Caprichos do destino (HIATUS) escrita por petista romântica


Capítulo 7
Capítulo 7




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— Hoje não, Donato

— Hoje sim. Você vai ser minha de qualquer jeito

Vejo um homem com Paola nos braços, ela parece desacordada

— Onde vai?

— Fica fora disso, senhor

— Não, ela é minha mulher.

Percebo que ele confere as alianças. Vou chegando mais perto para tira-la dos braços dele.

— Se não sair daqui chamarei a polícia – ameaço e ele fica nervoso a ponto de ser rápido o bastante para deixa-la ali comigo

Passado o susto. Levo Paola até a cama e a cubro. Quem era aquele homem? Nem quero pensar na possibilidade do que ele iria fazer com ela e isso era por minha culpa. Não devia deixar ser dominado por ela, meu descuido incorreu no beijo. Já era quase de manhã quando eu adormeci.

— Que dor de cabeça horrível. Douglas na poltrona... Esse homem realmente só me despreza.

Horas depois acordo e não encontro Paola ali. Tomo banho e vou até a recepção, me assusto com a hora, já passa das 14h.

— A senhora sabe informar da minha esposa? Paola Maldonado

— Aqui diz que ela saiu cedo para cavalgar

— E que horas foi isso?

— Umas 10h

Eu não sabia que ela cavalgava e por que demorava tanto? Pego um cavalo também para sair em busca dela. Estava ficando cada vez mais preocupado

— NÃOOOO! PAOLA?

Ela estava no chão. Será que caiu do cavalo?  A examino, parece inconsciente, seu pé, ela foi picada por uma cobra. Santo cristo!

Meu desespero só aumenta a cada segundo. Dirijo o mais rápido que posso. Ela precisava de um hospital urgente, continuava desacordada. Quase bato em outro carro, mas finalmente chego na urgência.

— O senhor é parente?

— Sou esposo. Como ela está? Diga-me doutor

— Ela fraturou o pescoço e o pé precisará de cuidados diários. Mas está fora de perigo, agora é esperar.

— Esperar o que?

— Dona Paola sair do coma. Estamos fazendo de tudo para remover o veneno

Levo as mãos a cabeça em rendição. Por mais que o médico tenha me tranquilizado, só vou sossegar quando eu vê-la, senti-la bem, estável.

Não posso entrar na UTI, então a vejo pelo vidro. Parece tão frágil, vulnerável a qualquer coisa. Penso no pior e de como eu não vou conseguir ir adiante uma segunda vez. Já bastava a primeira, ela sendo Noelia. Lembro de cada momento passado ao lado dela, estava farto de fingir não deseja-la quando tudo que eu mais queria era sentir o seu cheiro, tê-la nos meus braços nem que fosse a última vez.

— Volta pra mim, Paola. Por favor Deus tenha misericórdia

*

Duas semanas já tinham passado, nada dela acordar. Pelo menos agora eu podia entrar no quarto. Apertava sua mão em busca de algum resquício de movimento, qualquer que fosse

— Paola não seja fraca. Você é maior que tudo isso. Acorde de uma vez

Ela aperta de volta, eu posso sentir. A olho com expectativa e finalmente minha esposa acorda, seu semblante vai do espanto ao medo e eu fico apreensivo

 – Como se sente? – seu silêncio me incomoda


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