Os escolhidos escrita por dreamy nerd


Capítulo 32
Encontros e desencontros.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Obrigada por lerem favoritarem e comentarem minha historia, amo voces.
Hoje é um dos capitulos mais grandes que já escrevi mas mesmo assim não consegui terminar o jogo.
Peo aos que ainda não leram minhas duas oneshots que corram lá na minha conta e vão ler imediatamente.
Recomendo tambem para darem uma passada na oneshot da Queen Von Fantasien e leiam o seu poema, que parece ter feito para mim nas horas quando quero desistir de tudo e me afundar sozinha.
Boa leitura.



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— Loirinha! – Gritou Flynn aliviado. – Elsa e eu estávamos muito preocupados.

— Realmente mostravam vossa preocupação ficando parados no meio do jardim sorrindo feito idiotas. – Digo com raiva.

— O único idiota aqui é você Frost. – Disse Elsa e não consegui impedir a estranha satisfação que se apossou de mim quando ela disse meu sobrenome. Não sei o que era mas sempre que Elsa dizia meu sobrenome com seu leve e quase apagado sotaque norueguês por lado materno eu sentia uma estranha satisfação e um arrepio delicioso, não que eu fosse admitir isso em voz alta alguma vez na minha vida.  – Nós só paramos porque nos demos conta de como essa festa parece estar cortando e juntando destinos. É muito engraçado a forma como estamos nos perdendo e procurando.

— Por isso estavam rindo? – Perguntou Rapunzel que mesmo tentando disfarçar estava enciumada e engolindo essa historia tanto quanto nós.

— Claro, por que mais seria? – Perguntou Flynn estranhando nossa reação. – Estão com ciúmes?!  - Ele perguntou alto demais tentando não rir. Rapunzel corou e desviou o olhar enquanto ela parecia não acreditar naquilo.

A constatação idiota de Flynn fez tanto a mim quanto a Rapunzel quase gritarmos ao mesmo tempo: - Não!

Eu definitivamente não estava com ciúmes só achei estranho Elsa estar tão a vontade assim com Flynn.

Flynn parecia com vontade de rir mas Elsa não compartilhava do mesmo humor que ele. Ela olhava para mim irritada. O que eu tinha feito afinal?

— Ficamos apenas curiosos para saber o que estavam rindo. – Justificou Rapunzel corando novamente.

— É isso mesmo, porque não nos contam o que estavam rindo? – Perguntei como quem não queria nada mas ainda não engolindo essa história deles. Será que Elsa estava namorando Flynn? Não era a primeira vez que eu os via juntos.

— É que essa festa parece um lugar dos desencontros e encontros: eu cheguei com a loirinha mas nos perdemos então saí a sua procura, no caminho encontrei Elsa que se perdeu de sua amiga ruiva e também tentava encontra-la e para completar no caminho nos encontramos com Hiccup que procurava por ti e tentava se esconder da Astrid. – Disse Flynn ainda sorrindo.

Agora que paro para pensar Flynn não tinha realmente ar de marginal, ele sorria bastante e parecia ser do tipo que as meninas gostam. O fato dele sair a noite escura e de não conversar muito com as pessoas não provava que ele era um bandido. E se por acaso eu descobrir que ele e Elsa não têm nada eu até poderia ser seu amigo.

Rapunzel pareceu aliviada em saber daquilo e ele e Flynn logo começaram uma conversa e se desligaram do resto do mundo.

Me virei para Elsa e pude notar como estava linda, nada como algumas garotas que se enchiam de maquiagem e vestiam vestidos curtíssimos e cheios de decotes.

Elsa era…. Elsa era Elsa.

— Está melhor? – Perguntou Elsa preocupada comigo por causa do acidente. Ela estava preocupada mas mesmo parecia ainda estar com raiva.

— O que foi que eu fiz dessa vez? – Perguntei suspirando. Meu pai tinha me ensinado uma lição valiosa: se uma mulher estava zangada era porque nós homens tínhamos causado.

— Nada Frost, como sempre nada. – Ela diz seca me fazendo ficar confuso. Mulheres eram estranhas. Não seria mais fácil simplesmente me dizer porque estava zangada?

— Agora que encontrei a Rapunzel acho que vamos embora. – Disse Flynn se despedindo.

— Mas já? – Perguntou Elsa e ela parecia… decepcionada. Ela estava decepcionada por ele estar indo embora?

— Sim, eu não gosto muito de festas e pelos vistos a loirinha também não por isso vamos a algum lugar mais calmo.

— Tchau gente e obrigada pela ajuda Jack. – Disse Rapunzel se afastando mas eu não pude responder nada por ainda estar em choque. Elsa gostava de Flynn?

E porque cargas de agua eu estava tão zangado com isso? Ela tem o direito de gostar de quem quiser.

Elsa ficou absorta em seus pensamentos durante vários minutos me dando liberdade para observa-la. Ela era o oposto de Cindy, sua voz era muito mais agradável e seu sorriso mil vezes mais lindo.

Sinto minha boca secar e me pergunto se sua boca também deve ser mais doce do que de Cindy.

Mas minha visão não demorou muito em seus lábios pois o que mais chamou a atenção foram as luvas.

Desde quando ela começara a usa-las permanentemente?

— Não estás com calor Elsa? – Pergunto prestativo, afinal o lugar estava cheio de pessoas e logo o ambiente estava abafado.

— Não. – Respondeu Elsa simplesmente sem nem me olhar.

O que estava a passar? Ela estava com raiva por eu ter atrapalhado o seu momento com seu amorzinho? 

Droga! Elsa não tinha o direito de gostar de Flynn porque… porque… na verdade ela tinha todo o direito mas não seria certo porque…. Bem porque Rapunzel gostava de Flynn e ela era muito boa para ser traída. Isso mesmo, caso Elsa insistisse com aquilo eu simplesmente diria isso para ela, Rapunzel já gostava de Flynn.

— Elsa! – O grito de desesperado de Moana atrai olhares para nós fazendo Elsa corar, ela odeia atenção excessiva. – Você tem que impedir que minha festa acabe em desastre. Eu levei a Merida para a cozinha para comermos uns petiscos mas demos de cara com a Astrid e com o Hic na maior discussão e de uma forma mágica Merida também se juntou a discussão. Acho que elas vão se matar. – Moana fala tudo numa velocidade quase desumana e olha desesperada para mim e para Elsa.

Ambos corremos até a cozinha tentando impedir a Meri e a Astrid de começarem a terceira guerra mundial.

Quando chegamos Merida e Astrid estavam frente se encarando e esperando apenas mais uma palavra para começar a se estapear e Hic tentava entrar no meio para acalmar mas não obtinha muito sucesso.

As coisas a seguir aconteceram num piscar de olhos, Elsa entra no meio e consegue trazer Meri a razão e algum dos súbitos de Astrid a leva para outro lado da cozinha. Eu sempre fico impressionado pelo poder que Elsa tinha sobre Meri, elas eram muito amigas e pareciam ser dois lados de uma mesma moeda. Elsa a razão, a lógica, a inteligência e sagacidade enquanto a Meri era a coragem, explosividade e a impulsiva. Apesar de contrárias elas se dão muito bem e me lembravam levemente a mim e ao Hic.

Toda a cozinha estava num grande silêncio e todos olhavam para as tigresas a espera que voassem uma na outra e se matassem. Confesso que parte de mim também queria ver aquilo.

— Saio de casa para fugir dos problemas mas eles parecem vir ao meu encontro. – Diz chateado Hic. – Sou novo demais para tudo isso.

— Minha festa foi por água a baixo. – Disse frustrada Moana me fazendo sentir pena dela. Ela tinha planeado essa festa por semanas. Tinha escolhido um dia onde os pais estariam viajando a trabalho e os empregos de folga.

— Tudo bem Moana, nós ainda podemos fazer desta festa um sucesso. – Digo confiante sorrindo. Ficar triste por coisas tão banais era meio superficial, eu mais do que ninguém sei que existem coisas piores na vida do que festas arruinadas. Mas não podia culpar Moana por isso, esse era o único tipo de tristeza que ela parecia conhecer por isso o máximo que posso fazer é ajudar a ir embora.

A vida é curta demais para vivermos presos, com medo e guardando vontades. Se quiseres fazer algo faça, se quiseres viver algo viva porque nunca se sabe quando você não estará mais aqui, quer seja por uma overdose de drogas, por um acidente numa viajem ou qualquer outra coisa.

— Não não podemos. Acabei de receber uma mensagem dos meus pais, eles voltam para casa em 2 horas. A casa está uma bagunça, os empregados estão de folga e tem duas amazonas tentando se matar aqui dentro.

Senti ainda mais pena da Moana, ela estava encrencada. Me lembro de um vez que eu tinha feito a mesma coisa, minha mãe tinha chegado no meio da festa e acabou com toda minha farra. Tinha expulsado todos da minha casa e chamado os pais de todos que conhecia para relatar o que tinha acontecido, resultado: metade dos meus amigos ficaram de castigo e a outra metade teve de ouvir sermão da minha mãe sobre a irresponsabilidade que tínhamos feitos. Infelizmente eu tinha experimentado as duas coisas.

Realmente ela sozinha não conseguiria limpar a casa inteira em duas horas, ela mora numa pequena mansão.

— Tudo bem pessoal, a festa acabou porque os pais da Moana vão chegar daqui a algumas horas mas vamos ficar para ajudar a limpar. – Disse Merida subindo encima da mesa para ser ouvida por toda a casa. Essa era uma ótima técnica para dispensar todos e deixar que os amigos ficassem e ajudassem.

É claro que ninguém ficou, uma a uma as pessoas foram indo embora e as únicas que sobraram fora: eu, a Meri, a Elsa, o Hic, a Astrid que deve ter ficado somente para ficar de olho no Hic, a Cindy que não parava de me olhar, o James que era um dos súbitos apaixonados da Astrid, e mais algumas pessoas que eu não recordava o nome. Éramos cerca de 14 pessoas para limpar uma pequena mansão.

E a qualquer momento Astrid e Meri poderiam tentar se matar novamente. Astrid estava tentando ter Hic de volta e por isso queria afastar Meri ou seja estava tentando fazer o mesmo que a alguns anos atrás, mas dessa vez eu estou aqui e não vou permitir isso. Da ultima vez enquanto Elsa parava de falar com a irmã e Hic e Meri tentavam se matar eu estava ocupado sendo um idiota com minha família por isso não consegui ajuda-los mas dessa vez ia ser diferente. Nem que eu tivesse que prender Meri e Hic numa sala fechada durante 5 anos e tivesse que matar Astrid.

— Obrigada por terem ficado para ajudar. Se meus pais me pegarem aqui foi ficar de castigo pelos próximos 5 anos. – Disse ela histérica. – Os materiais de limpeza estão aqui.

— Vamos começar que temos pouco tempo. Eu, a Meri, o Jack ,a Melody, o Hic, o James e o Henrique ficamos aqui em baixo e o restante vai para cima. – Disse Elsa com sua voz de líder. Mesmo com alguns resmungos todos apanharam alguns sacos de lixo e alguns materiais e fomos limpando tudo no maior silencio, por incrível que pareça ninguém tinha nada para falar.

— Que tédio. – Disse Meri apanhando alguma gororoba de carácter duvidoso que estava em cima da mesa. – Vou colocar alguma música.

Em um segundo todos estavam limpando mais animados ao som da música Can´t stop the feeling. No inicio apenas Meri e Melody cantavam mas em alguns minutos todos começaram a cantar de forma desafinada dando palmas mas feliz.

Dessa maneira divertida acabamos em apenas uma hora por isso tínhamos mais 1 hora para fazer qualquer coisa já que nenhum de nós queria ir para casa ainda.

— Que tal jogarmos verdade ou consequência? – Perguntou Meri inocentemente. Hic fez uma careta, Elsa xingou e eu só pude sorrir.

Verdade ou consequência era um jogo dos demónios e talvez com alguma sorte eu possa tirar algumas duvidas com a Elsa e ainda conseguir gozar com a cara da Meri e do Hic.

Essa noite está apenas começando a esquentar…  

POV Elsa

Maldita a hora que vim a essa festa, sinceramente me matem da próxima vez que eu escutar a Meri.

Tudo começou quando eu cheguei e me perdi da Meri, depois vejo Jack no sofá dando uns amassos na Cindy e meu humor piora muito. São tão irritantes essas coisas que Jack faz: num momento ele tenta me beijar todo galã de novela e no outro está quase sendo engolido pela escandalosa da Cindy.

Não me importo quem o Jack beije, não me importo mesmo mas ele poderia pelo menos ter a decência de não dar em cima de mim. É deplorável. Se fosse a algum tempo atrás quando eu ainda gostava dele eu poderia até me sentir com ciúmes ou com esperanças de que ela goste de mim mas agora só consigo sentir raiva.

Jack pode até ser um bom amigo mas no quesito mulheres ele deixa muito, muito a desejar.

Depois quando minha noite começa a melhorar depois que encontro Flynn o Jack volta a aparecer e parece estar bem chateado.

Ele não para de olhar com raiva para o Flynn e de Fazer perguntas sarcásticas. Se fosse outra pessoa poderia não notar que algo estava o incomodando mas eu notava porque conhecia bem o Jack.

Depois que infelizmente o Flynn e a Punzie irem embora o Jack pareceu melhor o seu humor e tentou falar comigo mas eu não estava muito contente.

Cada vez que ele falava me vinha a imagem dele beijando Cindy e eu sentia meus estômago revirar. E o pior era que eu não conseguia entender porque estava tão incomodada com aquilo, afinal o Jack é desimpedido e pode beijar quem quiser.

Para terminar minha noite com chave de ouro a Meri teve a brilhante ideia de jogar aquele maldito jogo.

A ultima vez que joguei esse jogo com Anna tive que namorar com uma porta só de roupa intima e dar uma cantada horrível para o senhor da pizza que deveria ter o triplo da minha idade. Desde aquele dia eu fazia de tudo para não jogar.

Como que por magica todos nós nos sentamos em uma roda com uma garrafa de refrigerante no meio.

— Desculpem pessoal mas vou ficar só de telespectadora. – Digo tentando me levantar.

— O que foi Snow, está com medo de um joguinho bobo? – Perguntou Jack com um sorriso de deboche na cara.

— Vá lá Jackie não sejas mau, deixemos a santa Elsa em paz. – Disse Cindy de forma falsamente doce. Jackie? Desde de quando ela tem assim tanta intimidade com o Frost?

Eu já estava com a cara vermelha de raiva mas resolvi me sentar, odiava ser provocada e desafiada, eu ia fazer o Frost engolir seu sorriso perfeito. Já a Cindy, com ela eu me resolveria depois.

Todos nos assustamos quando Meri soltou uma risada bem alta e maligna e olhou para mim como uma predadora.

Droga! Eu tinha acabado de dar a oportunidade para a cachos de fogo se vingar de hoje mais cedo. E quando a Moana girou a garrafa eu soube que não poderia mais sair. Maldição!

POV Rapunzel

— Graças a Deus viemos para casa, eu realmente não gosto muito de festas. – Digo suspirando aliviada quando entramos na minha casa e vejo que minha mãe ainda não tinha chegado, ela morreria se voltasse e não me encontrasse em casa.

— Confesso que só te levei para que não ficássemos em casa falando apenas de coisas tristes. Eu não sou muito fã de festas, sempre que apareço algumas pessoas já ficam com medo. – Diz Flynn se sentando no sofá. Desde que eu tinha contado a ele sobre o câncer não tínhamos mais tocado no assunto, parecia ainda não ser o momento. Tínhamos ido a festa com o intuito de passar o tempo mas saímos de lá quando ficou chato e quando percebemos o clima entre Jack e Elsa.

Jack parecia estar com tantos ciúmes quanto… quanto…Meu Deus eu estava com ciúmes do Flynn! Eu não podia fazer isso, gostar de alguém enquanto não conseguir um coração novo é muito arriscado e doloroso. 

— De onde saiu essa tua fama de bandido? – Perguntei tentando deixar meus pensamentos de lado.

— Sei lá, as pessoas fazem muitas suposições. Alguns alunos me viram de noite ou madrugada na rua enquanto eu vinha do trabalho e pensam coisas horríveis de mim. – Ele diz e coro por saber que eu própria  já tinha pensando o mesmo dele. – E sempre fui discreto, não costumo sair por ai falando com todas as pessoas que conheço e como costumo usar roupas pretas em excesso devo passar a imagem de sombrio.

Agora que eu reparava, Flynn raramente usava roupas que não fossem preto ou castanho-escuro. Será que ele decidiu viver luto eterno pelos pais? Viver sem família deve ser muito triste.

— Só por isso todos simplesmente decidem que és mau e assustador? – Pergunto um pouco indignada, as pessoas da escola tinham esse péssimo vício de julgar sem saber e me sinto triste em saber que até alguns dias atrás eu era uma dessas pessoas.

— Não só, é que uma vez um dos idiotas comandados pela Astrid estava me irritando de todas as formas para ver se eu reagia, isso foi nos meus primeiros dias de aula. Eu era apenas quieto na minha por isso ele queria me provocar. Não sei como ele descobriu que meus pais estão mortos por isso ele disse que meus pais eram uns idiotas que deveriam estar tão desesperados para se livrar de mim que se mataram.

Flynn parou fitando um ponto fixo no tapete e parecia estar sendo transportado para aquela lembrança dolorosa. Me arrependi de ter perguntado, era algo pessoal e doloroso demais.

Mas eu queria saber mais, eu queria conhecer mais sobre o rapaz a minha frente e sobre sua vida.

— Eu sabia que não era verdade mas mesmo assim senti uma raiva tão grande que só parei de espancar o rapaz quando o diretor e alguns professores conseguiram tirar-me de cima dele. Acho que não ajudei muito minha reputação. – Ele termina e só então olha para mim.

Quis dizer tantas coisas, quis poder abraça-lo e consola-lo mas não o fiz. Eu não sabia certo o que dizer ou como dizer. Eu não tinha pratica em consolar as pessoas, os poucos amigos que eu tinha antes se afastaram a muito tempo.

 Ele parecia tão cheio de problemas e magoas passadas mas mesmo assim me ajudou naquele dia, mesmo quando eu era amiga da Astrid e também tinha-o julgado sem saber.

Droga, eu estava com tanta vergonha dos meus atos.

Um silêncio desconfortável reinou durante vários minutos até minha mãe abrir a porta e entrar sorridente.

— Oi meninos! – Disse ela um pouco mais alegre que o costume e pude perceber que estava bêbada já que não conseguia andar direito.

Eu e Flynn a ajudamos a sentar no sofá e ela parecia cantar a letra de uma música qualquer e dava pequenas risadinhas de vez em quando. Ela estava muito bêbada!

O pensamento me fez sorrir, isso quer dizer que ela tinha se divertido nem que seja um bocadinho.

— Acho que vou indo Loirinha, meu trabalho começa em meia hora. – Ele diz se levantando. – Queres ajuda para leva-la para cama?

Assenti e assim ele me ajudou a levar minha mãe para a cama. Quando acabamos ele se despediu novamente e quando estava perto da porta o chamei.

— Sim?

— Eu só queria te agradecer por hoje. – Digo baixinho e não sei porque dei-lhe um beijo na bochecha.

— Não por isso. – Disse ele antes de sair.

Quando ouvi a porta bater suspirei encantada, ele era tão bom para mim. Ele também não tinha reclamado por eu tê-lo beijado. Será que isso queria dizer que ele tinha gostado?

— Ando por ai querendo te encontrar… - cantarolou minha mãe baixinho me trazendo de volta a realidade. Tirei-lhe os sapatos e vesti-lhe um pijama confortável.

No fim deitei-lhe a cabeça no meu colo e fiz-lhe cafune na cabeça, eu estava feliz por poder ser útil a minha mãe. Queria ver-lhe sorrir assim mas vezes e sem estar preocupada comigo.

— Sinto muito por te dar tantos problemas… te amo tanto mãe… - Disse num sussurro deixando uma pequena e isolada lágrima cair. Eu estava feliz mas mesmo assim o peso do futuro era angustiante.

Pouco a pouco o cansaço me venceu e dormi junto de minha mãe com a imagem de um certo rapaz moreno sorrindo para mim…


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Notas finais do capítulo

Comentem gente! principalmente os leitores fantasmas.
Pergunta do dia: Qual vosso super herói preferido da marvel?
Pergunta do dia2: Qual vossa sobremesa preferida?
Pergunta do dia3: algum de vocês tem alguma fic que querem que eu leia?
Não me deixem no vaco amores!
Tchau.



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