Segunda Chace escrita por Juliana Lestranger


Capítulo 8
Capítulo 07




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/751710/chapter/8

Segunda Chance, Capítulo 7.

POV IZZIE

Obstetrícia. Ser médica obstetra é muito mais do que acompanhar uma gravidez, é ver o desenvolvimento de uma mulher até se tornar mãe, e principalmente, é ver o milagre da vida. O nascimento de um bebê nem sempre é fácil, mas quando o choro do recém-nascido preenche o quarto renova todas suas energias e acalma sua alma. Como diz a frase, depois da tempestade, vem o arco-íris.

Escuto uma movimentação no lado de fora do quarto, fazia poucos minutos que a enfermeira tinha vindo trocar o soro de George, por isso estou acordada.  Olho para o relógio são 4h da manhã. Como eu dormi, fazia tempo que não dormia mais que 5h seguidas Levanto da cama e vou até a porta ver o que está acontecendo, escuto uma mulher gritando.

Olho para trás e vejo que meu filho continua dormindo, então decido ir ver se posso ajudar, afinal, eu sou médica. Aproximo-me do balcão das enfermeiras e vejo que elas estavam preocupadas e chamavam alguns médicos pelos Pagers, mas nenhum atendia. Pedi para uma delas, olhar meu filho enquanto eu ia até o quarto da mulher.  

— O que está acontecendo aqui? – Entro no quarto vejo uma enfermeira examinando uma mulher grávida.

— Senhora, você não pode estar aqui. – A enfermeira do quarto se virou para mim.

— Tudo bem, eu sou médica obstetra. – Falo para a enfermeira e me aproximo da paciente. – Me conta o que aconteceu?

— Ela se chama Magali Anderson, 36 semanas de gestação, ela entrou em trabalho de parto faz algum tempo, mas tem alguma coisa errada com o bebê. – A enfermeira se aproxima e fala baixo o suficiente só para eu ouvir.

— Estou com muita dor. – A mulher falou com dificuldade, chamando minha atenção. – Meu parto estava marcado para amanhã de manhã.

— Eu sou a Dra. Stevens, eu sou médica ginecologista obstetra. Você se importa se eu fizer o exame e olhar qual a posição do bebe?

— Não, só me fala o que está acontecendo! – Ela fala chorando.

A enfermeira me trouxe um jaleco rosa descartável e luvas. Começo a examinar a barriga da paciente e faço um rápido exame de ultrassom, o que eu tinha imaginado estava acontecendo, opto por fazer o exame de toque, me posiciono em frente às pernas da mulher e insiro meus dedos. Ela já estava dilatada o suficiente, porém o bebê está na posição pélvica, ou seja, estava sentado. Quando tiro meus dedos, a luva estava suja com sangue, isso não era um bom sinal, eu precisava agir rápido.

— O que está acontecendo? – A mulher segura meu braço.

— Você não pode ficar nervosa. – Falo calmamente tentando tranquiliza-la.

— Está tudo bem com meu bebê?

— Ele está bem. – Ela balança a cabeça, mas não para de chorar. Peço para a enfermeira lhe acompanhar no exercício da respiração para acalma-la até eu voltar.

— Ei, o que você está fazendo aqui? – Escutei alguém entrando no quarto e vi que era aquela médica de mais cedo.

Como era o nome dela mesmo?

— Quem é o médico atendente de plantão? – Pergunto saindo do quarto.

Ah lembrei, Dra. Wilson.

— Ela é minha paciente, eu estava me arrumando para fazer o parto dela.

— Eu examinei a paciente e...

— Você não pode examinar minha paciente, sem minha permissão. – Me interrompeu de forma arrogante.

Não tenho paciência, nem tempo para isso.

— Eu sou médica obstetra e... – Tento falar, mas ela me interrompe.

— Estou esperando o medico chegar para poder encaminha-la para a cesariana.

— Quem é o médico atendente de plantão? – Repito impaciente.

— Enquanto isso se afaste do...

Ela quer assim? Então, vamos lá.

— O negócio é o seguinte, aquela mulher entrou em trabalho de parto faz algumas horas o bebê está na posição pélvica. Se não fizermos nada nos próximos minutos, a mãe e o bebê poderão morrer.

— Eu...

— Então eu vou repetir, quem é o médico atendente de plantão? – Não notei que tinha gritado a ultima parte e ela me olhou irritada.

— É a Dra. Robbins, mas ela não está aqui. Ela saiu para buscar um fígado para transplante e vai demorar cerca de 1 hora para chegar. – Falou a contra gosto com um misto de raiva e arrogância.

— E quem é o outro médico responsável?

— O Alex... Hm, Dr. Karev. – Sinto um arrepio pelo modo como ela falou, mas agora eu não podia me ligar nisso.

— E onde ele está?

— Ele não está respondendo o pager, deve estar em alguma emergência.

— Ok. – Fecho os olhos e começo a pensar no que eu iria fazer.

o tem mais ninguém, eu preciso fazer isso.

— Eu quero que você prepare o kit de mate... – Começo a falar e ela me interrompe outra vez.

— Você não pode estar me dar ordens, você nem é médica aqui. – Cruza os braços.

Respira Izzie... Respira.

— Temos duas opções aqui, vou fazer uma VCE e tentar um parto normal, se não der certo, vamos fazemos uma cesariana de emergência.

Versão Cefálica Externa.

— Você sabe fazer esse procedimento?  – Pergunto e ela me encara com as sobrancelhas arqueadas.

— Sim, fiz uma vez numa paciente na prisão.

— Durante sua residência, você não teve mais casos assim? – Não é tão incomum o bebê não estar na posição e ser realizado esse procedimento.

— Obstetrícia não é minha escolha.

— Sendo sua escolha ou não, você deve aprender um procedimento desses, porque antes de tudo você é médica e vão aparecer mais casos assim.

— Olha, não preciso que você fique me dando lição de moral.

Céus! Não temos tempo para isso.

— Não vou deixar uma médica sem experiência realizar esse procedimento. – Coloco novamente as luvas. 

— Oh, não, não... Você não vai virar a posição desse bebê.  – Ela aponta para o quarto.

— É um procedimento seguro e pode evitar uma cesariana de risco.

— Essa não é de risco, em casos assim sempre fazem cesarianas.

— As cesarianas são grandes cirurgias, por isso são mais perigosas que parto vaginal. Nós só devemos executa-lo, quando os benefícios superam os fatores de risco, e nesse caso, vamos tentar primeiro o VCE.

—Ela é minha paciente e vai ser levada para a cesariana. – Falou em um tom de desafio, parando em frente ao quarto. – Não vou deixar você tocar nela.

Que garota irritante!

— Dra. Wilson, não é mesmo?

— Sim. – Empinou o nariz de um jeito bem característico.

— Eu sou médica ginecologista e obstetra, especializada em medicina fetal e cirurgia neonatal. Você é o que, residente do 4º ano?

— 5º ano. – Responde com a cara fechada.

— Quando você tiver minha formação, você pode tomar alguma decisão aqui. Agora você fecha a boca e vai pegar o que eu mandei você pegar. Se não der conta, chame outro residente para me ajudar.

Passo por ela e entro novamente no quarto, perdemos tempos valiosos nessa discussão. Pude notar que ela estava bufando de raiva e seu rosto estava vermelho. Não gosto de passar por cima de ninguém, mas nesse momento o que importa é a vida dessa mulher e do bebê. Amanhã eu converso e sofro as consequências que tiver que sofrer.

— Magali, eu vou precisar que você confie em mim, Ok? – Seguro a mão da mulher, tentando transmitir segurança. – Seu bebê está sentado, eu preciso virar ele para a posição correta, se não conseguirmos agora, teremos que fazer uma cesariana de emergência.

— O que? – Ela voltou a chorar e isso fazia com que seus batimentos acelerassem e, nesse momento, isso não era bom. – Cadê a Dra. Arizona?

— Dra. Robbins, saiu para uma emergência e vai demorar a chegar. Não podemos esperar por ela, precisamos fazer isso agora.

— Agora?

— Eu sei que é difícil confiar em quem você não conhece. – Falo dando um leve aperto em sua mão. – Eu sou médica obstetra, fiz minha residência aqui nesse hospital. Como você pode ver, eu também estou grávida e sei o que você está passando.

— Eu estou com medo.

— Eu sei. – Seguro firme sua mão. – Por isso, quero que você me deixe fazer meu trabalho. Eu já tive casos como o seu e no final ocorreu tudo bem. Só não podemos mais esperar, ok?

— Só salva meu bebê, por favor. – Suplicou olhando dentro dos meus olhos.

— Eu prometo que vai dar tudo certo. – Falei o mais calma que eu poderia falar naquele momento. – O que eu vou fazer agora, vai doer bastante, preciso que você aguente firme. Tudo bem?

— Sim. – Ela olhou para o marido que estava ao lado dele e depois para mim.

Respiro fundo e começo a fazer o procedimento, já tinha feito outras vezes na clinica em Los Angeles, Dra. Montgomery me ensinou suas técnicas e muitas delas evitavam uma cesariana. Eu fazia os movimentos virando o bebê dentro da barriga da mãe, como ela estava de quase 36 semanas, não tinha muito espaço disponível. Cada movimento fazia a mãe gritar e chorar ainda mais de dor. Era dolorido para mim também, mas não dava para ser diferente. No ultimo caso, levaria ela para o centro cirúrgico e faria uma cesárea. Não sei quanto tempo passou, fiz vários movimentos, até conseguir a posição ideal, sorri satisfeita, agora ela precisava trazer ele ao mundo.

— Magali, preciso que você empurre com força. – Me posicionei no meio de suas pernas.

O cansaço e exaustão estavam nítidos na mulher, ela fez força vária vezes e pude ver o coroamento da cabeça do bebê. Foi necessário fazer o corte do períneo para a cabeça do bebê sair, faltava pouco para ele sair por completo. No último empurrão, o bebê nasceu, eu peguei e enrolei-o com uma toalha, tinha alguma coisa errada, ele não estava respirando. Cortei o cordão umbilical rapidamente e coloquei o bebê na bancada fiz a aspiração das vias aéreas e comecei a massagem cardíaca, depois de alguns segundos o choro ecoou pelo quarto, o bebê estava bem. Um alívio percorreu todo o meu corpo.

— Aqui está o seu bebê. É um lindo menino. – Sorri entregando-o nos braços da mãe.

— Muito obrigada. – Ela me olhou com gratidão e felicidade, esse sentimento é o que fazia valer a pena.

Finalizei o procedimento na mãe e o bebê foi levado para a UTI-Neonatal, onde vai ser limpo e irá fazer alguns exames. Não conversei com a Dra. Wilson durante e nem depois do procedimento, mais tarde quando eu estiver menos cansada, eu converso com quem fosse preciso.  

Estou exausta.

Antes de ir para o quarto fiz um relatório do que aconteceu e coloquei junto com o prontuário da paciente, mais tarde venho examina-la outra vez e converso com a Dra. Robbins. Toco minha barriga, todo o esforço e estresse fizeram minha bebê ficar agitada. Inspiro e expiro várias vezes enquanto caminho até o quarto. Quando estou no meio do caminho, sinto uma mão segurar meu braço me fazendo parar.

— Hey, você. – Aquela voz insuportável outra vez.

Já estou ficando com ranço dessa garota.

— Olha, eu estou cansada, o dia foi agitado...

— Se acha que pode chegar aqui e tomar tudo que é meu... Você está muito enganada!

Oi?

— Qual o seu problema? – Encaro o rosto dela, confusa.

Você é meu problema. – Ela colocou uma mão na cintura e parou na minha frente.

— Eu nem te conheço.

— Você pode ser médica especializada em obstetrícia e um monte de coisa que for, mas ela era minha paciente e você não tinha o direito de tomar o meu caso. – Apontou o dedo para mim e isso me deixou irritada.

— Então eu deveria deixar a mulher ter uma hemorragia, o bebê ficar sem ar e correr o risco de ambos morrerem, porque você não é competente o suficiente para fazer um procedimento que deveria ser feito assim que ela entrou em trabalho de parto?

— Ah claro, quem é você para falar de competência? – Ela riu com sarcasmo. – Não foi você, a grande residente, que cortou o LVAD de um paciente?

Como essa garota sabe disso?

— Pelo menos eu pensei no meu paciente, não no meu ego estupido. – Falei sentindo um arrepio passar pelo meu corpo ao lembrar-me de Denny.

— E não adiantou muito não é mesmo? No final das contas ele acabou morto. – As palavras saíram pesadas com ironia que ela não conseguiu disfarçar, atingindo-me em cheio.

— Você nunca, nunca mais vai falar do dele na minha frente... – Me aproximei de forma ameaçadora. – Senão eu esqueço que estou grávida e acabo com você.

— Ah, claro... A grande Izzie. Saiba que eu não tenho medo de você. – Arqueou a sobrancelha me desafiando.

— Pois deveria.  Agora me dá licença. – Eu dou as costas e começo a andar.

— Você pode aparecer grávida, com uma história triste, mas saiba que ele é meu! – Falou alto chamando minha atenção.

Ele quem?

— De quem você está falando?

— Do Alex! Ele vai se casar comigo e você não vai atrapalhar isso.

Nossa, por essa eu não esperava.

— O que? – Tento disfarçar meu incomodo, mas é impossível.

— Se você acha que você vai roubar ele de mim, você está muito enganada.

— Eu não voltei por causa dele, eu...

— Não tente usar seu filho doente ou essa gravidez para ter ele de volta. – Ela falou de forma arrogante apontando para minha barriga. – Isso é baixo até para você.

Quem ela pensa que é para falar isso para mim?                                                                                                         

— Olha, não me interessa com quem o Alex está ou deixa de estar. Hoje eu aturei sua arrogância, sua incompetência como médica...

— Eu...

— CALA A BOCA e me deixa terminar. – Falei mais alto do que gostaria e as pessoas em volta pararam para olhar o que estava acontecendo.

Garota estúpida.

— Se você quer ficar com o Alex, fica com ele. Isso não é problema meu. Só não fale do meu filho outra vez!

— Ou o que? – Cruzou os braços. – Tem medo que eu fale alguma coisa para ele?

— Se você ousar chegar perto desse quarto, você vai se arrepender de ter me conhecido.

— Você não pode me ameaçar.

— Isso não é uma ameaça, isso é um aviso. – Aponto o dedo para ela.

Talvez, uma ameaça.

— Se você chegar perto do meu filho, tentar falar com ele ou tentar fazer qualquer coisa contra ele, eu vou fazer de tudo para te expulsar daqui.

— Você não tem esse direito. – Arqueou as sobrancelhas.

Realmente, ela não me conhece.

— Você acha que não? – Dou alguns passos na direção dela.  – Sabe aquela clinica lá fora? Ela é minha.

Tá, não exatamente minha, mas ainda sou responsável por ela.

— Eu... – Gosto de ver a surpresa no rosto dela.

— A chefe da cirurgia não vai gostar de saber que você andou ameaçando um paciente nesse hospital.

— Eu não...

— Sabe a diretoria? A maior parte dos membros do conselho são meus amigos e fizeram residência comigo. Então, não vai ser difícil eu convence-los.

Ah e o principal.

— Sabe o Alex? Seu “noivo”. – Dou mais alguns passos em sua direção, sorrio satisfeita vendo-a recuar. – Ele é o pai do meu filho. Então vamos ver de quem ele vai ficar do lado, o filho dele doente ou uma medica qualquer que ele transa por ai?

— O que? – Ela me olha pasma.

Arrisquei. Confesso que fui longe demais.

Não conheço a relação deles. Ela pode ser o amor da vida dele, a mulher por quem ele trocaria tudo. Não tenho o direito de falar por ele, mas não vou sair por baixo. Espero que se um dia ele tiver que fazer uma escolha, que seja meu filho e não ela. Não vou suportar se ela fizer a cabeça dele contra o próprio filho. George é só uma criança e não tem culpa de nada. Só de pensar nessa possibilidade, sinto meu sangue ferve e minha raiva contra eles aumentam.

— Não me ameace outra vez, se não você vai se arrepender. – Aperto o braço dela com força.

— Ai. – Ela reclama puxando o braço de volta.

— Isso é só um aviso! – Digo friamente.

— O que está acontecendo aqui? – Escuto a voz dele.

Era tudo o que faltava agora: Alex.

Respiro profundamente tentando controlar minhas emoções. Sei que ele não tem culpa dela estar me enchendo à paciência, mas isso não importa. É culpa dele sim estar com ela, escolher uma pessoa tão... Tão medíocre para estar junto.

Como ele pode me trocar por alguém como ela?

Vejo-o tocar o ombro dela e se virar para mim preocupado. Olho dentro dos olhos dele e começo a fraquejar. Não sei mais o que eu estou sentindo, tudo se mistura dentro de mim, eu só preciso me afastar deles.

— Izzie? – Ele fala, tirando-me dos meus pensamentos.

— Mantenha essa garota longe do meu filho ou eu não respondo por mim. – Falo com firmeza e saio dali.

Não chora agora, Izzie.

— Espera. – Ele segura meu braço, seu toque queima minha pele. – O que aconteceu?

— Se você quer ter qualquer chance de conhecer seu filho, mantenha essa garota longe de mim e principalmente de George.

Sim, eu ia jogar baixo. Já não está sendo fácil para eu estar aqui, não quero que essa garota torne tudo mais difícil. O simples toque dele no ombro dela esmagou meu coração. Como vou suportar ver isso outra vez? Não quero ter me arrependido por ter voltado. Respiro fundo, tenho que fazer isso pelo meu filho. Não por mim.

Só George que importa!

— Izzie... – Ele me chama e vai atrás de mim. Apresso meus passos, entro no quarto e fecho a porta antes que ele consiga me alcançar.

Eu só preciso ficar sozinha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não tenho ovo de páscoa, mas tem um capitulo prontinho para vocês!!!
Quero colocar um pouco de casos médicos na história, acho legal mostrar a Izzie como médica, não é um caso tão difícil, mas me fez lembrar da April que o bebê tbm estava sentado. E claro, não podia faltar uma discussão, afinal é Greys Anatomy. Me desculpem quem gosta da Jo, mas ela realmente é irritante.

Espero que gostem e comentem!! Feliz Páscoa!! ♥

PS:Um spoiler de páscoa...Próximo capítulo saberemos se o Alex é ou não compatível e irá conhecer o filho.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segunda Chace" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.