Miraculous: Nous sommes jeunes escrita por Miumy


Capítulo 13
Livre novamente?


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal!
Então, aqui esta mais um capitulo da fic.
Quem ai estava com saudades do nosso loirinho favorito?
Espero que gostem
Então sem mais enrolação...
Segue o capitulo.



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Andrien’s POV

 

"Liberdade, palavra composta de nove letras e com um significado prazeroso para todos nós. Mas o que de fato significa ser livre? Qual é a real sensação de liberdade? Poder viver a vida do jeito que quiser? Ou estar livre de qualquer responsabilidade ou compromisso?  Essa é uma resposta que não posso dar.

Por anos busquei a liberdade, mas toda vez que eu sentia ela próxima de mim, podia percebe-la escorrer pelos meus dedos. Tanto que já risquei essa palavra de meu dicionário.

Talvez você me pergunte se alguma vez eu me senti livre. Sim, já me senti, mas faz algum tempo. Porém você acredita no destino? Se olhar assim eu estou fadado a prisão, mas e se a vida resolvesse dar mais uma oportunidade de recomeçar? "

 

Novamente livre?

Agreste's Mansion

Domingo / 10 horas da manhã

 

Estava eu e a Ladybug, como nos velhos tempos. Ela corria e saltava sobre os prédios de Paris, vindo em minha direção. A única diferença é que ela não era mais uma adolescente e sim, uma mulher, as curvas de seu corpo eram bem definidas, seu cabelo estava solto e seus olhos, mais azuis que eu podia me lembrar. Eu estava a admirando de longe, podia facilmente me perder em suas curvas. Ver ela vindo em minha direção, me fazia perder o fôlego, sentia meu coração bater acelerado.

— Oi gatinho! - Disse ela com a voz doce. - Acho que você está com algo que me pertence.

— Ah sim! O seu caderno de desenhos. - Respondi com um grande sorriso, pegando o caderno. - Você é muito talentosa My Lady! - Finalizei puxando sua mão e depositando um beijo.

— Chat! Muito obrigada, você nem imagina o quanto eu procurei por isso. - Falou comemorando, até que ela parou e me olhou fixamente com um sorriso nos lábios. - Acho que o gatinho merece uma recompensa.

De imediato, senti ela me puxando para si. Quando percebi, ela se escorou em uma parede, e passou suas mãos em volta do meu pescoço, me beijando no local. Instintivamente eu a puxei pela cintura, dando umas mordiscadas em sua orelha. Foi quando ela olhou em meus olhos e eu pude sentir ela entrelaçando suas pernas em meu corpo, puxando minha cabeça para perto dela. Porém, um barulho irritante começou a ecoar em minha cabeça, mexi meu braço procurando encontrar responsável pelo barulho, até que então....

 

— Ladybug...! - Falei com a voz pesada.

— Que Ladybug o que? - Respondeu uma voz no meu ouvido. - Qual é? Ta me estranhando moleque?

"O que? O que está acontecendo?"; Pensei enquanto me sentava na cama, olhei para os lados e percebi que tudo não passou de um sonho. Eu estava em meu quarto, na minha vida normal de sempre. Me atirei na minha cama, frustrado em saber que tudo não passou de um sonho. Porém, o caderno da Ladybug, continuava ali, do meu lado. - Quem está falando? - Perguntei, agora mais acordado.

— Chat Noir! Você não se lembra mais dos amigos? - Disse a voz do outro lado em meio a risadas. - Sou eu, teu amigo de todos os momentos.

— Nino! - Respondi. - Desculpa ae! Eu estava...

— Tranquilo cara! - Respondeu me interrompendo. - Eu é quem pessoas desculpas por atrapalhar o teu sonho com a Ladybug. Com certeza interrompi amasso mais quentes que os da noite passada. - Falou rindo.

— Cara! Estou começando achar que você Está andando muito com a Alya! - Comentei rindo.

— Qual é o problema? Ela é a minha garota! - Respondeu com a voz firme e logo caindo na risada. - Mas vamos ao o que interessa. - Fazendo uma pequena pausa para criar aquele suspense no ar. - Nem sabe o que eu consegui para você! Lembra que você me disse em estar pensando em comprar um apartamento?

— Claro que lembro! - Respondi um pouco desconfiado.

— Então saca só essa parada! Eu andei falando com o Kim, que comentou para o Ivan, então a Mylène ficou sabendo, obviamente e....

— Certo Nino! - Acabei o interrompendo. - Fala logo! Você está parecendo a Alya e devo dizer que essa sua atitude é igualzinha a dela. - Não me contive, precisei rir dele.

— Muito engraçado Adrien! - Disse ele com a voz seca. - Mas não se esqueça, graças a essa atitude que consegui um apartamento perfeito para você! E realmente, a minha namorada é incrível!

— Claro que é! Ela está conseguindo conviver contigo por tanto tempo! - Comecei a rir.

— Hahaha! - Riu de forma irônica. - Ótima piada!

— Brincadeira Nino! Mas agora falando sério. - Falei parando de rir. - Muito obrigado cara. Você realmente é um ótimo amigo. Quando posso ir ver o apartamento?

— Eu sei meu irmão! Podemos ir hoje a tarde, o que acha? Só precisamos marcar com o corretor de imóveis e agendar a visita. - Comentou.

— Faz assim, você marca e me avisa. Vê um horário que você possa ir junto, eu vou ir disfarçado, não posso deixar que descubram que sou eu quem vai comprar. Se não meu pai bloqueia todas as minhas contas e...

— Eu sei! - Disse ele me interrompendo. - Fica tranquilo Adrien, eu vou te ajudar nessa, teu coroa não vai te impedir de ser livre.

Essas palavras soaram como uma melodia em meus ouvidos, finalmente minha liberdade. Minha felicidade só seria mais completa com a mudança Lady.

— Nino, outra coisa. - Falei de repente. - Por acaso você não ficou sabendo nada mais sobre a Ladybug?

— Demorou para perguntar! - Disse ele, me dando um pouco de esperança por uma boa notícia. - Meu irmão, não sei de nada não! Mas olha só, hoje mais no final da tarde vou encontrar a Alya, posso perguntar se ela sabe de alguma jornalista vestida de Ladybug.

— Não faça isso! - Falei desesperado. - Imagina o que ela poderia fazer com essa informação! Ia ser uma manchete das boas, "Adrien Agreste apaixonado pela Ladybug". Meu pai ficaria sabendo na mesma hora. E já pensou se ele descobre que eu era o Chat Noir? Minha vida estaria acabada.

— Calma ae! - Disse ele atraindo minha atenção. - Eu já entendi! Fica tranquilo que eu sei como perguntar e pode crer que o teu coroa não vai ficar sabendo-se. Mas agora eu vou nessa! Já te aviso sobre a visita no apartamento. Até mais.

— Até! - Respondi.

Fiquei por algumas horas olhando mais uma vez aqueles esboços de My Lady, procurando encontrar alguma pista que me levasse até ela, porém nada encontrei. Então resolvi tomar um banho para relaxar um pouco.

Assim que finalizei meu café da manhã, recebo uma mensagem do Nino, me convidando para almoçar e ir ver o apartamento que ele tinha arranjado. Vesti uma roupa escura que não fosse da Agreste’s Company e peguei meus óculos escuro, não queria que ninguém me reconhecesse. Entrei no meu carro e fui ao encontro do meu amigo. Almoçamos em um restaurante simples, próximo a Torre Eiffel, mas era um local convidativo e muito aconchegante, tinha alguns turistas que quiseram aproveitar o dia lindo de sol para almoçar por lá. O local era calmo, tinha algumas mesas na rua e uma comida deliciosa. Eu tentei relaxar um pouco, porém a pressão de saber que a qualquer minuto alguém poderia me conhecer e estragar esse momento de paz era grande.

Às vezes eu gostaria de ser outra pessoa, algum anônimo, alguém que não fosse conhecido por todos, poder sair como alguém normal, sem causar tanto tumulto.

Assim que terminamos, fomos até o apartamento. Ficava próximo ao centro da cidade, mas numa área mais tranquila. O prédio tinha recém passado por uma reforma, teria algumas coisas para mudar, mas isso não seria problema.

O apartamento tinha dois quartos, sendo que um era uma suíte, uma cozinha não muito grande, uma sala de estar, uma sala de janta, banheiro, lavanderia, garagem. No prédio também tinha academia, piscina, salão de festas. Era um lugar ótimo. Assim que coloquei meus olhos no local, minha decisão já veio à mente.

Chamei o Nino em um canto para avisa-lo sobre minha decisão. Então meu amigo começou a organizar tudo com o corretor para dar andamento a compra do imóvel.

Eu não podia acreditar que a minha liberdade estava tão próxima de mim, tudo estava ocorrendo conforme o planejado. Dentro de alguns meses, poderei me despedir daquela mansão e começar uma nova vida.

Aproveitei para dar uma volta na cidade, mesmo sozinho, precisava pegar um pouco de ar. Acabei passando na frente da padaria dos pais da Marinette, pensei em parar para dar um oi a minha grande amiga, mas infelizmente, estava tudo fechado, então resolvi seguir meu caminho para casa, mas eu não contava com um detalhe que me chamou a atenção.

Em uma das ruas mais isoladas da cidade, percebi uma movimentação estranha, vi que uma das casas estava completamente bagunçada, parecia que alguém queria destruir aquele local, mais adiante vi um rapaz, com um capuz, não consegui identificar quem era, mas parecia estar observando algo. Fiquei um tempo observando para ver se algo iria acontecer, mas não levou muito tempo para aquela pessoa se distanciar. Então segui meu caminho para casa, acredito que foi pensamento de minha cabeça mesmo, aqueles tremores da noite passada me deixaram preocupado.

Quando cheguei em casa, algo que jamais esperaria aconteceu. Assim que entrei em meu quarto, me deparo com uma caixinha, já familiar para mim. Eu não estava acreditando. Imediatamente abri ela.

— Plagg?! – Disse mais em forma de pergunta com um grande sorriso no rosto.

O pequeno bocejou, piscou seus olhos. – Adrien? – Perguntou ele. – Só pode estar brincando.

— Como é? – Questionei.

— Não...! Quero dizer...Adrien! – Disse ele comemorando. – Tá legal! Agora eu quero o meu QUEIJO!

— Ah qual é Plagg? – Questionei. – Você mal chegou!

— Por isso estou com fome, viajar da fome. – Respondeu ele.

Peguei uns pedaços de queijo para ele pedi para que me contasse o que estava acontecendo, se iriam precisar novamente da Ladybug e do Chat Noir.

— Então Adrien. – Começou falando. – Coisas estranhas vem acontecendo...


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Sei que a história não andou muito, mas tem alguns pontos importantes que precisavam ser ditos.
Será que finalmente nosso loirinho vai conseguir sua liberdade?
E o que acharam da volta do nosso gatinho favorito?
Boa semana a todos.
Aguardo os comentários.