Amor em trânsito escrita por


Capítulo 3
3. um metrô


Notas iniciais do capítulo

Hey, gente linda ♥ como estão passando o carnaval? Espero que esteja tudo maravilhoso. Trouxe hoje o terceiro capítulo da história da Lív e do Pedro e agora faltam só mais dois capítulos pro fim (triste, né?)
Quero aproveitar o momento para agradecer a todas as pessoas lindas que estão comentando, vocês estão sendo fantásticos, sério! Lív agradece demais e eu também hahaha.
Boa leitura procês ♥



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O beijo que o cara de sorriso fácil e olhos puxados me deu, fez meu coração palpitar mais rápido por um momento.

Beijar Pedro pra mim sempre foi uma experiência dos deuses já que, como escritora, eu tendia a captar a essência dos meus próprios beijos para descrever os beijos das minhas personagens nos romances. E, convenhamos, ele era um cobaia expecional.

Não me diga que já está pensando nas cenas calientes daquele livro que você está escrevendo? - os beijos no meu pescoço me fazem rir e depois suspirar, ainda de olhos fechados - Quem está te beijando sou eu, dona Lívia. Foque no seu namorado.

— Hm? - sussurro. E ele ri quando se afasta, deixando-me resmungar sobre esse afastamento indevido. Qual é! Ele que começava as coisas e depois se afastava porque eu perdia o foco? Como manter o foco com aqueles beijos?

Já pensou no que vai acontecer no futuro? Depois da gente conquistar o mundo com desenhos e livros, ainda mais você com sua escrita foda? - sussurrou - Se você conseguir uma vaga na sua agenda, poderíamos ir para a Matriz de Florânia e irei te ver vestida de branco, sabe? Unir as artes.

Eu ri. Porque ele sabia que eu nunca quis casar na Matriz, mesmo adorando os casamentos de lá e os achando lindos, eu abominava o típico casamento dos sonhos. Na verdade, mesmo sendo a maníaca por controle que sou, eu abominava casamentos.

Primeiramente...

— Você não se casaria na igreja - ele completou e sorriu.

— Nem de branco - completei também . - Por que branco quando se tem várias cores maravilhosas para escolher?

— Segundamente - ele fez aspas no ar para a palavra informal e imitou minha voz - Você nunca se casaria.

Abro a boca para argumentar, mas ele beija mais uma vez meu pescoço e eu perco o rumo dos pensamentos. De novo.

— Eu li os mandamentos da Liv, ok? Eu sei. Porém, na questão casamento, acho que posso te fazer mudar de ideia.conclui.

— Ninguém nunca me fez mudar essa ideia, Pedro.

Ele riu alto. E eu ri junto, inclinando-me pro lado pra poder ver seus olhos.

— Você sabe que eu não sou ninguém, Lívia. - murmurou - Nem que a gente aprimore a ideia, sabe? Eu e você, juntos, casando em alguma biblioteca ou musel histórico com a bênção do Van Gogh e J. K. Rowling.

— Ou Jorge Amado e Graciliano Ramos.

— Ok, tirando a J. K., iremos nos casar com a bênção do além - riu e beijou meus lábios - Tá vendo? Você já está concordando com a ideia.

— Vai se foder, Pedro!

Meu namorado gargalhou. Os olhos esverdeados brilhando de alegria e amor.

— Também te amo, Liv.

Suspiro baixinho, os pensamentos mudando para um dia de chuva em que os mesmos olhos verdes me encararam com brilho, mas o brilho de lágrimas.

— Você não me compreende. Nem está tentando compreender.

— Mas que porra, Pedro! Eu simplesmente não posso deixar tudo aqui. É a minha vida!

Os olhos me encaram com fúria. Os cacos de um coração despedaçado pela família destruída e pelo relacionamento que estava dando errado.

— Eu te odeio, Lívia. Odeio principalmente porque eu não queria te odiar.

E se vai. Exatamente quando eu acordo.

Estou sendo observada. Claramente e atentamente. E não, meu observador não é nenhum espião da CIA. Quem dera eu ser tão perigosa.

Antes de abrir os olhos, ouço o som do lápis contra o papel, alguém murmurando coisas baixinho enquanto desenha. E pela voz rouca, juntamente com a respiração que se inclina suavemente sobre mim, reconheço onde estou. E com quem estou.

— Sabe o que é mais legal? - ele sussurra - Eu poderia te beijar agora e você iria adorar.

Engasgo na mesma hora e abro os olhos, enquanto ele ri. Meus pensamentos vão para a lembrança antiga que eu sonhara há alguns minutos atrás e a textura dos lábios dele nunca esteve tão nítida.

— Eu sei quando você está acordada, sabe? Por isso que eu beijaria, pra você realmente sentir.

Abro a boca pra responder, mas ele é mais rápido de novo:

— Mas eu não vou fazer isso, Liv. Não agora. Não ousaria te beijar sem permissão, não sou maluco - murmura, o sorriso maroto escancarado - Mesmo morrendo de vontade de fazer isso.

Mordo o lábio tentando conter minha inquietação. Só consigo pensar nas declarações na madrugada quando ficávamos na calçada da minha casa, ele deitado com a cabeça em meu colo enquanto devaneava sobre o quanto estava apaixonado. Tudo bem que ele era um bobo às vezes, mas os beijos que ele me dava depois das palavras bonitas... Convenhamos que não eram nada bobos.

Desse jeito vocês vão acabar se pegando no ônibus, Liv. A pergunta é: Eu quero isso?

— Que horas são? - pergunto, coçando os olhos.

Ele termina de traçar mais um das curvas no papel e olha para o celular, ponderando.

— São oito horas. Falta pouco pra chegarmos na rodoviária principal. Cerca de duas horas. Mas já estamos praticamente em São Paulo.

Assinto, guardando a coberta na mochila e tentando ajeitar meu cabelo bagunçado, enquanto faço isso noto Pedro debruçado sobre o caderno, ainda terminando o desenho.Sorrio para o símbolo dos Jonas Brothers. Aquilo confirmava que ele estava realmente me desenhando.

— Eu não resisti - fala, antes mesmo que eu questione - Faz tempo que não te tenho como modelo, Liv. Não podia perder a oportunidade.

— Aham, claro que não podia - ri, essa era uma das suas manias. Ele sorri também e se afasta para que eu possa observar sua arte.

Fito meus próprios olhos fechados, o sorriso de canto que meu lábio dá no desenho e os fios de cabelo castanho tão bem desenhados e bagunçados. Apesar de eu estar nitidamente desarrumada, eu parecia até um pouco mais bonita. Talvez porque ele não retratou as olheiras em baixo dos meus olhos ou porque a bagunça que ele fez no meu cabelo era bonita, diferentemente de como eu estava naquele momento.

Levanto o rosto e vejo Pedro sorrir pra mim.

— Nem me olhe desse jeito, você fica linda de qualquer forma. Até babando enquanto dorme. - Ele aponta para a marca molhada em sua camisa e eu arregalo os olhos. Como nunca chegar no crush anotado hein, Liv — Só não desenhei porque a minha expressão favorita foi quando tu sorriu no meio do sonho. E foi isso que eu quis passar no desenho.

Eu ri, tentando ignorar o fato de eu ter babado.

— Quem me dera ser tão assim - aponto - É só um desenho, Pedro. E foi apenas um sonho.

Ele faz uma careta. Os dedos traçando as linhas do papel, em especial o contorno da minha boca.

— Por que as mulheres têm dessas de baixarem a autoestima de vez enquando, hein? Modéstia é uma coisa, mas isso aqui, Liv. Isso aqui é você, sabe?- diz apontando para o desenho - Faltou algumas ruginhas de preocupação oriundas de você ficar louca com os problemas da sua avó ou com a Luísa? Sim, faltou. Faltou as olheiras que você tenta esconder, mas eu sei que são por passar noites escrevendo só para disfarçar aquela tristeza que te bate quando lembra dos seus pais, não é? Faltou sim. Mas você é linda, Liv. E quando você dorme essas coisas ainda estão aí, elas não desaparecem tão fácil, mas no momento em que te olhei ainda dormindo eu não pensei nelas. Pensei em você. Eu vi tua alma com aquele sorriso maravilhoso que você deu. Você é linda assim. Por isso não importei em expressar meros detalhes. Pois com eles ou sem eles, você ainda seria assim: bela.

Pisco por um instante. Eu não esperava por aquilo. Definitivamente.

— Acho que toda mulher devia ter um desenho dela mesma. Para saber o quão bonita cada uma delas são, ignorando rugas e detalhes e sim mostrando características como o olhar ou o sorriso: Esses sim demonstram a bravura de alguém, a beleza da alma  - ele pondera, mergulhado no desenho em suas pernas - Tá aí! Vou propor isso em um dos projetos da empresa. A gente podia bolar algo bastante bacana com isso. Algo empoderador.

Pisco de novo. Dessa vez, ainda mais  surpresa que antes. Caramba, esse homem é genial, Lívia!

Eu sei, consciência. Eu também gostei disso.

Pedro para por um momento e volta o olhar pra mim, bagunçando o cabelo com as mãos quando tenta focar de volta na realidade. Ele sempre foi um cara bem movido pelas causas sociais e eu o adorava por isso, mas agora? Essa reflexão que ele deu com um simples desenho meu? Eu queria ter gravado para escrever uma reportagem sobre ele. Apenas sobre a mente incrível desse cara.

— Viajei legal agora, não foi?

Caralho, Pedro. - murmuro e ele arregala os olhos para o palavrão - Tinha esquecido que as vezes você é incrível com as palavras.

Ele ri, as bochechas levemente avermelhadas com o elogio.

— Não tanto quanto você - completou - Nunca tive saco pra escrever alguma coisa, sempre fui mais de rabiscos que formem algo interessante.

— Obrigada - falo - Pelos elogios e pelo empoderamento. Eu sou bem decidida em relação a isso, mas ter alguém falando assim... É bom. Muito bom mesmo.

Ele assente, fechando os olhos em seguida e respirando fundo.

— Ainda está com raiva de mim? Por eu ter ido a Florânia e não ter te visto? - pergunta.

Meu sorriso se esvai.

— Faz diferença? A gente está tendo uma conversa legal agora e você não tinha a obrigação de me ver, Pedro. Já me conformei com isso.

Mas ainda vou ter uma bela conversa com minha avó por ter te passado meu número.

Lív?

— O que foi?

— Eu sei que você não se conformou com isso - ressalta e pisca - Está mentindo.

Faço uma careta. Seus olhos verdes me analisam em cada detalhe, quase fazendo uma ultrasom do meu corpo.

— Claro que não, olha eu não tô indignada por você não ter ido me ver, ok? Você nem é isso tudo, Pedro. Eu estou bem, qualquer um pode ver isso.

— Mas eu não sou qualquer um - comenta e eu paraliso. Você sabe que eu não sou ninguém, Lívia. Ele disse quase a mesma frase no meu sonho. - Caramba, você não tá bem.

Bufo, irritada.

— Lembra que eu disse que você era bom com as palavras? Ignore, você é um saco.

— Sou um saco por que falo a verdade?

— É um saco porque adora brincar com minha mente, Pedro! - revolto-me - Isso não é legal, ok? Se tinha visto minha avó, por que perguntou por ela quando nos vimos?

Noto que estamos chegando mais perto do destino final quando todos os passageiros começam a pegar suas bagagens. Levanto-me junto com eles.

— Eu não queria dar bobeira. Acho que eu não quis expor o quanto eu fui idiota por ter ido na sua casa no meu último dia em Florânia.

— Mas...

— Eu não queria falar o quanto eu fui idiota levanto um sermão do tamanho do mundo da sua avó como se ela tivesse encarnado a minha mãe.

— Pedro... - tento falar, segurando-me nas barras de apoio do ônibus quando o veículo passa por uma lombada, logo antes de estacionar.

— Eu não queria mostrar o quanto eu fui idiota por ter te seguido até São Paulo e a porra do destino me enganou novamente nos colocando no mesmo ônibus de novo, Liv. - seus olhos focam em meu rosto - Eu não queria ser um idiota novamente contigo.

— Você não pode fugir dos seus erros.

Ele se levanta também, os dedos tocando minha bochecha e colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Mas posso tentar compensá-los.

Fito seus olhos por um instante. Eu queria tanto que fosse verdade, queria tanto que tudo que aconteceu entre nós fosse algo insignificante. Algumas vezes o sentimento é tão forte que desejamos a indiferença para fazê - lo passar. Porém, só quem assistiu Brilho Eterno de uma mente sem lembranças vai saber  que ter vivido o amor com alguém é muito melhor do que nunca ter vivido.

Mas que merda de mente de escritora que você tem, Liv.

— Aí que está o problema, Pedro - respondo e sorrio triste - Às vezes é tarde demais pra isso.

Pisco por um momento antes de caminhar pelo corredor, passando pela fila de pessoas esperando sua vez lá fora. Sigo andando por um momento e ele grita meu nome enquanto caminho pela rua à procura da estação de metrô mais próxima.Olho pro táxi, querendo que por alguma mágica o motorista se prontificasse para me levar ao hotel sem que eu tivesse que pagar um preço absurdo por isso. Mas, diabos, eu sei que isso não irá acontecer.

Atravesso a rua com rapidez e pergunto para um senhorzinho que está na padaria para qual lado fica o metrô. Ele está prestes a responder quando sinto um corpo se aproximar de mim.

— Eu ajudo você, Liv. Eu também vou pegar metrô, vamos juntos.

— Caramba, mas você não para! - resmungo.

O senhor, que nos olha com a sobrancelha arqueada, sorri para Pedro.

— A moça está incomodada com a sua presença, Pedro.

Pedro pisca e sorri para o cara. Eles se conheciam? De todas as pessoas que eu podia encontrar em São Paulo, encontrei alguém que ele conhece? Mas que porra de azar!

— Como vai, seu Antônio? Ainda tem aquela pudim que eu adoro? Ou melhor, a rainha da sua vida continua tendo mãos de fada?

O senhor ri.

— Se Vivian ouvir você falando assim vai ficar encabulada.

— Vocês... - engasgo e olho de Pedro para Antônio e depois de Antônio para Pedro - Como vocês se conhecem?

— Sempre que eu viajo de ônibus eu passo aqui - responde meu ex-namorado - Acabei conhecendo Antônio e Vivian.

— Meu Deus, você me persegue. - viro-me pronta para cantar uni-duni-tê e escolher um dos lados para seguir, mas ele me segura pelo braço. Olho-o com fúria.

— Eu me afastaria se eu fosse você, meu jovem. Uma mulher com raiva é como ter uma leoa por perto. Bela, poderosa e principalmente perigosa. - comenta Antônio.

Ergo as sobrancelhas. Esse carinha sabe o que diz, hein.

— É melhor seguir o conselho do seu Antônio.

— Você é um perigo pra mim, Liv? - questiona.

— Definitivamente - encaro seus olhos. Um misto de diversão e sensualidade. Uma confusão.

— Ah, é?

— Caramba, vocês parecem eu e Vivian quando nos conhecemos. - comentou Antônio, no meio da réplica de Guerra Fria que estava rolando entre nós dois.

— E o que aconteceu nesse dia, Antônio? - murmura Pedro, sem parar de me olhar.

— Surgiu o Yago. - concluiu e soltou um sorriso contido - Nosso filho mais velho. Sabe como é, não quisemos esperar muito.

Arregalo os olhos e viro para o senhorzinho. Notando seu rosto sorridente fazendo contraste com os olhos castanhos experientes.

— Eu não estou grávida! - friso, só pra confirmar.

Antônio e Pedro riem, meu ex segurando minha cintura e enconstando os lábios em meu ouvido:

— Ele estava se referindo a tensão sexual, Liv - sussurra.

Olho-o horrorizada e me afasto dele, pegando minhas coisas e me direcionando para o lado esquerdo, o qual eu torcia para ser o correto.

— Não quer experimentar o pudim hoje, Pedro? - ouço seu Antônio comentar quando Pedro, novamente, segue ao meu encalço.

— Na próxima com certeza, Antônio! Mande um abraço pra Vivian!

Em alguns segundos ele está ao meu lado, caminhando comigo pela calçada. Ele não opina sobre o lado que eu escolhi e não fala nada enquanto eu deixo minha irritação ir embora aos poucos. Tensão sexual? Mas quem diabos está com tensão sexual aqui? Eu que não sou

Quando enfim entramos em uma área mais movimentada de São Paulo, ele me puxa pela entrada da estação e pergunta onde é meu hotel. Assim que compramos as passagens, ele se vira pra mim.

— Você quer que eu te leve até o hotel? - pergunta.

— O que quis dizer quando disse que veio até aqui só pra me ver? - pergunto a coisa que não se cala em minha mente.

Seus olhos verdes se arregalam, acentuando os tracinhos orientais. Sei que ele está me escondendo algo.

— Não posso falar agora. - ele pega minhas mãos frias, a boca tentando balbuciar algo - Ainda não, Liv. Eu responderei, mas primeiro preciso...

— Estou cansada disso, Pedro! - interrompo, deixando suas mãos - Você disse que me odiava, lembra? Eu nunca irei me esquecer daquilo. E de repente você acha que está tudo bem aparecer do nada e  brincar com a minha mente? Eu quero respostas!

Ele pragueja, a expressão desesperada.

— Eu nunca te odiei, Liv. Nunca conseguiria. Aquilo que eu falei...

— Não importa mais. Mereço mais que isso, Pedro. Se ainda quer algo comigo precisa ter calma, elaborar algo consistente e depois voltar. Eu quero respostas, não meias palavras. Mulheres não merecem meias palavras.

Relembro a frase dele. Algo que ele disse há muito tempo quando o pai enrolou a mãe com um pedido fajuto para que ela dormisse com ele. Obviamente,  Melina nunca se arrependeu do filho, mas ensino-o bem demais para ser direto nos assuntos.

Mulheres merecem respeito acima de tudo. Respeito até mesmo com o coração: Merecem direcionamento, não meias palavras fajutas.

Viro-me quando o meu trem aparece, entrando e não olhando para trás.

A coisa é que eu vim aqui pra conquistar um sonho e não reconquistar um amor. O discurso de empoderamento que ele deu só serviu pra me comprovar isso: o amor se vai, mas os sonhos ficam.

E eles sim são a coisa mais preciosa de todas.

 


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Notas finais do capítulo

Ahhh, espero que tenham gostado ♥ esse aqui não tem tanto o desenrolar de Lív e Pedro, mas é um dos meus capítulos favoritos.
Uma coisa que esqueci de falar é que além de duas bandas clássicas (Oasis e Arctic Monkeys ♥) a história também tem uma música que praticamente me inspirou pro azar da Lív. Pra quem quiser ouvir é essa aqui:
''Se for pra tudo dar errado'' - Topaz (eu prefiro a versão acústica com a Uyara Torrente porque me lembra a Lív hahaha)
Beijão e até semana que vem!


PS: Se alguém por acaso também for leitor de "Tudo que ele não tem" (ou talvez queira dar uma passadinha por lá pra conhecer a Anna e o Matt) aviso que já tenho data pra postar: dia 16 (na sexta) tem capítulo novinho ❤