Boku No Hero Academia - Be a Hero escrita por Duki


Capítulo 5
Separar e Conquistar: Treinamento de Resgate 1-A


Notas iniciais do capítulo

Olá Heróis!
Quinta feira linda com Be a Hero! o/
O capítulo tá um pouquinho grande, mas, foi preciso '-' kkkk
Boa leitura!

"Yamino. Individualidade: Morcego. Turma: 1-A. Alcunha. Overnight"

"Aisha. Individualidade: Peixe. Turma: 1-A. Alcunha: Sirene"

"Aiko. Individualidade: Fogos de artifício. Turma: 1-A. Alcunha: Pyro"

"Daria. Individualidade: Transporte pelas Sombras. Turma 1-A. Alcunha: Dark"

“Boulder. Veterano. Individualidade: Geocinese.”

“Cellulose Knife. Veterano. Individualidade: Papel.”

"Creati. Individualidade: Criação. Professora e Heroína de Classe A"



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O treinamento de resgate é uma das atividades mais esperadas pelos alunos do primeiro ano da U.A. Todos os novos aspirantes a heróis, ficam se imaginando no futuro, como grandes protetores da Terra, defendendo inocentes de todos os vilões que resolvam aparecer por aí. E esse ano não é diferente, tanto os alunos da 1-A, como também os da 1-B não veem o momento de finalmente entrarem em uma boa batalha e testarem suas habilidades como heróis que querem ser.

Mas desta vez, não será tão fácil como imaginam.

 

Boku no hero Academia - Be a Hero

Arco 1 - Seja um Herói

Quatro - Separar e Conquistar



Depois do primeiro dia de treinamento extensivo na U.A, os jovens aspirantes a heróis tiveram aulas como estudo das individualidades, história, entre outras matérias das quais os tornaram heróis ainda melhores no futuro. Os professores, tanto da 1-A, como também da turma 1-B, decidiram que deixariam o treinamento de resgate para realizarem separadamente, já que, como nas primeiras aulas práticas, seus alunos demonstraram bastante maestria com o uso de suas individualidades.

O grande problema, era o trabalho em equipe. Ainda não tinham ideia de como os jovens trabalhavam em conjunto e como combinam suas individualidade para realizarem um bom trabalho de resgate, e essa seria uma grande oportunidade para isso.

— Por favor, me escutem. - Tailman estava com um livro em sua cauda, seria de onde tiraria o assunto para a aula do dia, mas antes teria um rápido anúncio a fazer para seus alunos. — Teremos um treinamento de resgate. - Um alvoroço se inicia ao ouvirem tais palavras. — Quietos! - Uma forte pancada na mesa com a cauda e mais uma vez o silêncio toma o lugar. — Creati e eu decidimos que as duas turmas de heróis não farão esse treinamento em conjunto. Cada turma irá enfrentar uma dupla de heróis veteranos do colégio em um ‘verdadeiro’ treinamento de combate, irão ter que dar tudo de si para se saírem bem e vencerem o desafio.

— Iremos mesmo enfrentar os veteranos? - Hiroki fica de pé ao lado de sua carteira, eles haviam sido informados sobre o tal teste, porém, não acreditavam que isso seria realmente possível.

— Isso mesmo, senhor Hiroki. -

— Acredita que temos força para vencê-los? - Cinez sorria, estava animada com a situação e, como se dera bem nas últimas aulas práticas, queria continuar pondo sua individualidade em prova para ver até onde consegue chegar.

— Essa não é a pergunta que deveriam fazer. - O professor da turma os encara rapidamente. — Em uma batalha, e principalmente em um treinamento de resgate, vocês não podem apenas pensar em derrotar os inimigo. Resgatar os civis é o mais importante para vocês. - Dada a lição, o homem revira os olhos ao notar os olhares de seus alunos, deixando bem claro que essa não era a resposta que eles queriam ouvir. — E respondendo sua pergunta, senhorita Cinez. Sim, acredito que tenham uma boa chance de vencerem. - Sorri para eles. — Claro, dependendo de quem forem enfrentar. Mas isso saberemos apenas na próxima semana, já que os alunos da 1-A irão fazer o treinamento hoje. Vamos para a aula de hoje então? -

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— Vocês podem encontrar seus uniformes de heróis nas prateleiras laterais, vistam-se e me encontrem no campo de treinamento dois. - Creati já havia dado todas as informações necessárias para seus alunos, ainda estava surpresa de como haviam lhe restado apenas quatro alunos nas turmas de heróis. Não deveriam ter tão poucos assim, e certamente isso não significava algo bom para o futuro da U.A.

“Não importa o que façamos, parece que os novos alunos da U.A não vão retornar para o colégio. Duas turmas foi o que restou, e nem mesmo unindo as duas turmas, não nos restam nem mesmo dez alunos.” A professora da 1-A pensava consigo mesma em frente a entrada do campo de treinamento, seus longos cabelos negros amarrados em um rabo de cavalo alto fazia contraste com sua vestimenta avermelhada. — Obrigada por virem, Boulder e Cellulose Knife.

Boulder vinha na frente, com sua vestimenta de herói, que não passe de uma calça preta e pulseiras metálicas, sendo logo seguido por uma rapaz loiro, com corpo feito todo de papel, como um origami, incluindo sua vestimenta que era apenas desenhada em seu corpo, ele sorria para a mulher.

— A quanto tempo, professora Creati. - Cumprimentou o rapaz de papel.

— Muito obrigado por nos ajudar com o treinamento de resgate. Tivemos uma perda muito grande de alunos, mesmo assim, não podemos deixar de ensinar. - A preocupação é visível em seus olhos, mesmo assim, não deixou de dar um belo sorriso ao notar seus alunos se aproximando.

Com um colete de material resistente, parecido com couro, sobre uma regata preta com as iniciais de seu nome de herói em vermelho preto e branco no peito, calça curta, do mesmo material que o colete, e com apoios para golpes com os joelhos e óculos de aviador cobrindo os olhos, Yamino era o primeiro do grupo a se aproximar do lugar.

Logo atrás do garoto morcego, vestida com roupa de mergulho azul clara e com pano parecido com escamas de peixe, carregando um cinto preso na cintura e botas pretas nos pés, Aisha prendia seus longos cabelos loiros em um rabo de cavalo.

Ao lado de Aisha estava Aiko, trajando uma camiseta com desenhos de fogos de artifícios por todo pano, e em seu pescoço uma gargantilha de caveira. Também usa um short curto e preto com botas até os joelhos. A garota estava vestindo luvas térmicas para proteger suas mãos das queimaduras.

A última da turma a ser vista é Daria, com uma roupa de couro verde impermeável e anti-inflamatória. Botas com bicos de aço. Em seu busto, possui uma espécie de adaga com fio reforçado. Seus braços estão protegidos com metal e possui uma espada como arma presa nas costas por uma bainha.

— Muito bem, estão todos aqui. - A professora encara cada um de seus alunos, materializando quatro pranchetas e canetas, entregando para eles. — Como as coisas na U.A estão sendo bastante corridas, ainda não tivemos tempo para falarmos sobre seus nomes de heróis. Basicamente, o nome de herói é aquilo que irá te representar pelo resto de suas vidas, algo que fará com que todos se lembrem de vocês. Escolham com sabedoria.

Os joven já pareciam estar decididos sobre seus nomes de herói, o que tornou o trabalho da mulher ainda mais fácil, recebendo as pranchetas com os nomes poucos minutos tempos.

— Overnight, Sirene, Pyro e… - As alcunhas eram mencionadas uma a uma em ordem: Yamino, Aisha, Aiko e Daria, porém, ao ler o que estava escrito na prancheta entregue pela última, Creati tremeu na base rapidamente. — Dark. - A garota encarava a mulher, sabia que ela presenciara algum dos acontecimentos do passado onde esse nome havia sido muito falado. — O teste de vocês é encontrar um dispositivo explosivo antes que o tempo termine. Boulder e Cellulose Knife farão o papel de vilões e estarão protegendo o dispositivo a todo custo. - Ela faz uma pausa para que os dois possam se apresentar com um aceno rápido. — Reduzimos a teste para o interior desse prédio de dez andares. Os vilões já podem ir se posicionar. Heróis entram em cinco minutos. Uma boa sorte a todos, e nada de extrapolar, não queremos nenhuma morte.

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Os cinco minutos se passam e os quatro jovens se entreolharam antes de entrar no prédio, apreensivos e com certo friozinho na barriga. Do lado de dentro, se depararam com um hall de entrada, muito belo, com tapete avermelhado cobrindo maior parte do local, poltronas pretas e alguns vasos de flores espalhados próximos a entrada. Mais pra frente um balcão vinho com telefone, computador e outros itens de escritório sobre ele, fora o pequeno cofre com várias repartições, onde ficam o correio dos moradores.

— Precisamos de um plano. - Sirene já iria sair correndo na frente quando é barrada por Dark. A morena olhava em volta reparando alguns detalhes específicos do local, como por exemplo, as câmeras espalhadas por todo canto. — Temos que tomar bastante cuidado, podem estar nos observando.

— Ela tem razão. - Overnight estava parado ao lado de Pyro, encarando a loira pelas costas, pelo menos até ela se virar para encará-lo. — Da última vez que enfrentamos os veteranos, não conseguimos sequer arranhá-los. - Começou a lembrar do trote pelo qual passaram um dia antes do início das aulas. — Talvez seja até esse o motivo que fez os outros desistirem do curso. - Um comentário rápido e que saiu mais pra ele mesmo do que para os outros em sua volta.

— Vocês não fizeram nada. - Sirene cerrou os punhos, deixando um sorriso desafiador transparecer. — Eu dei uma surra naquela Camouflage. Aliás, adoraria que ela fosse uma de nossas oponentes hoje.

— Mas não é. — Dark a interrompe. — Não sei do que Boulder é capaz, mas Cellulose Knife é muito forte, ele não nos deu uma brecha sequer no trote, e ainda feriu gravemente alguns estudantes.

— Você o enfrentou? - Aiko, que até agora apenas prestava atenção na conversa decide se pronunciar. — Qual a individualidade dele? Inclusive, Boulder é bastante poderoso, mas sei algo sobre ele que pode nos ajudar a ganhar um pouco de vantagem.

Todos encararam a garota, ansiosos pelo plano de combate.

— Cellulose Knife pode controlar papel como bem entender, assim como moldar seu corpo para qualquer outra forma. - A morena decidiu explicar rapidamente, para que a outra pudesse dizer seu plano. — Agora nos diga, o que sabe sobre Boulder?

— Bem, no dia do trote eu tive que enfrentá-lo. - Ela faz uma pausa relembrando os acontecimentos daquele dia. — Boulder é bastante confiante de si e não gosta de ser comparado com os outros. Ele começou a falar sobre Camouflage e como ela gosta de se achar por ser a mais forte, e dizendo que ele a passaria e tomaria seu lugar como herói mais forte de seu tempo. E quando fez isso, começou a perder o controle sobre sua individualidade.

Conforme vai explicando o que sabe sobre seu “inimigo” no treino, uma lâmina passa perto do rosto da garota, que é protegida por Sirene, que utiliza de suas garras para rasgar o pedaço de papel.

— Nos acharam! - A loira olha em volta para procurá-los. — Temos que sair daqui. -

Tarde demais, antes que pudessem fazer qualquer coisa, um exército de homenzinhos de papel começa a marchar em direção ao grupo. Pequenos, com cerca de trinta centímetros, os soldadinhos vão se aproximando, deixando os jovens cada vez mais preocupados com o que poderia acontecer.

— Estamos cercados. -

— Vocês acharam que ficaríamos esperando vocês fazerem o primeiro movimento? - A voz ecoava pelos soldadinhos marchantes como uma só, dando um ar medonho ao local. — Vamos mostrar pra vocês que ser herói não é fácil, principalmente no tempo em que vivemos. - Armas em punho, os mini soldados começam a alvejar os jovens com bolinhas de papel.

— Ei, para com isso! - Pyro tentava de todas as maneira se proteger, porém sem sucesso.

— Deixa comigo. - Alçando voo, Overnight começa a bater suas asas mais e mais rápido, criando uma forte rajada de vento que repele as balas de papel que ainda insistem em atingi-los. — Pensem logo em algo, não vou conseguir manter por muito tempo.

— Certo, são só bonecos de papel, posso dar um jeito. - A morena, com mecha avermelhada no cabelo começa a correr pelo salão. — Preciso me aproximar deles. - Grita, avisado seus colegas para fazerem algo.

— Não tão rápido, purpurina. - O mesmo apelido daquela vez, Boulder estava por perto, e não fora somente sua voz que os deu a certeza disso. Confirmaram a presença do rapaz ao notarem um tremor de terra que ocasionou em um bloco de concreto cair em direção a Pyro, que por um triz não foi esmagada.

— Você está bem? -

— É CLARO QUE NÃO, ESSES MERDAS ESTÃO TENTANDO NOS MATAR! - Pyro responde em um grito, enquanto é lançada pra fora de uma sombra projetada na parede.

— Cuidado com a boca, purpurina. Pode irritar um vilão assim. - Uma gargalhada maligna começa a ecoar por todo lugar, impossibilitando que localizem o “vilão”.

— Acha mesmo que consegue nos intimidar com isso? - Sirene começa a botar um plano em prática. — Aquela tal de Camouflage merece mesmo o título de heroína mais forte. - Diz enquanto as escamas de seu corpo começam a se espalhar, se preparando para lutar.

— Camouflage não merece ser a mais forte! - O plano funcionou, Boulder começa a se irritar ao ouvir que não é o melhor herói e um tremor faz as coisas no salão tremerem.

— Aposto que como vilã ela deve ser melhor que vocês também. - Dessa vez foi Pyro quem se pronunciou. Ela finalmente conseguira se aproximar dos bonecos de papel. — Por exemplo, ela não me deixaria fazer isso! -

Estendendo as mãos em direção aos pequeninos de papel que não conseguiam se manter de pé devido ao tremor, a garota começa a liberar várias explosões coloridas, iniciando um rápido incêndio, destruindo todos os soldadinhos.

— Se concentre Boulder. - Uma agenda que estava sobre o balcão principal começa a levitar, suas folhas se espalham e começam a se dobrar várias vezes, ganhando sua forma original. — Vai acabar ferrando com isso como fez em nosso último estágio.

— CALA A BOCA! - Gritou com o parceiro.

— Dark, vá atrás dos reféns, nos cuidamos deles! - Aproveitando a brecha dada pela discussão dos dois, a jovem com poderes de fogos grita para a colega.

— Tenham cuidado, Cellulose Knife é mais forte do que aparenta. - Aviso dado, a jovem salta pra dentro de uma das sombras projetadas no chão próxima do grupo.

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— Merda, não bastasse ter que enfrentar veteranos, ainda preciso ficar brincando de esconde esconde com reféns. - Dark se moveu para as escadas por suas sombras, correndo até o terceiro andar, ofegante e um pouco irritada. Estava caminhando pelo corredor do andar, observando os vasos com flores e as portas trancadas dos quartos. — Se podem me ouvir, batam palmas! - Gritou, ainda sobre o efeito de seus poderes.

Duas palmas são ouvidas atrás dela. — Eu posso ouvir. -

E antes mesmo de conseguir se virar, a jovem é alvejada por várias finas lâminas de papel, que causam alguns cortes por seu corpo e roupa.

— Filho da… - A aspirante a heroína corre para dentro de um dos quartos, dando de cara com as vítimas que teria de salvar. — Bingo! - Exclama, sorrindo vitoriosa. — Só podiam ter pego pessoas reais e não bonecos. - Revira os olhos, chacoalhando a cabeça negativamente, observando uma grade de papéis que bloqueavam a passagem. — Só preciso tirar vocês daí agora.

— Não vai conseguir resgatá-los. - Mais uma rajada de lâminas vão até a morena, que dessa vez consegue saltar para o lado, atrás de uma poltrona. — O que foi? Você não é Dark, aquela que assusta a todos por onde passa?

“Ele sabe!” O efeito de sua individualidade estava passando. “Conhece a verdade por trás de Dark.” Olhou em volta, procurando sombras por onde poderia usar seus poderes. — Então sabe sobre Dark? - Sorriu nervosa, ninguém até então havia tocado nesse assunto.

— A temida assassina de aluguel que nenhum herói conseguiu capturar. - Ele caminhava pela sala até conseguir se posicionar em frente a jaula com os reféns. — Fiquei sabendo que depois de ser presa por um descuido, foi solta e se casou, mas não sabia que tinha uma filha tão habilidosa. - Uma nuvem de papéis picados começa a rodear pelo quarto, buscando pela garota. — O que foi? Surpresa por eu saber tanto sobre sua vida?

Silêncio por alguns segundos, até Cellulose Knife perceber que alguns objetos desapareceram da sala.

— O que está fazendo? -

O “vilão” se vira, deparando-se com duas poltronas caindo sobre os reféns, que segundos antes de serem esmagados, atravessam pela sombra que as poltronas faziam, saindo próximos a porta, onde Dark estava.

— Obrigada por me lembrar um pouco sobre minha vida, mas, eu tenho álbuns de fotos pra saber sobre meu passado. - Sorri para ele. — Agora preciso ir, tenho que avisar meus parceiros de que consegui encontrar as vítimas.

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Correndo até o primeiro andar com as duas vítimas em mãos e sendo seguida pelo “vilão”, a jovem Dark se depara com um iglu feito de pedras, que acabara por destruir boa parte do salão ao ser criado. Chegando mais próxima do monte de pedras, ela pode ouvir sons de batalha, o que a deixa preocupada.

— Se abaixem! - A voz de Pyro pode ser ouvida do lado de fora, e logo em seguida uma poderosa explosão destrói boa parte do iglu. — Saiam, rápido. - Ordenou, também saltando pra fora do construto.

— Me desculpem por isso. -

Dark sabia que se prorrogasse demais a batalha, não conseguiriam fazer nada contra os dois “vilões”, então, já com seu objetivo em mãos e correndo para a porta de saída do prédio, decidiu que era hora de dar no pé. Usou sua individualidade para teleportar seus colegas até ela, porém, não conseguiu pegar Overnight, que voava pela sala desviando de algumas pedras lançadas por Boulder.

— IDIOTA! - Sirene grita com o garoto morcego. — TÁ QUERENDO MORRER? -

— Eu sei porque ele nos prendeu nesse casulo gigante. - O rapaz avisou. — Pyro, vou precisar de sua ajuda. - Antes que a garota pudesse responder qualquer coisa, é pega pelas garras do ruivo. — Faça muita fumaça. - Pediu, sobrevoando o mais próximo possível do teto, perto dos detectores de incêndio.

— Certo. -

As explosões então se iniciam, e uma nuvem de fumaça começa a se formar, ativando os extintores, que jogam água por todos os lado, inclusive sobre os heróis e “vilões”.

— A água inibe as individualidade deles. - O morceguinho começa a explicar, deixando de desviar das pedras que se cessam, Cellulose Knife tem o corpo feito de papel, então, se for molhado, vai ficar incapaz de fazer qualquer coisa, e Boulder, bem, nunca vimos ele controlando lama nem nada do tipo, e mesmo que consiga, agora seriam quatro contra um.

Terminada a explicação, o rapaz de papel se encontrava no chão, como num bolo de papel molhado sem poder fazer nada, como Overnight havia dito, e o outro, parecia ainda mais irritado e sem controle sobre seus poderes.

— Agora é minha vez de fazer algo. Não escolhi a alcunha de Sirene atoa. - Ao ser tocada pela água, a garota peixe tem suas habilidades duplicadas, ficando ainda mais veloz pelo local úmido, e muito mais forte, acertando um poderoso soco no “vilão” de pedra, o mandando contra a parede, imobilizando-o em seguida. — Já pode se render, vilão.

O desafio termina, reféns salvos e heróis exaustos e com alguns ferimentos de batalha. Os vilões saem logo depois, Boulder cobrindo a cabeça com um guarda chuva feito de lama e Cellulose Knife flutuando, mesmo ainda todo encharcado.

— Queria poder ter usado cem por cento de nossa individualidade. - Resmungou o de pedra.

— Creati pediu para que fizéssemos eles pensar em maneiras de sair sem ter que arriscar a vida em lutas desnecessárias. - O bolo de papel molhado se contorce, se livrando do excesso de água e retoma a forma de origami humano. — Fazer eles acreditar que não podíamos lutar debaixo d’água foi a melhor ideia, e Overnight percebeu essa fraqueza que inventamos e conseguiu bolar um plano para nos vencer. Sem contar na tal Dark.

— Tem razão, esses jovens estão se saindo muito melhor do que todos esperavam. - Por um momento, Boulder esquece de seus objetivos, mas somente por esse breve momento. — Pena que nunca chegarão aos meus pés, o melhor herói do século!

De longe, os quarteto de heróis observava a dupla de vilões sorrindo entre si.

— Vocês sabem que eles podiam ter acabado com a gente logo no primeiro movimento que fizeram, não sabem? - Overnight usava uma toalha criada por sua professora, que agora caminhava até os “vilões”, para se secar.

— É… Eles criaram essas fraquezas só pra poderem nos dar uma forma de vencer. - Dark estava de costas para eles, olhando fixamente para Cellulose Knife. “Ninguém mais vai pensar dessa maneira quando ouvir o nome Dark, eu prometo!”

— Daria, vamos dar uma passeio no shopping, vem com a gente. - Aiko agarra o braço da garota e a arrasta pra junto deles.


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Notas finais do capítulo

E então??? Sei que ficou longo o capítulo, mas como eu disse, foi preciso... E ficaria ainda mais longo se eu não tivesse me contido. kkkkk

Bem, o que acharam do capítulo???

Até quinta, Heróis. Estão dispensados por hoje!



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