Cara ou Coroa escrita por Phanieste


Capítulo 3
Quatervois


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas! Desculpe o grande intervalo entre os dois primeiros capítulos e este... A pessoa aqui postou dois capítulos e só depois resolveu procurar uma beta (melhor escolha da minha vida kkk). Espero que gostem do capítulo.



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Hermione acordou com uma elfa doméstica a cutucando de maneira hesitante.

— Madame, desculpe incomodá-la. O mestre Dumbledore pediu para que a senhorita se levantasse um pouco mais cedo, para os testes, para entrar nas aulas junto com os alunos. Ele virá aqui em meia hora para te levar.

— Bom dia! — Hermione se levantou e tirou alguns cachos rebeldes do rosto. — Qual é o seu nome?

— Mirna, madame. Mirna fez algo errado? Madame, quer reclamar? Desculpa qualquer coisa.

Hermione riu, especialmente de bom humor para quem está acordando mais cedo que o de costume. A elfa estática em sua frente era uma figura interessante, com o trapo que demonstrava a servidão bem ajeitado  num vestido simples; ainda que aquém dos ideais de dignidade que Hermione desejava para os elfos domésticos, mas, comparada aos outros, Mirna era da realeza.  

— Desculpe Mirna. — Ela apressou-se a acalmá-la. — Não queria te assustar. Você não fez nada além de ser super prestativa. E, devo dizer, essa sua roupa está muito elegante.

— Mirna não está entendendo. As pessoas não costumam elogiar, nem de brincadeira.

— Mirna, eu sinto muito. Lamento qualquer preocupação que possa ter lhe causado. Estou agradecida por você ter me acordado.

Pela primeira vez, a elfa sorriu, mas não falou nada. Colocou o uniforme na cama dela e lhe serviu o café da manhã em silêncio. Ela ficou de cabeça baixa enquanto Hermione comia, esperando que ela terminasse. Ao se levantar para se arrumar, Mirna recolheu a bandeja e se demorou fitando os olhos de Hermione.

— Obrigada— ela sussurrou antes de desaparecer num estalo.

Hermione não esperou muito tempo após se arrumar, uma vez que Dumbledore logo chegou com sua capa esvoaçante. Ambos se cumprimentaram e foram em silêncio rumo à sala do Diretor. Ao chegar lá, havia um senhor calvo na cadeira do diretor. Ele levantou seu corpo magro e foi até perto de Hermione.

— Senhorita Granger, sou o Diretor de Hogwarts. Armando Dippet.— Ele estendeu a mão para ela. — Aqui dividimos os alunos em casas, porque bem… Traz inúmeros resultados positivos. Caso você tenha boas atitudes sua casa ganha pontos; comporte-se errado e a sua casa perde. As casas são quatro, cada aluno de Hogwarts vai para a casa que melhor define sua personalidade, de acordo com a característica que cada fundador entendeu como importante: Slytherin queria os astutos e ambiciosos, e os escolheu para Sonserina—eu fui de lá, se a Senhorita quiser saber —; Ravenclaw desejava os de mente afiada para a Corvinal;Hufflepuff aceitou todos na Lufa Lufa, mas os que vão para essa casa são particularmente bondosos e leais; Por fim, a casa em que o Professor Dumbledore é diretor, Grifinória. Gryffindor aceitou os nobres e corajosos. A senhorita será designada a uma das quatro casas pelo Chapéu Seletor. Ele falará pela vontade dos fundadores, pois possui a essência de cada um deles.

Hermione acenou em resposta, e o diretor se dirigiu à prateleira onde se encontrava o objeto encantado. Após retornar para onde ela se encontrava, colocou o chapéu em sua cabeça.

—Vejo que já tive trabalho com você —  a voz do objeto ressoou em sua mente.

— Pretende manter sua decisão inicial?

— Sim, não há dúvida de que será da Grifinória. É mais simples quando já estão adultos.

— Já teve contato com muitos?

— Principalmente nos anos iniciais da Escola. Estava uma bagunça o mundo, todos que puderam vieram aqui em busca de refúgio.

— O mundo está uma bagunça novamente — ela disse silenciosamente, sem saber se havia falado sobre seu tempo de origem ou a realidade em que se encontrava.

— Algumas vezes, ele conta conosco para colocá-lo nos trilhos.  

Ele soltou um grave “Grifinória” e foi tirado de sua cabeça.

— Conseguiu outra, Albus. Suponho que você mesmo irá aplicar os testes. De qualquer forma, bem vinda a Hogwarts, Senhorita Granger. Lamento as circunstâncias que a fizeram estar aqui, mas todos nós ficamos felizes em lhe ceder abrigo.

Ele falou com um sorriso cansado e voltou para sua mesa. Hermione considerou que provavelmente estava sendo bem exaustivo o cargo de diretor com Grindelwald ameaçando os estudantes. Ela soltou um sorriso para o homem antes de seguir Dumbledore novamente.

Foi fazendo as provas de modo automático; respondia sem se demorar em cada questão, como faria se estivesse em seu tempo original. Se fosse sincera consigo mesma, teria de admitir que talvez estivesse com alguma dificuldade em certas partes do teste, nem em seus NOMs vira algo parecido. Algumas questões sobre Adivinhação eram ridiculamente precisas para um campo de conhecimento tão instável. “Quais os três tipos de métrica para uma profecia? Como os tipos se relacionam com o Interlocutor?” Como ela poderia saber? Nas poucas aulas que teve com Trelawney ela sempre focava em baboseiras subjetivas e desastres. Se houvesse apenas uma única aula da Professora em que se respondesse a “Defina ao menos duas fontes de origem para um Agouro”, ela nunca teria desistido da matéria. Ao terminar as provas teóricas e demonstrar alguns feitiços, ela sentou e esperou que Dumbledore analisasse os resultados e dissesse qual seria o ano em que iria ficar. Ela não tinha dúvidas de que iria para o sétimo ano, mas o Diretor deixava a pena encantada corrigir seus resultados sem pressa. Ele revelava serenidade, mas seus gestos pareciam lentos demais a ela. Talvez nos minutos finais, ela tenha sentido um fiapo de ansiedade percorrendo seu corpo, mas, ao ver a expressão orgulhosa do professor ao terminar, ela relaxou.

— Senhorita Granger, fico muito feliz por estar na Grifinória pois tenho certeza de que irá conseguir muitos pontos para nossa casa. A Senhorita entrará no sétimo ano. Poderá escolher sua grade em um instante e verificar seu horário para começar a frequentar as aulas hoje mesmo. Agora venha escolher a grade das aulas do sétimo ano.  

— Obrigada, Professor. — Ela escolheu todas as aulas que tinha no tempo que viera, mas adicionou à lista adivinhação. As perguntas do teste pareceram interessantes e talvez o professor desse tempo tivesse mais aptidão para o ensino.

Dumbledore então montou os seus horários e entregou-os num papel. Atrás desse tinha um mapa que indicava as salas e a Torre da Grifinória.

— Não costumamos dar mapas para o pessoal do primeiro ano, mas eles não escolhem suas aulas. Acho que a senhorita irá preferir o mapa a pedir informação toda hora. — Ele pegou o resto de sua papelada e fez a pilha desaparecer antes de levantar e se dirigir à porta. — Agora eu vou te levar até seu Salão Comunal, de lá você pega seus materiais para o dia no quarto e pode ir para as aulas normalmente. Precisa de alguma coisa?

Ela acenou que não e eles foram até o retrato da Mulher Gorda. A senha era Briluz e Dumbledore lhe mostrou onde ficava a escadaria para o dormitório das meninas, embora ele não tenha subido até lá. Ela soube qual era a sua cama pois nela estavam dobradas as roupas com que chegou. Deram-lhe livros, pergaminhos, penas e tinta. Alguns livros eram de segunda mão e era tudo muito simples, mas para ela foi bem mais que o suficiente.

Quando voltou para o Salão Comunal, Dumbledore não estava mais lá. Ela caminhou até o Salão Principal, à espera de que ainda havia algum remanescente do café da manhã. A mesa da Grifinória tinha apenas alguns grupos esparsos de alunos. Hermione se dirigiu a um grande espaço vazio que estava abastecido com torradas, geleia de morango e chá. Ela comia tentando manter o foco na refeição e não no “primeiro dia de aula”. Suas primeiras semanas em Hogwarts, durante o primeiro ano, tinham sido bem difíceis; até o episódio do trasgo ela não tinha criado vínculos com ninguém. Aqui era pior: além de precisar passar pelo processo de adaptação, ela deveria esconder sua verdadeira identidade, sem falar em encontrar um modo de voltar para casa. E se ela estragasse a linha temporal? Mesmo falhando em se distrair das preocupações, ela fizera um bom trabalho em esquecer-se do mundo ao seu redor. Por isso, quando viu que havia um ruivo sentado à sua frente, por um instante pensou que fosse Ron.  

— Olá, senhorita Granger. Eu sou Septimus Weasley, monitor da Grifinória. Dumbledore me informou da sua situação agora pouco. Está gostando de Hogwarts?

Ele sorria muito e Hermione não pode deixar de sentir-se bem por conta da sensação de “casa” que o menino trazia para ela. Era como conhecer um primo dos seus amigos numa festa!  Era exatamente isso que precisava para manter a cabeça no lugar nesse dia.

— Olá! — Ela apontou para o teto encantado que mostrava um céu limpo para ela. — Eu tinha lido sobre esse encantamento em Hogwarts, Uma História quando era pequena. Realmente superou as minhas expectativas.

Ela disse isso porque realmente fora uma das coisas mais marcantes em seu primeiro dia. Também porque, se deixasse escapar algum conhecimento que ela supostamente não deveria saber, ela poderia jogar isso para o livro. Poucas pessoas tinham lido ele em seu tempo e supunha que neste não fosse diferente.

—Sinto muito. Sobre sua família.

— Obrigada — disse com um pesar que infelizmente era verdadeiro. Procurou mudar de assunto. — Minha primeira aula é Runas Antigas, e a sua?

— Só começo com Feitiços, esse período é vago. Mas se quiser eu posso te acompanhar até a sua sala.

— Não precisa. Então te vejo na aula de feitiços? — Ele concordou. Hermione pegou suas coisas e levantou-se para sair.  

Ela verificou o mapa apenas para ter certeza que a sala utilizada era a mesma, e seguiu para a aula sem maiores problemas.

Ao chegar lá, a professora já estava escrevendo no quadro. Haviam poucos lugares na sala, mas alguns estavam desocupados, e Hermione aproveitou para se sentar e dar uma folheada no livro daquela época. Não estava no sumário quando a professora se aproximou.

— Senhorita Granger, não? O Diretor Dippet me avisou sobre a senhorita. Espero que sua estadia esteja confortável. Sou Bathsheda Babbling.

— Está sim, obrigada.

— Veja bem, na minha aula eu trabalho bastante com duplas. E agora os alunos estão lá fora para tomar um pouco de Sol, porém, quando a aula começar, todos esses lugares estarão ocupados com as duplas que permanecerão fixas pelo resto do ano letivo. — Hermione começou a balbuciar desculpas e que iria se retirar, poderia trabalhar sozinha… Estava comentando sobre conjurar uma mesa quando a professora a interrompeu:  

— Calma, calma. Está tudo certo, um aluno está sem dupla, e como ainda estamos em Outubro você conseguirá acompanhar bem as aulas e poderá dividir as atividades com seu parceiro no trabalho semestral. Ele ainda não chegou, mas você pode se acomodar na última carteira do lado da porta.

Ela se sentou no lugar indicado. Estava no processo de arrumar suas coisas quando chegou o menino que seria a sua dupla. De todas as pessoas que essa realidade tinha para oferecer, obviamente seu parceiro tinha que ser o garoto desagradável da enfermaria, pensou. Apesar de logo voltar ao normal, sua boca franziu ao vê-la, demonstrando que ele também não estava lá muito feliz em com a dupla que teria.

— O que você está fazendo aqui? — perguntou com um rosto forçadamente sereno.

— A professora mandou eu trocar de lugar — respondeu da maneira menos explicativa que conseguiu.

— Mas você não é aluna.

— Bem, o Diretor Dippet me disse outra coisa.

— Se você tivesse vindo por intercâmbio eu saberia, pois seria designado para acompanhá-la nos primeiros dias. Já tivemos alguns intercâmbios.

— Acho que alguém quis poupá-lo deste fardo. — Sorriu cínica e voltou sua atenção para o livro que ainda não conseguira ler.

Apenas naquele momento ele sentou, não que Hermione precisasse de encorajamento, mas aproveitou o momento em que ele precisou abandonar a postura altiva ao abaixar e pegar o material para provocá-lo uma última vez.

— Deve ser difícil ser rude com alguém, esperando que não fosse mais ver a pessoa, e depois estar submetido a conviver com a dita cuja.

Ele respirou fundo e fechou os olhos, esperou um momento e voltou-se para ela aparentemente tranquilo.

— Tem razão, desculpe. Ontem eu estava estressado e descontei em alguém que pensei não precisar encontrar depois. Mea culpa.

Hermione apenas acenou, surpreendida com a mudança brusca de comportamento. Ela não acreditou em momento algum na máscara que ele colocara, mas não esperava por isso.

A professora começou a aula. Poucos alunos participavam da aula Estudos de Runas Antigas a nível NIEM. A sala era pouco iluminada, com apenas alguns alunos. Ela supunha que, assim como no seu tempo, a maioria fosse da Corvinal, tendo pouquíssimas exceções das outras casas. O garoto pegou seu material, tão surrado como o dela própria, e passou a ler num capítulo já perto do final. Forçando a sua atenção para professora, captou o discurso recém começado,

— Como vocês bem sabem, neste ano estamos focando no processo de tradução. — A professora sorriu para ela, dando a entender que a retrospectiva era para não ter que apresentar ela à aula e à sala. — Até agora, eu selecionei o material que vocês traduziam para que fosse relativamente simples; porém chegamos num nível em que posso apenas auxiliar vocês num trabalho mais verdadeiro. Para isso, o projeto será traduzir uma obra, à escolha de vocês, na íntegra. O foco do projeto será produzir uma tradução fiel, de modo que qualquer leigo possa ler e entender todos os elementos que um bruxo versado em Runas Antigas poderia inferir sobre o texto.

        Hermione ficou particularmente feliz com o trabalho proposto; ela, afinal, já tinha feito uma tradução numa obra escrita em Runas Antigas: Os Contos de Beedle, O Bardo. Na época, a tarefa era urgente e ela precisava descobrir sobre o que se tratava por uma questão de vida ou morte, tudo se tratava de entender a última mensagem de Dumbledore. Agora, porém, ela poderia fazer a tradução calmamente, com acesso a várias fontes diferentes, além da professora para auxiliá-la. Quem sabe, ela poderia refazer a tradução que fizera! Tendo um domínio maior sobre o assunto, buscando o máximo de fidelidade possível…

        — Alguém sabe qual o principal objetivo da tradução de textos escritos em Runas Antigas?

       — Traduzir o sentido do texto, considerando todas as diferenças entre a época que o texto foi escrito e a nossa época. — Hermione ergueu a mão e já foi respondendo. A menos que estivesse enganada, ela ouviu seu colega ao lado soltar um resmungo.

       — Perfeito, Senhorita Granger. Vejo que irá se adaptar muito bem às minhas aulas. Mas acho que sua resposta poderia ter um pequeno complemento.

       O menino ao seu lado ergueu a voz, e toda a sala voltou seu olhar para ele.

       — Se o texto for algum tipo de encanto ou maldição, devemos tomar cuidado para não modificar as propriedades mágicas das runas utilizadas. Isto é, devemos além de considerar o sentido, criar uma maneira de preservar a simbologia de cada runa individualmente.

        — Estupendo! Vocês dois irão formar uma incrível dupla juntos. Dez pontos para Grifinória e outros dez para Sonserina.

        Hermione franziu o nariz, como se estivesse incomodada com algum cheiro ruim. É claro que poderia ter feito a segunda colocação na sua resposta, mas considerou que a professora queria uma resposta simplificada para a pergunta… Além disso, no mínimo seu companheiro de sala poderia ser da Corvinal, não que ele fosse exatamente agradável ou que ela tivesse algum preconceito contra alguma das casas… Mas justo Sonserina? Ela já não estava cheia de problemas? O universo bem que poderia dar paz em algum dos pontos desta tão agradável aventura

         Remoendo seus indesejados rancores, nem pensou para responder a pergunta da professora sobre qual obra estavam pensando em traduzir. Falou automaticamente sobre como se interessava pelos Contos do Bardo, sobre traduzir alguns ou até mesmo a obra completa. Nem prestou atenção ao que falava até…

        — E você, Riddle. Concorda em traduzir os contos?

        Riddle. Riddle. Riddle. Não surte. Inspire. Expire. Riddle. Não demonstre reação. Expire. Ele concordou na escolha do livro. Riddle. Riddle. Tom Riddle. Hermione estava acostumada a lembrar da existência de seu estômago nos momentos de estresse, pois andava na corda bamba para não ganhar uma gastrite nervosa. Dessa vez, não foi só o estômago que demonstrou seu medo como sintoma físico. Tentáculos de pânico percorreram todo o seu corpo, paralisando-a momentaneamente. Após o choque inicial, sentiu seus membros esquentarem com o sangue fluindo, preparando todo seu ser para correr daquela armadilha o mais rápido possível. Riddle. Riddle. Riddle. A voz escoava em seus pensamentos como graxa, poluindo sua mente.

       Ficou quieta até o fim da aula; não soube dizer se isso demorou muito ou não. Hermione escreveu o que havia no quadro, pegou seus materiais quando deu o horário, foi para a próxima aula sem consultar o mapa sabendo que era a de Feitiços.

       Sentou ao lado de Septimus, que a apresentou para outras pessoas da Grifinória, mas Hermione não conseguia lembrar o nome da maioria deles. Ela sorriu e foi amigável na medida do possível, mas não respondeu nenhuma pergunta que o professor fez para a sala. Na verdade, mal ouviu o que ele dizia. Anotava de maneira displicente algumas palavras desconexas, passou o dia inteiro assim. Não reparou no Riddle nas outras aulas que tivera, almoçou e jantou sem sentir o gosto da comida. À noite, foi cedo para a cama, dizendo que estava mal porque acordou muito cedo para fazer as provas. As melhores mentiras  são verdades, pensou.Deitada na cama, o vazio da mente dela era substituído com apenas uma constatação: ela tinha apresentado ao Riddle o “Conto dos Três Irmãos”, e não era para Voldemort conhecer as relíquias agora. Ela havia mudado a linha do tempo. Para pior, muito pior.


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Notas finais do capítulo

Quatervois: encruzilhada; decisão crítica ou ponto de virada na vida de alguém.



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