The New World escrita por xMissWalkerx


Capítulo 14
A Coisa Mais Aterrorizante Que Já Vi


Notas iniciais do capítulo

Ok galera! Primeiramente queria agradecer a todos que favoritaram a história e aos poucos que tiram um tempo para fazer um comentário! Isso me anima demais e sou muito grata por isso!

Os próximos capitúlos prometem grande tensão e muito suspese ok? Então segura na mão de deus!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/751509/chapter/14

 

PONTO DE VISTA – ROB

 

Todos nós nos olhamos.

— De acordo? – Carley diz virada para nós. Cada um de nós responde um “sim”. E todos nós ficamos em silêncio por alguns segundos.

— Eu vigio – eu digo e sorrio levemente em direção a professora.

Não acredito que isso esteja acontecendo mesmo...droga. Se ela agir estranho ou qualquer coisa do tipo, não vou hesitar em amarra-la imediatamente. Vai que ela vem pra cima de mim? Já não basta essa agonia de saber que temos uma chance mínima de passar a noite aqui, imagina com a professora virando zumbi aqui do lado.

Eu disse zumbi?

Meu deus eu já tô misturando ficção e realidade...se bem que é o nome que mais faz sentido nisso tudo...que doença louca.

— Sei que terei boa companhia. - Tasha diz me dando um sorriso fraco. Sinto tristeza pela situação dela, mas assumo que meu pânico de não saber exatamente como agir é maior.

— Vamos voltar ao trabalho – Mary diz se virando pra Rey e se encaminhando de volta onde uma cadeira com duas pernas faltando estava aguardando.

Puxei uma cadeira e coloquei ao lado da onde a professora estava sentada, ficando de costas pra janela que estava atrás de mim. Olhei de relance para a janela, mas como eu estava sentado acabei tendo somente a visão do céu.

Nuvens escuras despejavam uma chuva pesada lá fora, que era frequentemente acompanhada por relâmpagos e trovões, o estranho grunhido dos zumbis soava lá em baixo como se fosse alguma espécie de manifestação, daquelas que eu costumava ver os jornais noticiarem antes de tudo isso começar a acontecer e eu me ver preso na minha antiga escola por horas sem a possibilidade de sair com meus próprios pés por conta de pessoas que parecem ter saído diretamente de um filme de terror ou de alguma série de suspense.

Isso é uma loucura. Eu não acreditaria se alguém me dissesse que o surto do novo vírus iria transformar as pessoas a ponto de faze-las comer carne viva com as mãos e os dentes arrancando a carne da pele.

Me arrumei na cadeira com o pensamento, era nojento. A professora me olhou de relance enquanto limpava mais suor da testa, estava claramente desconfortável. Harry foi em direção ao suporte que Mary e Carley estavam quebrando anteriormente e tomou um deles em suas mãos, parecendo avaliar tudo. Rey e Mary conversavam sobre algo que eu não conseguia entender completamente por estar um pouco distante, mas consegui escutar “Denbrough”, “cidade”, “lidar”. Eles finalmente tiraram uma das pernas da cadeira, mas ainda restava a outra. Enquanto Rey depositava a perna que tinham acabado de retirar em uma das carteiras próximas a ele, Mary começava a se posicionar para desparafusar a perna restante até que parou por um momento por que Matt estava vindo falar com ela. Ele gesticulou em direção a mesa do professor, onde Carley estava parada segurando uma bolsa grande e bege. Mary fez um sinal positivo com o dedão para Carley e ela começou a abrir a bolsa, Matt voltava e pegava uma mochila no chão no meio do caminho, que eu identifiquei como sendo a mochila de Carley. Ambos procuravam algo com as mãos dentro da mochila e da bolsa, e iam tirando coisas como um guarda – chuva e um carregador de celular de dentro para abrir mais espaço para as mãos procurarem o que realmente estavam querendo.

— Rob? – Tasha me chamou com a voz baixa e enfraquecida do meu lado. Ela segurava um lenço com sangue e usava a parte de trás do lenço para enxugar as gotas de suor que caíam de sua testa. Suas olheiras pareciam maiores e seus olhos pesados, como se lutasse contra o sono.

— Sim? – respondi.

— Pode...abrir um pouco a janela? – ela pediu devagar e eu engoli seco.

Havia duas janelas enormes na sala. Uma próxima da mesa dos professores, no início da sala. E uma nos fundos, que eu me encontro apoiado no momento. A do inicio estava com somente uma brecha aberta, enquanto esta aqui está totalmente fechada.

Se eu abrir, vou ter que olhar lá pra fora. Não vou conseguir ignorar a visão lá de fora.

— Está chovendo professora... – tento dar uma desculpa para não precisar olhar pra fora, mas ela me rebate.

— Por isso mesmo. Queria...queria sentir...o cheiro de terra molhada e da chuva.... – ela me fala e fecha os olhos um pouco, sua cabeça reclina um pouco e eu estico uma de minhas mãos na intenção de segura-la, mas não foi necessário, ela estava somente relaxando a cabeça.

A olho com pena enquanto ela está de olhos fechados com a cabeça virada em minha direção, como demoro um pouco para responder, ela abre lentamente os olhos. Eu ao ver aqueles olhos cansados praticamente me suplicando para sentir a chuva, balanço a cabeça positivamente e começo a me levantar.

Assim que fico de pé, começo imediatamente a fitar o chão com medo de olhar para frente e dar de cara com a carnificina que aconteceu lá fora. Fecho os olhos e me concentro um pouco.

Vamos lá...você sabe que ia ter que olhar uma hora...

Quando Harry e Carley deram inicio as duplas que iam começar a vigiar a janela em busca de qualquer coisa que pudéssemos aprender você já sabia que teria que ver. Se não fosse naquela hora, iria ser depois.

Mas não agora.

Eu não sei se devo.

Será?

Melhor olhar logo.

Não, não olha! Deve ter sangue por todo o lado.

Vai ver a chuva lavou o sangue...

Ai meu deus, sangue sendo levado pela chuva! E os corpos com as tripas tudo pra fora, como os filmes e séries que você viu! Que visão dos infernos!

Olha logo!

— Tudo b-bem? – a professora toca meu braço o que me faz abrir os olhos e a olhar assustado. Ela fica sem graça e tira a mão de mim.

— S-Sim, tudo bem sim. Desculpe é...eu não...eu ainda... – começo a tentar me explicar pra que ela entenda que eu não quis afasta-la por estar infectada, não foi nem sequer um movimento intencional. Depois de falhar miseravelmente eu fecho os olhos novamente e respiro fundo enquanto ela continua cabisbaixa e desconfortável. Abro meus olhos e pego em sua mão, ela me olha um pouco curiosa.

— Estou bem, na medida do possível pelo menos. É que eu...ainda não pude realmente ver de fato as coisas lá fora. – finalmente me explico. Ela morde o lábio inferior e assente lentamente.

— Você não precisa olhar, só vai direto na tranca. – ela disse, e pude ouvir um leve vestígio daquela voz calma que ela costumava ter nas aulas de Biologia naquele rosto cansado.

Pobre Tasha...ela sempre foi muito calma e paciente nas aulas. Sempre teve uma aura materna em volta dela que me fazia sempre me sentir acolhido e calmo quando próximo a ela...eu não consigo acreditar que ela vai ficar daquele jeito...espero que os militares cheguem logo, que nos tirem dessa situação e que consigam trabalhar para que tudo volte aos eixos , fazendo a possibilidade de uma cura ser descoberta logo para que Tasha fique bem e sobreviva para mais um dia. Sabemos que quando alguém morre e foi tocado por aquelas coisas, a pessoa volta a vida como esses zumbis. Mas sobre os vivos...não sabemos direito quando eles começam a enlouquecer ou se ainda continuam de fato vivos....espero que tudo corra bem.

— Eu...eu não sei.. – digo abaixando minha cabeça. Acho que estou começando a cogitar a ignorar o fato de que eu teria visto a janela mais cedo naquele dia de qualquer forma. Ela sorriu fraco e apertou um pouco mais a minha mão.

— Bom...pense que quando você for sair daqui, terá que andar pela rua novamente. Ou seja, vai ter que ver os doentes lá fora e vai ter que ver sangue querendo ou não, e é melhor de que você queira em vez de...ser obrigado. Entende? Aproveite enquanto você tem escolha, Robert. – ela disse seriamente. Fiquei ali sorrindo de canto para ela, tudo que ela acabara de dizer fazia pleno sentido.

Robert...heh....até estranho em ouvi-la me chamar assim de novo. Ela só me chamava pelo nome inteiro quando eu tirava alguma nota ruim nas provas, dizendo coisas como “você precisa se empenhar mais, Robert.” Ou “sei que você consegue fazer isso, Robert.”

Ela sempre tentou me fazer tirar notas máximas em Biologia e eu, com muito esforço, conseguia um 6 ou 7 e me dava por satisfeito afinal o importante era passar de ano, certo?

E eu passei. Me formei, entrei na faculdade de Design de Moda, e quando estou prestes a finalizar o 5º semestre essa merda toda acontece. É completamente surreal a velocidade de como as coisas estão acontecendo e de como tudo pode mudar em questão de horas ou minutos.

Ontem eu estava finalizando meu projeto da faculdade, conversando com meus amigos, jantando com minha família e indo dormir escutando alguma música que me deixasse triste pensando sobre algum relacionamento fracassado. Hoje, estou aqui, preso nessa sala na minha antiga escola, com “ZUMBIS” do lado de fora. Isso tudo em 24 horas.

Mas a professora estava certa. Eu precisaria fazer isso de um jeito ou de outro. E era melhor que eu tivesse opção em vez de ser obrigado a fazer isso em um momento que eu definitivamente não terei tempo para pensar sobre.

— Tem razão. Só preciso respirar um pouco antes. – disse a ela, e fechei os olhos novamente enquanto inspirava e expirava profundamente. Virei meu corpo ainda sem abrir os olhos para a janela e comecei a contar mentalmente...

1...2...3...4...5...6...7...8...9...10!

Abri os olhos e levei ambas a mão diretamente na boca enquanto encarava a vista de olhos arregalados.

Tudo estava um caos. Parecia que eu acabara de entrar no meu pior e mais inimaginável pesadelo, o clima escuro lá fora deixava tudo mais aterrorizante ainda. As ruas estavam com CENTENAS de pessoas andando completamente sem rumo para todas as direções!

Bom, pessoas não seria a palavra correta.

Havia sangue misturado com agua no chão e nas barras do portão do colégio, como eu havia imaginado. Os corpos que estavam no chão ainda se moviam de certa forma...notei que a cabeça de alguns se movia para os lados mas por algum motivo eles não conseguiam ou não queriam levantar. Passei meus olhos pela rua fechei meus olhos imediatamente depois da visão que tive.

Não é possível. O homem...está de pé com as tripas pra fora!

Meu estômago se embrulhava e eu tinha certeza que iria vomitar a qualquer momento. Eu acabara de ver um homem que parecia ser um professor, pois ele usava um jaleco igual ao de Tasha, com a barriga rasgada e suas tripas penduradas para fora.

E ele estava simplesmente...ANDANDO! Como se nada o tivesse atrapalhando ou não percebesse nada de errado.

É mentira. Só pode ser.

Abri meus olhos lentamente e novamente fiquei horrorizado ao ver o homem...ou pior, o que antesera um homem agora era um simples pedaço de carne andante que caminhava no meio da multidão parecendo mais perdido do que eu tentando entender tudo isso. Era a coisa mais aterrorizante que já vi.

Fiquei olhando a rua por uns dez minutos, sempre fechando os olhos e respirando profundamente me concentrando para não vomitar. Eu parecia estar em um lugar completamente de onde eu estava esta manhã. As ruas estavam lotadas, os grunhidos não paravam e as expressões no rosto deles...era difícil encara-los. Pareciam estar sofrendo mas ao mesmo tempo pareciam perdidos, e definitivamente eles me aterrorizavam mais do que qualquer coisa. Nenhum deles estava devorando ninguém, o que me aliviou por um lado, mas sei que estiveram fazendo isso pois muitos deles estavam com marcas de sangue nas roupas e com alguns pedaços de alguma coisa que me nego a tentar identificar embaixo das unhas.

Fiquei pensando o tempo todo no que a professora me disse...e agora, penso que quando for sair daqui o choque vai ser menor por já ter visto isso tudo.

Uma mão se encostou em minhas costas dando leves tapinhas, eu tive um pequeno espasmo de susto mas a mão continuou lá, virei e era Matt que olhava pra mim com uma expressão que dizia “entendo tudo o que está passando agora”.

— Como...estão as coisas? Tá aguentando? – ele perguntou mordendo levemente o lábio inferior preocupado.

— Não é fácil ver... – balancei a cabeça  - Você já..? – comecei a perguntar

— O quê? Não! Não.  – ele respondeu um pouco afobado mas depois acalmou a voz, respirou fundo e estendeu a mão pra mim e vi que era um pacote de amendoins.

— Eu e Carley estamos vendo e...não temos tanta comida assim. Se somarmos tudo que temos nas mochilas, bolsas e etc, temos apenas alguns pacotes de amendoim, mais três garrafas d’agua e alguns salgadinhos. Dá pra passar a noite. – ele disse. Peguei o pacote, estava morto de fome.

Morto, mooorto não...

— Jantaremos Doritos. – ele disse com um leve tom de brincadeira e deu um leve riso que foi cessado rapidamente.

— Espera, jantar? Que horas são? – perguntei levemente assustado.

— São quase 17 horas. – Ele disse olhando na tela de seu celular – Droga, o sinal não vai voltar tão cedo e...Rob? – Matt falava mas eu parei de escuta-lo por alguns segundos.

— Cinco horas?! – Tasha perguntou assustada e Matt apenas assentiu.

Ci-Ci-Cinco horas da tarde?! Como assim ninguém veio ainda?! Simplesmente nos deixaram aqui? Ignoraram tudo?! Sei que Carley disse que podíamos ser resgatados somente amanhã mas eu não estava levando tão a sério até ouvir que já estamos no meio da tarde pro começo da noite!

Matt entendeu na hora pela minha expressão tudo que se passava em minha cabeça e apoiou a mão em meu ombro novamente:

— Eu sei exatamente o que você tá pensando. Calma, ok? Carley disse que era provável que passaríamos a noite aqui, então pânico não vai tirar a gente daqui agora tá bom?! Eu já chorei muito hoje, Rob. Muito mesmo. E sei que você também, então vamos parar de simplesmente lamentar por um momento e focar em sair.

Refleti sobre tudo rapidamente e resolvi assentir.

Matt me entendia mais do que qualquer um e sei que ele sente coisas parecidas com o que sinto, somos quase iguais nesse aspecto. Então se Matt pode se acalmar, eu também posso. Pânico não vai ajudar, ele está certo.

— Comam, ok? Vou entregar isso para Harry – ele agitou o pacote de Ruffles na minha frente e começou a se distanciar, até que peguei em seu pulso. Ele me olhou confuso.

— Entregue e depois volte pra ver a janela. – eu disse. Ele arregalou um pouco os olhos, vi a professora passando os olhos cansados entre nós, depois ela começou a tossir no lenço que carregava novamente, tossiu tanto que nós dois levamos nossa atenção a ela e percebi que os outros que estavam sentados próximos as pernas já retiradas da carteira que Mary e Rey estavam trabalhando a olharam também com olhares apreensivos.

A professora deu pigarros altos, que mais uma vez agitaram os zumbis que estavam na porta, fazendo-os voltarem a grunhir e dar batidas na madeira.

Merda, me esqueci que eles estão muito perto. Os filhos da puta estavam quietos do outro lado da porta...

Depois de alguns segundos, Tasha parou e limpou as salivas e restos de sangue da boca fazendo as costas de sua mão ficarem sujas de sangue. Seu lenço estava coberto de sangue por toda parte agora, pude notar que o sangue no lenço estava diferente, mais escuro...

— Desculpe. – ela falou ofegante e encostou sua cabeça na parede com os olhos fechados, passou a palma da mão na testa pra limpar o suor. Voltei minha atenção para Matt e lhe disse de novo:

— Entregue e volte. Você vai ter que ver em algum momento, estarei aqui pra te apoiar. – eu disse colocando minha mão no ombro dele. Ele me avaliou por uns instantes e assentiu lentamente.

Foi em direção a Harry que conversava com Mary e lhe entregou o pacote, Mary já tinha um saco de amendoim de cebola que dividia com Rey, que comia com uma cara de desgosto por não gostar de amendoim e nem de cebola. Enquanto olhava eles, percebi que Carley estava agora sentada na mesa do professor com os cotovelos apoiados na mesa e as mãos na testa, ela batia o pé freneticamente.

Ninguém viu que ela está sozinha ali ou ela preferiu se isolar? Era difícil ler Carley algumas vezes...

Matt começou a voltar em minha direção e antes que fosse se posicionar ao meu lado na janela, parou e respirou fundo.

— Conta comigo. Um...dois... – comecei até que eu ele ficamos em uníssono terminando a contagem no dez. Ele foi rapidamente para o meu lado e ambos nos viramos para a janela, pude ver seus olhos se arregalando e ambas as suas mãos indo em direção ao seu nariz e boca. Olhava tudo com incredulidade.

— Deus. Deus. Deus. Deus! – ele fechou os olhos com força e uma lágrima solitária escorreu pelo seu olho e ele baixou a cabeça, a apoiando no peitoril da janela.

— Eu sei. – eu disse colocando meu braço em volta dele.– Mas alguém me disse que temos que aproveitar enquanto ainda temos a opção de olhar ou não. É melhor ver agora, do que ser pego pelo choque durante nosso resgate.

Matt levantou a cabeça, seus olhos estavam marejados mas não estava chorando. Ele respirou fundo enquanto encarava o céu, depois vi que seus olhos abaixaram um pouco e percebi que ele voltara a olhar a rua. Ele engolia seco enquanto tremia os lábios.

Me virei para checar a professora e ela já me olhava com um pequeno sorriso no rosto, sorri de leve de volta pra ela e ela deu uma piscadela pra mim antes de voltar a fechar os olhos e se encostar na parede novamente.

Voltei minha atenção para a janela. E juntos, eu e meu amigo encarávamos aquele vasto cenário apocalíptico.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse capitúlo foi mais calmo, mas podemos ver que Tasha está ficando bem abatida não é mesmo? =(



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The New World" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.