Reencontro escrita por Lucca


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Bem, temos uma possível cura à frente. Chegou a hora de Avery saber de tudo e descobrir que parte dessa cura depende dela. Momentos em família nada convencionais.
Boa leitura.



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Jane e Kurt chegaram em casa exaustos. O dia havia consumido quase toda a energia do casal e as promessas que o futuro trazia despertava seus cérebros para inúmeras reflexões deixando pouco espaço para o diálogo. Era como se deixar de repassar inúmeras vezes cada detalhe do plano para a próxima semana permitisse que aquela chance de paz e felicidade que tinham à frente escapasse entre seus dedos. Haveria tempo para todo o resto depois. Tempo para conversar, tempo para se entregarem um ao outro sem que cada segundo cobrasse seu preço, tempo para serem felizes.

A ausência de palavras, entretanto, não representava isolamento entre os dois. O longo caminho que percorreram até ali criou inúmeras formas de comunicação. Cada olhar, gesto, sorriso ou suspiro era lido, compreendido e correspondido pelo outro.

Enquanto preparavam o jantar, os esbarrões e toques nos momentos que compartilhavam a bancada nas tarefas individuais, demoravam segundos a mais que o convencional. Algo imperceptível até para um observador atento, mas era uma forma de cumplicidade compartilhada pelo casal, uma forma de assegurarem um ou outro que, independente dos pensamentos que fervilhavam em suas cabeças, continuavam juntos e isso lhes dava força para enfrentar qualquer coisa. Os breves sorrisos que trocavam eram a prova que ambos projetavam as melhores expectativas. Também não perderam a oportunidade de transformar as trocas de lugar em troca de carinho. Beijos suaves que Kurt depositou na nuca de Jane ao passar por trás dela. Após ele provar um pouco do tempero da salada que ela preparava, um selinho foi exigido por ela, vivendo gotas do sonho de anos atrás. Eles se conheciam e se amavam, essa verdade ninguém poderia arrancar deles de novo.

Os olhos de Jane correram até o telefone diversas vezes, mas se afastaram adiando o inevitável até que se sentisse mais preparada. Ela não se sentia no direito de exigir nada, mas sabia que tinha o direito de pedir mesmo sendo muito. Não por ela, mas por Kurt. Não! Era por ela também, por eles, pelo “nós” que eles se tornaram. Claro que, se houvesse outra opção, alguma forma de resolver os problemas que ela criou sozinha, ela o faria. Mas não havia e lamentar não resolveria a situação.

Na terceira vez que o olhar dela vagou até o telefone e recuou, Kurt já compreendia tudo o que se passava dentro do coração de sua esposa. Nenhuma palavra precisava ser dita para que ele escutasse alto e claro a relutância dela naquele passo. Mesmo assim, ele deixou os preparativos do jantar transcorrem para que ela tivesse tempo e espaço para sentir, refletir e decidir quando e como fazer o que era necessário ou compartilhar seus sentimentos.

O jantar foi servido e eles comeram enquanto dialogavam sobre assuntos casuais sobre a rotina. Riram dos problemas corriqueiros do apartamento porque aquilo os fazia se sentir tão... normais! Mas os olhares aquela noite estava mais atrevidos e intensos, flertando em meio à disputa pelas tarefas da semana com mais frequência que o comum entre eles. Era aquela chama de esperança no futuro que voltou a crepitar, mais forte que nunca.

Tudo ia bem até o olhar de Jane escapar novamente até o celular que estava sobre a bancada. Ao retornar, Kurt a aguardava segurando sua mão e descrevendo círculos suaves com seu polegar sobre sua tatuagem de favo. Ela suspirou e deu uma leve reviravolta nos olhos, admitindo a dificuldade em lidar com aquilo.

— Se você quiser, posso falar com ela. – ele se solidarizou.

— Obrigada, mas eu preciso fazer isso. Só não sei como começar e conduzir isso.

— Ela não vai te negar isso. Ficará feliz em poder ajudar.

— Eu sei. _ a resposta veio rápida e forte, mas o suspiro que se seguiu mostrava outros sentimentos além de certeza. – Queria que nossos grandes momentos fossem tão comuns quanto esse jantar. Normais. Como uma família normal... Ou como amigas se ela achar melhor assim. Não assim. Não para tirá-la dos estudos porque eu estou precisando de socorro.

O azul dos olhos dele parecia abraça-la quando disse:

— Vocês só terão tempo para viver o resto se ela vier agora. 

— Nós, todos nós só teremos mais tempo se for assim. – ela corrigiu sorrindo e apertando forte a mão dele em retribuição.

Em seguida, Jane se levantou, pegou o celular e chamou o número da filha que atendeu ao segundo toque:

— Oi... Não, está tudo bem. E você, como está?... Nossa, quanta animação para um ciclo de palestras – e riu. – Então, conseguimos uma nova possibilidade de tratamento. Parece promissor.  Mas preciso de você. Quando puder, pra não atrapalhar seus compromissos aí... Não. Só ficamos sabendo hoje... Claro! Me desculpe, eu só... Certo. Eu prefiro te dar os detalhes quando você estiver aqui. Ok...Ok... Ok... Também estou com saudade... Beijos. – e desligou respirando fundo mas com um olhar muito mais tranquilo. Então se dirigiu à Kurt – Ela chega amanhã. Levei bronca por mencionar os compromissos com a faculdade...

Kurt riu e bateu na mesa demonstrando que tinha certeza que isso aconteceria. Jane retribuiu com um olhar de reprovação à atitude do marido que também carregava um forte toque de malícia. Logo os dois estavam um nos braços do outro, compartilhando um beijo que os levou para o quarto antes mesmo de lavar a louça do jantar. Mesmo diante da promessa de muito tempo pela frente, eles não queriam perder um só segundo juntos.

No dia seguinte.

Avery chegou pouco depois do almoço. O casal foi buscá-la no aeroporto e depois foram direto para seu apartamento. Assim que entraram, deixaram-na livre para descansar da longa viagem, mas a garota recusou, queria detalhes sobre o tratamento de Jane e sobre como ela poderia ser útil para isso. Sentaram-se na mesa da sala de jantar e todas as cartas foram colocadas na mesa com todos os detalhes. Após a longa explanação, Kurt concluiu:

— Em resumo é isso. Esse novo tratamento será feito com material genético coletado de você e do seu tio Christofer.

— Infelizmente não é um procedimento simples como uma coleta de sangue. O material precisa ser retirado diretamente da coluna vertebral por meio de uma punção e não é agradável. – Jane disse transparecendo na expressão facial a experiência dessa coleta.

— Sem isso, sua saúde vai se agravar progressivamente e não sabemos quão rápido isso pode ocorrer. – Avery completou fazendo uma careta.

— Sim, é isso. – Jane disse desconfortável.

— Bem... eu preciso pensar sobre isso. – a fala da garota caiu sobre eles como uma avalanche que tornava difícil respirar. – Eu vou dar uma volta, preciso de respirar um pouco. Assim que estiver pronta, volto.

— Ok. – Jane disse balançando a cabeça.

Avery pegou sua bolsa e saiu. Jane ficou em pé olhando para a porta com os braços cruzados sobre o peito num abraço a si mesma diante dessa nova reviravolta.

Ela amava a filha de forma indescritível. Agora ainda mais, depois que recuperou suas memórias da adolescência com a gravidez, o parto e a separação. A relação entre as duas tinha evoluído bastante nos últimos meses. Mas ela sabia que não podia esquecer o referencial materno da garota não era ela, mas a mãe que a criou desde recém-nascida. Os dezoito anos de ausência na vida de Avery não seriam suplantados tão rápido. Cobrar dela o amor na mesma proporção que Jane sentia não seria justo.

Os braços de Kurt a envolveram e aqueceram com a ternura necessária para ajudá-la se firmar. Mas Jane sentiu a tensão presente no corpo dele, então se virou para o marido, retribuiu o abraço e olhou pra ele com um sorriso que buscava encorajá-lo a não perder a esperança.

— Eu estou chocado com essa atitude dela. – ele desabafou.

— O procedimento assusta. Acredite, eu sei.

— Mas é a sua vida que está em jogo. Eu vou falar com ela... – disse já soltando Jane que o segurou

— Não! Ela pediu um tempo. Devemos isso a ela. Kurt, me prometa que não vai pressioná-la.

— Jane, eu só quero ter certeza que ela entendeu tudo.

— Ela entendeu, Kurt. Mas a decisão é dela. Se Avery se recusar a participar do tratamento, temos que aceitar isso. Ainda há o Christofer. – e levou a mão ao rosto do marido – As chances serão menores, mas ainda existirão e vai dar tudo certo.

Os dois uniram suas testas e buscaram um no outro a força necessária para os momentos que estavam por vir.

Duas horas e meia depois

Avery entrou no apartamento com postura determinada. Ela trazia uma pasta nas mãos.

— Consultei meu advogado e tenho uma resposta. – disse de forma firme.

Depois caminhou até a mesa onde abriu a pasta. Jane e Kurt se aproximaram:

— Avery, o que é isso? – Kurt tentou não ser ameaçador, mas as atitudes da garota desafiavam sua paciência.

— Isso é um contrato, Kurt. Eu aceito participar do tratamento de Jane desde que vocês aceitem as minhas condições.

Jane estava chocada, com os papéis do contrato nas mãos, seus olhos corriam pelas letras sem conseguir compreender, nada parecia fazer sentido.

— Avery, por favor, você poderia ser mais clara que esses papéis? – Jane tentou parecer imparcial diante da situação, mas as emoções falavam alto.

A garota se sentou calmamente e assumiu uma postura mais amigável.

— Bem, tem algum tempo que eu queria oficializar isso. E acho que esse é o momento perfeito. Comprei uma casa num bairro residencial bem calmo no subúrbio de NYC. É uma propriedade até que modesta pela localização. Mas é bem confortável. Vocês ficam com a casa e se mudam para lá, assinando esse contrato e hoje mesmo poderemos colher o material genético que precisamos para o tratamento de Jane. Simples assim.

Kurt passou a mão pelo cabelo e andou em direção à sala. Nada daquilo fazia qualquer sentido.

— Avery, nós já temos esse apartamento... – Jane começou.

— E podem continuar com ele. Poderão alugar e terão uma renda extra. Ou então podem vender. A decisão é de vocês.

— Essa casa tem um valor alto... eu não consigo entender onde você quer chegar com isso. – Jane ainda parecia perdida como quem não quer chegar a uma conclusão.

— Você quer negociar a saúde de sua mãe? – Kurt usou um tom de voz carregado de decepção.

Avery expirou claramente descontente:

— Eu não vou perder tempo e energia com essa discussão, Kurt. Vocês me disseram que eu poderia escolher ajudar ou não. Agora são vocês que terão que escolher se eu vou ajudar ou não.

Jane se aproximou preocupada:

— Avery, tudo que queríamos era te deixar a vontade para dizer não se assim desejasse. De forma alguma queríamos que você sentisse que o peso da decisão estava totalmente sobre você.

— Se é tão simples, por que vocês não assinam e acabamos com isso?

— O problema são as questões éticas e morais que esse seu contrato desencadeou, Avery. Você quer nos forçar a ficar com a casa através de uma manipulação da nossa vontade. – Kurt tentou esclarecer de forma calma, mas firme.

— Encarem como um presente.

— Avery, nós estamos bem aqui. Temos tudo que precisamos. Use a herança de seus pais em seu benefício. É isso que eles esperavam. – Jane tentou novamente fazer a filha entender porque relutavam tanto em aceitar a casa.

— Eu tenho dinheiro suficiente para garantir um futuro tranquilo e ainda dar essa casa a vocês. Eu estou com medo, tá bem! Não medo da coleta do material, mas medo de tudo dar errado e eu perder você. A gente nem tem certeza de quanto tempo temos! Essa casa tem um quintal pra gente ter um cachorro e pra pirralha da Bethany correr quando estiver por aqui. E tem uma piscina aquecida pra você nadar e relaxar após o trabalho. Poderíamos ter momentos como uma família normal. Olha, esse apartamento tem péssimas lembranças pra mim e eu quero esquecer! Meus pais me deixaram essa herança para que eu fosse feliz. E é assim que eu vou ser feliz: com a nossa família que vale mais pra mim do que qualquer dinheiro!

Jane se aproximou e envolveu a filha em seus braços. Cedendo de forma contida às lágrimas, Avery retribuiu o abraço.

— Não fique com medo. Eu prometo que farei tudo que puder pra não te deixar de novo, Avery. Vai dar tudo certo.

— E eu vou te cobrar isso.  Por favor, aceitem a casa. Vai ser uma nova fase para nossa família.

Sem soltar a filha, Jane olhou suplicante para Kurt que assentiu com a cabeça.

— Tudo bem. Nós aceitamos.

— Mas de agora em diante, qualquer presente de alto valor precisa ser discutido numa reunião de família. Não assim. – Kurt disse respirando para se recuperar das fortes emoções dos últimos momentos.

— Essa casa fará muito bem à vocês, Kurt. Você verá.

Kurt assinou o contrato de compra da casa e passou a caneta para Jane assinar. Ela completou a reflexão da filha:

— Com uma piscina aquecida só consigo imaginar como será complicado afastar Rich de lá!

Avery revirou os olhos e disse:

— Parece que não calculei direito meus atos.

O material genético de Avery e Christofer foi coletado naquela mesma tarde. Jane não deixou o lado da filha por sequer um minuto. A garota foi extremamente forte durante o procedimento, mas não soltou a mão da mãe. Após a coleta, as células precisavam ser preparadas para serem usadas no tratamento de Jane.

Resolvida essa questão, o team se dedicou à queda da HCI Global. Foi um processo mais burocrático e também altamente sigiloso para não perderem o elemento surpresa. As incursões em campo foram pequenas e seguras. Tudo terminou em apenas três dias. Jane fez questão de estar presente no momento da prisão de Blake. Ela devia isso à Roman. O olhar de desprezo da loura não a atingiu. A raiva não era mais o sentimento que comandava sua vida. Na verdade, ela sentiu pena por Blake. Ela perdeu tudo quando decidiu deixar a vingança dominar sua vida.

Paralelamente à tudo isso, Christofer e Jane estavam se aproximando cada vez mais. Pareciam ter muita sintonia e, aos poucos, o irmão ganhava a confiança de todos. Patterson também descobriu uma grande afinidade com seu fã. Ela detestava admitir, mas já procurava oportunidades de estar junto à ele. Era fácil alegar para si mesma que essa empatia ajudaria Jane a se sentir mais segura com Chris... Chris? Bem, Christofer era um nome muito grande e sério pra alguém tão fofo. Essa foi a versão apresentada a Zapata que sorriu e abanou a cabeça ao ouvi-la.

Era tempo de comemorar e a casa nova tinha o espaço ideal para isso. Assim, o team se reuniu lá para conhecer o local e festejar a vitória. O casal fez poucas adaptações. Cada filha teria seu próprio quarto. Havia também uma ampla suíte para o casal com uma jacuzzi privativa e um quarto para hóspedes que tiveram que deixar claro que Rich não poderia ocupar definitivamente. Havia ainda mais um quarto. O número quatro que era o mais próximo ao do casal. Pequeno e especial. Esse permaneceu vazio, sem móvel algum, guardando apenas um sonho para um futuro próximo.

Sexta-feira à noite no Laboratório de Madeline no SIOC

O SIOC já estava vazio quando Christofer e Zapata se encontraram com Madeline em seu laboratório.

— E então? – Christofer parecia muito ansioso.

— Já temos sete doses da medicação prontas. Até segunda-feira teremos dez doses. Cinco delas são suficientes para o tratamento completo, então teremos uma sobressalente para seguir com o plano. – Madeline explicou.

— Não vejo porque esperar mais. Se eles descobrirem que você está manipulando doses além do necessário, irão desconfiar. Temos que entregar o tratamento que já está completo agora. – Christofer determinou.

— De jeito nenhum. Nenhuma dose sai do SIOC até que tenhamos um tratamento completo para deixar com Jane. Esse foi o trato. Ela seria curada. – Zapata foi firme. Ela não deixaria a cura da amiga correr qualquer risco.

— Pedi prazo até segunda-feira. Até lá, as outras doses já estarão manipuladas, então o tratamento dela não será afetado. É mais seguro tirar as outras daqui agora.

— Eu vou repetir: nenhuma dose sai do SIOC se não ficarem cinco doses aqui para o tratamento de Jane!

Madeline e Christopher se entreolharam. Sem o apoio de Zapata, todo o resto do plano estaria perdido, logo foram obrigados a ceder:

— Tudo bem. Podemos ter todas as doses até o domingo à noite. Teremos poucas horas para retirá-las do SIOC. – Madeline lembrou

— Eu cuido disso. Podem ficar sossegados. – Zapata falou de forma segura.

— Tenho outra mudança no plano para compartilhar com vocês. Eu vou ficar, você terá que ir, Zapata.

— O quê? Eu já perdi a confiança deles uma vez. Não foi esse o combinado.

— Preciso ver como Jane ficará, observar todos os detalhes. Além disso, se eu for, Jane terá perdido seus dois irmãos novamente. Isso não é bom para sua recuperação. O fator emocional se mostrou determinante com relação à tudo associado ao ZIP. E se o tratamento não der certo...

— Vai dar certo! – Zapata insistiu.

— Torcemos para isso, mas nunca ninguém chegou a um estágio tão avançado do envenenamento por ZIP e sobreviveu. Preciso ficar aqui para avaliar os efeitos do medicamento e traçar possibilidades de novos tratamentos se forem necessários. Longe dela não teria acesso qualitativo para isso.

— Não acredito que vou me submeter ao papel de traidora de novo... Vocês têm que prometer que me manterão informada.

— Alguma vez falhamos?

Zapata respirou desconfortável. Abrir mão de sua família de novo por uma possibilidade de alto risco rasgava seu coração. Mas os argumentos de Christofer foram decisivos. Se o tratamento não tivesse efeito sobre Jane, só os conhecimentos dele poderiam salvá-la. Ela se despediu e se retirou. Será que algum dia todos entenderiam suas decisões? Parecia impossível agora porque a verdade nunca poderia vir à tona.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada pela leitura. A vontade de escrever o próximo capítulo está gigante. Quem sabe consigo até o final da semana.
Gostaram? Estou louca pra saber a opinião de vocês sobre essa história. Deixe um comentário.



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