Miraculous: Nous sommes jeunes escrita por Miumy


Capítulo 11
Escolhendo a reconciliação


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal!

Aqui estou eu em mais uma madrugada de segunda feira ( ou de terça kkkkk).
Fiz o possível para conseguir disponibilizar logo essa novo capitulo, então como sempre, considerem que a autora de vocês correu contra o tempo.
Espero que gostem!
Tem mais algumas revelações e lembrando a todos, essa fic vai ser longa, o leque de acontecimentos está se abrindo aos poucos.

Sem mais enrolação....segue o capitulo!
Boa leitura!



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Marinette's POV 

“Como saber que uma escolha é a certa ou é a errada? Como saber se devemos investir naquilo que aparentemente é o certo ao invés de lutar por algo que é incerto, mas que pode ser o verdadeiro amor?

Como prosseguir quando a mente e o coração insistem em nos sugerir caminhos opostos? ”

 

Escolhendo a reconciliação:

 

Du-pain Cheng's home
Domingo / 10 horas da manhã

 

Eram 10 horas da manhã quando acordei, sentido os raios do sol em meu rosto, naquela manhã linda de domingo. Porém levantei apavorada devido ao horário, não queria ter dormido até aquele momento, queria ter acordado mais cedo para ir até a casa de mestre Fu sem chamar a atenção de ninguém, para evitar questionamentos, pois sabem, não importa a idade que você tenha, seus pais sempre vão querer estar informados sobre sua vida, mas no meu caso não são só eles, tenho uma amiga que adora interrogatórios e meu noivo.

Me sentei na cama recordando os acontecimentos da última noite, do momento em que eu e a Alya estávamos voltando; "o que será que foi aquele terremoto? O que pode ter ocasionado aqueles tremores?", Fiquei pensando. As imagens da Alya correndo e filmando tudo ainda se passavam pela minha mente, eu precisava ver o que ela tinha registrado, então peguei meu celular, agora mais acordada, para ver as notícias e tentar descobrir algo, mas levei um susto. Tinha 10 chamadas não atendidas e mais de 20 mensagens do Luka, ele tentou me ligar durante a madrugada e como não atendi, ele me enviou mensagens e estava a caminho de minha casa. Sai da cama e imediatamente fui me trocar.

Vesti a primeira roupa que encontrei, uma calça jeans e uma blusa rosa clara, calcei minhas sapatilhas e fui em direção ao espelho para corrigir a maquiagem, já que eu tinha chegado tarde em casa, a única coisa que fiz, foi vestir meu pijama, fiz minha higiene e me deitei, então a maquiagem ficou em segundo plano.

Ao me olhar no espelho, notei a marca que aquele gato bobo deixou no meu pescoço, tentei cobrir com a maquiagem, mas não resolveu. “Isso é um desastre! Um grande desastre! O que irei fazer agora? Queria resolver minha situação com o Luka, mas agora isso! ”, pensei enquanto corria pelo meu quarto procurando por uma solução. Peguei um lenço cinza e procurei usá-lo para cobrir o local da mancha, o que deu muito certo, mas eu precisava evitar de todas as formas que o Luka não mexesse nele em hipótese alguma.

Fiquei um tempo olhando para o espelho com os pensamentos longe, tudo o que eu conseguia ver em minha mente era aquele gato. A voz do Chat ecoava na minha cabeça me fazendo voltar para aquela festa em que nos reencontramos, me levando para algumas horas atrás, no momento em que estávamos dançando, se divertindo. Eu me sentia livre, uma sensação tão boa, o perfume dele ainda se fazia presente em minha memória, o toque dele e o gosto do beijo. Sim, o Chat Noir me beijou, mas não chegou ser um beijo profundo. Não contei sobre isso para a Alya, pois já é difícil suportar a minha consciência me acusando, imagina com os comentários dela! O que eu fiz não foi certo, eu ainda estou noiva do Luka, preciso esquecer isso tudo e consertar as coisas com o meu noivo. 

"Meu único arrependimento é de nunca ter dado chance para o Chat." Pensei, enquanto enxugava as lágrimas e forçava um sorriso.

Couffaine não demorou muito para chegar, ficamos conversando assuntos aleatórios já que meus pais estavam juntos. Por ser domingo, minha mãe resolveu preparar um almoço especial para a família; fiquei ajudando ela enquanto meu pai e o Luka conversavam. Os dois levaram um certo tempo para se entenderem, mas hoje, são como pai e filho. Vendo essas cenas, me fez acreditar que eu fiz a escolha certa, mas eu sentia um aperto no coração ao pensar em esquecer aquele gato preto.

— Marinette, por que está usando esse lenço para cozinhar? - Questionou minha mãe, me fazendo voltar a realidade. Eu estava realmente muito aérea nesse dia - Não está vendo como ele te atrapalha?

Ela estava certa, o lenço estava me atrapalhando, mas eu não podia tirá-lo. - Mas mãe, é a tendência do momento, todo mundo usa! - Tive que arrumar uma desculpa qualquer. - E eu... eeu... Quero ficar pronta, pois depois eu e o Luka vamos sair. Imagina, uma designer de moda fora de moda. - Falei sorrindo, tentado ser convincente.

— Mas Mari, você não precisa se preocupar, se quiser se arrumar depois do almoço, eu te espero. Assim não precisa ficar se preocupando com o lenço. - Disse Couffaine entrando na cozinha me abraçando por trás. - Espero já ter sido perdoado. - Disse ele surrando no meu ouvido.

— Depois conversamos! - Respondi piscando e ajeitando o lenço.

Após o almoço, eu e Couffaine saímos, fomos dar uma volta na praça Saint-Pierre, sentamos em um dos bancos para conversarmos. Minha vontade era de abrir o jogo todo com ele, contar que eu sabia da história sobre ele ter recusado a participação do Adrien na banda, mas não podia, Alya me pediu segredo.

— Mari... - Couffaine quebrou o silêncio, chamando minha atenção. - Eu...eu gostaria de receber o seu perdão. Você me perdoa?

— Luka, eu te perdoo pelo o que aconteceu outro dia. - Comecei falando. - Mas precisamos resolver nossa situação. Eu não vou abrir mão do meu sonho.

— Eu sei que seu sonho é importante para você. - Disse meu noivo fazendo uma pausa. - Eu pensei durante esses dias e acho que você vai gostar da minha ideia. - Ele começou explicando, me deixando intrigada. – Não vou mentir dizendo que eu quero que você fique aqui, trabalhando para uma empresa do ramo de moda enquanto eu fico viajando, porque isso não é o que eu planejei, mas eu resolvi deixar você ter a sua oportunidade. Estamos de férias no momento e logo estaremos trabalhando no novo álbum, então vamos ficar um tempo por aqui em Paris e durante esse tempo, eu vou te acompanhar na realização do seu sonho. O que você acha?

— Isso quer dizer que você vai me apoiar? – Questionei, já que o plano dele me pareceu meio contraditório. – Vai me acompanhar nos eventos e tudo mais? Sei que você não é muito fã do mundo da moda.

— É isso mesmo! – Confirmou Couffaine. – Vou te acompanhar em tudo. Se isso te faz feliz, conte com a minha presença. – Falou sorrindo. – Mas agora, me conte como foi a festa, deu tudo certo com o amigo da Alya? Você não me disse nada sobre a noite passada.

Quando ele me perguntou sobre a festa, vi um filme passando em minha mente, as cenas do Chat Noir e eu dançando. Senti minhas bochechas esquentarem, procurei todas as forças possíveis para disfarçar os meus pensamentos. Por sorte ele não tem um sexto sentido como minha melhor amiga, não percebeu meu estado emocional.

— Bom! – Falei fazendo uma pequena pausa enquanto pensava em que exatamente iria responder. – Eu... Falei com o Morrice, ele é um cara legal, gostou dos meus esboços. Ele ficou de agendar um horário para eu ir na empresa dele, assim poderíamos conversar melhor, já que eu era literalmente uma penetra na festa e lá, não era um lugar apropriado para acertar esses detalhes. – Finalizei rindo, mas não do que eu tinha dito, mas de nervosa mesmo, não queria que ele abrisse um questionário pedindo detalhes.

— Sei.... – Ele falou pensando – Você poderia me mostrar seus esboços. Adoro ouvir você falando de suas criações.

— Você quer ver meus esboços? – Perguntei me lembrando que eu havia perdido meu caderno. Pedi para a Alya olhar no carro e dentro da bolsa do equipamento se não estava por lá, mas até esse momento ela não tinha me dado retorno ainda. “ O que eu vou dizer? “; pensei.

— Sim! – Disse ele. – Algum problema?

— Nãooooo....! – Respondi um pouco nervosa. – Problema nenhum, é só que.... eu... eu.... dexeinocarrodaAlya. – Respondi rápido. Detesto ter que mentir.

— Calma Mari! – Falou Luka – Você está muito nervosa. Aconteceu algo? Eu nem consegui entender o que você falou.

— Não aconteceu nada! – Respondi imediatamente. – Eu estou um pouco cansada, só isso! E o livro eu deixei no carro da Alya. – Falei sorrindo. – Vamos voltar? Eu gostaria de descansar um pouco.

— Vamos! – Concordou se levantando e pegando na minha mão.

*******

Mais tarde, recebi uma mensagem do Morrice informando que ele queria que eu estivesse na empresa na segunda feira as 9 horas da manhã. Quando terminei de ler a mensagem, liguei logo para a Alya.

— Alya! – Disse em desespero na linha. – Por favor, me diga que encontrou o meu caderno.

— Oi para você também! – Respondeu ela – Amiga! É o seguinte, eu revirei tudo! Olhei bolso por bolso, procurei em cada canto do carro e nada! – Fez uma pequena pausa. – Acho que você tem razão... seu caderno ficou com o Chat Noir! – Falou com ironia.

— Não pode ser! – Fiquei literalmente em pânico. – E agora Alya? Como vou encontrar aquele gato e recuperar o meu caderno?

— Marinette! – Disse ela quase que gritando para chamar a minha atenção. – O cara te deixa a marca no pescoço e você não sabe o telefone dele? O mínimo que deveria saber era o nome!

— Alya, você mesma disse para não dizer o meu nome para ninguém. Você acha que eu ia ficar perguntando o dos outros? – Questionei ela.

— Eu sei, calma! – Falou tentando achar uma solução. – Você poderia criar uns desenhos novos, seria uma solução. De repente pega alguns que você já tem pronto nos outros cadernos e modifica algo... Você é criativa Mari, sei que vai dar tudo certo amiga!

— Talvez você tenha razão mesmo! – Concordei com ela, mas pensando em outra solução. – Obrigada Alya! Até a próxima.

— Tchau amiga! – Se despediu desligando o telefone.

Assim que desliguei o celular, peguei a minha bolsa e sai, aproveitando que meus pais não estavam. Eu precisava encontrar o Chat Noir e para isso, precisava de alguém que pudesse me ajudar, então fui para a casa do mestre Fu.

Quando cheguei até o meu destino, percebi logo que havia algo de muito errado na casa do mestre. O jardim que antes era bem cuidado, parecia abandonado. A casa que antes transmitia conforto, acolhimento, estava um completo caos, uma desordem.

Bati na porta e abri uma pequena fresta para espiar se tinha alguém.

— Mestre? – Chamei por ele. – O senhor está aí?

— Ladybug? – Ouvi uma voz baixa e um som de tosse no final. – É você?


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Sorry, mas a Mari resolveu fazer as pazes com o Luka.

Então, teorias sobre o que aconteceu com o Mestre Fu? E o que a Marinette vai fazer sem o caderno dela?
Aguardando os comentários lindos de vocês.



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