Adrien’s POV

“ Amizade; sentimento de grande afeição, simpatia, apreço entre pessoas ou entidades.

Parece uma contradição, mas é realmente isso que sinto. Sempre me julguei um gato solitário. Porém deve admitir que tenho amigos e até mesmo, grandes amigos.

Mas as vezes, esse sentimento de amizade tornam as coisas um pouco mais confusas. Talvez não entenda, mas existem laços de amizade que são tão profundos que são capazes de te deixar tão próximo da outra pessoa que mesmo passando o tempo, ele permanece ali. Mas, até onde um sentimento de amizade pode chegar? “

(...)

Peguei uns pedaços de queijo para ele pedi para que me contasse o que estava acontecendo, se iriam precisar novamente da Ladybug e do Chat Noir.

— Então Adrien. – Começou falando. – Coisas estranhas vêm acontecendo...

— Como assim Plagg? Que coisas estranhas? – Questionei preocupado.

— Dá para prestar atenção? – Disse o kwami, comendo mais um pedaço de queijo em seguida. – Como estava dizendo... Coisas estranhas estão acontecendo! Alguém está atrás dos miraculous novamente.

— Mas quem? – Questionei. – Eu e a Ladybug derrotamos o Howk Moth e ...

— Adrien, presta atenção. – Falou o pequeno. – Não creio que seja o Howk Moth, até porque eu estava junto no dia em que derrotaram ele e, o miraculous dele está em segurança. Temo que seja alguém muito mais perigoso! Você vai precisar tomar mais cuidado. Eles invadiram a casa do Mestre Fu, por sorte não pegaram ele, mas....

— Espera! – Falei o interrompendo. – O Mestre Fu corre perigo?

— Sim! – Respondeu o pequeno. – E você também, precisa se cuidar...

Antes que ele terminasse, o interrompi novamente. – Então aquele cara perto da casa do mestre, ele realmente era um verdadeiro suspeito.... Precisamos ir para lá agora! Plagg mostrar as garras.

— Mas Adrien ...... – Já era tarde, foi sugado para o anel.

Laços de amizade: Sentimentos confusos

Assim que me transformei me olhei no espelho, parecia estar vivendo um sonho. Era tão surreal ser o Chat Noir novamente.

Abri a janela do meu quarto e sai saltando de prédio em prédio, tendo como meu destino, a casa de Mestre Fu.

A noite já estava se fazendo presente junto com o brilho da lua e das estrelas. A brisa gélida em meu rosto, trouxe consigo um sentimento nostalgia. Estava tão feliz por poder reviver esses momentos. Apesar do perigo eminente junto com esse mistério, eu estava feliz. Só o fato de imagina em poder rever My Lady, já fazia meu coração transbordar de pura alegria.

Ao me aproximar do meu destino, algo me chamou a atenção, vi minha antiga colega de escola, a minha grande amiga Marinette Dupain-Cheng, fiquei tão feliz por vê-la, gostaria muito de poder passar um tempo com ela, mas infelizmente, Luka não iria gostar muito de minha presença.

 Fiquei observando-a de longe e percebi que tinha algo de errado acontecendo, ela parecia estar fugindo de alguém. Procurei em volta para ver se via alguma movimentação suspeita. Demorei até que encontrei aquele mesmo rapaz de capuz, não consegui ver seu rosto. Quando fui para ataca-lo, ele misteriosamente desapareceu. Olhei mais adiante procurando pela Marinette, e a vi com o seu noivo. Ela estava muito assustada.

Fui em direção a casa dos Dupain-Cheng, precisava conferir se minha grande amiga de escola estava bem. Eu não sei o porquê, mas algo dentro de mim me dizia que precisava vê-la. “Por que aquele cara estava seguindo ela? ”; fiquei me perguntando enquanto observava ela chegar com o Couffaine. Eles ficaram conversando por alguns minutos na porta, até que resolveram entrar.

“Droga!”; pensei assim que os vi entrando, pois não poderia mais falar com ela tendo a presença do Luka junto. Então resolvi voltar para a minha casa.

Como nos velhos tempos, entrei pela janela do meu quarto voltando ao normal, dei um pedaço de queijo para o meu kwami e deitei em minha cama.

— Cara, pensei que você fosse ajudar a Marinette! – Comentou.

— Eu ia ajudar ela, Plagg! Mas....mas o Luka chegou antes. – Respondi um pouco frustrado, sem entender o motivo daquele sentimento que apertava meu coração, era como se algo dentro de mim criasse uma rivalidade com o Couffaine.

— Mas o que ela fazia com ele? – Me questionou.

— Ele é o noivo dela! – Respondi com a voz seca. Esse assunto realmente não estava me agradando. – É normal que eles estejam juntos.

— A Marinette está noiva daquele cara? – Questionou com a voz assustada. Achei estranho esse comportamento do Plagg, mas acabei não dando muita atenção, já que todos sabemos que o Plagg consegue ter um humor negro de vez em quando.

— Sim Plagg! – Respondi com a voz fraca.

— E você? – Questionou novamente.

— Eu o que? Continuo sendo Adrien Agreste. Continuo solteiro, se é que você queira saber. – Respondi de uma forma irônica.

— Vai dizer que continua apaixonado pela Ladybug e ainda não sabe quem ela é? – Disse ele mais em forma de pergunta. – Qual é Adrien? Vamos voltar a história do garotinho apaixonado?

— Vai dormir Plagg!

Bonnet’s Company

9 horas da manhã / Segunda feira

Mourice Bonnet, um famoso designer de moda, conhecido por investir em novos talentos e muito querido por todos.

Talvez vocês estejam se perguntando o motivo de eu ter dito isso, mas não se preocupem, vou explicar.

Na manhã seguinte, fui até a empresa do senhor Bonnet. Eu tinha umas ideias em mente e gostaria de compartilhar com ele, até porque eu vou precisar de um novo emprego, assim que me desligar da Agreste’s Company, já que com certeza, assim que eu contrariar meu pai em tudo, começando com o relacionamento forçado com a Chloé, eu iria perder todos os direitos de pertencer a família.

A empresa do Mourrice era grande, muito sofisticada e muito moderna. Tinha aqueles elevadores espelhados, os quais você pode contemplar a beleza da cidade enquanto se locomove com ele, sem falar no ponto estratégico que foi feito, em frente a Torre Eiffel. A entrada do difícil era toda decorada com lindos vasos com flores coloridas. A porta de entrada era grande e branca. O estacionamento ficava no subsolo. Tudo muito bem organizado e receptivo.

— Com licença. – Disse assim que entrei na recepção. – Bom dia! O senhor Bronnet esta?

— Bom dia! – Respondeu a recepcionista desviando o olhar da tela do computador e voltando-se para mim. – Adrien Agreste! Prazer em recebe-lo aqui. – Falou sorrindo e me cumprimentando. – O senhor Bronnet está finalizando uma entrevista, ele já vai recebe-lo. Aceita um cafezinho ou um chá?

— Não, obrigado! – Agradeci e quando estava me dirigindo até uma das poltronas da recepção, senti alguém esbarrando em mim.

— Ai! Me desculpa, me desculpa! – Falou a moça. Uma voz familiar. – Eu sou tão desastrada.

— Marinette? – Quando a vi, não pude acreditar.

— Aaaa.... Aadrien? – Disse ela um pouco constrangida. Confesso que sempre achei engraçado esse jeitinho dela.

— Como você está? – Perguntei. – Faz tempo que não te vejo.

— Eu estou bem. – Respondeu sorrindo. – E você?

— Senhor Agreste. – Me chamou a recepcionista. – O Senhor Bronnet o aguarda.

— Eu tenho que ir agora. – Falei para a minha amiga. – Mas você está muito ocupada agora? Podíamos ir tomar um café juntos, o que acha?

— É sério..? Quero dizer.....Acho que é uma boa ideia! – Respondeu sorrindo.

— Então me espere aqui, vou ser breve. – Entrei na sala do Mourice e passei meus projetos, ele se demonstrou interessado.

Fiquei impressionado com o quanto ele havia gostado da Marinette, me falou sobre os desenhos dela e o quanto ela é talentosa. Fiquei muito feliz quando ele me falou que iria contrata-la, realmente, ela merecia essa oportunidade para iniciar a carreira. Mas o que me deixou surpreso foi que Mourice me indicou a minha amiga para participar do meu projeto, ou seja, eu e a Mari iriamos trabalhar juntos em um futuro breve, mas isso é um segredo por enquanto.

Assim que terminei de acertar alguns pontos importantes com o senhor Bronnet, chamei a Mari e fomos até uma cafeteria próximo a empresa. Resolvi preparar uma surpresa para ela. Pedi que preparassem uma fatia de bolo escrito parabéns.

— O que é isso? – Perguntou ela, assim que recebeu.

— Fiquei sabendo que você foi contratada para trabalhar na empresa do senhor Bronnet. Então vamos comemorar! – Falei sorrindo. Mas vê-la feliz me trouxe uma grande satisfação.

Mas infelizmente, momentos bons não duram para sempre.

— “Nessa madrugada, ocorreu um misterioso ataque ao museu do Louvre. As autoridades estão no local fazendo uma perícia para saber quem foi o culpado”.

— Que notícia foi essa? – Perguntou Marinette ao ouvir a reportagem que fora transmitida em rede nacional. – O que aconteceu no Louvre?