - ouvi a garota gritar vindo atrás de mim e não entendi sua reação exagerada. - Você acha que pode chegar e já ir fazendo o que quer? Não sei lá na cidade, mas aqui não é assim que funciona!

  - Meninas - tia Beth suspirou assim que chegamos à cozinha. - Qual o problema agora?

  - com medo de alguma coisa, roceira? - perguntei divertida e Alice me olhou vermelha de raiva. - Achei que não estivesse procurando por nada.

  - E não estou - resmungou entre dentes.

  Tia Beth olhou de uma para a outra e sorriu divertia.

  - Estão falando dos meninos? - perguntou. E como nenhuma de nós negou ou respondeu ela riu. - A última coisa que vão precisar é brigar por causa deles.

  - Como? - perguntamos eu e Alice ao mesmo tempo e ela negou com a cabeça.

  - Nada não. Vou deixar que descubram por si só, vai ser mais divertido.

  - Tia! - dissemos as duas ao mesmo tempo e isso só a fez gargalhar ainda mais.

  - Melhor irem se aprontar já são quase seis horas - foi tudo o que ela disse depois que se recuperou.

  Eu e Alice entreolhamo-nos de cara feia e seguimos cada uma em uma direção, ela para a casa dos tios que ficava mais adiante no terreno da fazenda e eu para o meu quarto. Talvez ter aceitado esse “convite”, tenha sido uma péssima ideia.

  Tomei um banho e segui para o quarto, depois que fechei a porta me vi naquele dilema básico de qualquer mulher na hora de sair, o que eu ia vestir para ir a uma festa num bar no meio do nada? Olhei meus vestidos caros e saltos, havia brilho de mais até para os meus padrões. Mesmo sem querer me lembrei das outras festas para as quais eu me arrumei aqui mesmo nesse quarto. Não havia muito dilema, ou eu usaria um jeans e uma camiseta ou um vestido, botas e o cabelo com uma trança. Mas agora eu não tinha nem botas, nem cabelo grande o suficiente para trançar, e eu não tinha, é claro, coragem de me vestir como a velha Lilly, afinal o reflexo poderia me levar a lembranças nas quais eu não queria pensar.

  Se eu ia a uma festa, seria como Lia, seria com todo o requinte que eu havia adquirido esses anos, eu iria linda e plena como a mulher que eu havia me tornado. Coloquei um vestido preto justo todo trabalhado no paetê e estava terminando a maquiagem quando ouvi batidas na porta.

  - Espero que não tenha morrido aí, por que se você não for, eu não vou – foi o que Alice gritou do outro lado da porta.

  - Para a sua sorte estou bem viva – respondi mais interessada em não borrar meu rímel que eu em sua reclamação.

  - pronta? Estou entrando – anunciou e fez exatamente isso antes que eu pudesse se quer responder. Meio minuto depois Alice estava de pé no meio do quarto usando um vestido florido de alças com um enorme cinto marcando sua cintura fina e botas curtas, eu era obrigada a admitir que combinava com ela. Os cabelos compridos estavam soltos e a faziam parecer uma boneca.

  - Onde exatamente você acha que vai vestida assim? – ela pergunta me olhando horrorizada.

  - À festa? – minha resposta soou mais como uma pergunta e eu desisti da maquiagem para encará-la.

  - Não no bar e definitivamente não comigo. Não vou passar essa vergonha.

  - Como é?

  - Bem isso que ouviu mesmo, ninguém se veste assim, você não pode ir a um bar no interior com uns saltos desses, aqui na fazenda ninguém está vendo sua falta de noção, mas lá na vila não vai ser exatamente assim.

  - Você está brincando, né? Uma roceira me dando lição sobre moda? Acho que pulei alguma etapa desse jogo bizarro.

  - Fale o que quiser, mas assim você não vai, e se for, irá por sua conta e risco – ela avisou, deu meia volta e saiu do quarto.

  Eu olhei para minha roupa e suspirei, aqui definitivamente isso era de mais. Mas o que eu podia fazer? Vasculhei minhas coisas até achar uma calça jeans, a coloquei junto com uma blusinha de renda, ainda não era a antiga Lilly, só que eu já estava chegando bem perto. Alice voltou com uma pilha de tecido nos braços e despejou sobre a minha cama.

  - Ai, são minhas, acho que vão servir, escolhe alguma coisa – disse e depois me olhou de cima a baixo. – Agora sim está começando a ficar bom, gostei da calça, mas a blusa não combina, aqui tenta essa – ela me estende uma camisa xadrez vermelha.

  - Sério? – pergunto sem acreditar e ela dá de ombros.

  - Vai ficar ótimo e nós já estamos atrasadas, só coloca logo a camisa.

  Reviro os olhos aceitando a peça de roupa e só me troco por que quero mesmo saber o que essa noite vai render, por que algo me diz que em branco ela não vai passar. Mesmo sendo mais nova Alice é maior que eu, por isso sua camisa fica um pouco grande, então só me resta aderir ao clichê e dar um nó na altura do umbigo. Estou ajeitando o cabelo quando a morena a minha frente me estende um par de botas de cano longo, nego com a cabeça.

  - A camisa eu uso, as botas não – digo sem pestanejar. As botas eu me recuso. – Vou com meus saltos, é isso ou pode esquecer e ficamos as duas.

  - Ok, você venceu, agora calça logo e vem.

  Coloco um dos meus inúmeros saltos pretos e nós finalmente descemos. Os garotos estão na sala no esperando e são uma visão cada um. Hugo usa um jeans escuro e colado e uma camisa jeans mais clara e Alice para ao vê-lo, mas eu não presto atenção, por que a calça apertada de Theo, seu cinto, as botas e a camisa social preta com as mangas dobradas até os cotovelos são uma visão e tanto. Ao mesmo tempo em que ele é o mesmo, ele não é, e isso só o deixa ainda mais interessante, só não dou meia volta por que isso seria fugir e me recuso a continuar fugindo dele, caso contrário eu o faria sem hesitar.

  - Vamos? – é Theo a nos chamar sem desviar os olhos dos meus, mas não sem antes me medir de cima a baixo e sorrir. Os outros dois ao nosso lado não parecem ter nem ouvido. – Hugo? – ele chama o amigo que pisca e o encara.

  - Sim?

  - Vamos?

  - Ah, vamos! Eu só... Vamos – Hugo suspira se virando para a saída e sendo o primeiro a deixar a sala.

  Não demora a estarmos todos na caminhonete de Theo, os meninos no banco da frente e Alice e eu no de trás. O silêncio é estranho e constrangedor, mas ninguém diz uma palavra, vamos o caminho todo com solavancos causados pela estrada de terra e sem dizer nada. Quando chegamos à vila as luzes das casas ainda estão acesas, há algumas pessoas nas ruas, mas nada comparado à cidade grande, não tem barulho ou fumaça em excesso, as ruas de pedras, as casas antigas, tudo nos convida a ficar e fazer parte desse cenário e eu queria apenas me esquecer de tudo e simplesmente aceitar o convite silencioso e ficar.

  Seguimos pelas ruas até o que devia ser a avenida principal da vila e eu reconheço alguns lugares, a praça, a padaria, o supermercado, estão todos iguais e no mesmo lugar, só as fachadas um pouco alteradas, mas adiante está o bar no qual eu nunca tive idade de entrar antes de ir embora. Essa será realmente uma experiência única.

  Quando estacionamos haviam alguns carros parados ao lado da entrada do bar, a maioria eram caminhonetes antigas, até aí, nenhuma surpresa. Mas me surpreendi quando os meninos desceram se viraram para trás para poderem abrir a para nós, Theo abriu a minha e Hugo a de Alice. Eles nos ajudaram a descer, eu não pretendia aceitar a ajuda, afinal, quanto maior a distância que eu impusesse entre mim e Theo, melhor, mas ele não me deu alternativa de recusa quando se colocou a entre mim e a saída e me estendeu a mão.

  Nós finalmente seguimos em direção à entrada do bar e olhando em volta no mar de jeans e botas vejo que Alice tinha razão (não que eu vá admitir isso pra ela) se eu tivesse vindo com aquele vestido, teria passado vergonha. E a última coisa que quero é chamar atenção nesse fim de mundo.

  - Vamos? - é Theo a nos chamar. E eu e o resto do grupo nos limitamos a assentir e segui-lo.

  Quando entramos não posso deixar de sorrir. A atmosfera do bar é animada, tem um enorme balcão entalhado em madeira como as mesas espalhadas pelo salão. Há um palco num canto onde alguns homens ajeitam instrumentos e uma pista de dança onde casais dançam ao som do sertanejo que está tocando. 

 

“É, é, só eu faço do jeito que cê gosta

Garanto que pra ele cê não volta

Você é muita areia pra aquela carroça

Ta viciada na pegada made in roça”

Made In Roça — Loubet.

 

  - Vamos pedir alguma coisa? Depois vemos onde sentar - Hugo sugere e seguimos para o balcão, mas não sem antes eu receber várias olhadas de cima a baixo, tanto das mulheres quanto dos homens, elas me olhando com desdém, eles com um sorriso malicioso.

  Reviro os olhos e alcanço o balcão sem precisar dar uma resposta a ninguém. Os garotos pedem uma cerveja cada e depois olham para mim e Alice.

  - O que as damas vão beber? - Hugo pergunta com um sorriso fofo que definitivamente valeria o esforço, mas a verdade é que não estou realmente buscando nada. Nem com Lucas eu precisei procurar, foi ele que, com a ajuda da minha mãe, me encontrou.

  - Também vou querer uma cerveja - Alice sorri, Hugo devolve o sorriso todo bobo e Theo revira os olhos.

  - Vai Lice, não faz isso comigo. Você nem bebe, não preciso que volte bêbada pra casa. Colabora.

  Ela faz careta e suspira, mas não parece realmente chateada.

  - Que seja, um refrigerante então.

  - E você, Cordélia? - Hugo se vira para me encarar e dou de ombros. Não sei se preciso de outra noite como aquela que me rendeu essas férias malditas, mas também não sei se quero passar a festa toda completamente sóbria, isso seria de mais. - Uma cerveja?

  - Não gosto de cerveja.

  - Não? Bebe o que então?

  - Ah... Dane-se! Quero uma dose de tequila - digo para surpresa de Hugo.

  - Uma verdadeira bebida de uma dama - Theo diz com um sorriso divertido, não dou atenção e me viro para o bartender, é uma mulher negra de belas curvas.

  - Hugo, Theo - ela cumprimenta os meninos e depois sorri para Alice. – Oi garotinha, você apareceu! Seus guarda-costas a liberaram esta noite?

  - É, com uma ajudinha de tia Beth eu consegui dar uma escapada.

  - E você eu não conheço – a bartender olha pra mim sorrindo – Eu sou Rita, dona do bar.

  - Dona do bar? – pergunto curiosa sabendo que estou sendo mal educada. Mas a curiosidade fala mais alto. – Ele não era do seu José?

  - Você conhece o meu pai? – agora Rita me olha curiosa apertando os olhos como se para me enxergar melhor, quando ela faz uma careta parecendo frustrada sorrio.

  - Maria? Maria Rita? A garota do terceiro ano com os maiores fundos de garrafa já feitos pelo homem? – pergunto sem acreditar e ela ri assentindo.

  - Mas como você...?

  - Ainda não sabe mesmo quem eu sou, Maria? Pois vê se para de chorar por causa desses caras que não te merecem e vai à luta mulher! – digo e ela ri se debruçando sobre o balcão para me abraçar, mesmo que eu não estivesse esperando por isso retribuo o gesto.

  - Lilly! Que surpresa! Por que ninguém disse que estava de volta? – ela olha para os meninos e Alice assim que volta para o seu lugar, eu nego com a cabeça.

 - Por que não voltei, só... Só estou de passagem, umas férias forçadas eu diria.

  - Férias? Eu não... – ela me olha de cima baixo mais uma fez, se demorando em meus saltos e depois em meu rosto na maquiagem impecável. – Você mudou.

  - Você também – a indico com a cabeça, sua blusa colada mostra a barriga e os cachos volumosos estão presos num rabo de cavalo. Ela dá de ombros e num instante percebemos que essa conversa não vai realmente a lugar nenhum.

  - Se não está mesmo de volta, espero que ao menos se divirta enquanto estiver aqui.

  - Eu vou, pode ter certeza – sorrio e olho para Theo sem conseguir me conter.

  - O que vão beber, senhoritas? – Rita pergunta por fim com um sorriso divertido. A garota nerd da qual eu me lembrava não existia mais, assim como a garotinha ingênua que eu era e acreditava em contos de fadas.

  Rita serve o refrigerante de Alice e minha dose de tequila, e tenho certeza ao olhar para o fundo do copo vazio que algo vai me esquentar essa noite, nem que seja a bebida. Quando uma nova música começa e recebo um sorriso de um cara a uma mesa de distância, tenho certeza que essa noite vai no mínimo ser interessante.


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Notas finais do capítulo

A noite desses quatro só começou, e então o que estão achando?
E geeente eu só tenho um anuncio a fazer, vocês vão ter que aguentar meu gosto musical por sertanejo durante todo o livro por que sim kkkkk, sorry! E se vocês têm alguma música sertaneja que gostem? Quero ajuda pra colocar mais músicas nos capítulos, vale country também!
E é isso, volto no fim de semana!
Beijocas e até, Lelly ♥



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