Miraculous: Nous sommes jeunes escrita por Miumy


Capítulo 15
Laços de amizade: Sentimentos confusos 2


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Olha quem esta aqui postando um novo capitulo...
Espero que gostem..
Lembrando que a narrativa continua com o Adrien



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— O que é isso? – Perguntou ela, assim que recebeu.

— Fiquei sabendo que você foi contratada para trabalhar na empresa do senhor Bronnet. Então vamos comemorar! – Falei sorrindo. Mas vê-la feliz me trouxe uma grande satisfação.

Mas infelizmente, momentos bons não duram para sempre.

— “Nessa madrugada, ocorreu um misterioso ataque ao museu do Louvre. As autoridades estão no local fazendo uma perícia para saber quem foi o culpado”.

— Que notícia foi essa? – Perguntou Marinette ao ouvir a reportagem que fora transmitida em rede nacional. – O que aconteceu no Louvre?

 

Laços de amizade: Sentimentos confusos 2

 

Coffee Shop

10hr e 30min da manhã / Segunda feira

 

— Isso não é nada bom! – Respondi pensando alto. Eu precisava arrumar uma forma de sair dali e ir ao Louvre para descobrir mais detalhes sobre o assunto. Algo me dizia que tinha alguma coisa a ver com o mistério que vem rondando os miraculous. Mas eu não podia simplesmente sair e deixar a Marinette sem explicações.

— Olha só que horas já são! – Disse ela olhando no relógio um pouco assustada, me fazendo voltar a atenção a sua atitude inesperada. – O tempo voa quando a gente se diverte. – Comentou sorrindo, ela parecia um pouco tensa, mas conhecendo a Marinette, não me surpreendeu muito. – A....Adrien, me desculpe, mas preciso ir agora, por......porque te...tenho algumas coisas para resolver. Tudo bem né? A gente se fala outro dia! – Foi falando e já se retirando. – Foi bom te rever!

Eu fiquei apenas observando ela saindo, não entendi a súbita saída dela. Até que me dei conta que sem querer, ela facilitou um pouco as coisas para mim. Não precisei inventar uma desculpa qualquer para sair daquele lugar.

Fui até o banheiro do estabelecimento e por sorte, havia uma janela onde eu conseguiria sair facilmente sem que ninguém percebesse.

— Finalmente! – Disse meu kwami. – Já estava na hora de terminar esse encontro romântico.

— Qual é Plagg? Não era encontro nenhum! – Respondi um pouco irritado.

— Desculpa Adrien! Você queria apenas agradar a sua “amiguinha”. – Respondeu fazendo aspas. Acredito que durante esse tempo que ficamos distantes, o humor dele deu uma desenvolvida maior para o lado sarcástico. – Mas eu ainda consigo ver dois pombinhos apaixonados, que irão trabalhar juntinhos, isso não é maravilhoso? Parece que o destino quer aproximar vocês dois de novo! - Falou rindo, enquanto em minha mente se passou diversos momentos que vivemos juntos, como a vez em que eu emprestei o meu guarda chuva para ela, a vez em que eu pedi para ela autografar o meu CD do Jagged Stones, o amuleto que ela me deu e o que eu fiz para ela, sem falar da vez em que fugi para ir ao cinema e acabei levando ela junto, o que foi uma ótima companhia.

— Já chega Plagg! – Falei voltando dos meus pensamentos passados. – Mostrar as garras!

E assim, Chat Noir, o herói de Paris, saiu pela janela rumo ao museu do Louvre.

Louvre’s Museum

11hrs da manhã / Segunda feira

 

Quando cheguei ao local, Ladybug já estava lá. Ela estava linda como sempre. Senti meu coração bater mais forte a cada passo que eu dava me aproximando dela.

Fui andando devagar na direção de minha parceira. Não queria atrapalhar a conversa dela com os policiais, mas também não queria ficar de fora do assunto.

— Olá My Lady! - Falei assim que estava perto dela. 

Estava me preparando para fazer minha costumeira reverência, procurando sua mão para beija-la, porém quem foi surpreendido fui eu.

— Chat Noir? É você mesmo? - Perguntou ela. Podia ver seus olhos brilhando e isso me trouxe uma alegria que eu não sei bem como explicar.

— Sim My Lady! - Respondi com um sorriso. - O primeiro e único Chat... 

Acabei sendo interrompido. Ladybug literalmente se pendurou em meu pescoço num abraço apertado, senti ela afundar o rosto no meu peito. Parecia um sonho e se fosse, eu não queria mais acordar.

— Ah Chat! Pensei que nunca mais iria te ver. - Disse ela me apertando ainda mais.

— Hey Bugaboo! - Chamei ela pelo apelido carinhoso que dei no passado, atraindo sua atenção. - Eu estou aqui, certo? - Ela assentiu com a cabeça sorrindo. – Estamos juntos novamente! Chat Noir e Ladybug.

— Não mesmo gatinho! – Disse ela sorrindo e soltando o abraço. – É Ladybug e Chat Noir. – Começou a rir. – Bugaboo... É sério isso? – Fez uma pausa me olhando. Sorri tímido para ela. – Está bem! Confesso que senti saudades disso também. 

— Eu sabia que um dia você iria gostar desse apelido. – Falei para ela sorrindo, enquanto nos dirigíamos para dentro do museu.

— Eu não disse que gostava. – Afirmou ela com um olhar confiante. – Disse que senti saudades.

— Se sentiu saudades, então é especial para você. – Respondi sorrindo, ela apenas me olhou. – E se quiser outro abraço para matar a saudade, estou aqui! Pode se prender em meus braços quando quiser.

— Chat! Vamos nos concentrar, temos um mistério aqui. – Disse ela, voltando ao assunto principal.

— Ladybug, o que os policiais disseram a você? – Perguntei enquanto descíamos as escadas do museu. –Segundo o jornal, não houve nenhum roubo, apenas mencionaram um ataque. Deve ser algo muito grave para interditarem o museu.

— Realmente, não houve roubo algum! Mas o que aconteceu aqui que é o mistério. – Respondeu um pouco receosa.

— Como assim? – Perguntei assim que descemos o último degrau. – Por que não acendemos a luz? – Perguntei mexendo no interruptor. – A luz...

— Exatamente! – Afirmou Ladybug me interrompendo. – A energia elétrica desse lugar foi desestabilizada.

Aquele lugar estava realmente muito estranho, a energia elétrica não estava funcionando de forma normal, a única iluminação que recebíamos era do sol que clareavam um pouco o ambiente. Podíamos notar que havia alguns artefatos fora do lugar, estava uma bagunça.

Eu e a Ladybug caminhamos nos corredores do museu procurando por pistas. Porém não encontramos nada que nos pudesse levar até um suspeito em potencial. Notamos que a forma como os artefatos e os quadros estavam, parecia que alguém estivesse procurando por algo.

Andamos mais um pouco e encontramos algo totalmente estranho, havia uma gosma em alguns pontos da parede, em alguns objetos e no chão, parecia muito com um ectoplasma. Mais adiante, encontramos numa parede próximo ao departamento da arte grega e romana, numa coluna que dividia as duas civilizações, havia um desenho do miraculous Moth e uma borboleta negra. Alguém havia feito esse desenho. Mas quem poderia ser?

— Será que é um akuma? - Perguntei um pouco espantado.

— Não pode ser! - Respondeu Ladybug. - Nós derrotamos o Hawk Moth, o miraculous dele está com o Mestre Fu.

— E como você explica tudo isso? - Questionei. - Essa gosma estranha aqui. Será que o Louvre se tornou um lugar assombrado e está cercado de fantasmas?

— Fantasmas não existem! - Disse ela rindo. - Vem, vamos dar mais uma olhada por aqui. Use sua visão noturna para ver se encontra alguma pista.

Fomos até o departamento do Egito e assim como o departamento de esculturas, não havia sofrido nenhum tipo de dano, estava tudo no seu devido lugar.

— Ladybug, Chat Noir! - Nos chamou o policial responsável. - Alguma novidade?

— Infelizmente nenhuma! - Respondeu ela. - Mas eu prometo que não descansaremos até encontrar quem está envolvido nisso e o motivo desse vandalismo.

— Obrigado Ladybug! - O polícia agradeceu e voltou junto a sua equipe que permaneceram envolta do Louvre, procurando por algum suspeito que pudesse estar por perto e até mesmo, alguma pista que pudesse revelar o motivo desse ocorrido.

— Então Ladybug! Eu gostaria....- Comecei falando quando percebi que ela já ia ir embora. Precisava saber se era ela que estava no baile de máscaras.

— Chat Noir! - Disse ela me interrompendo. - Eu sei que você vai querer me chamar para sair, mas eu não posso. - Foi falando com a cabeça baixa. - Me desculpe se criei alguma expectativa com a minha atitude hoje mais cedo. É que realmente senti sua falta. Mas não quero machucar alguém tão especial como você. Por favor, não me leve a mal, mas não posso sair com você. - Ela fez uma pausa tocando em meu rosto, olhando fundo nos meus olhos. - Até a próxima gatinho. Me mantenha informada caso descubra algo. - Piscou para mim, jogando em seguida seu ioiô, desaparecendo entre os prédios da cidade.

 

 

 

 

Agreste’s Mansion

11 horas da Noite / Segunda feira

 

O resto do meu dia passou tão rápido que nem percebi. Eu estava no meu quarto, deitado em minha cama me recordando dos momentos que tive, enquanto Plagg devorava seu pedaço de queijo.

— Vai dizer que está pensando na Ladybug? – Perguntou ele.

— Mais ou menos. – Respondi. – Na verdade estou pensando nos últimos acontecimentos.

— Realmente, é um mistério! – Comentou Pagg. – E a Marinette, como será que ela está? Saiu daquela forma e você não falou mais com ela.

— É mesmo! Será que ela vai estar na empresa do Bronnet amanhã? – Pensei alto. – Acho que vou passar lá amanhã cedo. Boa noite Plagg.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Aguardo vocês nos comentários....
Essa foi a visão do Adrien sobre esses acontecimentos, próximo capitulo volta a narrativa da nossa querida Mari.

Ah! Queria agradecer a todos por estarem acompanhando a fic até aqui e pelos lindos comentários que tenho recebido, amo ler cada um.
Até a próxima...



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