Reencontro escrita por Lucca


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Zapata voltou ao team FBI e trouxe promessas de um final feliz para todos. Será seu amigo é realmente o outro irmão de Jane? Ele é confiável?
Boa leitura.



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O silêncio tomou conta da sala. A atenção de todos se colocaram sobre Jane e o homem trazido por Zapata.

Jane ficou por algum tempo sem transparecer reação, com os olhos pousados sobre Christofer. A frieza estampada em seu rosto e sua postura calculista diante dos fatos escondia emoções e reflexões que fervilhavam no seu interior. Como isso era possível? Seus irmãos estavam mortos. Os dois. Chris desde a infância. Roman mais recentemente. Seria apenas mais alguém buscando um caminho para seu coração para manipulá-la depois. Mas os traços no rosto dele? E aquele jeito de olhar? Seu cérebro insistia em tirá-la do racional e inundá-la com flashbacks da infância. De Christofer. E as semelhanças insistiam em tecer uma trama que ligava esse passado ao presente. Àquele irmão que ela julgava perdido ao homem à sua frente. Os traços de Roman refletidos em Christofer era outro detalhe que impressionavam a todos naquela sala.

O homem permaneceu completamente focado em Jane desde que ela entrou na sala. Rompendo o silêncio, estendeu–lhe a mão trêmula e falou:

— Foi há muito tempo, não é mesmo, Alice... – e então ele teve um leve engasgo, engolindo palavras ou o que pode ter sido um erro ou ainda lágrimas, quem sabe? E precisou sugar um pouco de ar para retomar – me desculpe... seu nome é Jane agora.

A mão continuava estendida na direção dela lançando o convite à introduzi-lo em sua vida. Mas Jane resistiu. Não apenas para proteger–se, mas proteger aqueles que mais amava. Se ela baixasse a guarda, se ela admitisse que realmente via naquele homem seu irmão perdido, toda sua família seria mais acolhedora com ele. E ela precisava que todos tomassem muitas precauções, ainda mais aguçadas do que o habitual. Eles já se feriram tanto, já perderam tanto. Ela se recusava a abrir as portas pra mais dor.

As mãos de Weller tocaram de forma firme os seus braços relembrando–a que, dessa vez, ela não estava sozinha. Senti–lo ali fazia toda diferença. Encorajada, ela continuou:

— Por que só agora você resolveu me procurar?

Christofer finalmente recuou a mão, desistindo do cumprimento formal e tentou explicar:

— Durante toda a minha vida, pensei que vocês estavam mortos. Há cerca de um ano, quando os arquivos de Roman entraram no sistema da HCI Global, identifiquei que se tratava do Ian. Tínhamos o mesmo código genético. Então, procurei por ele e passamos a trabalhar juntos. Foi graças a mim que Roman pode preparar esse plano B e manter seus objetivos na direção correta mesmo após a sua morte.

Jane esboçou um leve sorriso irônico:

— Um plano B que tirou a vida dele. Espero que você tenha algo muito mais consistente que isso se quer ganhar a confiança dessa força tarefa. – disse seca demonstrando que o único espaço que existia para ele em sua vida, no momento, era no campo profissional.

— Estou aqui e me disponho a realizar qualquer teste que queiram. Só peço que sejam rápidos na análise das informações que conseguimos. Verão que tudo é consistente. A HCI Global precisa ser derrubada o quanto antes. – e olhou novamente para Jane – e o tempo urge para você também. Eu criei dezenas de variações possíveis buscando uma saída na qual a vida de Roman fosse poupada, mas ele só era capaz de ver um caminho: aquele que ele julgava ser o mais seguro e rápido para salvar a sua vida. A decepção com Blake arrancou dele toda vontade de viver. Eu juro que tentei. – e baixou a cabeça por um instante buscando se reequilibrar.

— Não podemos perder a vantagem que temos sobre a HCI Global. Podemos trabalhar nos dados dos drivers enquanto vocês fazem todos os testes necessários com Christofer. Milhares de vidas dependem de nós. Centenas de crianças por todo o mundo foram usadas nessas experiências e se tornarão armas letais se falharmos. Curar Jane será o primeiro passo para livrar todas elas dos efeitos que o ZIP tem distorcendo seus cérebros e transformando–os em soldados totalmente leais à HCI Global.  Se eles instalarem essa nova ordem mundial, nenhum país conseguirá enfrentá–los porque eles já cuidaram de ter os governos sob sua influência. – Zapata foi enfática nas colocações lembrando à todos a importância do que estava discutindo.

Jane assentiu com a cabeça:

— Façam tudo o que for preciso. – e, com outro leve gesto de despedida, se retirou do escritório de Reade com Weller no seu encalço.

Assim que saíram, Reade tratou de delegar funções dividindo três grupos de ação: queda da HCI Global, testes em Christofer e a cura de Jane, esse último gerenciado por Madeline.

Vestiário do SIOC

Assim que entrou no vestiário, Jane atravessou o espaço com poucos passos para buscar apoio na pia do outro lado do recinto. Weller estava logo atrás dela e seu olhar firme bastou para levar outros dois agentes que estavam ali a se retirar. Assim que ficaram sozinhos, Jane desabou nos braços do marido como um naufrago que se agarra ao salva–vidas. Fechou os olhos e deixou que aquele mar revoltou que agitava seu interior se acalmassem no refúgio que Kurt sempre lhe oferecia. O calor dos braços dele a envolvendo com força e delicadeza, as batidas do seu coração ditando um ritmo de paz, seu cheiro lembrando que os tempos em que tudo era desconfiança, medo e raiva já haviam se acabado. O beijo suave que ele depositou no topo de sua cabeça completou a fonte no qual ela bebia uma estranha força que só conheceu realmente com ele: o amor. Ao perceber isso, Jane sorriu e recuou para poder olhar seu marido, sentindo–se pronta e forte para enfrentar o que tinha pela frente. Kurt arqueou as sobrancelhas diante de sua reação:

— Melhor? – ele verbalizou a questão da qual já conhecia a resposta. Aliás, nos últimos anos, palavras sobre as coisas mais importantes se tornaram tão dispensáveis entre os dois. Eles se amavam e se conheciam para detectar cada sentimento que vagava pela alma do outro. Essa ligação tinha se tornado ainda mais forte quando souberam da doença dela. Mas a pergunta agora tinha outra função: fazer fluir para fora aquilo que enchia a alma. Mesmo que ele já conhecesse a resposta, falar faria bem pra ela. E isso era tudo que ele queria.

— Sim. Melhor. – e sorriu entrelaçando os dedos aos dele. Seus pensamentos correram pelas lembranças do passado com Shepherd, pelas inúmeras vezes e formas como sua mãe adotiva levou–a a considerar o amor como a maior fraqueza humana. Ironicamente aqui estava ela vivendo o inverso. – Nós! É aqui que encontro toda a força que preciso pra enfrentar os problemas que insistem em me perseguir.

— Seu passado foi muito diferente de tudo que a maioria das pessoas já viveu. – disse enquanto acariciava com os polegares as costas das mãos dela. E completou com uma leve piscadinha – Então, acho que surpresas assim devem ser consideradas normais.  Você se lembrou dele?

— Foi há tanto tempo, Kurt... As lembranças que tenho da minha família, antes do orfanato, antes de Shepherd, não são tão claras. Mas sim. Ele me lembra muito Christofer.

— Lembranças nunca são neutras nem completas. Já discutimos isso.  O DNA esclarecerá se ele é realmente seu irmão. Mas acho que essa não é a principal questão para você, não é?

— Com certeza não. Eu passei os últimos anos com medo de quem eu fui no passado. Medo da dor que sentiria ao ter minha memória de volta. Medo de não ser capaz de superar a doutrinação de Shepherd. E aqui estou eu. Todas as minhas lembranças estão de volta, Shepherd não é uma ameaça, mesmo assim meu passado continua me impedindo de ser feliz, seja por causa desse maldito envenenamento por ZIP seja por conta de um irmão morto que retorna do túmulo. – ela fechou os olhos e entortou a cabeça levemente para a esquerda, se esforçando em continuar. – Um DNA não me dirá quem ele realmente é e quais suas intenções aqui.

— Um dia de cada vez, lembra-se? É cedo demais para querer tantas respostas. Além disso, aprendi convivendo com você que pessoas não devem ser pintadas com heróis ou vilões. A vida nos leva por caminhos complicados e nos induz ao erro. Lugar errado, hora errada, pessoas erradas produzem escolhas erradas. Mas sempre há tempo de mudar, de corrigir a si mesmo e tomar as rédeas de suas escolhas deixando de ser apenas um figurante na sua própria história.

— Ele envolveu Tasha e Roman nisso. É tão significativo. O irmão que esteve comigo esses anos todos e que acabou morto. A amiga que faz parte da minha nova família. Ele soube como se aproximar tecendo laços com os dois lados da minha vida. Remi faria o mesmo se quisesse ganhar a confiança de alguém para depois liquidá-lo.

— Ou era tudo o que ele tinha no momento. Ele não é Remi. Teoricamente podemos considerá-lo como alguém que não domina a arte da manipulação. Se Tasha está com ele, isso merece crédito, não é mesmo?

As palavras de Kurt eram como águas mansas trazendo a promessa de paz. Mesmo assim, a dúvida ainda pulsava forte dentro dela:

— Eu quero estar lá. Quero acompanhar os testes pelos quais ele vai passar. Talvez eu possa perceber algo que um polígrafo não é capaz. Talvez os flashbacks se tornem memórias mais consistes e eu consiga saber a verdade.

— Nós já vamos. Só quero te lembrar de mais uma coisa. Olhe pra mim, me casei com a terrorista que planejou a maior ameaça interna que esse país já enfrentou. E isso foi a melhor coisa que já me aconteceu. Então, permita–se dar uma chance ao Christofer. Pelo menos até que tenhamos motivos concretos para o contrário. E, Jane, eles falaram da cura!

Ela olhou para ele com o olhar carregado de emoção. Ainda com os dedos fortemente entrelaçados aos dele, puxou seus braços para envolverem sua cintura. Em seguida, levou seus braços ao pescoço dele e encostou suas testas desfrutando daquele contato que parecia capaz de fundir suas almas.

— Primeiro Christofer. Depois a cura e a queda da HCI Global. Então, quando tudo isso passar, vou provar que sua escolha pela terrorista foi realmente a melhor coisa que você fez na vida, Agente Especial Kurt Weller do FBI!

— Faço um discurso perfeito sobre dar tempo ao tempo e você me convence a querê-lo ver passar logo com uma frase. Isso é manipulação, Agente Doe.

— Não se preocupe, Agente Weller, meu lado terrorista também escolheu estar completamente apaixonado por você.

O selinho entre sorrisos foi seguindo de um beijo que guardava a promessa de muito mais num momento oportuno. Mas era tão fácil esquecer onde estavam com suas bocas desfrutando uma da outra... Isso piorava dia após dia, eles agora eram incapazes de trocar um beijo sem uma entrega total.

O barulho na porta seguido da entrada de um agente junior quebrou o clima trazendo–os de volta à realidade. Hora de voltar ao trabalho.

Sala de interrogatórios do SIOC

Não demorou muito até os testes com Christofer começarem. Patterson ficou encarregada de dirigir o trabalho enquanto Jane observava tudo acompanhada de Reade pelas câmeras ou atrás do espelho. Ele parecia calmo, mas um pouco ansioso. Entretanto, após a loira entrar na sala, a ansiedade cresceu bastante o que disparou alguns movimentos repetitivos como dedilhar as unhas na mesa. Apesar de ser adulto, seu olhar carregava um leve toque de inocência que lembrava infância.

A loura começou os procedimentos seguindo o protocolo habitual calcado no distanciamento emocional.

— Então, Christofer, estou aqui para começarmos...

— Oi, tudo bem. Estou pronto. – ele parecia um pouco tímido – Você é a Patterson, não é? Roman falava muito de você. Sobre sua inteligência. Quando elaboramos as tatuagens bioluminescentes, fiquei surpreso com o grau de sofisticação que poderia usar pois você seria capaz de decifrar mesmo assim. Por tudo isso, bem... eu sou um grande fã seu..._ e ele parecia bem constrangido ao dizer isso – Ele só não me disse que você era tão bonita...

Patterson corou. Ela queria mudar a direção daquela conversa desde o início, parecia que tinha pressentido o perigo desde as primeiras palavras. Mas esse jeito nerd misturado ao tom de inocência e ao porte físico bem... Não! Perigo. Era isso que ele representava. Profissionalismo era o essencial nesse momento. E ela agiria assim, inclusive para o bem de Jane.

— Christofer... oh, me desculpe, Sr. Kruger, agradeço seu elogio, mas é preciso levar isso da maneira mais formal possível para que possamos validar os testes.

— Sim, sim. Eu é que peço desculpas. Estou totalmente à disposição de vocês. Podemos começar assim que quiserem.

— Bom.

No decorrer dos testes, manter a formalidade foi se tornando difícil, não porque Patterson abrisse mão do seu profissionalismo, mas porque a experiência de vida de Christofer Kruger era tão singular quanto de seus irmãos, levando–o a formas peculiares de relatar acontecimentos e descrever situações e emoções. Criado numa instituição, com pouca experiência em relacionamentos humanos, ele usava exemplos a partir de jogos ou cenas de filmes. Também se atrapalhou várias vezes quando suas mãos e as de Patterson se tocaram para colocar ou tirar eletrodos.

O amplo conhecimento de Christofer não podia ser negado. Ele estava bem acima da média de muitos especialistas no assunto. E a forma como sua mente interligava diferentes possibilidades e traçava conclusões era brilhante.

Mas o que mais chamou a atenção da loira foi a força interior que parecia funcionar como um eixo central sobre o qual tudo girava. E essa força estava totalmente canalizada em curar sua irmã e enfrentar qualquer tipo de ameaça a pessoas inocentes. Patterson reconheceu facilmente essa característica nele, pois ela já a conhecia em Jane.

Sem saber que Jane os observava, no decorrer do processo, Christofer se abriu com Patterson entre um teste e outro.

— Você acha que algum dia ela confiará em mim? Porque eu sei que esses testes não serão o bastante para ela. Não seriam para mim também se eu tivesse passado por tudo que ela passou...

— Só o tempo te trará essa resposta.

— E, quando ela estiver curada, tempo não será mais um problema..._ ele completou com uma alegria latente como se as palavras de Patterson fossem muito mais que apenas uma esperança, mas a total confirmação do que ele esperava.

A loura assentiu e se retirou da sala. E Jane observou Christofer juntar as mãos e fechar os olhos aspirando o ar buscando conter... lágrimas? Após essas longas horas de teste, a resposta estava nítida, mas ela ainda não podia admitir isso. Reade colocou a mão no seu ombro em solidariedade:

— Todos os testes indicam que ele está falando a verdade. O DNA apenas complementará isso. Ele é seu irmão, Jane. – ela assentiu ainda com os braços cruzados com seu corpo reagindo friamente à determinação de sua mente em não se deixar levar pelas emoções ali. – E ele é também o maior fã da Patterson. – e aqui Jane não conseguiu conter o riso.

Reade deixou a sala para voltar a sua sala e Jane o seguiu, mas desviou do trajeto assim que passou pela porta da sala de interrogatório. Ela sabia que não devia entrar. Mas cumprir seu dever muitas vezes lhe trouxe problemas e a afastou de quem realmente amava. Então ela entrou.

Os olhos de Christofer se fixaram nela sem saber como reagir ou o que dizer.

— Oi. – ela disse acenando levemente com a mão.

— Oi... – ele respondeu com a voz o traindo e quase desaparecendo. Então pigarreou e continuou – Mais um teste?

— Não, não. – ela disse se sentando. – eu vim conversar...

A conversa foi curta, poucos minutos. Jane se abriu pouco, mas o brilho no olhar de seu irmão demonstrava que, para ele, aquelas poucas palavras fizeram toda a diferença.

Laboratório de Patterson

Rich e Madeline convocaram o team para se reunir. Weller já estava a par dos resultados da varredura que fizeram nos novos dados que Tasha trouxe da HCI Global. As informações sobre uma possível cura precisavam ser socializadas.

Todos disfarçaram não perceber Jane chegando junto com Christofer. Isso enchia o ambiente de otimismo porque, como a família que eram, sentiam-se repletos de gratidão por ver a vida devolvendo a Jane uma parte do que lhe havia sido roubado.

Kurt envolveu Jane no seu abraço e compartilhou com ela um largo sorriso. Seus olhos estavam radiantes, pareciam ainda mais azuis. Era como se todo o céu olhasse para ela através dos olhos de seu marido. Então, ela se permitiu perder–se ali por alguns segundos. Ouvir o que Rich e Madeline tinham a dizer se tornou dispensável. A cura era real e estava ao alcance deles, ela já sabia. Os olhos de Kurt lhe contaram antes que qualquer palavra fosse pronunciada. Como isso aconteceria era a informação que ainda faltava e foi só por isso que Jane emergiu do olhar do marido para dar atenção ao que começou a ser dito.

— Após revisarmos repetidas vezes todas as informações sobre o ZIP que a HCI Global possuía, verificamos que todas eram verdadeiras e apontam para possibilidades concretas. – Madeline iniciou.

— Sim, existe uma cura. Melhor dizendo, existem várias curas possíveis já que o tratamento depende do estágio no qual o paciente se encontra.  – Rich completou

— Acreditamos que, para o estágio no qual Jane se encontra, seja necessário fazer alguns ajustes nas medicações que já estamos usando e associá-las a uma terapia genética com células tronco de familiares próximos não contaminados, logo Christofer e Avery. Claro que o ideal seria células-tronco embrionárias ou então até mesmo aquelas do cordão umbilical. Essas células tem uma adaptabilidade muito maior e nos dariam uma cobertura de 100%, mas os números são bem promissores com as células de indivíduos adultos também. – Madeline prosseguiu.

— Temos quase 80% de chances de cura, Jane. – as palavras de Kurt soaram no ouvido de Jane para depois repercutirem por toda a sala.

— 77,3% para sermos mais exatos. – Rich quis demonstrar com números exatos. – Outro ponto que vão gostar de saber é o fator tempo. Podemos ter tudo pronto para iniciar a terapia num período de oito a dez dias.

— Então, vamos por toda nossa energia na jornada burocrática que levará ao fim da HCI Global essa semana, enquanto Madeline faz o trabalho dela. Porque na próxima semana, nosso compromisso será apenas com a recuperação de Jane e as comemorações que isso acarretará. – Reade disse. – A primeira rodada de bebidas fica por conta da Tasha que está voltando ao team. A segunda será de Weller que estará tão feliz que só assim arrancamos isso dele. E a terceira é de Rich...

A proposta de Reade despertou uma divertida discussão entre todos na sala, defendendo ou refutando as regras. Todos riam e compartilhavam o gostoso sentimento de ter a família estava novamente reunida com uma perspectiva de final feliz logo à frente. Ninguém naquela sala aceitaria naquele momento qualquer possibilidade que lhes desse menos do que isso. Não depois de tudo que passaram.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada pela leitura. Não tenho palavras para agradecer a forma como acompanham essa história. Peço mil desculpas pela demora na atualização. Farei o máximo para transformar as ideias em palavras num novo capítulo já na próxima semana. Comentários com sugestões, críticas ou qualquer outra consideração são bem vindos.



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