Alma Rubra escrita por Nittaventure


Capítulo 5
Capítulo 04


Notas iniciais do capítulo

Não é fácil ser escritor, horas de dedicação ao seu texto, tento que conciliar com sua vida pessoa, filho, marido, trabalho , tudo para levar a outras pessoas um pouco da nossa imaginação e por isso que sou grata a todos que estão acompanhando meu livro, dedicando um pouco de seu tempo para ler cada capitulo e a minha adorável beta Pat Black por todo seu tempo revisão meu texto.. bom agora mais um capítulo
beijos a todos ..



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O vestido tinha comprimento grande demais, ficava folgado em algumas partes, Kate costurava devagar o vestido, não tinha muitas roupas boa que lhe servisse. Ela olhou a água querendo levantar fervor. Preparou seu banho um vapor subia preguiçoso da banheira, Kate começou a esfregar a sua pele; a água começou a ficar viscosa, com uma coloração marrom nojento, com as unhas ela arrancava algumas cascas de ferida fazendo o local arde, lavou seu cabelo. Seu lábio tremia de frio, enrolou seu corpo magro na toalha e foi pegar outra panela de água quente, precisava enxaguar o corpo, com a segunda água na banheira era pode desfrutar um pouco de seu banho já que desta vez a água não ficou tão suja.

Um resultando surpreendente! Seus cabelos loiros tinha uma cor alaranjado, seus olhos de prata derretido se destacavam sobre sua pele pálida, o vestido apertava em sua cintura mostrando as delicadas curvas de menina querendo se tornar mulher. Era seu dia de folga, ela não sabia o que podia fazer, a casa estava em silencio, passou a manhã toda andando de um lado para no outro, depois do almoço decidiu sair.

Devagar ela descia a ladeira em direção ao centro da cidade, animada para se divertir um pouco no parque. Pela primeira vez as pessoas não ficavam olhando ela com nojo, muitos cavalheiros a cumprimentava, quando sentou na confeitaria a atendente entregou seu pedido com um sorriso.  

  Kate tinha todo cuidado para não se sujar. Marybeth ficou curiosa, porém preferiu não comentar a mudança de habito da jovem.  Kate fazia o possível para não encontrar nem um dos Kissinger pela casa. Ela terminava de ajeitar as bandejas para poder voltar ao seu quarto, que nem reparou no vulto se deitando no sofá. Kate quando viu Jackeline deitada no sofá sobre um rapaz moreno, quase derrubou a bandeja no chão, o rapaz a encarou com olhos vermelhos sangue, Kate colocou a bandeja sobre a pequena mesa, e mantendo um olhar serio ela começou a sair da sala, porém Oliva já estava bloqueando sua passagem com um sorriso alegre, ela abriu os lábios para dizer algo, mas foi a voz de Jackeline que preencheu o ambiente.

—Olha Olivia! A nossa porquinha não está mais fedendo. — As palavras fizeram seu sangue ferve, Kate queria poder dar um soco naquele rosto perfeito, no entanto não foi preciso, Oliva atirou uma almofada em Jackeline que acabou caindo do sofá, o rapaz soltou uma sonora gargalhada assim como Olivia. Kate foi convidada novamente a ficar na sala para servir bebidas, na verdade ela queria ver Afonso, mas naquela noite ele não apareceu, isso a deixou um pouco triste.

 As semanas passaram rápidos e logo estavam na véspera do natal, Marybeth terminou o serviço mais cedo e foi com Kate para o centro da cidade; mesmo tentado não se afeiçoar aquela menina, ela tinha muito carinho por Kate, e resolveu com um pressente para ela. As pessoas lotavam as ruas, as pequenas lojas de produtos baratos estavam abarrotadas, Kate ganhou um globo com um pequeno boneco de neve, era fácil ficar contagiada pela alegria das pessoas na rua. O sol deixou as nuvens com tons rosados e lilás que foram sumindo aos poucos e dando lugar ao céu negro aveludada salpicados de estrelas nem com o vento frio causando arrepios em sua pele ela deixava de sorrir.

A escuridão tomava conta do lugar deixando tudo com ar sombrio, cantarolando Kate entrou passou pela sala e segui direto para o quarto, mas perto da cozinha ela ouviu gemidos baixos. Ela estreitos os olhos para enxergar melhor na fraga iluminação podia destingir duas silhuetas sobre a mesa, ela conseguiu ver a perna de uma jovens e alguém se encaixando perfeitamente no meio delas. Kate sempre foram muito curiosa, ela sabia que aquilo não lhe interessava, mesmo assim ela se aproximou mais uma pouco e pode ver a nuca dele, cabelos negros brilhando sobre sua pele pálida, mãos apertava firmemente a parte interna da coxa da jovem. Kate ficou paralisada, queria correr sumir naquele instante, porem seu corpo a forçava a olhar aquela cena; senti um enjoo seguido de uma terrível dor em seu peito, não poderia ser ele.

A Moça moveu a cabeça e encarou Kate, que mesmo assim não se moveu, então ela viu aquele olhar de mar negro a analisando, os lábios dele se abriu em um sorriso cruel e debochado.

—Quem é?

—Apenas a nossa porquinha de estimação. — Ambos rirão, e só pararam quando seus lábios se tocaram em um beijo ardente.

 Kate saiu correndo e bateu a porta do quarto, afundou seu rosto no travesseiro para abafar os gritos de dor; ficou tanto tempo com o rosto afundado no travesseiro que só levantou quando sentiu falta de ar. Em seu peito algo ardia, ela tinha a nítida sensação de estar sangrando, passou a mão pelo vestido para ter certeza. Dobrou seu corpo apertando os joelhos contra o rosto e ficou assim até dormir, tinha certeza que teria terríveis pesadelos, só que apenas teve sonhos vazios.

Quando acordou e olhou para o céu e viu uma grossa camada de nuvem cinzar cobrindo o céu, percebeu que assim que ela estava por dentro percebeu que o céu estava igual ao seu humor, o ar gelado entrava pela janela, Kate colou sua roupa velha e foi arrumar a casa. Marybeth estava de folga, então ela teria que arrumar toda a casa sozinha. Ao passar pela cozinha reviveu em sua mente novamente a cena da noite anterior, mesmo não tento nem um vestígio. Ela balançou a cabeça tentando apagar aquelas lembranças e seguiu para sala onde encontrou várias garrafas de bebidas, depois de esfregar e limpar Kate foi lavar as taças. Ela olhou os líquidos bege e rosas ainda com algumas bolinhas, então percebeu que nunca experimentou aquela bebida, levou até sua boca o liquido o primeiro contado fez cocega em sua língua, depois queimou sua garganta; ela gospiu um pouco mas tentou novamente com um segundo gole, que começou a sentir o gosto da bebida, e devagar foi engolindo. O efeito do álcool sobre o corpo humano em incrível, ele pode proporcionar muitas sensações e a nossa jovem menina estava desfrutando destas maravilhas. Sentiu sua pele esquentar, aquela angustia se afastar, com o velho radio ela escutava um grupo jovem de rock, ela mexia seu corpo esguio pela cozinha. Depois de beber de todas as taças ela se ariscou com uma garrafa, mesmo estando sozinha ela ria e dançando, se esquecendo totalmente te toda dor que já sentira do desespero quando vagava sozinha pela floresta das vezes que lutou pela própria vida nada agora vinha em sua mente pois o álcool tinha anestesiado seu corpo e espirito.

Kate já tinha consumido tanto álcool que mal consegui ficar em pé cambaleando foi para seu quarto, seu estomago se reviva, as paredes da casa pareciam estar em movimento ou estar ficando de cabeça para baixo. Quando consegui sentar na casa algo azedo e viscosos saiu de sua boca mal deu tempo para ela se ajoelhar na beirada da banheira, e ali ela ficou por algum tempo depois foi engatinhando para sua cama, fechos os olhos e apagou, os sonhos era um emarados de cores. Ela ouviu vozes só não sabia se era sonhos ou realidade, em algum momento ela viu o rosto de Afonso a centímetros de seus rotos. Ela sorriu e tentou tocar o rosto dele, mas as pontas de seus dedos parecia estar dormente, ele falava algo que Kate não compreendia, ele parecia preocupado, até Olivia apareceu no seu quarto, era um sonho estranho até a nossa embriagada menina mergulhar na completa escuridão.


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Notas finais do capítulo

Realmente espero que esteja gostando, então que tal deixar seu comentário...
beijinho até a proximo ;)



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