Janelas da Alma escrita por Liz lonelyk oficial


Capítulo 9
Rachaduras e trincas parte 1


Notas iniciais do capítulo

Dois epis? sim isso pq não voltei a escrever de fato! mas sei la preciso manter tudo bem e tecnicamente estou estudando sim, escrever é uma forma de assimilar o que se aprende. no meu caso a parar de "via ... gem" kkk



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Então sempre que ia dar aquela fugidinha básica, sempre que me reprimia, sempre que eu não enfrentava uma situação por menor que fosse. Aqueles momentos de insegurança e timidez que na verdade sempre foram os reais vilões.

O porquinho surgia com a ampulheta e eu me sentia patética por tentar entrar em meu mundo ou fugir para outro.

De fato era bem patético eu fugir se se era tudo… Bem como dizer que eu consigo falar em público, mas travo toda quando tenho que falar com uma só pessoa?  pior é fugir de pequenas situações cotidianas como por exemplo é natural atender um telefone, mas cara como eu travo diante de pequenas situações! Me atrapalho toda quando quero puxar uma conversa, sinto uma vergonha mostra quando chego atrasada na faculdade devido ao trabalho e por isso perdi algumas aulas, aliás não consigo dizer que eu não entendi algo, sinto medo sei lá de pedir ajuda. Entre outras coisas bobas que eu daria conta se não fosse essa barreira que sempre coloco diante de mim para me proteger do “grande nada”.

Hoje eu acredito que entendi! compreendi que se eu realmente quero me libertar, só quero que este mundo seja real e que aquela moça dentro da ampulheta, aquela que vive em meu mundo, a moça que quero ser… de fato exista preciso parar de tentar fugir, parar de querer pular o abismo, preciso retirar as barreiras que eu mesma tenho forjado.

Minha falta de atitude, falta de reconhecer que preciso de ajuda, reconhecer que eu não sei e sobretudo não desistir de meus sonhos, não desistir de pequenas coisas cotidianas que sempre bato com a cabeça. Oportunidades perdidas por omissão! por falta de segurança em mim mesma.

Hoje foi um bom dia! Mesmo que a visão da ampulheta me apavore, mesmo que eu saiba que tenho tão pouco tempo! Eu sei que não perderei mais nenhum segundo por ponderar o que devo fazer, perdendo por me sentir acuada. Passar a agir mais e pensar menos.

Sai.  resolvi o que tinha de resolver, confesso não consegui o que desejava, mas um alívio me veio como se o ralado estivesse curado e finalmente eu aceitei a frase: Até o meu último suspiro.

O melhor de tudo que fora o porquinho irritante e a ampulheta na faculdade tal frase estaria lá todos os dias me lembrando de meu compromisso comigo e com este maravilhoso mundo.

Eu até comprei uma aliança de prata, estou a usando em meu dedo mínimo da mão direita. Eu sei que fazer uma tatuagem com a frase seria estranho sei lá não seria hum… original talvez ? E se eu usasse a aliança normalmente nos anelares seria um baita queima filme kk é algo apenas para me lembrar de meus compromissos, algo que assim como a tatuagem venha a fazer algum sentido.

Separei alguns de meus textos, algumas histórias para o meu livro. Quero o publicar o mais breve possível! Boa parte são fábulas e poesias, nada tão complexo como os “relatos”.

Sinto saudades de meu mundo, escrever é tão bom! sinto que é isso que quero de minha vida.

Todo este processo da construção da ponte e esta oportunidade de contar, sabe passar essa experiência para frente incentivando outros como eu a começarem suas próprias pontes é tão incrível! Só de viver esta saga.

Tudo bem que ainda nem comecei de fato, não tenho muito…

Fiz algumas apresentações, comecei a falar do projeto com mais segurança e vejo que estou conseguindo dar as primeiras formas.

O nome da moça. Minha pequena rachadura nesta gigantesca barreira !    


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Notas finais do capítulo

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