Caprichos do destino (HIATUS) escrita por petista romântica


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hey people!!
Me desculpem a demora, mas aconteceu uma serie de coisas que me impediu de postar antes e também estou terminando uma outra história, espero que compreendam. Quero agradecer a recomendação da Lari, que amor, muito obrigada pela confiança e pelas doces palavras.

Sem mais delongas, o capítulo



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Eu não planejava sentir um “sobe-desce” no estômago quando Douglas me pegou no colo ou quando escutei sua declaração no quarto enquanto eu estava fingindo dormir. Eu era prática e objetiva. Seduziria ele e roubaria seu dinheiro. Fim. Sem mais.

Então eu devo presumir que isso não é nada demais, apenas coisa de momento. Devo estar carente, mas essa agora de não achar nenhum homem tão atraente quanto... Arg! Eu nunca tive problema em ir para cama com quantos homens eu quisesse, mas agora... Não posso negar que fiquei furiosa por ele ter saído com uma qualquer e ficar se exibindo por aí. Eu era bem mais bonita e sexy do que aquela loira oxigenada. Douglas me decepcionou, esperava mais do gosto dele. Se ele acha que eu me importo, está enganado.

— Ainda está emburrado comigo?

Permanece recluso e em silêncio. Ótimo. Essa viagem não poderia ser melhor, pensando nisso tenho até saudade dos Bracho, pelo menos lá eu me divertia mais.

— Chegamos, senhores

— Que lugar mais cafona – não tinha culpa de falar sem pensar

— Eu já disse que você pode voltar com Bráulio. Sua presença é tóxica para a natureza

— E você precisa de mais senso de humor. Não vai me ajudar com as malas? Grosso.

Posso me virar sozinha mesmo. Sorrio para um homem que prontamente me ajuda. Douglas se mostrava arisco, mas eu o teria na palma da minha mão novamente, nenhum homem resiste a Paola Montaner.

— Muito obrigada pela ajuda

— Eu gosto de ajudar mulheres bonitas.

Fecho a porta e volto minha atenção para Douglas que fumava um charuto. Ele parecia tão charmoso naquela posição que eu queria provar novamente o gosto da sua boca.

*

Tínhamos um jantar com os amigos dele. Eu resolvi usar um vestido bem provocante na cor vermelha. Dei os últimos retoques na maquiagem e pronto. Sai do quarto para encontra-lo em um smoking sofisticado.

— Finalmente

— Meu caro amigo Douglas

— Carlos Alberto! Faz tempo que não nos vemos

— Essa é sua esposa?

— Sim, Paola Maldonado

— Você é um homem de sorte

— Obrigada, uma mulher adora ser elogiada – falo mesmo para ele ouvir

— Encantado

Seguimos os três conversando. Ao chegar no salão Douglas passa o braço pela minha cintura, eu sinto um “choque” devido a esse contato, se ele sentiu também, não demonstra, pois encontra-se envolvido pela conversa. Recebia olhares bem devassos, já estava acostumada e em determinado momento achei que Douglas estivesse com ciúmes de mim.

— Eu quero dançar com você. Aceita?

Minha língua coçou para dizer não, mas assenti, culpei o vinho e o champanhe. Éramos embalados ao som de Usted – Julio Iglesias. Ele me segurava firme, mas parecia que eu estava flutuando, a iluminação estava propositalmente escura, dando um clima de romance na pista de dança. De repente seu cheiro me embriagava fazendo com que meu rosto ficasse cada vez mais perto do seu pescoço, não sei se estava bêbada ou realmente Douglas fazia carinho nas minhas costas.
A atmosfera envolvente contribuía muito para a aproximação dos nossos rostos. Estávamos colados, até que paramos de ignorar o desejo latente, trocamos um último olhar antes de nos perder em um beijo.

Meu deus! Eu não imaginava que o queria tanto, tentei disfarçar, mas não consegui resistir por muito tempo. Era muita paixão, muito fogo e eu sentia a reciprocidade. Ele estava tão louco quanto eu de desejo. Nem percebi ele me puxando para um canto escuro, onde tinha uma coluna. Ele me envolvia numa serie de beijos, mordidas e chupões por todo meu colo e pescoço

— Continue.. eu quero você

Uma parte de mim não queria falar aquilo, mas eu estava cansada de fingir indiferença. No entanto parece que eu falei algo errado, porque no mesmo instante ele parou.

— Me desculpe, Paola. Eu não sei o que me deu
Eu não acredito que ele fez isso. Douglas queria me humilhar

— Vai pro inferno

Ele segura meu braço e eu me desvencilho dele saindo dali. Um garçom passa por mim e eu bebo mais e mais. Até que sigo voltando para o quarto ou pelo menos minha mente me induzia a pensar isso

— Eu esperei a noite por isso. Você é linda e eu estava com saudades

— Eu não sei quem é você. Chega pra lá

— Não, como pode esquecer de mim tão rápido? Eu sei que você me quer

— Donato?

— Isso, meu amor

— Vai embora

— Você não vai me rejeitar. Não enquanto eu te amo de verdade, bem diferente desse seu marido. Como ele tem coragem de não te querer?

Eu estava ficando inconsciente. Donato vinha por trás e me acariciava, me beijava, só queria que ele parasse.

 


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Notas finais do capítulo

Alguém salva a Paola...



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