Law(ve) escrita por Clara Gomes


Capítulo 5
Capítulo 5 – Hora de Encarar os Sentimentos.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Aqui estou eu com capítulo da última semana, o último da fic :(
Vocês já devem imaginar um pouco do que acontecerá, mas espero que gostem mesmo assim.
Boa leitura!



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A primeira vez que dizemos “eu te amo”.

 

“Donna Paulsen e Harvey Specter: Novo casal do ano?”

“Bomba: Harvey Specter é visto fazendo diversas visitas íntimas ao apartamento de sua cliente, Donna Paulsen.”

“Confira aqui as fotos mais fofas dos pombinhos Donna Paulsen e Harvey Specter.”

“Estaria Harvey Specter, o grande advogado, namorando sua cliente, a famosa atriz Donna Paulsen?”

“A vida imita a arte: Donna Paulsen, atriz famosa por seu papel como advogada na série ‘Lawyers, Sex and Money’ está envolvida com o verdadeiro advogado Harvey Specter.”

 

— Você só pode estar de brincadeira comigo, Harvey! – berrou Jessica, nossa Sócia Gerente, atirando uma série de jornais sobre sua mesa. Todos haviam algo em comum: a notícia da capa envolvia meu nome, o de Donna, alguma insinuação sobre um suposto relacionamento amoroso entre nós e fotos nossas.

— Jessica, eu posso explicar. – ergui as sobrancelhas, colocando uma mão na frente de meu corpo como se me protegesse.

— Você vai me dizer que é mentira? Que não é você nessa foto saindo do apartamento dela às 3 da manhã? Ou que não é você a visitando no meio da tarde nessa foto, quando era para você estar aqui, trabalhando? – apontou para as fotos impressas nos jornais, extremamente irritada.

— Essas fotos não representam o que parecem. – neguei com a cabeça, tentando me defender.

— Mentira, Harvey! Eu te conheço há anos, e você nunca tratou um cliente dessa forma. Você vai ser sincero comigo e me contar o que está acontecendo, ou eu vou ter que descobrir sozinha? – rebateu, encarando-me desafiadoramente.

— Okay! – rendi-me, suspirando – Nós nos beijamos noite passada, não foi nada demais, nada aconteceu, nós só estamos passando um tempo juntos, e é só isso. – expliquei, tentando parecer o mais sincero possível, afinal aquela era mesmo a verdade.

— Onde você está com sua cabeça? – questionou, inconformada – A firma já não está com o melhor dos nomes por aí, e você ainda faz questão de se meter num escândalo como esse com uma cliente famosa! Como se o caso em si já não fosse polêmico o suficiente. Agora todos estão questionando nossa ética, tudo por culpa sua, que só pensa com a cabeça debaixo!

— Eu sinto muito Jessica. Eu vou procurar algum jornalista e fazer uma declaração pública esclarecendo que meu relacionamento com Donna Paulsen é meramente profissional, e vamos virar essa página. – afirmei, numa tentativa de amenizar meu lado.

— A questão é, seu relacionamento com ela não é meramente profissional. – a mulher suspirou, parecendo acalmar-se um pouco – Harvey, seja sincero comigo. Você está suprindo sentimentos por ela? – lançou-me um olhar amigo.

— Eu não sei. – respondi desgostoso, realmente sem saber o que responder. Eu estava confuso, afinal relacionamentos e sentimentos nunca fora meu ponto forte.

— Já é o suficiente. – disse num tom que já me fez prever o que viria a seguir – Harvey, você está fora desse caso. – falou seriamente, fazendo-me arregalar os olhos.

— O que?! – exclamei, franzindo o cenho – Jessica, por favor... Se eu não estiver nesse caso, nós vamos perder.

— Você pode escolher para quem vai passar o caso, mas ele não é mais seu. Terá que confiar nas habilidades dos seus parceiros.

— Eu sou a única chance que ela tem para ganhar esse caso. – encarei-a com desespero, apontando as duas mãos para mim – Por favor.

— Está decidido, Harvey. Você vai se retirar oficialmente desse caso. Pode indicar quem você quiser. Aí você vai poder fazer o que quiser com ela.

— Eu prometi a ela que não ia abandonar o caso. – abaixei o olhar, começando a ficar triste.

— Não é problema meu se você faz promessas que não pode cumprir. Agora resolva isso o mais rápido possível, o novo advogado do caso tem que ficar a par do caso logo. – retrucou, dando de ombros.

Apenas assenti e deixei a sala, totalmente sem rumo. Donna nunca me perdoaria por abandoná-la assim, e eu não sabia como falar com ela.

Passei em frente da sala de Mike e o vi lá dentro, então decidi acabar logo com aquilo e adentrei sua sala rapidamente.

— Harvey, aconteceu alguma coisa? Você está com cara de quem viu um fantasma. – o jovem estudou-me com o olhar, parecendo preocupado.

— Eu preciso que você seja o advogado principal no caso da Donna Paulsen. – falei logo de cara, sem me esforçar para esconder minha insatisfação com aquele pedido.

— O quê? Por quê? – franziu o cenho, ficando confuso.

— Jessica me tirou do caso. – afirmei entredentes.

— Por quê? – continuou com as sobrancelhas unidas, aparentemente desinformado.

— Você não leu os jornais? – indaguei, e ele negou com a cabeça como resposta – Pesquise na internet por Donna Paulsen ou Harvey Specter e você saberá do que eu estou falando. – suspirei e encarei-o como se implorasse – Cuide disso para mim, por favor. Faça desse caso sua vida.

— Aconteceu alguma coisa? – a preocupação voltou ao seu rosto.

— Eu beijei a Donna. – confessei.

— E significou alguma coisa? – ergueu uma sobrancelha, aparentando surpresa.

— Eu sinceramente não sei. – neguei com a cabeça – Eu vou realmente precisar da sua ajuda nessa, Mike. É muito importante.

— Farei o possível e o impossível. Pode confiar em mim. – assentiu, analisando-me com os olhos – Você está bem?

— Estou. – respondi com o máximo de convicção que consegui – Obrigado, Mike.

— Sempre que precisar. – sorriu fraco, e eu imitei seu gesto antes de sair da sala. Agora era a parte mais difícil: contar à Dona.

Desci até a rua e peguei um táxi, ensaiando mentalmente no caminho o que diria. Ao chegar em frente o apartamento dela, estava o mesmo caos de sempre, e vários repórteres cercaram-me, todos perguntando sobre meu suposto relacionamento com minha cliente. Cansado daquele assunto, antes de tocar a campainha, virei-me para todos e olhei-os com irritação.

— Donna Paulsen e eu não estamos nos relacionando de qualquer forma além do âmbito profissional. Esqueçam esse maldito assunto. – afirmei de maneira hostil e toquei a campainha, sendo atendido por um segurança que logo me deixou entrar.

— Harvey, eu estava pensando que horas você apareceria aqui hoje. – fui recebido por Donna, que abriu um sorriso ao me ver – Você não deveria estar no trabalho? – a ruiva aproximou-se de mim, dando-me um beijo rápido que eu mal correspondi, e enganchando seu braço no meu, guiando-me até a sala.

— Donna, eu tenho que te contar uma coisa.  E eu creio que você não vá gostar. – falei seriamente, procurando as palavras certas.

— Da última vez que você disse isso, eu te expulsei do meu apartamento, mas mudei de ideia depois. – brincou rindo fraco, mas ao notar que eu não entrei na onda, ela ficou séria, parecendo preocupar-se – Aconteceu alguma coisa?

— Mike terá que ser o advogado principal no seu caso, e eu vou me abster dele. – disse logo de uma vez, já esperando uma reação negativa da mulher.

— O quê? Por quê? – questionou, inconformada.

— Você leu as notícias? – respondi com outra pergunta, esperando que ela compreendesse.

— É claro que eu li as notícias Harvey, mas se eu fosse deixar a mídia ditar minha vida, eu não viveria de vez. – rebateu, já irritada.

— Eu sei, mas minha chefe leu, e ela me tirou do caso porque pega mal para a imagem da firma. Seu caso já é polêmico, com as especulações do nosso envolvimento então... Eles estão questionando nossa ética. Isso é inadmissível para uma empresa de advocacia que já não está com o melhor dos nomes. – expliquei, tentando convencê-la.

— Você prometeu, Harvey. Agora está virando as costas para mim, simples assim. – fitou-me desapontada, e seu olhar cortou meu coração.

— Donna, por favor... Isso não está sendo fácil para mim também. Eu... – parei de falar imediatamente, ao notar o que estavas prestes a dizer. Eu não poderia simplesmente falar daquela forma, sem saber se era mesmo verdade, então mudei a frase da forma mais discreta que pude – ... realmente confio no Mike. Ele é totalmente capaz de vencer esse caso, tanto quanto eu.

— Mas eu queria eu você. – retrucou, deixando-me ainda mais chateado – Bem, acho que não tem mais o que ser feito então. Você só me mostrou que sua palavra não vale nada, assim como todos já haviam me alertado. – negou com a cabeça, olhando-me de forma julgadora.

— Você tem que entender que isso não depende só de mim. – continuei tentando convencê-la a me perdoar, mas nada parecia sortir efeito.

— Eu não ligo, Harvey! Eu confiei a você meu maior segredo, eu deixei você expô-lo para o mundo, e agora você vai pular do barco e me deixar afundando. – exclamou, realmente ressentida – Eu te desejo a melhor das sortes, espero que você continue ganhando todos os seus casos. Mas eu nunca mais quero ver sua cara de novo. – voltou ao seu tom de voz normal, com o semblante sério.

— Por favor, não faça isso... – pedi, encarando-a tristemente.

— Tchau, Harvey. – desviou o olhar, parecendo prestes a chorar.

Abaixei a cabeça e suspirei, rendido. Levantei-me do sofá e segui para a saída, dando uma última olhada nela, que parecia extremamente magoada, antes de deixar o local de vez. Fui cercado novamente pelos jornalistas, que faziam exatamente as mesmas perguntas que anteriormente, deixando-me com mais raiva do que eu já estava.

— Eu já disse que não tenho nada com Donna Paulsen! Vão encontrar algo mais interessante para anunciar! – berrei, perdendo totalmente a paciência.

Entrei no primeiro táxi que apareceu, seguindo sem rumo pela cidade.

Os próximos dias foram um inferno para mim. Eu não conseguia tirá-la da cabeça, não importava o que eu fazia. Dormi com mais mulheres diferentes em um curto intervalo de tempo do que eu já tinha feito em minha vida, bebi litros de whisky, joguei milhares de partidas de pôquer, passei horas na academia de luta, afundei-me no trabalho... Mas nada era o suficiente. Eu tentava me manter o mais longe possível de qualquer coisa relacionada à mulher que tirava meu sono, mas ela parecia me perseguir. Estava nos jornais, nos cochichos na firma, na sala do meu melhor amigo. Suas fotos estavam em outdoors, em revistas de beleza, em páginas da internet.

Como me livrar de Donna Paulsen, se eu respirava Donna Paulsen? A única vez que me sentira daquela forma, foi quando tive minha primeira namorada. Depois da primeira desilusão, todas as mulheres pareceram iguais... Até uma certa ruiva, alta, dos olhos castanhos, aparecer em minha vida. Sua simpatia, seu jeito sincero e ousado, o fato como ela era tão forte e tão frágil ao mesmo tempo, sua inteligência ao tratar de todos os assuntos possíveis, sua autoconfiança, seu beijo, seu corpo sob o meu... Todas aquelas coisas faziam meu coração bater mais rápido, minhas mãos suarem frio, meus pelos arrepiarem. E eu só queria tê-la conhecido antes, numa ocasião diferente. Tê-la conhecido antes do que aconteceu com ela, e protege-la de todos os males. Mas, infelizmente, eu tinha perdido sua confiança, e não sabia se a conseguiria de volta algum dia.

O grande dia finalmente chegara: era o último dia de julgamento. Era hora do veredicto. E eu não poderia estar mais nervoso. Eu confiava na capacidade de Mike, mas sem dúvidas estaria mais tranquilo se eu fosse o advogado lidando com tudo.

Adentrei a corte com passos largos, claramente ansioso. Passei por Benjamin Oliver e lancei-o um olhar cortante, mas foi quando visualizei Donna chorando ao lado de Mike, que parecia tentar acalmá-la, que senti meu sangue ferver. Com certeza aquele filho da puta tinha a feito chorar, e aquilo não sairia barato.

Dei meia volta e deixei o local rapidamente, seguindo o homem até o banheiro masculino. Ao adentrarmos o cômodo, não perdi tempo para empurrá-lo, com força, fazendo-o chocar-se contra a parede.

— Já não basta você tê-la machucado profundamente uma vez, você tem que ir lá e cutucar a ferida toda hora. Bem, advinha, amanhã você já estará vendo o sol quadrado, seu desgraçado. – segurei o colarinho de seu paletó com força, pressionando-o na parede.

— Quem é você agora? O D’Artagnan? – ironizou, olhando-me com deboche.

Senti todo o ódio por aquele verme subir à minha cabeça, então acertei um soco em seu rosto com toda a minha força, derrubando-o no chão. Chutei seu corpo mais algumas vezes, parando ao retomar um pouco da minha sanidade.

— Chegue perto dela de novo, e eu terminarei o trabalho. – ameacei, enquanto ajeitava meu terno. Lavei as mãos, que ficaram um pouco machucadas, e saí do banheiro, deixando o homem sentado no chão, limpando o sangue que escorria de seus machucados.

Voltei à sala da corte como se nada tivesse acontecido, e sentei-me na última fileira, tentando ser o mais discreto possível. Alguns minutos depois, Benjamin também retornou ao local, agora com o rosto mais limpo, mas mesmo assim inchado. Ele lançou-me um olhar ameaçador, mas seguiu seu caminho até a mesa com seu advogado.

Assisti ao julgamento sutilmente, quase enfartando a cada segundo. Quando tudo finalmente acabou, senti como se um peso saísse de minhas costas: Benjamin Oliver havia sido julgado culpado, e pego prisão perpétua. Foi um caso difícil e polêmico, que renderia assunto por pelo menos mais um mês. No entanto, mesmo não tendo trabalhado no caso até o fim, tive a sensação de dever cumprido, dando justiça a todas àquelas mulheres que haviam sofrido nas mãos daquele monstro. Além disso, fiquei aliviado de não ter dado falsas esperanças à Donna, e orgulhei-me de Mike, que conseguira conduzir tudo tão bem.

Apenas Mike viu-me lá da frente em meio à multidão, e apenas trocamos sorrisos vitoriosos, enquanto sua cliente abraçava algumas mulheres e parecia comemorar. Dei uma olhada para a mulher e deixei a sala, escorando-me na parede do lado de fora. Depois de todos saírem, Donna e meu amigo finalmente apareceram, parecendo surpresos ao me verem.

— Vocês venceram. – falei alegremente, abrindo um sorriso extremamente sincero.

— Nós vencemos. – o advogado imitou meu gesto, e eu não me segurei, acabando abraçando-o todo orgulhoso.

— Parabéns, Mike. Você mereceu. – dei alguns tapinhas em suas costas, orgulhoso.

— Obrigado, Harvey. Mas você já tinha deixado uma boa parte encaminhada. – agradeceu e encerrou o abraço – Agora eu preciso ir, mas a gente se vê. – indicou a mulher ao seu lado com um olhar sugestivo, como se mandasse eu falar com ela. Nada que eu não faria de qualquer forma...

— Tchau. – Donna e eu dissemos juntos, e meus olhos finalmente puderam pousar na pessoa que tanto me perturbara a mente nos últimos dias.

— Acabou. – eu disse, tentando quebrar um pouco o gelo.

— Pois é. Yay. – fingiu animação, mas eu sabia que era real.

— Donna, eu... – comecei a falar, sem saber muito bem o que dizer, mas sabendo muito bem o que queria – ... sinto muito por ter traído sua confiança daquele jeito. As circunstâncias não foram ao meu favor, eu confesso, mas talvez se eu tivesse lutado mais... – continuei, tentando demonstrar todo o meu arrependimento.

— Harvey, está tudo bem. – ela ergueu a palma da mão na altura de seu peito, como se me pedisse para parar – Nós vencemos. Eu consegui a justiça que várias mulheres e eu precisávamos. E uma grande parte disso graças a você. Obrigada por ter me apontado o caminho. Os últimos dias não foram fáceis, eu estava quase tendo um colapso... Mas valeu à pena. Superamos isso. – sorriu, agora demonstrando sua felicidade de verdade.

— Eu tive um colapso nos últimos dias. – afirmei, relembrando minhas diversas aventuras para tentar esquecê-la – Você não saiu da minha mente por nenhum instante. Eu me senti um lixo por ter abandonado seu caso. Tudo o que eu queria era poder te proteger de perto, mas você disse que nunca mais queria ver minha cara, então eu mantive minha distância, mas eu não consigo mais fazer isso. – neguei com a cabeça, angustiado – Eu amo você, Donna Paulsen. Você mudou tudo na minha vida, mesmo com tão pouco tempo. Mudou meu jeito de pensar, meu jeito de sentir. Eu finalmente tive uma pessoa que queria simplesmente abraçar e nunca mais deixar ir. Alguém que eu quisesse proteger com unhas e dentes. Eu sei que talvez seja muito cedo, mas eu já perdi tanto tempo da minha vida em frustrações e sentimentos ruins, que eu quero aproveitar ao máximo desse sentimento bom que brotou em meu coração, até que enfim. Então é isso, eu amo você. Simples assim. – desabafei de uma vez, dizendo tudo o que estava preso na garganta. Nunca me imaginei fazendo uma declaração de amor daquelas, em pleno tribunal, mas o que podia fazer? Tinha perdido o controle de minhas emoções.

A mulher ficou em silêncio por alguns torturantes instantes, encarando-me de olhos arregalados. Talvez eu tenha sido muito direto de repente... Ou talvez ela só precisasse de um tempo pra processar.

— Harvey, eu não sei o que dizer... – pronunciou-se enfim, aparentando estar pisando em ovos.

— Está tudo bem se não sentir o mesmo. Você volta para Los Angeles, e eu continuo aqui, nossas vidas continuam normalmente. Eu só precisava... – tentei amenizar o clima, já me preparando para a não reciprocidade.

— Não é nada disso... – cortou-me, fazendo que não com a cabeça – Eu estou apaixonada por você também. Foi difícil te evitar todo esse tempo, e nem toda a raiva que eu senti de você me fez esquecer de como você é charmoso, inteligente, e sabe conquistar uma mulher. Você me ganhou na primeira garrafa de vinho, Harvey. – riu fraco no final, arrancando-me um sorriso de orelha a orelha.

Não perdi mais tempo e agarrei-a ali mesmo, vencendo a distância entre nossos corpos. Pousei meus lábios nos seus com saudades, e ali me senti em paz pela primeira vez em tempos.

— Estamos bem, então? – perguntei, depois de interrompermos o beijo.

— Estamos mais que bem. – sorriu novamente e voltou a me beijar, carinhosamente.

Às vezes, as melhores coisas nas nossas vidas, são as mais inesperadas. Às vezes, a pessoa que vai mudar toda a sua vida, é aquela que aparece de repente numa segunda-feira de manhã, sem marcar horário, sem precedentes. E como um passe de mágica, tomam seu coração e sua razão. E sua única alternativa é se jogar de cabeça e não perder a oportunidade, afinal, quando você dará tanta sorte de novo?


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Notas finais do capítulo

E... acabou! Muito obrigada a todos que leram até aqui. Espero que tenham gostado dessa fic, assim como eu me diverti escrevendo e imaginando cada cena. Digam-me o que acharam de tudo, deem sugestões, críticas construtivas... Enfim, vou amar ler o que vocês têm a dizer. Foi muito clichê? Talvez. Mas nós, fãs sofredores de Suits, merecemos um pouco de açúcar nesse casal tão complicado.
Espero ver vocês por aí. Um beijo enorme e um abraço!



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