Say you won't let go escrita por Fe Damin


Capítulo 2
Capítulo 01


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!
Aqui está o primeiro capítulo!
Espero que vocês gostem :)



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3 anos depois

Finalmente tudo havia acabado.

A guerra fora um amontoado de dias sombrios que deixariam marcas por muito tempo. Entretanto o Lorde das Trevas terminou derrotado, o lado vencedor comemorava o fato e se juntava para recolher os cacos do que sobrara. No entanto, ele estava do lado errado da história. Não fora um dos mocinhos que lutaram pela libertação do mundo bruxo, pertencia ao grupo que se achava superior àquilo tudo e que acreditava merecer o poder de decidir o destino dos outros. Não restava nada mais além de pagar o preço da escolha errada, escolha essa que fora feita por ele, da qual ele não fora forte o suficiente para se desvencilhar.

—Mas ele é só uma criança, não podem levá-lo assim! - a senhora pálida esbravejou tentando impedir que o garoto com as feições tão parecidas com as suas fosse tirado de seus braços.

—Ele já tem 18 anos, Sra Malfoy, não é mais criança coisa nenhuma, já tem idade para lidar com as conseqûencias de seus atos - o Auror encarregado do caso não estava bravo, era apenas seu trabalho. Sabia que era difícil para uma mãe deixar o filho ir, mas ele não podia fazer nada sobre isso - além do que, é apenas protocolo, se ele colaborar, estará em casa em breve.

—Ouviu isso, Draco? - ela se voltou para o filho, apertando seus ombros e exigindo a atenção do garoto que até o momento não emitira um som sequer - faça tudo direitinho para você poder voltar para casa logo!

—Casa? - ele teria rido se qualquer resquício de humor ainda habitasse sua personalidade.

Depois de tudo que fizera, todas as ordens maléficas que fora obrigado a cumprir a mando de um bando de bruxos com intenções perversas, o garoto não se importava exatamente com o que aconteceria com ele. A única certeza que tinha era a de que realmente fora um covarde, uma pessoa sem o mínimo de força para revidar e se recusar a fazer o que ele sabia ser errado. Se deixara levar pela ilusão de que estava agradando o pai, de que se manteria a salvo e agora tudo martelava em sua cabeça com o peso da culpa.

Ele simplesmente não era uma boa pessoa, devia estar acostumado com isso, mas de alguma forma, parecia o incomodar. Qual era a diferença de voltar para casa ou passar o resto dos dias no buraco qualquer em que o Ministério queria colocá-lo? Não era como se ele tivesse um futuro brilhante à sua espera. O que ele tinha pela frente além de uma vida de olhares de esguelha e cochichos que comentariam cada uma de suas más ações? Seu pai fora condenado a ficar preso por tantos anos que ele nem sabia exatamente a conta, ao menos algo de bom saíra da situação. Não teria mais que suportar o desdém e a condescendência, mas, mesmo assim, não era o suficiente para que ele se importasse com nada. Só queria ser deixado em paz.

—Sim, querido, voltar para casa. Se comporte que logo nos veremos - a mãe o abraçou apertado e ele escutou um soluço escapando dos lábios dela.

Sabia que ela o amava e se preocupava com ele, mas certamente a vida dela também seria mais fácil com o filho longe. Draco se esforçou para ao menos retribuir o abraço, porém, alguns segundos depois, a mão do Auror em seu ombro o dizia que era hora de ir. As lágrimas corriam soltas pelo rosto de Narcisa Malfoy quando a porta se fechou, separando-a de seu menino. Seria a última visão que o loiro teria de sua mãe em um bom tempo.

—Por aqui, Malfoy, e sem gracinhas senão serei obrigado a te azarar - o Auror indicou o caminho por entre os corredores.

Ele não tinha a mínima intenção de resistir. Seguiu calado, com o semblante duro como pedra. Fora transportado para o que parecia a mistura de um hospital abandonado com uma prisão. O bruxo mais velho o levou até um quarto, abrindo a porta e indicando para que ele entrasse.

—Esse vai ser o seu aposento, você não tem permissão para sair a não ser quando for autorizado. Não precisa nem se dar ao trabalho de tentar fugir, nossos melhores funcionários trabalharam nos feitiços de proteção - ele fez uma pausa, esperando que o garoto mostrasse alguma emoção sobre o assunto, mas não veio nada - um profissional será direcionado para o seu caso. Não seja idiota, garoto, colabore pra sair logo daqui, ou então esse quarto vai ser sua casa por um bom tempo.

O Auror saiu e trancou a porta, deixando-o finalmente sozinho. Ele olhou em volta, o quarto era pequeno e praticamente vazio. Continha apenas uma cama, uma mesinha com um banquinho arranhado, um armário minúsculo e uma portinha que ele descobriu dar para o menor banheiro que ele já vira na vida. Tudo tinha uma cor meio acinzentada e a luz que entrava pela pequena janela gradeada não era o suficiente para melhorar a situação do local. No entanto, o garoto não se importou com nada disso. Passou a vida toda em meio à mansões e lençóis de seda que de nada haviam valido.

Sem mais nada para fazer, Draco se jogou no colchão fino e se ocupou em estudar o teto que devia ter sido branco há muitos anos. Não sabia exatamente o que queriam dele ali. O Ministério havia prendido todos os Comensais da Morte que foram condenados de crimes, mas aqueles - como ele - que pareciam ter sido levados pelas monções da situação receberam uma pena diferenciada. Sabia de alguns dos antigos colegas de classe que estavam na mesma situação. Aparentemente passariam por algum tipo de avaliação para concluir se eram aptos a voltar para a sociedade comum, ou se pertenciam ao fundo de uma cela numa prisão qualquer.

Estaria mentindo se dissesse que sabia onde iria parar. A marca negra em seu braço era uma acusação permanente de que não passava do mesmo tipo de escória que agora habitava os prisões bruxas. Porém, ainda havia a possibilidade de ser designado a algum avaliador com pouco bom senso. Ele passou as mãos pelos cabelos pálidos, bagunçando a ordem perfeita dos fios. Era exaustivo e frustrante pensar no futuro com toda a incerteza que o cercava, o melhor mesmo que tinha a fazer era simplesmente não ligar.

Pelo número de refeições que recebeu, Draco concluiu que passou os primeiros três dias de seu confinamento sem ver o lado de fora do pequeno quarto, mas ele não se importava. Era o máximo de paz que se lembrava de ter tido em muito tempo, desde antes do mundo entrar em caos, quando sua maior preocupação era não morrer de tédio em festas pomposas. Ele gostava de ser sua única companhia, já tinha bagunça demais em sua própria mente, era um alívio não ter que ficar escutando as de outras pessoas.

No entanto, seu pequeno paraíso foi interrompido no quarto dia. Uma bruxa de idade avançada e olhar severo apareceu em sua porta, ordenando que se levantasse.

—Está na hora da sua primeira sessão, sem enrolações - ele fez como ordenado e a acompanhou pelos corredores, onde esporadicamente conseguia escutar vozes, apesar de não ver mais ninguém.

Pararam em frente a uma porta escura, que dava para uma sala pequena que continha apenas uma mesa e duas cadeiras. Parecia uma sala de interrogatório, mas novamente ele não se importou em saber. A senhora indicou que ele sentasse.

—Seu avaliador chegará em breve. A sala é protegida e tem Aurores a segundos de distância, não tente nada engraçado - ela aconselhou, de forma que parecia mais uma ameaça.

Ele quase revirou os olhos mediante a observação, cada um dos bruxos ali parecia achar que ele teria algum tipo de ataque que terminaria numa tentativa de fuga, porém ele ainda era consciente o suficiente para entender as limitações de sua situação. Nenhum deles percebia que ele não tinha desejo nenhum de fugir, não tinha desejo nenhum de nada.

A porta foi fechada, deixando-o sozinho no pequeno local. A única fonte de luz vinha da janela atrás de si, e como já era meio da tarde, em breve estaria escuro. Se tivesse sua varinha consigo, poderia ter conjurado algumas velas, mas mesmo em pensamento, ele sabia do absurdo que seria se o tivessem deixado armado. Não soube dizer quantos minutos passaram até que finalmente ele escutou a maçaneta da porta se mexendo. Ele esteve pensando em como seria a pessoa que teria o poder de decidir seu destino e até se surpreendeu ligeiramente ao sentir uma curiosidade genuína. Era difícil que ele sentisse qualquer coisa ultimamente.

Com sua sorte, ele tinha quase certeza de que seria um bruxo velho e rabugento que passaria pela porta. Pronto para repetir infinitos sermões em seu ouvido e fazê-lo querer ter morrido na guerra só para não ter que aturar tudo ali.  

Porém, ele estava completamente enganado.

A figura que surgiu em sua frente, não tinha nada de velha ou de rabugenta. Uma mulher pequena sorria em sua direção. Ela tinha as feições delicadas, os cabelos loiros cortados rente aos ombros, mas foram os olhos que chamaram a atenção do garoto. Eram de um violeta inconfundível, da mesma cor que voltava à sua mente vez ou outra quando ele insistia em lembrar de uma noite que parecia pertencer mais a um sonho do que à sua própria vida.

Astoria Greengrass o encarava, não parecendo um dia mais velha do que a última vez que a vira e tão linda quanto se lembrava. O vestido prateado dava lugar a um uniforme branco que combinava com a palidez de sua pele. Ele viu, pela maneira que os olhos dela se estreitaram, que ela não sabia anteriormente que seu paciente se tratava dele, mas havia reconhecimento no olhar.

—Ora, se não é o pequeno Malfoy! - ela deu um sorrisinho e se aproximou para sentar na cadeira de frente a ele e conjurar um pouco mais de luz ao ambiente.

Ele se forçou a não reagir, não mexeu um músculo sequer. Aquilo só podia ser uma brincadeira muito sem graça do destino. Passara anos imaginando o que teria sido da garota que nunca mais vira e agora ela retornava, expressando as mesmas feições atrevidas e bem humoradas, enquanto ele não tinha quase nada em comum com o garoto de 15 anos que a conhecera. Não queria se lembrar do que fora antes da guerra, de todas as decisões erradas que tomara e muito menos queria ver pena nos olhos dela. Odiaria que aquilo se tornasse uma viagem ao passado, então tomou o caminho que achou ser o mais fácil.

—Eu te conheço, por acaso? - as palavras frias foram as primeiras que emitia nos últimos dias.

Ela se apoiou no encosto da cadeira, cruzou os braços e riu, deixando o garoto internamente confuso, o que tinha de engraçado naquilo?

—Adoro estar certa - ela declarou assim que conseguiu parar de rir.

—O que?

—Falei que você ia esquecer o meu nome, mas você se saiu ainda melhor do que o esperado - ele recordava de como ela havia dito aquilo anos atrás, tendo mudado de ideia ao assinar o bilhete com seu nome.

Ele reconheceria aqueles olhos em qualquer lugar, principalmente quando acompanhados do sorriso magnético e das palavras que misturavam brincadeira e gentileza, mas precisava fazer seu melhor para evitar que ela percebesse, só seria uma dor de cabeça.

—Você está me confundindo com… - sem perceber, ele repetiu as palavras que disseram em seu primeiro encontro, porém ela o interrompeu.

—Outra pessoa? - ela completou levantando a sobrancelha -  Hum… talvez, já já vamos descobrir. Que tal vermos o que temos aqui? - ela abriu a pasta que trouxe consigo e correu os olhos pela primeira folha - Ah, a propósito, sou a Doutora Greengrass - ela levantou os olhos para ele, que não emitiu nenhuma resposta - não que você queira saber.

Draco notou que ainda achava engraçado o jeito descarado com o qual ela se direcionava a ele, porém se limitou a dar de ombros e fingir  indiferença. A ação era uma das coisas mais fáceis do mundo para ele.

—Vejamos - ela assumiu um tom clínico e começou a destilar informações sobre ele - Draco Malfoy: participante dos Comensais da Morte, levado pelo pai, acusado pelo uso de maldições imperdoáveis, tentativa de envenenamento de uma aluna, tentativa de...

—Eu sei bem tudo o que eu fiz! Não precisa ficar repetindo! - ele a interrompeu, batendo a mão na mesa.

Aquilo o tirou do sério. Não estava disposto a escutar uma lista de todas as merdas da sua vida. Já tinha cada uma delas bem gravadas em sua mente e, se fosse mais honesto, admitiria que não queria que ela soubesse de nada daquilo, por mais que as chances fossem remotas. Sentiu pela primeira vez, além de culpa e remorso, uma vergonha crescendo dentro de si, de como fora fraco, estúpido e manipulável.

—Isso é ótimo - ela quebrou a trilha de pensamentos do garoto com mais um sorriso que parecia totalmente fora de lugar aos olhos dele - muitos tem memória curta, mas eu não sei as coisas que tem aqui. Você também pode me contar se quiser, assim eu fico sabendo a sua versão.

Ela ficou em silêncio o encarando, claramente esperando que ele aceitasse o pedido de confissão que ela fizera, mas aquilo estava entre as últimas coisas na lista de vontades de Draco. Não tinha a menor possibilidade dele começar a falar tudo o que fizera, relembrar em detalhes cada um dos momentos, muito menos para ela. Alguém que provavelmente nem nunca machucou uma mosca.

—Não estou interessado em falar sobre isso - ele declarou ácido, antes de cruzar os braços e dar o diálogo como encerrado, mas ela não havia desistido ainda.

—E no que você está interessado, então? - ela fechou a pasta e apoiou o queixo em uma das mãos, mostrando que ele tinha sua total atenção, no entanto, o escrutínio daqueles olhos já o estava incomodando. Eles eram atentos demais, sagazes demais e parecia que se cometesse um pequeno deslize, por menor que fosse, ela enxergaria tudo o que ele não queria mostrar.

Então ele ficou em silêncio.

—Nada que possa me dizer? - ela insistiu e, por um momento, ele teve a impressão de que ela esticaria a mão para encostar na dele, ficou agradecido por não ter que lidar com aquilo e continuou sem falar nada.

—É assim que vai ser? Eu tenho todo o tempo do mundo, podemos fazer isso  indefinidamente, temos sessões três vezes por semana, te asseguro que estou sendo bem paga - ele percebia que ela estava tentando convencê-lo, mas o garoto sabia como ser teimoso.

—Ótimo, então assim está bom para os dois - declarou com todo o desdém que conseguiu juntar, como se a situação não fosse nada de importante. Queria que ela se irritasse e fosse embora, mas ela o surpreendeu novamente ao não morder a isca.

—Eu devia ter imaginado que você não seria o paciente mais fácil do mundo, mas eu sou muito insistente e minhas reservas de paciência são maiores que a sua, pequeno Malfoy. - o sorriso debochado aliado ao apelido idiota o fez sair da linha sem que conseguisse se conter.

—Não me chama assim!

—Olha, ele reage! - agora ela tinha uma expressão satisfeita no rosto o que o deixou ainda mais mal humorado, parecia que ela sempre levaria a melhor sobre ele - Vamos parar aqui por hoje - ela juntou os papéis e empurrou a  cadeira para trás antes de se levantar.

Ele a viu percorrer os passos necessários para chegar à porta, comemorando internamente que ficaria sozinho de novo, porém ela ainda tinha mais uma mensagem antes de ir. Com a mão na maçaneta, ela se virou para encará-lo, o costumeiro sorriso não estava a vista o que o deixou intrigado.

—Sei que não vou derreter essa sua parede de gelo de uma vez só, mas não vou a lugar nenhum, loirinho, você está preso comigo - não tinha nenhum tipo de prepotência em sua voz, ela estava apenas declarando um fato.

Aquilo o deixou irritado, não queria ficar preso a ninguém, muito menos a ela com seus apelidos idiotas.

—O que raios você quer? - ele disse entredentes, tentando conter o temperamento, quando na verdade sua vontade era levantar dali e sacudi-la até que ela entendesse que ele não era alguém que ela conseguiria ajudar.

—Apenas fazer o meu trabalho. Tenho que decidir para onde você vai, melhor me dar toda ajuda possível, não acha? - ele não respondeu e ela apenas balançou a cabeça. - tão comunicativo…te vejo em dois dias.

Não demorou muito para que a mesma senhora carrancuda viesse levá-lo para seu quarto. Entretanto, o cubículo já não parecia o santuário de antes, pois agora ele sabia que dia sim, dia não seria tirado de lá para ser obrigado a enfrentar aquela intrometida de olhos penetrantes que queria saber demais de sua vida. A ideia de um avaliador velho e rabugento já não parecia mais tão indesejável.

 

~~~~~~~~~~~~

 

Astória mal conseguia acreditar no que acabara de acontecer. Era recém formada na profissão que escolhera, ficara muito feliz quando o Ministério oficializou sua contratação depois de meses de estágio no setor de acompanhamento psicológico. Quando seu superior a designou para trabalhar com os dissidentes da guerra, ela encarou aquilo como uma nova oportunidade para colocar suas habilidades e conhecimentos em ação e ajudar os que precisavam. Seria um desafio, mas o chefe confiava naquela que fora a aluna mais brilhante de sua turma.

Só não esperava que um de seus primeiros pacientes fosse um rosto conhecido.

Ela sabia que a família Malfoy tinha se envolvido até os dentes com as artes das trevas durante a guerra. Porém, aquele homem que a encarou de volta não tinha muito em comum com o garoto que vira pela última vez dormindo tranquilo ao seu lado. Ele sempre pareceu frio, emitindo uma aura de quem preferia não ter contato com o mundo, mas agora, os olhos prateados pareciam mortos, sem nenhum resquício de vida.

Fora um pequeno choque, entretanto Astória era profissional e tinha um trabalho a cumprir. Iria até o fundo para descobrir o que precisava e avaliar a possibilidade de precisar mandar Draco Malfoy para uma prisão de verdade. O pensamento a incomodou no fundo de sua mente, mas ela se livrou da sensação. Não tinha espaço para relembrar nada do passado, não estava ali para julgar quem ele fora e sim quem se tornara, mas de algum modo, se pegou interessada em saber o que acontecera para apagar a chama que antes via em seu olhar. Ficou tentada a ler completamente o relatório sobre ele, mas decidiu que preferia que fosse ele a contar. Ela sentiu que aquilo seria importante.

Não deixaria nenhum assunto pessoal interferir, não podia demonstrar favoritismo algum, afinal tinha outros pacientes que mereciam o mesmo tratamento. Só que sua apresentação à nenhum deles a deixou decepcionada da mesma forma.

Ele não se lembrava dela.

Claro que mascarou tudo com sua personalidade despachada de sempre, ainda mais por saber que nenhum tipo de tratamento complacente funcionaria com Draco, porém não conseguiu se esquecer do fato. Não tinha nenhuma pretensão de achar que fora alguém inesquecível na vida dele, afinal, aquela festa não fora nada demais… porém total esquecimento? As memórias daquela noite voltaram à sua mente esporadicamente, principalmente para fazê-la chacoalhar a cabeça ao lembrar do número de besteiras que cometera. Não devia ter bebido tanto, não devia tê-lo puxado para dançar e, acima de tudo, não devia tê-lo beijado.

Ele era apenas um garoto e ela merecera cada uma das broncas que escutou dos pais quando finalmente apareceu em casa na madrugada seguinte, mesmo que não tivessem sido pelas razões que ela acreditava merecer. Ela só teria que manter em mente os pensamentos daquela época e seguir em frente. Draco Malfoy era seu novo quebra cabeças a ser desvendado.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam???
Alguém surpreso com a forma com a qual os dois se reencontraram? Algo me diz que não será uma relação simples...
Não esqueçam de me dizer nos comentários tudo o que acharam e esperam para a continuação!
Vejo vocês no próximo capítulo!
Bjus



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