Memories escrita por PikaGirl


Capítulo 4
Battle


Notas iniciais do capítulo

...Sorry. Já tinha este cap escrito há muito tempo mesmo... é jsdaskjdkjdhsajsda



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Foi deveras difícil afastar os seus novos amigos (pelo menos assim eles se intitulavam), depois de Sakura e Mina terem-lhes falado do que acontecera. Havia aqueles que não se importavam muito. Mas Izuku, por exemplo, ficara assustado com essa situação, puxando a menina para um canto, e contando o que se passara com ele uma vez, descrevendo o homem, e dizendo que ele se chamava Shigaraki Tomura.

—É… provavelmente é o mesmo homem que falou comigo… -isso só serviu para alarmar mais o esverdeado- Quer parar com isso?! Não devemos chamar a atenção dos seus amiguinhos! Quer que eles fiquem paranoicos?! –Izuku olhou para o grupo de amigos que estavam atentos ao seu redor, olhando depois a morena, negando com a cabeça- Então faça menos barulho. Eu moro com o melhor super-herói do mundo, e acho que posso aprender a me defender.

—M-Mas e se eles te apanharam e te torturarem? E se quiserem te usar contra o All Might? Você cederia?

—Você não me conhece mesmo! Eu não sou tão ingrata assim! Podem fazer o que quiserem comigo, mas eu não me vou entregar.

O menino suspirou aliviado, sorrindo para ela, começando depois a sussurrar coisas incompreensíveis que ela não se deu ao trabalho de entender.

A certa altura, começaram todos a se separar, seguindo seus próprios caminhos para suas casas. Sakura impediu que Midoriya a acompanhasse, até porque ela precisava de um tempo para pensar sobre o que se passara naquele dia. Ele não queria a deixar só, mas mesmo assim cedeu, começando a seguir o seu caminho. A casa do herói não estava assim tão longe, então seria fácil para ela ir até lá. Não reparara era que estava tendo obras num prédio vizinho.

A jovem estava distraída quando passou na frente da entrada de um beco, e ouviu o som de cordas se rompendo. Olhou para cima, sentindo-se ser puxada pelo braço para o beco escuro, vendo depois as grandes vigas de metal cobrindo a entrada. Por pouco ela tinha virado puré.

Olhou para a pessoa que a salvara, dando de cara com um par de olhos azuis que a olhavam intensamente. Observou mais atentamente a pessoa que a prensava na parede. Um homem nos seus vinte anos, de cabelos pretos e… com partes roxas na pele? Pareciam zonas queimadas, que estavam presas á pele normal com uns pedacinhos de metal. Nem ela conseguia descrever.

—Tire uma foto que dura mais tempo. –disse o desconhecido, sorrindo de forma sarcástica. Mas ele já parecia estar sorrindo antes, então ela não tinha bem a certeza.

—Ahhhh. Obrigada por me salvar, eu acho…

—Você não parece nada com o que ela falou… onde estão seus instintos de assassina? E seus reflexos?

Assassina?

—O que quer dizer? Das poucas coisas que me lembro, eu sou uma heroína.

—Das poucas coisas que você se lembra? –aproximou mais os seus rostos- Você é Sakura, mais conhecida por Dark Child. Uma heroína, mas também uma assassina desde pequena. O nome da sua individualidade é Sombras. E acho melhor não entrar em mais detalhes. Você parece estar passando mal.

E estava mesmo. Empurrou o homem, caindo de joelhos no chão, pondo as mãos na cabeça e respirando com dificuldade.

—Ei, você está bem? Não te posso levar morta. Tem que estar bem. Senão, aquela psicopata vai me matar.

A de olhos vermelhos levantou o rosto. A cara tinha uma expressão de ódio misturada com dor. Os olhos estavam pretos com as iris vermelhas. E por um momento, aquele vilão sentiu medo. A mais baixa se levantou, o corpo ganhando um tom preto, começando pelas mãos que ganharam garras.

—Não faça nada de que se arrependa, Dark. Vai entrar numa luta em que vai perder, e eu terei uma justificação para te ferir.

Ela apenas aproximou-se mais do desconhecido, que levantou a mão coberta por chamas negras.

—Então está bem. Vamos dançar.

***

Passara-se meia hora desde que Sakura se afastara do grupo, pelo que Izuku dissera no celular. Toshinori estava preocupada com a segurança dela, saindo de casa, e notando que o prédio ao lado do seu estava em obras, e que os homens que tratavam da construção ainda não tinham levantando as vigas que estavam no chão. Por um lado, eles não estavam a fazer o seu trabalho, mas por outro, isso só queria dizer que a jovem não estava debaixo delas, o que era um alivio. Mas… porque estavam as pessoas olhando por umas frechas das vigas? E que barulho de luta era aquele? Correu para lá na sua forma de herói, saltando por cima dos materiais de construção que impediam a passagem para o beco. E o que ele vira não lhe agradou nem um pouco.

O vilão mais conhecido por Dabi lançava bolas de fogo para uma criatura que só podia ser a jovem de cabelos pretos. Estava muito diferente, mas sem dúvida alguma de que era ela.

—Ei! O que se passa aqui?!

Pararam de lutar por um momento, olhando na direção do herói, para depois a menina ir em direção dele correndo. Felizmente ele não precisou de fazer nada, porque antes dela atacar, caíra ao chão exausta, voltando a ser quem era, as roupas queimadas e rasgadas. Eram as mesmas que ela vestia quando tinha sido achada, então não tem problema.

O herói pegou no corpo imóvel da jovem, olhando depois para o vilão, que tinha um sorriso que transbordava sarcasmo.

—Awn. Então o melhor herói de todos veio salvar a princesa? Acho que depois que ela te contar as informações que descobriu de mim, você não vai querer mais a companhia dela. –começou a se afastar, pondo o capuz na cabeça. Depois olhou para os dois por cima do ombro- E se não quer morrer, é melhor entregá-la. Afinal, já teve uma pequena demonstração daquilo que ela é capaz quando se irrita, não é? –e desapareceu, sem deixar que o loiro o seguisse.

Yagi olhou para a menina que dormia pacificamente nos seus braços, saindo depois do beco, evitando qualquer tipo de perguntas, e dizendo para tirarem de lá as vigas de metal. Entrou em casa, e pôs a menina na cama, deixando-a descansar por aquela noite. Amanhã ele faria perguntas.

“Uma pequena menina de cabelos negros olhava a rua pela janela trancada do seu quarto onde os pais a tinham prendido. Os olhinhos vermelhos sem algum resquício de luz olhavam o mundo lá fora, talvez com alguma esperança de algum dia verem as flores, os pássaros e outras pessoas de perto. Puder tocar nas coisas, ter emoções novas a preenchendo, principalmente uma de que tinha ouvido falar. Como se chamava mesmo? Amor? Sim, devia ser isso…”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ♥



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