O Último Segredo do Tempo – 3ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 19
Um Bom Homem Vai À Guerra – parte 3


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente! Aqui vai a última parte de A Good Man Goes To War e espero que vocês gostem, porque eu gostei muito de escrevê-lo.
Aproveitem de coração!



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Após a retirada dos clérigos, Rose, o Doutor e o time que o Doutor juntou se reuniram no pátio central da base. O Doutor levou Rose e Melody para a TARDIS, mas Rose logo teve que sair de lá, pois Melody não parava de chorar.

“O que houve?” Perguntou Amy acompanhada de Rory.

“Ela não gosta do barulho da TARDIS, mas não entendo o porquê. Eu amo o barulho da TARDIS.” Respondeu Rose balançando a bebê para niná-la.

“Vai ver ela precisa se acostumar.” Disse Rory.

“Rory, Amy!” Jenny veio com Strax. “Os Judoons escoltaram os Clérigos para fora do quadrante. Voltaram para o seu próprio tempo e...” Jenny se interrompeu preocupada com a bebê chorando. “Ela está bem?”

“Sim, ela só está chorando.” Disse Rose.

“Dê-me ela, humanos tolos! Ela precisa se trocar!” Disse Strax.

“Acabei de fazer isso. Acho que deve estar com fome.”

“Comida, é claro! Eu cuidarei de tudo!” Disse Strax ainda convencido.

“Não é necessário, Strax!” Disse o Doutor saindo da TARDIS e carregando um berço de madeira nas mãos. “Ela não está com fome. Está cansada!” Ele pôs o berço próximo de Rose.

“Saiba que, caso precisem, posso produzir quantidades magníficas de fluidos lácticos!” Strax disse orgulhoso e batendo uma mão em seu tórax.

Todos o olharam estranho.

Rose voltou sua atenção para o berço que o Doutor trouxe. “Onde estava isso?”

“Estava guardado. Muito bem guardado.” Respondeu o Doutor e Melody fez um barulho feliz. “E ela achou bonito! Que bom, porque é onde ela vai dormir.”

Rose deitou Melody no berço e a bebê se acalmou.

“Este berço é velho. Muito velho.” Notou Amy.

“Claro que é! Era meu! Eu dormia aí!” Disse o Doutor.

Rose observou com cuidado as belíssimas escritas Gallifreyanas nas laterais do berço. Era um novo capítulo da vida deles que estava começando e ela se emociona só em pensar.

“Doutor, precisamos de você na sala de controle!” A voz de Vastra soou pelos alto-falantes.

“Já estou indo! Tenho coisas pra fazer!” Ele gritou de volta. “Preciso descobrir para que serve esta base. Não podemos ir antes de saber.” O Doutor explicou.

“Mas era aqui que eu estava?” Perguntou Rose preocupada. “O tempo todo que eu achei estar na TARDIS, eu estava realmente aqui?”

O Doutor a abraçou gentilmente antes de responder. “Você estava na TARDIS também. Seu coração, mente e alma. Mas fisicamente, sim, você estava aqui, neste local.”

“E quando eu via a mulher pela escotilha...”

“Era a realidade vazando. Devem ter pego você um pouco antes de irmos aos Estados Unidos.”

Eles terminaram o abraço.

Amy ainda precisava entender algumas coisas. “Doutor, você falou de um sinal que ia até Rose. Como eles projetaram isso através do tempo e espaço? Como eles faziam isso?”

“Porque eles são muito, muito inteligentes.” Disse o Doutor.

“Por que eles querem nossa bebê?” Perguntou Rose.

“Exatamente o que eu quero descobrir.”

“Doutor!” Agora foi a voz de Jack que chamou dos alto-falantes.

“Estou indo!” O Doutor se retirou para a sala de controle.

Amy, Rory e Rose ficaram admirando Melody no berço. Rose usou a folha de oração que ganhou como lenço para enxugar um pouco de baba da boca de sua filha, mas deixou o pano cair no berço quando ouviu um barulho vindo de um dos cantos do pátio.

“Eu a encontrei ouvindo atrás da porta!” Disse Strax trazendo uma jovem rendida.

Ela fazia parte do exército dos clérigos e Rose a reconheceu da visita em seu quarto mais cedo. Rose só esperava que ela não fosse inimiga.

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O Doutor chegou à sala de controle onde estavam Jack, Madame Vastra e Dorium aguardando por ele.

“Hackeou o programa deles?” Perguntou o Doutor ao Dorium.

“Fui eu que o vendi para eles.” Respondeu Dorium.

“E o que aprendemos?”

“Que a raiva é sempre o menor caminho para o erro.” Disse Vastra.

“Como?”

“Palavras de um velho amigo, que uma vez me achou nos subterrâneos de Londres tentando vingar minhas irmãs com inocentes escavadores do túnel.”

“Bem, você estava muito zangada na época.”

“Como você estava hoje, velho amigo.”

“Concordo com minha amiga Vastra. Momentos de raiva não são os melhores.” Acrescentou Jack pondo seu braço esquerdo ao redor dos ombros de Vastra.

“Tire seu braço de mim antes que eu o arranque fora!” Ameaçou Vastra.

Jack imediatamente retirou seu braço. “Não tenho certeza se cresceria de novo. Me desculpe, mas pensei que estivéssemos íntimos.”

Madame Vastra o encarou e Jack entendeu o recado. Ela voltou sua atenção ao Doutor. “Tenho uma pergunta simples. Sua filha é humana?”

“Perdão, mas o quê? Claro que sim! Apesar de Rose ter DNA do Vórtex, ela ainda é parte humana e o DNA do Vórtex não é hereditário.” Respondeu o Doutor, mas no fundo ele estava incerto.

“Eles a estão examinando desde que nasceu e acho que acharam o que queriam.” Dorium mostrou na tela do computador os dados que ele conseguiu coletar.

O que o Doutor viu não o convenceu. “É DNA humano.”

“Veja mais de perto.” Pediu Madame Vastra. “É humano e Senhor do Tempo.”

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No pátio central, Strax e Jenny ainda interrogavam Lorna, a jovem rendida.

“Mas eu a ouvi falar! É uma armadilha! Por que eu iria mentir pra vocês?” Pediu Lorna.

“Pelo seu uniforme?” Rory não estava convencido do que ela disse.

“Só me juntei aos Clérigos para rever o Doutor.”

“Se queria encontrá-lo, por que se juntou a um exército que luta contra ele?” Questionou Jenny.

“E como achar um grande guerreiro?”

Nesse momento, parte das luzes se apagou deixando todos em alerta.

“Está começando! Por favor, escutem!” Pediu Lorna muito ansiosa. “São os Monges!”

Rose queria muito acreditar nela, mas ela aprendeu a ser protetora e não confiar com facilidade, principalmente quando teve Melody.

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“Mas DNA de Senhor do Tempo não é hereditário.” Disse o Doutor exaltado.

“Senhora do Tempo, neste caso.” Disse Jack muito pensativo.

“Você me falou do seu povo.” Disse Vastra calmamente. “Eles viraram o que eram graças à exposição contínua ao vórtice temporal. A falha destemperada.”

“Por bilhões de anos, não foi de uma hora pra outra!”

“O que Vastra está dizendo faz todo o sentido, Doutor.” Disse Jack. “Será que ela pode regenerar?” Jack perguntou.

“Não, não! Acho que não!”

“Não parece ter certeza.” Falou Vastra.

“Porque eu não entendo como isso aconteceu!” Confessou o Doutor.

“O que me faz perguntar: quando aconteceu?” Perguntou Vastra.

“Quando?” O Doutor perguntou confuso.

“Estou tentando ser delicada aqui. Eu sei como você pode corar...”

“Com certeza, ele vai!” Disse Jack falhando em disfarçar risadinhas ao ver o Doutor em uma situação embaraçosa.

“Quando esta bebê... hãã... começou?”

“Ohh, você quer dizer... Bem, eu não sei.” O Doutor mexeu em sua gravata borboleta visivelmente desconfortável com a pergunta.

“Mas vocês vivem na TARDIS e voam no Vórtex.” Madame Vastra estava empenhada em descobrir.

“Não, não, não. É impossível... quer dizer, altamente improvável... talvez plausível.”

“Estamos cada vez mais perto da resposta.” Comentou Jack para Vastra.

“Oh, ohhh...”

“O que foi?” Perguntou Vastra.

“Lembrei que 10 meses atrás foi o casamento de Rory e Amy. Eu os deixei em lua-de-mel em uma nave com uma suíte luxuosa de lua-de-mel.”

“E o que eles têm a ver?”

Jack pigarreou pronto pra responder. “Acho que o Doutor e Rose aproveitaram a emoção do momento e tiveram uma lua-de-mel só deles. E aposto que ficaram no Vórtex por um bom tempo.”

O Doutor ia responder algo, mas ficou calado, incapaz de ter uma resposta.

“Levando em consideração que são nove meses de gravidez, implica-se que Rose passou um mês a mais aqui.” Explicou Madame Vastra.

“O Doutor sempre foi péssimo em chegar na hora.” Contou Jack.

“Não faz sentido!” O Doutor ainda estava confuso. “Não se cria um Senhor do Tempo assim!”

“Claro que não. Mas foi um começo e tanto.” Disse Vastra. “Kovarian vem trabalhando duro nisso desde então.”

“Desculpe intrometer, mas...” Dorium começou a falar. “Não acham que desistiram fácil demais? Isso não incomoda mais ninguém?”

“Rose estava muito protetora ultimamente. Sempre perguntando se o lugar em que estávamos era seguro.” Disse o Doutor pensativo.

“Só você para ignorar os instintos maternos.” Implicou Vastra.

“Ou os instintos de um covarde. Isto está fácil demais. Tem algo errado!” Alertou Dorium.

“Mesmo se Melody fosse uma Senhora do Tempo, para que eles iriam querer ela?” Perguntou o Doutor cada vez mais intrigado.

“Uma arma?” Sugeriu Vastra.

“É assim como lhe veem, Doutor.” Disse Capitão Jack. “Já ouvi o que falam de você por aí.”

“Eu?” O Doutor ficou pensando no assunto. Seus amigos não estavam errados e viam com outras perspectivas, com outros pontos de vista.

“Dorium, você está certo. Está muito fácil. Deveríamos voltar para onde os outros estão.” Disse Jack preocupado, gesticulando para a porta.

Eles todos se retiraram de lá, exceto o Doutor, até o pátio central onde os outros aguardavam. O Doutor sentou e se lembrou daquela garotinha que eles procuraram em 1969. Aquela garotinha incrivelmente forte e fugitiva. Ela poderia facilmente ser a filha dele e da Rose, mas como? Melody estava a salvo com Rose e eles comandam Demon’s Run agora. Algo não está certo...

“Vejo que você acessou nossos arquivos.” Uma voz soou do painel. Era Madame Kovarian que repentinamente apareceu na tela da sala de controle. “Você já consegue entender? Não se preocupe. Estou bem longe daí.”

O Doutor só sentia raiva e desprezo por essa mulher.

“Esta criança, então... O que você acha?”

“O que ela é?” O Doutor perguntou não querendo perder tempo.

“Esperança. Esperança nesta amarga e interminável guerra.”

“Guerra? Contra quem?”

“Contra você, Doutor.”

“Uma criança não é uma arma!” O Doutor gritou com raiva.

“Não venha com essa. Ela pode ser; ela será.”

“Exceto que você já a perdeu e eu juro que jamais deixarei você chegar perto dela novamente.”

“Doutor... Enganá-lo uma vez já foi um deleite, mas enganá-lo duas vezes, da mesma forma, é um privilégio.” Madame Kovarian disse com orgulho em sua voz.

Pela primeira vez, o Doutor despertou, entendeu qual era o verdadeiro plano, porém, já era tarde demais.

“Rose! Rose!” O Doutor correu depressa até o pátio central, o mais rápido que podia para avisar Rose da armadilha.

Demônios correm quando um bom homem vai à guerra. A noite cairá e sufocará o Sol quando um homem bom vai à guerra.

A amizade morrerá e o amor verdadeiro cairá. A noite cairá e a escuridão se erguerá quando um bom homem vai à guerra.

Demônios correm, mas o que custaria? A batalha está ganha, mas a criança está perdida.

“Rose!” O Doutor bateu na porta trancada que dava para o pátio. “Rose, ela não é real! Melody é uma réplica de carne!” O Doutor usou a chave de fenda sônica e a porta se abriu.

Quando ele passou, quase não acreditou no caos que ficou o pátio. O Doutor olhou para todos os lados e viu destruição da pós-batalha.

“Os Monges atacaram e levaram Dorium Maldovar.” Jack contou ao Doutor, triste com o desfecho da batalha. “Nós já sabemos que Melody era Carne. Eu sinto muito.”

Comandante Strax estava sentado, apoiado em um dos pilares. Ele sentia dor, pois foi atingido em batalha.

“É estranho.” Strax contou ao Jack que foi para o seu lado. “Tenho sonhado com frequência que morro em combate. Não estou gostando, mesmo havendo desejado. Mas, eu tive uma boa vida.”

“Ora, não seja dramático!” Disse Madame Vastra se aproximando. “Não se preocupem com Strax. Nós cuidaremos dele e ele estará de pé.”

Mas o Doutor sentia outro tipo de dor. Uma dor diferente de Strax que ninguém poderia curar. Ele foi atrás de Rose e a encontrou abalada, sendo consolada por Jenny e Amy.

Ela o viu e não perdeu tempo em abraçá-lo.

“Então, eles a levaram de qualquer forma. Tudo isto foi por nada.” Rose disse chorosa.

“Eu sinto muito. Não mereço este abraço.”

Rose o soltou do abraço. “Não seja ridículo. Não foi sua culpa.”

“Sim, foi minha culpa. Eu não percebi o erro ou a armadilha.”

“Você deve estar sofrendo também.” Rose o abraçou de novo.

Ele poderia passar a vida inteira nos braços de Rose sem nunca se cansar, sem nunca se entediar. Mas, aquele não era o momento de parar. Ele tinha que arranjar forças para reagir.

Pelo canto do olho, o Doutor viu uma jovem desconhecida. “Quem é aquela?”

“Aquela é Lorna. Ela tentou nos ajudar. Você devia ir falar com ela.” Contou Rose.

Amy continuou fazendo companhia para a Rose enquanto o Doutor foi falar com a tal Lorna. Ele a escaneou com a chave sônica e viu que os resultados não eram bons.

Lorna despertou do desmaio e reconheceu o homem em sua frente. “Doutor!” Ela disse fracamente.

“Você ajudou meus amigos. Obrigado.”

“Eu encontrei você uma vez. Nas Florestas Gama. Não deve estar lembrado de mim.”

“É claro que eu lembro.” O Doutor pôs uma mão em cada bochecha de Lorna. “Eu me lembro de todos. Nós corremos, não foi?”

Lorna deu um último suspiro feliz e morreu ali mesmo. O Doutor ficou triste por ela, da corajosa jovem.

“Então, e agora?” Perguntou Vastra ao de Jack, prontos para ouvir o Doutor. “Eles certamente vão levá-la para a Terra, para criá-la no ambiente correto.”

“Posso usar Torchwood para localizá-la, se ela estiver na Terra.” Disse Jack.

O Doutor se levantou.

“Sim, ela vai estar na Terra e já é tarde demais.” O Doutor foi se retirando da presença deles.

“Você está desistindo?” Protestou Vastra. “Você nunca faz isso!”

“Às vezes, não desejou que eu desistisse?”

Um flash de luz azul iluminou o ambiente por um breve segundo e alertou os guerreiros, mas o Doutor imaginou quem seria.

“E então, soldado? Como está seu dia?” Era a voz de River Song.

O Doutor se virou e viu ela lá, com um meio sorriso e calma. Isso deixou o Doutor frustrado.

“Onde você estava?!” O Doutor deu passos largos e ficou de frente pra ela. “Toda vez que me chamou, eu apareci! Onde você estava hoje?”

“Eu não poderia impedir isso.” Disse River.

“Poderia ter tentado!”

River apenas o olhou serenamente, como se não importasse com o que eles estão passando.

“Engraçado. Uma vez eu disse isso. Eu disse: ‘Eu posso tentar!’, mas você me disse: ‘Você não pode. Se você interferir, eu vou ficar com raiva de você.’ Imagina só.” Contou River com uma leve risada no final.

“Mas eu estou com raiva agora.” Disse o Doutor.

“Eu sei. Por isso que é engraçado. Você está com raiva de qualquer forma.”

Rose se aproximou em defesa de seu marido. “Não é engraçado! O que estamos passando é muito sério.”

River olhou para ela. “Você não está bem, mas aguente firme. Porque tudo vai dar certo no final.”

“Você age como se eu quisesse isso! Eu nunca quis isso!” O Doutor esbravejou. “Não é por minha causa!”

“É tudo por sua causa! Tudo isso. Você os deixou tão assustados... Quando começou, há muitos anos, a sua jornada para conhecer o Universo, você imaginou que se tornaria isso? Um homem que levou um exército a ser criado só pela menção de seu nome?!” River Song ia explicando. “Doutor. A palavra que significa curandeiro e sábio em todo Universo. Você é a origem da palavra, sabia? Mas se continuar assim... o que essa palavra pode vir a significar? Para o povo de Florestas Gama, a palavra ‘Doutor’ significa ‘poderoso guerreiro’. A que ponto você chegou?”

“Como você sabe de tudo isso?” O Doutor quis saber.

“Já vai saber.” River disse com um sorriso.

“Não! Eu exijo saber. Primeiro, quem é você?”

O Doutor estava muito sério, chateado e ainda com raiva. Para River, protelar o momento não era uma boa opção.

“Vamos olhar o berço! Faz tempo que não o vejo!” River puxou o Doutor e Rose até o berço com uma animação repentina.

O Doutor protestou. “Não, não! Conte-nos! Agora.”

“É o que estou tentando fazer!” Disse River. “A matriz de tradução da TARDIS demora um pouco para agir em escritas. Precisam se concentrar.”

“Mas, o Doutor já me disse que Gallifreyano não pode ser traduzido.” Disse Rose.

O Doutor apenas encarava River. “Está nos fazendo perder tempo.”

“Não, não é pra ler o que está escrito no berço. É pra ler o que está dentro do berço.” River pegou a folha de oração que ficou esquecida lá dentro. “É o nome da filha de vocês na língua do povo de Florestas Gama.”

“Eu sei o nome da minha filha!” Argumentou Rose, mas o Doutor ficou pensativo.

“Mas, eles não têm uma palavra para Melody, pois o único som na ‘floresta’ é a ‘canção’.” River pôs a folha de oração na mão de Rose.

O casal reconheceu a frase dita há algum tempo e juntos olharam para a folha de oração. Aos poucos, a escrita desconhecida foi se alterando e formando palavras traduzidas pela TARDIS. Como uma vez a TARDIS formou BAD WOLF, ela agora formou RIVER SONG.

“Sou eu. Eu sou Melody e sou a filha de vocês.” Disse River trazendo emoções ao casal.

Sem saber qual emoção escolher, o Doutor optou pela alegria. “Olá!”

“Olá!” Respondeu River.

“Isso significa que todo esse tempo...” O Doutor não parava de sorrir.

“Eu receio que sim.”

“Eu não posso acreditar.” Disse Rose emocionada.

“Bem, não falta muito para vocês verem toda a verdade.” Contou River.

“Eu mal posso esperar.” O Doutor pegou a mão de Rose. “Vastra e Jenny, até a próxima! Capitão Jack, não se meta em confusão, hein!”

Amy e Rory notaram claramente a intenção do Doutor entrar na TARDIS e partir dali e eles ficaram confusos com isso.

“Ei, para onde estão indo?” Perguntou Amy.

“Encontrar nossa filha, claro! Estamos atrasados e de partida. Adeus! River, leve eles para casa.”

O casal entrou na TARDIS assim que o Doutor desligou o campo de força colocado pelos Monges. A TARDIS se desmaterializou deixando todos no pátio confusos.

“Hãã, dá pra explicar o que aconteceu?” Perguntou Jack à River.

River Song sorriu e contou tudo aos amigos de seus pais.


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Notas finais do capítulo

Pergunta: Quem mais aí detesta Madame Kovarian? Acho ela desnecessária, só pra acabar com a família do Doutor (na minha fanfic, claro, mas tbm não gosto dela na série). Só digo uma coisa: vai ter volta! Acho que o Doutor não vai esquecer esse dia. Só acho.



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