Law(ve) escrita por Clara Gomes


Capítulo 4
Capítulo 4 – Decisões Difíceis.


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capítulo da quarta semana do desafio. Esse é o penúltimo, então estamos nos aproximando do fim :(
Vocês terão um spoiler do que vai acontecer logo de cara, mas se estão acompanhando as fics do desafio, já devem saber a temática da semana, então não serão grandes surpresas...
Enfim, boa leitura e espero que gostem!



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A primeira vez que nos beijamos.

 

Uma semana havia se passado desde que Harvey havia dado início ao caso, e já tínhamos uma data marcada para irmos ao tribunal. Cada dia que se passava aumentava mais minha ansiedade, e só de me imaginar frente a frente com aquele homem que me fizera tão mal, meu estômago já revirava.

Encontrava-me lendo um livro deitada no sofá da sala, quando ouvi a campainha de meu apartamento tocar, mas apenas aguardei para que meus seguranças atendessem. Poucos instantes depois, ergui o olhar e pude visualizar a imagem de meu advogado escorado num dos batentes de madeira, observando-me.

— Harvey, eu não estava esperando sua visita. – falei surpresa, estudando-o com os olhos de cima embaixo. Ele vestia um de seus caros ternos, o que fez-me deduzir que ele provavelmente vinha da firma.

— Estava com um tempo livre, e decidi passar aqui para checar se você está bem. Afinal, estamos cada dia mais próximos da corte. – disse, mantendo uma pose mais despojada – Eu trouxe vinho. – ergueu a garrafa que eu nem havia notado que ele segurava.

— O Harvey Specter está querendo me transformar em uma alcoólatra. – brinquei, levantando-me para pegar as taças na cozinha.

As visitas do advogado à minha casa estavam cada vez mais frequentes, e eu não podia negar que adorava tê-lo lá, principalmente pois na maioria das vezes ele levava um vinho diferente, cada um mais saboroso que o outro. Por outro lado, eu tinha quase certeza que ele estava escondendo alguma coisa de mim, e deixando para me contar apenas perto do primeiro dia de julgamento. Aquilo estava me deixando intrigada, mas ele conseguia me distrair todas as vezes, fazendo-me esquecer de minhas paranoias.

Voltei com duas taças e me sentei no sofá, batendo a mão no lugar ao meu lado como um convite para ele me acompanhar. O mesmo aproximou-se e acomodou-se perto de mim, abrindo o vinho com o saca-rolhas que eu também trouxera da cozinha. Serviu-nos e colocou a garrafa sobre a mesinha de centro, segurando a taça um pouco elevada no ar.

— Ao tribunal, que vamos arrasar. – sorriu, propondo mais um brinde. De todas as vezes que bebemos juntos, em nenhuma ele pulara essa parte.

— Tim tim. – bati minha taça com delicadeza na sua, e ambos demos um belo gole em nossas bebidas.

— Donna, eu tenho que te contar uma coisa. E talvez você não irá gostar. – afirmou, deixando-me preocupada. O tão esperado momento de descobrir se ele realmente estava escondendo algo de mim finalmente chegara.

— Claro, diga. – franzi o cenho, começando a imaginar um milhão de possibilidades para o que ele diria a seguir.

— Eu andei investigando a vida dele com a ajuda de um amigo meu da firma. – revelou, confirmando minhas suspeitas.

— Você o quê? – questionei retoricamente, incrédula.

— Desculpe-me, mas eu não podia apenas sentar de braços cruzados e observar você acobertando um homem como aquele. – negou com a cabeça – E acontece que há mais do que nós imaginamos. Ele já recebeu incontáveis queixas de assédio e estupro de incontáveis mulheres, mas todas foram acobertadas por não serem influentes o suficiente para baterem de frente com ele. Donna, se você pudesse dar voz a essas mulheres, e elas colaborassem indo a público, nós poderíamos derrotar aquele homem sem medo.

— Você fez algo que eu explicitamente disse para não fazer, e ainda quer que eu colabore com isso? – retruquei, aborrecida com o que ele fizera – Eu não quero ir ao público com isso, Harvey. Eu não quero reviver esse momento mais uma vez, diante de um júri inteiro.

— Droga Donna, você não entende? Se você se posicionar, não vai conseguir justiça apenas para si mesma, e sim para um monte de mulheres. Elas merecem isso tanto quanto você, mas nunca tiveram a voz e o poder suficientes para isso, mas unidas e tendo você e eu como cabeças, seria uma vitória certeira. Não é como se você já não revivesse esse momento repetidas vezes em sua mente, de qualquer forma. O que te custa fazer isso mais uma vez, só que em prol de algo bom? – argumentou, parecendo começar a perder a paciência.

— Por favor, saia. – ordenei, tremendo de raiva. Eu não conseguiria mais ouvi-lo falar sobre aquele assunto como se fosse tão simples – E não volte nesse assunto, ou senão eu juro que encontro outro advogado. – ameacei, mostrando o máximo de firmeza em minha voz.

— Okay, não está aqui quem falou. Se é assim que você deseja, assim será, afinal eu não posso fazer nada com essas informações a não ser que você me permita. – ergueu as mãos em sinal de rendição e levantou-se do sofá, partindo em direção à saída – Mas se você não mudar de ideia, irá se arrepender um dia. Caso decida fazer a coisa certa, avise-me de preferência com um pouco de antecedência do tribunal. – finalizou enquanto abotoava o paletó, continuando seu caminho para fora em seguida.

Bufei e atirei uma almofada contra a parede, extremamente irritada. Quem aquele homem pensava que era, para vir assim me dizendo o que é certo ou errado? O que ele sabia sobre ser estuprado? Aposto que só queria que eu fosse em frente com o caso para polemizar mais e ganhar mais dinheiro.

O dia de irmos para o tribunal finalmente chegara, e eu estava prestes a explodir de nervoso. Passei horas procurando pela roupa certa, o penteado certo, a maquiagem certa... Mas nada parecia o suficiente. Quando finalmente fiquei pronta, saí do apartamento com a mesma dificuldade de sempre, e ao chegarmos em nosso destino, sua entrada estava ainda mais cheia de pessoal da imprensa. Respirei fundo e desci do carro, sendo escoltada por meus seguranças até o lado de dentro, que estava livre de qualquer jornalista ou paparazzi.

Fiquei andando de um lado para o outro pelo corredor, totalmente impaciente. Cada segundo que Harvey demorava a chegar parecia uma hora, e eu só queria que aquilo acabasse logo. Mas primeiro, eu tinha que falar com meu advogado.

Eu praticamente não dormira na noite anterior, refletindo sobre tudo o que ele me falara a última vez que nos encontramos. E, no final das contas, eu chegara à conclusão que ele tinha razão. Eu tinha que me sacrificar pelo bem daquelas mulheres e para o meu bem, então decidi ir adiante com a acusação de estupro. No entanto, talvez fosse muito tarde. Mas eu não podia deixar de tentar.

— Harvey, pelo amor de Deus, eu estava ficando louca! – exclamei ao ver o homem aproximando-se – Tenho que falar com você.

— Aconteceu alguma coisa? – ele indagou, parecendo começar a preocupar-se.

— Eu tomei uma decisão. Você tem razão, Harvey. Eu quero ir adiante com o caso de estupro. – afirmei essa última parte mais baixo, para que apenas nós dois ouvíssemos.

— Mas que droga Donna, não podia ter me dito isso mais cedo? – questionou impaciente, mas respirou fundo e retomou a pose – Desculpe-me. Eu vou dizer hoje. Causaremos um impacto. – coçou a cabeça, parecendo nervoso – Você está bem? – analisou-me com os olhos, mostrando uma pitada de preocupação.

— Mais ou menos. Mas vou ficar. – sorri fraco e o mesmo me acompanhou no gesto.

— Agora, nós temos que ir. Vai dar tudo certo, acredite em mim. – colocou uma mão em meu ombro, acariciando-o brevemente com os dedos.

Assenti e caminhamos para dentro da sala, tomando nossos lugares na mesa da esquerda. Mike, o segundo advogado do caso, sentou-se entre Harvey e eu, e os dois trocaram alguns cochichos, que resultaram com o mais novo encarando-me de maneira estranha. Senti-me um pouco desconfortável, mas deixei passar para evitar mais problemas.

Foi quando eu o vi. O homem que quase conseguiu arruinar minha sanidade mental. O homem que violara minha integridade física. Benjamin Oliver caminhou pelo corredor, e lançou-me um olhar cortante antes de sentar-se em seu lugar, ao lado de seu advogado. Engoli em seco e senti uma forte vontade de chorar, mas me segurei ao máximo, sentindo que ia explodir.

— Donna, você está bem? – indagou Harvey, encarando-me com preocupação. Apenas olhei-o e neguei com a cabeça, e ele pediu para trocar de lugar com seu amigo, sentando-se ao meu lado – Escute, eu não posso imaginar como é estar na sua pele agora. Mas eu sei que vai ficar tudo bem, okay? Você só tem que aguentar firme ter que encarar esse filho da puta por um tempo ainda, mas no final das contas, vai valer tudo a pena, e você nunca mais terá que vê-lo de novo. – segurou meu rosto delicadamente, prendendo seus olhos nos meus. Não pude conter mais as lágrimas, mas assenti em resposta, sem condições de falar – Vai dar tudo certo. Eu estou aqui, e vou ganhar esse caso e mandar esse bastardo para a cadeia nem que seja a última coisa que eu faça. – disse seriamente, secando algumas de minhas lágrimas com os dedos.

— Todos se levantem. – uma voz nos interrompeu, e todos a obedecemos. Harvey tirou um lenço do bolso do paletó e entregou-me discretamente, sorrindo fraco.

— Estamos aqui nessa manhã para discutirmos o caso de Donna Paulsen x Benjamin Oliver, no qual a mesma acusa-o de assédio sexual. – afirmou a juíza, lendo um papel.

— Na verdade, Meritíssima, acaba de haver uma mudança na acusação. Estamos trocando de assédio sexual para estupro. – meu advogado pronunciou-se antes que ela desse continuidade, arrancando várias interjeições de surpresa de todos os presentes – Eu darei entrada no processo hoje mesmo, junto com aproximadamente 20 mulheres que já prestaram queixas contra esse homem, mas não foram ouvidas lá atrás.

— É melhor você saber o que está fazendo Sr. Specter, pois essa é uma acusação muito séria. – a juíza pareceu um pouco incrédula.

— Minha cliente e eu estamos cientes, Meritíssima. E vamos seguir em frente. – concordou com a cabeça, sem perder a confiança que exalava.

— Então esse tribunal está encerrado, voltaremos outro dia para o início do novo caso. – a mulher falou e bateu o martelo em seguida, finalizando oficialmente a sessão.

— Você vai se arrepender disso. – Benjamin surgiu do nada, ameaçando-me com ódio na voz. Senti minhas pernas tremerem e meu coração disparou, e minha única vontade era de sumir dali.

— Ameace minha cliente assim novamente, e as coisas só vão piorar para você. – Harvey empurrou-o com uma mão, intimidante.

— Veremos. – o homem olhou-me mais uma vez e afastou-se, deixando o local.

Respirei fundo e prendi as lágrimas, tentando fazer meu coração bater normalmente de novo. Aquele pesadelo só estava começando, e eu temia ter feito a escolha errada.

— Vamos sair logo daqui. – meu advogado colocou uma mão em minhas costas, guiando-me pelo corredor.

Passei o resto da tarde em meu apartamento, como de costume. O dia parecia cinza para mim, e eu ficava reprisando sem parar a ameaça daquele homem em minha mente. E se ele realmente tentasse algo contra mim? Não necessariamente de forma direta, mas mandasse alguém. A cada som que eu ouvia, dava um pulo de susto, observando tudo à minha volta com atenção. Mesmo sabendo que meus seguranças não estariam a mais de 10 metros de mim, eu não conseguia me livrar das paranoias.

Quase senti meu coração sair pela boca quando ouvi o som da campainha, arrancando-me de meus tristes devaneios. Olhei no relógio, e notei que já estava bem tarde, então imaginei que fosse apenas algum jornalista desocupado querendo uma exclusiva. Retomei o fôlego e voltei a prestar atenção na TV, que passava um filme qualquer de romance que escolhera na Netflix.

— Srta. Paulsen? – ouvi a voz de um dos seguranças chamar-me, batendo na porta do quarto.

— Sim? – coloquei a televisão no mudo para poder ouvi-lo melhor.

— O Sr. Specter está esperando pela senhorita na sala. – avisou, deixando-me surpresa.

— Hum... Okay. Estou descendo. – falei, ainda processando a informação.

Levantei-me rapidamente e olhei-me no espelho. Eu usava apenas uma camisola fina de seda, que não seria muito apropriada para recebe-lo. No entanto, seria estranho se eu demorasse muito para descer, então apenas vesti um hobby por cima da camisola e amarrei-o na frente, cobrindo as partes mais escandalosas. Calcei minhas pantufas e desci as escadas, visualizando sua figura sentada no sofá.

— Eu te acordei? – questionou após me ver se aproximando.

— Na verdade não, eu estava apenas deitada. – dei de ombros, sentando-me ao seu lado no sofá – A que devo a honra de sua visita? – perguntei, estranhando sua presença ali àquela hora da noite.

— É que eu percebi como você estava mal hoje cedo, e eu queria ver se você estava um pouco melhor. – respondeu, olhando-me com preocupação.

— Não posso dizer que estou muito bem, mas acho que estou melhor. – suspirei, melancolicamente – Você tem novidades?

— Fiquei o dia todo trabalhando no caso. Acabei de sair da firma. Na minha opinião, temos um caso forte, mas não vou mentir para você, estou sentindo que o advogado dele tem uma carta na manga que vai complicar nossa vida. – afirmou, e eu não pude esconder minha cara de preocupação – Mas não importa o que ele tire da cartola, eu darei um jeito, okay? Confie em mim. – colocou uma mão em meu ombro, claramente tentando acalmar-me.

— Eu sei, é que... eu estou com medo. – desabafei, abaixando a cabeça – Não sei o que de pior ele é capaz de fazer para nos calar. E se ele tentar me machucar? Machucar você, a firma... – neguei com a cabeça, deixando algumas lágrimas escorrerem ao pensar em tais coisas.

— Hey, nada disso vai acontecer. – disse com convicção, agora segurando meus dois ombros – Eu não vou deixar nada acontecer com você. Se você ou seus seguranças verem qualquer movimentação estranha, me avise na mesma hora, que eu vou usar meus contatos para verificar. E quanto a mim e à firma, não se preocupe, eu sei me cuidar e sem dúvidas sei cuidar da empresa, sem contar que não estou sozinho nessa. Vai ficar tudo bem. Eu estou tomando conta de tudo. Vamos acabar muito bem. – colocou uma mão em meu rosto, acariciando-o levemente. Seus olhos me passavam uma paz que eu não sentia há tempos, e mesmo em meio à tantas turbulências, tudo parecia bem quando ele me olhava e falava daquele jeito. Eu confiava nele, apesar de todas as coisas ruins que ouvira falar sobre seu caráter. Afinal, nós estávamos do mesmo lado, certo? E ele fazia tudo para vencer, então não seria diferente comigo.

— Obrigada, Harvey. – sorri fraco, encarando-o com carinho.

Ficamos em silêncio por alguns instantes, ainda na mesma posição. Sua mão passou por minha face e foi até meu cabelo, fazendo um cafuné que arrepiava meu corpo. Desviei meu olhar de seus olhos para sua boca, sentindo um frio percorrer minha espinha. Pousei minhas mãos em seus ombros, e fui subindo-as lentamente até seu pescoço, enquanto aproximava meu rosto do seu. Uma vozinha no fundo de minha consciência dizia que aquilo era errado, mas uma outra voz gritava mais alto para eu pular de cabeça naquilo. E nem se eu quisesse, creio que não resistiria àquele momento.

Dei uma última olhada em seus olhos antes de fechar os meus, e vi neles um desejo que apenas acendeu ainda mais o meu. Finalmente nossos lábios se tocaram, em algo leve e um pouco reprimido. Entretanto, foi quando ele segurou meus cabelos com mais força que o beijo ganhou intensidade, e eu senti meu corpo queimando, despertando em mim algo que eu não sabia que ainda existia. Depois de algum tempo naquele momento, separamos nossas bocas e colamos nossas testas, ambos retomando o fôlego. Ficamos encarando nossos olhos intensamente por nem sei quanto tempo, ambos demonstrando uma mistura de confusão e felicidade. Eu não sabia até aonde aquilo era certo, mas eu sabia que estava amando.

— Você promete que não vai abandonar meu caso? Por mais difícil que ele fique? – indaguei, sentindo meu coração apertar-se com o pensamento de vê-lo virar suas costas para mim.

— Eu nunca vou abandonar você. Eu prometo. – afirmou com certeza e carinho na voz, fazendo-me derreter um pouco mais. Ele provavelmente só estava dizendo tais coisas para entrar em minhas calças, mas era difícil resistir.

Venci a distância entre nossas bocas e beijei-o novamente, enfiando a mão em seus cabelos curtos, enquanto ele colocou uma mão em minhas costas e puxou-me para mais perto dele, colando nossos corpos.

De repente, já estávamos deitados no sofá, tendo-o deitado por cima de mim, ainda me beijando com desejo. Eu sabia onde aquilo estava chegando, e eu precisava dar um basta naquilo antes que fosse longe demais.

— Harvey, eu não posso fazer isso. – segurei seu rosto, impedindo-o de me beijar – Não hoje. – fitei-o seriamente, e notei um pouco de desapontamento em seu rosto.

— Está tudo bem, eu entendo. – sorriu fraco e me deu um beijo rápido antes de sentar-se de volta no sofá – Acho que eu deveria ir então. Tenho um longo dia amanhã.

— Eu sinto muito. – suspirei, um pouco chateada.

— Não é um problema. – negou com a cabeça – Você já passou por muita coisa. Eu entendo. – acariciou meu rosto, fazendo-me dar um sorrisinho sem graça – Vejo você amanhã, então. – deu-me um selinho e levantou-se, pegando seu paletó que estava jogado num canto.

Acompanhei-o até próximo da porta, mas parei no meio do caminho para evita-la. O homem lançou-me um olhar antes de sair definitivamente, deixando-me com o coração derretido. O que eu estava fazendo com minha vida? Eu não podia ser mais uma a cair nos charmes de Harvey Specter.


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Notas finais do capítulo

Finalmente uma aproximação real do nosso casalzão da porra, yay! O que acharam? Esperavam mais do primeiro beijo? E acham que a Donna fez a escolha certa de ir a público sobre o estupro?
Obrigada pela leitura e até o próximo! Beijão!



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