Os escolhidos escrita por dreamy nerd


Capítulo 62
Ele que se cuide


Notas iniciais do capítulo

Hello!!! Peço desculpas pela demora não planeada mas é que minha vida ultimamente anda uma bagunça, e olha que eu estou de férias.
Estou sem muita vontade de fazer qualquer coisa mas logo passa. Decide que a minha nova história lady Elsa vai ser postada ao mesmo tempo que outra história, é que ando tendo novas ideias para fics e não quero esperar muito por isso no final desse livro deixarei vocês escolherem qual outra história irei postar ( assim como eu tinha dito no início).



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POV RAPUNZEL
Quando se tem uma doença como a minha você muitas vezes acaba por ser tornar meio neurótica.
Existiam dias que eu acordava achando que meu coração tinha definitivamente parado de bater, em outros dias eu sentia como se tivesse contraído diversas outras doenças durante a noite. E ainda tinham dias como hoje que eu tinha certeza que seria meu último dia de vida.
Era uma sensação esquisita e que me apavorava por completo.
Mas eu não costumava dizer para ninguém porque no final nunca acontecia nada e eu sempre ficava bem, na medida do possível é claro.
Eu costumava ingolir essa sensação e fingir que ela não existia.
— Você parece cansada. - Flynn disse me encarando assim como minha mãe.
— Estou bem. - Digo fazendo pouco caso da situação.
Estávamos na sala assistindo um filme de comédia romântica que Flynn tinha trazido para mim.
Assistir filmes sempre foi um assunto delicado pois minha mãe sempre tomava muito cuidado para que não fosse algum filme que alguém tivesse qualquer doença, ou que houvesse qualquer morte e que sempre tivesse muito humor.
— Você está um pouco pálida. - Minha mãe insistiu preocupada pausando o filme.
— Eu estou bem. - Repito irritada ignorando a pontada no meu coração.
— Punzie eu acho melhor você ir descansar. - Flynn diz gentilmente. - Terminamos o filme depois, prometo.
— Não quero ir deitar, já disse que eu estou bem. - Me levantei brutalmente.
Tudo tinha sido diferente em Clear, pela primeira vez em muito tempo em tinha feito coisas igual a todo mundo, correr, treinar e viver.
Por incrível que pareça eu estava sentindo saudades daquilo.
Tudo estava bem e eu tinha resolvido ir para a cozinha mas em um instante minha visão escureceu e me corpo pesou.
Afinal eu nao estava tão bem assim...

POV Merida
Eu estava deitada na minha cama encarando o teto a uns 50 minutos. Não tinha nada interessante para fazer e não queria levantar daqui. Meus olhos estavam marejados e eu ainda não tinha controlado minha vontade de chorar.
Meus irmãos tinham saido com meu pai e somente minha mãe estava em casa.
Mas depois de uma de nossas intermináveis discussões ela me deixou em paz.
Discutir com minha mãe sempre era horrível mas hoje foi pior. Porque a cada coisa que ela dizia as palavras de Breu voltavam na minha cabeça como um disco quebrado.
Minha mãe não notava o quão magoada eu ficava a cada dia, eu sempre preferi não demonstrar e fingir não ligar mas era cada vez mais difícil.
Uma mãe não deveria aceitar o filho do jeito que é?
Uma mãe não deveria sentir orgulho de um filho independentemente de qualquer coisa?
Porque meu jeito de vestir, de me comportar e de ser era tão errado para ela?
Meu telefone toca e tento acha-lo mas sem sucesso.
Procuro em cima da cama e no meio da roupa suja mas mesmo assim não acho.
O som irritante continua tocando constantemente e me pergunto quem precisa tanto assim falar comigo.
No final encontro o bendito celular em baixo da minha cama.
Como é que ele foi parar lá meu Deus?
— Alô. - Atendo voltando a me deitar.
— Meri, preciso que você venha até a casa da minha avó agora. Diz para sua mãe que você vai dormir aqui em casa. - Elsa diz tudo muito rápido e sem pausa para respirar.
— O que aconteceu Elsa? - Perguntei preocupada.
— A nossa missão com o homem da lua ainda não acabou. - Ela diz e sinto meu corpo vibrar.
Não preciso de mais explicações e logo desligo com a promessa de estar lá em 15 minutos.
Desço as escadas em alta velocidade mas quando estou quase chegando na porta minha mãe aparece.
— Vou na casa da Elsa, só volto amanhã . - Aviso sem olhar para ela.
— Você não pode ir. Sua prima e sua tia vem cá amanhã cedo. -
— Ótimo. Então só volto amanhã a noite. - Respondo irritada.
— Para de ser criança. Quem sabe com sua prima aqui vocês possam ser amigas e aprender... - Ela começa mas a corto.
— Se você dizer que tenho e aprender a me comportar como ela juro que me mato. - Aviso zangada.
— Não é isso que eu dia dizer. - Ela se defende mas sei que é mentira.
— Ia sim. É sempre assim mãe. Eu nunca sou comportada ou inteligente ou bonita o suficiente, eu nunca... sou o suficiente para você. - Constato sentindo as primeiras lágrimas saírem. - As vezes me pergunto se você não preferiria que minha prima fosse sua filha.
Saio antes que a diga qualquer coisa e vou até casa do Hiccup.
Eu tinha ficado responsável de chama-lo porque apesar de nossa relação não ser uma das melhores nós morávamos perto e era caso de urgência.
Apesar de que durante nosso último encontro Breu tinha vencido dessa vez seria diferente, eu sentia isso.
Breu que se cuidasse... nós estávamos chegando.


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Notas finais do capítulo

Capítulo curtinho mas é melhor que nada não é? Até a próxima semana estarei melhor para um capítulo melhorzinho.
Desculpem por não ter respondido aos comentários mas vou responder já já ok?
Uma boa noite, um beijo e até próxima.
P.S comentem!!!!



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