Miraculous: Nous sommes jeunes escrita por Miumy


Capítulo 10
Pré destinados?


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal!
Sei que está tarde e eu estou super atrasadas com as fics.
Mas aqui está um novo capítulo para vocês, espero que realmente gostem.
Sei que prometi para alguns o novo capitulo final de semana passado, mas não consegui, por favor, me perdoem.

Segue então...
Boa leitura! Nos vemos nas notas finais...



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Adrien's POV:

Olá a todos! Estou aqui para continuar contando essa história a vocês, já que eu também tenho parte nisso e acredito que todos gostariam de ter um segundo ponto de vista sobre essa festa, onde eu tive a oportunidade de reencontrar o amor de minha vida.

Como todos já sabem, depois que foi descoberto a verdadeira identidade de Hawk Moth, ou seja, meu pai, a minha situação ficou mais complicada, ser conhecido como o filho do vilão que causou muitas confusões na bela Paris, não é nada fácil. Apesar de meu pai saber manipular as situações, mesmo assim percebo o olhar de desconfiança das pessoas e ainda, preciso suportar as ordens de meu pai interferindo em minha vida.

"Será que algumas pessoas nasceram para sofrer? Será que todos vivemos um destino já selado e não podemos fazer nada para mudar?"; Esses eram meus pensamentos até a noite do baile de máscaras, onde descobri que um gato preto também pode ter sorte.

 

Pré destinados?

 

A noite de sábado havia chegado, meu pai continuava se recusando a comparecer a esses eventos da moda, ele apenas fazia seu trabalho de designer e por um milagre, as vezes ele dava uma ou outra entrevista, algo muito raro, então sobrava para mim representa-lo. Além de ser modelo exclusivo da Agreste's Company, o que me atrapalhava um pouco para conseguir minha independência; com o passar do tempo, eu também passei a marcar presença em nome dele em festas, coquetéis, reuniões e etc...

Não muito diferente dos outros eventos, eu não estava muito animado, sabia que seria no Grand Paris e a pedido, ou melhor, sob as ordens de meu pai, teria que fazer companhia a Chloé, sem falar que teria que usar a máscara de Adrien Agreste. Porém, quando recebi a notícia que seria um baile de máscaras e que meu melhor amigo estaria lá como DJ, logo me veio à mente que um certo gato poderia marcar a presença, poderia ser quem eu era. Na verdade, eu poderia não ter mais o miraculous, mas o fato é que Chat Noir ainda vivia dentro de mim. Então pela primeira vez eu estava realmente muito animado para essa festa.

Hotel Grand Paris

Meia noite / Paris França

Já era meia noite, eu estava me divertindo muito, fazia tempo que isso não acontecia, ainda mais em um desses eventos. Eu realmente caprichei na minha roupa, vesti um terno preto, mas visando um estilo mais casual, consegui umas orelhas de gato (minha intenção era que ninguém me reconhecesse, então, valeu a pena investir) e não podia me esquecer da máscara.

Passei maior parte do tempo na parte da dança, onde Nino cuidava para que todos pudessem se divertir. Por sorte, a Chloé estava sendo o centro das atenções, então nem se lembrou de mim. Mas o que eu nunca imaginava aconteceu, ela estava lá, o amor de minha vida também estava nessa festa. Ela estava ainda mais linda! Senti meu coração bater mais forte, não resisti, precisei me aproximar.

Conversamos um pouco na varanda, onde a vi. Ela estava usando um crachá da imprensa, provavelmente está trabalhando para algum jornal. Convidei ela para dançar e posso garantir, ela dançava muito bem.

Nino, como é um grande amigo, colocou uma música lenta, em um determinado momento, então Ladybug se aproximou, passando suas mãos em volta de meu pescoço, eu a segurei pela cintura, trazendo-a para mais perto de mim, conduzindo assim a dança. Eu não estava acreditando no que estava acontecendo, mas eu queria aproveitar esse momento.

Estávamos tão próximo que eu podia sentir a respiração dela. Ela ficou falando sobre coisas aleatórias enquanto dançávamos, e devido a música e a nossa aproximação, a comunicação era feita próximo ao ouvido. Consegui sentir o perfume dela, fui apoiando minha cabeça em seu ombro, enquanto sentia o perfume em seu pescoço, percebi ela encostar a cabeça em meu peito, estava tão boa essa sensação. Comecei a beija-la no pescoço, o que fez com que ela se arrepiasse e me apertasse com força.

Quando a música acabou, voltamos a varanda, onde ela tinha deixado os equipamentos, ela começou a ajeitar as coisas, quando deixou seu caderno cair, então ela me mostrou seus desenhos, esboços de algumas peças de roupas, ela é muito talentosa. Não demorou muito quando alguém ligou para ela. Ladybug se apressou para recolher seus pertences para ir embora, mas eu não queria que ela fosse, sem ao menos me dizer seu verdadeiro nome. Foi quando a chamei de Bugaboo (apelido carinhoso que dei a ela na época em que salvávamos Paris), percebi em seus olhos que realmente era ela e que ela teve certeza que eu era o Chat Noir. Ofereci carona e pedi seu nome, não queria que ela fosse embora naquele momento. Mas ela se foi.

Quando me dei conta, eu estava com o caderno dela em mãos, corri para alcança-la, porém quando cheguei no estacionamento, já era tarde, o carro já estava saindo.

Voltei para o salão me dirigindo para a cabine do DJ, precisava conversar com alguém.

— Parece que não fui o único que teve a ideia! - Falei ao ver o Nino, não tinha o visto antes - Como estão as coisas por aqui Carapace?

— Não melhor do que as suas Chat Noir! - Respondeu rindo. - É sério mesmo isso? Mesmo depois de todo esse tempo as joaninhas ainda conseguem tocar seu coração?

Sim, o Nino viu tudo da cabine. Ele tinha uma excelente visão do local, graças a uma vidraça ele conseguia ver todo o movimento.

— Nino, você está errado! A joaninha. - Respondi - Você não vai acreditar, era ela mesmo, a Ladybug! Tenho certeza disso. E a propósito, obrigado pela música lenta.

— As ordens! - Fez uma reverência rindo. - Mas como você pode ter certeza? - Questionou Lahiffe - Por quê se não fosse você me falar, eu estaria até agora rindo da Alya por fazer essa dedução sobre você ser o Chat. E ela só parou de fazer as buscas porque se tornou meio impossível, depois que tivemos que devolver os miraculous.

— Eu sei, perdi quase um ano procurando saber sobre a Ladybug. - Suspirei ao falar isso. - Mas agora eu tenho certeza, eu até a chamei de Bugaboo! - Comecei a rir quando me lembrei.

— Meu irmão! Eu não acredito nisso! - Respondeu rindo da situação. - Sério, eu até hoje não entendo de onde você tirou esse apelido, se é realmente o que eu estou pensando, eu não posso acreditar! E ela, o que fez? Pois enquanto estavam dançando, estavam no maior amasso vocês dois, até achei que não iria te ver mais.

— Menos Nino! - Respondi um pouco constrangido, mas no fundo, ele tinha um pouco de razão. - Ela apenas me olhou, mas notei que ela percebeu quem eu era. Mas sabe me dizer se a Alya tem alguma colega de trabalho que veio vestida de Ladybug? Ela estava com o crachá da imprensa e com todo o equipamento.

— Sei não cara! A Alya tem um colega, me esqueci o nome dele agora, mas não vem ao caso. - Respondeu dando de ombros. - Mas já imaginou se a Ladybug fosse colega da Alya? A garota ia pirar de tanta felicidade! 

— Hey! E como ela não ficou tão feliz por ter estudado com o Chat Noir? - Não resisti, sei que todos amam a My Lady, mas o gatinho aqui também participou.

— Cara! Não sei se eu contei para ela, não me lembro. - Respondeu pensativo - Mas voltando ao assunto, você tem alguma ideia de como fazer para descobrir quem é a sua Cinderella? Que saiu fugindo da festa sem ao menos dizer seu nome, antes que a magia terminasse, só falta dizer que ela esqueceu o sapatinho.

Precisei rir da comparação dele. - Na verdade...- Fiz uma pausa para rir. - Ela esqueceu isso! - Mostrei o caderno.

— Que loucura! - Ele falou pegando o caderno. - Uau! A Ladybug tem talento! - Continuou folhando as páginas. - Será que ela não escreveu o nome dela no caderno? Aí talvez você encontre sua princesa, ou melhor, sua Bugaboo e a fada madrinha dela? - Comentou rindo, mas ele tinha razão, talvez tivesse o nome dela, fiquei ansioso para folhar todas as páginas, mas não tinha.

— Droga! - Falei com raiva.

— Calma meu irmão! - Nino tentava me consolar. - Vamos ver se descobrimos algo, eu vou te ajudar nessa. - Ele fez uma pequena pausa. - Já pensou se a Alya estivesse certa sobre a Ladybug?  Ela seria a Marinette, isso explicaria o caderno com os esboços e a falta da assinatura. - Riu um instante - Talentosa a Mari é, olha a minha roupa! - Falou apontando para si.

— A Marinette que fez? - Questionei e ele concordou - Ficou realmente incrível! -  Fiz uma pausa pensando - Mas ela não está noiva do Luka?

— Sim e também não trabalha no jornal, então deleta essa ideia. Só fiquei pensando na teoria da minha namorada. Depois de tanto tempo, a gente pega uns costumes. - Falou rindo, trocando a música.

— Eu sei! - Suspirei - Teve novas notícias dela? Da Marinette? Estou pensando em visitá-la.

— Está bem! Mas é bom avisar, vai que o Luka esteja lá. - Comentou ele me fazendo lembrar sobre o que o Couffaine fez. – Você sabe que ele tem ciúmes de você com a Mari, já que ele sabe da paixão que ela tinha por você na época de escola.

— Tem razão Nino! - Fiz uma pausa. - Já que tocou nesse assunto. Estou pensando em comprar um apartamento. Não suporto mais o meu pai. – Suspirei – E tenho certeza que dessa vez vai dar certo!

— Finalmente Adrien! A liberdade te espera! - Comentou comemorando.

— Só tem um detalhe. - Falei para ele - Ninguém pode saber que eu é quem vou comprar, então vou precisar da sua ajuda e da Alya, pois se sai na mídia, meu pai bloqueia os recursos. Mas não se preocupe, primeiro vou tentar conseguir um emprego.

— Claro! Entendi. Mas você vai me explicar melhor essa sua ideia. - Disse ele e eu concordei.

Passei o resto da festa ali com o meu amigo, falando sobre assuntos aleatórios. Até que, algo estranho aconteceu, o chão começou a tremer, as pessoas começaram a entrar em pânico achando ser um terremoto. Todos foram para o lado de fora do hotel. Eu e o Nino ajudamos as pessoas a saírem e quando estávamos na rua, olhei para todos os lados procurando algo, liguei meu celular para ver as notícias e vi a filmagem da Alya no plantão de notícias, mas não parecia ser nada grave, pois o tremor não demorou muito para passar. " Será possível, um akuma ou algo do tipo? ", Pensei olhando para o meu amigo que provavelmente pensou o mesmo.

Quando tudo passou, retornei para minha casa, eu estava realmente feliz por ter reencontrado My Lady, mas ainda intrigado com o acontecimento. Deitei em minha cama depois de um merecido banho. Fiquei folhando o caderno da Ladybug, apreciando suas criações até que adormeci, pensando se o destino poderia estar trazendo-a de volta para mim.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Será que vamos ter o próximo encontro Ladynoir ou Adrinette? Façam suas apostas e me enviem suas teorias.
Sei que não teve muitos avanços na fic, mas é porque será uma fic mais longa, diferente da Who Are You? que já está no final (já tenho a próxima para substituir)
Espero que tenham gostado da participação do Adrien, vão ter outros capítulos que serão narrativas dele, mas a principal é da Mari.

Aguardo seus comentários! Bom final de semana...



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