Segredos, Confissões... Amor e Desejo escrita por Denise Reis


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Ah, como amei os comentários!!! Obrigada por todos eles.
Estou também muito satisfeita com as três leitoras que favoritaram: "CarolOliveira", "ClauCaskett" e "Fran Sousa". Obrigada!!!
Continuem comentando, favoritando e recomendando.
Mil beijinhos e boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/748700/chapter/2

Sem comprometer a direção da viatura policial, Richard Castle esticou seu braço direito e repousou sua mão na coxa esquerda e no joelho da Detetive Kate Beckett, acariciando-a suavemente.

— Estamos sozinhos. – ele a tranquilizou — Lanie ficou na praça e os meninos seguiram para a Delegacia.

Admitindo que ele estava certo, Kate acolheu as ações do seu parceiro e juntou sua mão esquerda à mão direita dele, aceitando e retribuindo o carinho e o olhou com um sorriso lindo nos lábios e nos olhos e, como naquele exato momento o carro parou no semáforo, ela inclinou seu corpo na direção do Castle e repousou sua cabeça no ombro direito dele e, de modo carinhoso, comentou — Você é louco!

— Ah, sim, eu já te falei. Eu sou louco por você, Kate. – ele pegou carinhosamente o rosto dela entre suas mãos e seus lábios se uniram em um longo beijo doce que, ao som de buzinas dos carros, foi interrompido.

Mesmo ouvindo as buzinas, Kate permaneceu colada aos lábios dele e, sem nem mesmo parecer ser aquela Detetive durona, ela sussurrou — o sinal abriu, Rick. Vamos sair daqui?

Ambos retornaram rapidamente às suas posições iniciais e ele recolocou o carro em movimento.

— Para onde você está me levando, Escritor? – Kate perguntou de modo sensual.

— Você nunca reclamou das minhas escolhas, Detetive.— ele retrucou fazendo graça e ela adorava isso nele.

Na mesma sintonia, Beckett o olhou atravessado e piscou o olho direito para ele — Odeio admitir que você está certo, Castle, mas "paciência" não é uma característica minha...

— Eu sei. – ele achou graça do comentário dela.

— Mas você está lembrado que só temos o tempo do almoço, não é?

Com a voz meio rouca e a cara safada, Castle esclarece — Já tivemos bem menos tempo e a nossa satisfação foi completa, lembra?

Kate Beckett se recosta no encosto do banco e dá um longo suspiro ao recordar de muitas situações inusitadas e excitantes com ele — Impossível esquecer, Rick. Eu me lembro de todas as vezes que estivemos juntos em todas as situações... passeios, jantares, almoços, filmes de cinema ou TV, fazendo amor e dormindo juntos abraçadinhos depois de um sexo bem gostoso, cheio de amor, paixão e desejo.

— É por isso que eu te amo, Kate.

— Eu pensei que você me amava porque eu era sua “musa”. – Beckett se queixou em tom de zoação.

— Isso foi o início do início. Eu fiquei apaixonado pela Detetive mais forte, durona, competente, inteligente, linda e turrona de Nova York e precisava dela para ser minha musa e minha mulher, só que eu não sabia que ela me daria tanto trabalho para conquistá-la.

Neste momento ele diminui a velocidade do veículo e Kate percebe que estavam na frente de um luxuoso hotel que eles costumavam frequentar e o manobrista se aproximava.

— Rick, você sabe que não pode entregar este carro ao manobrista, não sabe? Este não é um carro normal... É uma viatura da polícia com equipamentos e acessórios privativos.

— Claro que eu sei, amor. Eu só vou pegar com ele o cartão de acesso à garagem. Já fizemos isto outras vezes, você sabe.

— Sim, eu sei, mas não custa nada te lembrar, né?

Guardaram o carro e, de mãos dadas tiveram acesso ao hotel e subiram pelo elevador e mal entraram no quarto, Castle a abraçou, colando seus corpos, igualmente necessitados de amor e sexo. Os beijos eram sedentos, as carícias eram intensas e logo as roupas foram arrancadas e jogadas pelo quarto, ao léu. Ficaram apenas com suas roupas íntimas.

A suíte era maravilhosa, composta de uma sala e um quarto interligados e ao fundo havia um imenso banheiro. A decoração do quarto era toda em branco, desde a cor das paredes até as cortinas e o enxoval da cama. As únicas cores do quarto eram os lindos arranjos de flores vermelhas sob as cômodas que ocupavam o rico ambiente.

Na metade do caminho até a cama, Castle ergueu Kate nos braços e a colocou sobre o edredom. Kate se ajeitou sobre os travesseiros e, instintivamente, dobrou as pernas de forma sensual. Ele continuou de pé, ao lado da cama.

Olhando-o com o mesmo desejo que ele a encarava, deu um sorriso travesso, dirigiu seu olhar para a boxer preta dele, onde seu membro vigoroso esticava o tecido, parecendo que iria saltar. Continuando a sorrir de forma apaixonada, ela o convidou — Castle, você não vem?

— Não me canso de olhar para você e te achar a mulher mais linda do mundo... a mais amada... A mais desejada...

Ela o interrompe com a voz cheia de desejo e paixão — Hey, amor, porque você não me mostra este seu amor e seu desejo por mim, eihm? Eu sou louquinha por você. Estou com carência de você, amor e nem parece que fizemos amor ontem à noite.

Com jeito, Castle retira o edredom sob o corpo de Kate e o afasta da cama, deitando-se ao lado dela, acariciando seu lindo rosto e seus longos e sedosos cabelos, antes de se apossar dos lábios carnudos.

Dali em diante, não havia mais regras, limites nem ditames e a única prioridade era dar e receber prazer e amor.

Acariciavam-se pelo corpo todo, dos cabelos ao dedo do pé e quando a junção carnal finalmente se deu, movimentavam-se com velocidade similar aos seus batimentos cardíacos... Forte e fora do ritmo, pois a excitação de ambos era grande e os comandava, até que chagaram a um glorioso orgasmo, quando Rick a aconchegou em seus braços, apertando-a contra seu peito.

Passados alguns segundos após recobrarem suas forças, Castle a aperta forte nos seus braços e a interroga firme — Quando é que você vai parar de me provocar nas cenas de crime e na Delegacia, eihm, mocinha?

Kate não esperava a pergunta e riu da cara séria que ele fez e, sem responder, fingiu desconhecer do que ele falava.

Como se fosse um pai repreendendo a filha, ele a olha como se ela fosse uma criança traquinas — Sério, Kate?

Ela continuava o desafiando, mantendo o ar de inocente — Hey, querido! O que eu fiz de errado?

— Vou fazer de conta que você não sabe mesmo, Kate. – ele dá um longo suspiro e explica — você ficou me provocando na cena do crime ao falar do fetiche sexual, sobre as algemas sob encomenda e a cada coisa que você dizia, você me enviava um olhar bem safado que me mata... E tudo premeditado que eu sei. E tudo na frente dos meninos e da Lanie para eu não poder dar uma resposta à altura e bem pessoal.

Kate seguia a provocação — Mas eu falei tão inocente, Rick.

— Sério, Kate!?

Ela não respondeu, apenas sorriu e ele continuou a reprimenda — E naquela hora em que eu te perguntei o que era que você não estava me contando, eihm, Kate, e você com uma cara bem safadinha... Que eu te conheço bem... Me respondeu que está me escondendo “muitas coisas... Muitas coisas mesmo.”.

Kate se solta do abraço e se senta sensualmente sobre os quadris dele.

— Beckett!

— Você acha mesmo que eu vou perder a chance de te provocar em público, Castle!!??

— Um dia eu posso perder a paciência e te responder na frente de todos.

— E correr o risco de não podermos mais trabalhar juntos, Bonitão? Você sabe da política de proibição de namoro entre colegas...

— Mas eu já te disse milhões de vezes que eu não sou da polícia e, tecnicamente, não somos colegas, até porque não sou pago para fazer o que eu faço. E sem falar que o Capitão Montgomery gosta de mim... Tem também o Prefeito e o Comissário de Polícia que são meus amigos.

— Ah, ta! Então vá em frente e vamos contar a todos. – Ela o provocou, pois sabia que ele morria de medo de ser proibido de participar dos casos de homicídio ao lado dela.

— Não! Ainda não! – Castle bradou, fazendo Kate quase morrer de rir.

Neste momento ela fica pensativa e sai da cama enrolada por um lençol — Hey, que horas são? Nosso almoço ainda não chegou e temos que ir à Delegacia. Vou tomar um banho. – ela seguiu para o banheiro e de lá o chamou — Você não vem, Castle?

Castle pulou nu da cama e correu na direção do banheiro e a encontrou no Box. Vendo o estado excitado em que ele se encontrava, ela o advertiu sorrindo— “Banho”, Castle! Eu falei “tomar banho”! – ela frisou.

— E o que eu faço com isso? – ele apontou para seu membro majestoso, pronto para o ataque.

— Eu não tenho culpa! – Beckett o desafiou.

— Não é questão de ter ou não ter culpa, amor. A questão é que eu te amo e te desejo independentemente de quantas peças de roupas você esteja usando e quando não há nenhuma, como agora...

Voluptuosa, ela o puxou para dentro do Box e, enlaçando-o pelo pescoço, ela sussurrou ao seu ouvido — Que tal uma rapidinha, eihm, Bonitão?

Tal convite deixou Castle mais excitado do que já estava e logo a imprensou contra os ladrilhos, colando seus corpos. Kate ergueu sua perna direita, enlaçando-o nos quadris dele, facilitando a penetração, que se deu de forma primorosa e rápida. O amor se fez cheio de paixão e desejo, tanto que a satisfação completa foi atingida na sua plenitude.

Kate desceu a perna e, de pé, apertou de modo apaixonado os braços que a mantinha presa ao pescoço do Castle e falou baixinho — Eu te amo, Rick.

— Eu também te amo, Kate. Te amo muito.

Batidas à porta do quarto foram ouvidas pelo casal.

Kate e Rick se entreolharam e ela se pronunciou — Amor, deve ser nosso almoço.

Ele saiu do Box, vestiu um roupão do hotel e foi receber o almoço, retornando rapidamente, se juntando a ela no banho.

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Amo receber e responder comentários!!
Bjsss!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segredos, Confissões... Amor e Desejo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.