Pares de Gêmeos - O Mistério da Fogueira escrita por Asa Santos, Caroline Dos Santos
Notas iniciais do capítulo
E este é o capítulo final, ou talvez o inicio de algo que eu e Carol poderemos evoluir! ♥
— CORRAM atrás dele! – gritou o chefe da tribo. – Vamos caçá-lo!
Gilberto e seu primo Alec corriam lado a lado com uma vara feita de material inflamável, ambos estavam bem animados com a aventura.
— Nunca pensei que poderia sentir essa adrenalina toda, é muito bom!
— Isso é por que você não anda se aventurando conosco – comentou Alec para si mesmo.
— O quê?! Não entendi o que disse.
— Então vamos aproveitar esse momento! – respondeu o rapaz fazendo de desentendido.
Caroline, Carol e Alex estavam juntos na torre. O menino coçava a cabeça e andava de um lado para o outro.
— A pergunta é: Por que uma criatura assim estaria aqui?
— Talvez a pergunta não seja essa… – comentou Caroline. – Observem o céu daqui… está mudando para verde.
— Isso é normal? – perguntou Carol para o chefe da tribo que não parava de olhar aquela tonalidade de cor.
Com o cajado, o chefe levantou e disse:
— A chuva se aproxima… não podemos ficar por aí. Esse monstro será morto pela chuva, mas não nós! Toquem a sineta!
Uma flama amarela fez o ordenado, e muitas chamas se aproximavam e entravam correndo na torre. Um desespero social, um medo letal da chuva que se aproximava.
— Coram! Coram! – gritavam os soldados flamejantes.
Gilberto e Alec haviam cercado a criatura acinzentada em uma rocha enorme. Com a vara na mão virada horizontalmente, os dois estavam aptos a atacar.
Encurralada, a criatura rosnava e balançava a cabeça de um lado para o outro, com sua língua de duas pontas tremendo. O animal tentava passar por entre os garotos, mas estes juntavam as varas assim que ele tentava fugir.
— Onde está o resto do pessoal?! Precisamos de ajuda! – comentou Alec.
— Precisam mesmo! – disse uma voz estranha. – Ai, ai, ai, crianças! A quanto tempo.
— Doutor Esquisito! – exclamou Alec reconhecendo o dono da voz. – É você!
Um homem encapuzado da cabeça aos pés e com uma seringa enorme na mão direita surgiu no topo da rocha enorme.
— Pelo visto, já conheceram minha nova criatura, herbiafogunus – ele olhou para Gilberto e o encarou. – Tem um novo integrante no grupo? Não sabia que vocês estavam recrutando.
Gilberto olhou para Alex e perguntou o que estava acontecendo.
— Não se preocupem, já o estou levando para casa… hoje vocês podem ter protegido este lugar… mas existem outros mundos, outras coisas, e vocês gêmeos não darão conta de proteger o mundo das minhas criaturas.
Com um laço, Doutros Esquisito laçou sua criatura e desapareceram pouco antes da água cair no solo.
— O que foi isso?! – perguntou Gilberto. – O que ele quis dizer com isso.
— É uma longa história. Precisamos nos encontrar com o resto do pessoal.
A chuva era grossa, com uma tonalidade esverdeada assim como o céu.
Tudo parecia um mar divino, tudo pareceu estar a salvo das maldades do ser de cinzas. Da torre as irmãs avistaram os amigos e pediram que as portas da torre fossem abertas para eles.
Com abraços e beijos, eles se cumprimentaram por estarem todos a salvo.
— Vocês não vão precisar se preocupar com aquele mostro, ele foi embora e não voltará mais. – anunciou Alec.
Gritos de festejos vinham de todos os cantos da torre. A chuva ainda caia, mas a alegria de poderem viver novamente sem o perigo de um monstro, já era uma vitória. Um brilho capturou as crianças e quando se deram conta, estavam na praça da matriz novamente.
— O que foi isso tudo?! – perguntou Gilberto animado. – Foi o melhor dia da minha vida.
Um grande público estava ao redor da fogueira, e a contagem regressiva já havia começado para seu acender.
— Que bom que se divertiu! – disse Caroline.
Uma banda, próximo a fogueira se preparava pra tocar algumas músicas pós ser acesa a fogueira, como ocorriam todos os anos.
Alec puxou o irmão e sua amiga Carol para o canto e lhes contou o que havia ocorrido.
— E foi isso, não sei como ele conseguiu ir para aquela dimensão.
— E nem nós sabemos como fomos – disse Carol ajeitando os óculos. – Mas se o Doutor Estranho pegou aquela sua criação de volta, é porque teve medo de que vocês a ferissem ou matassem.
— Vamos ter muito trabalho quando voltarmos a escola – disse Alex com os braços cruzados.
— Apenas vamos aproveitar o momento que temos e depois vemos isso.
Dez… nove… oito… sete…
— Só espero resolver isso antes das férias de verão – mencionou Alec.
Quatro.. três.. dois…
— Quem sabe… – mencionou Carol.
— Fogo! – a fogueira acesa com mil cores, ora laranja, ora azul… pincelando a praça matriz e levando sorrisos aos rostos de cada um… e assim termina a aventura dos pares no bairro de São Cristóvão, na Bahia.
E a banda organizada começou a cantar enquanto a queima de fogos era realizada.
“É agora só nós dois
Acende-se a chama em nós
Fogueira a queimar
os olhos a brilhar”
Muitas aventuras ainda viriam, esse era apenas um pequeno desfecho ocorrido em um passeio, algo que eles nem esperavam.
Os pares de gêmeos agora tinham muito a pensar… principalmente: resolver a questão do DOUTOR ESTRANHO.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Muito obrigado por acompanhar-nos!! Bjokas e até breve!!