Oi gente esse é o 10 coisas sobre mim e quem não quiser ler pode saltar e ir direto para o capitulo. 

1. Eu sou gaga e isso causa muitas situações embaraçosas para mim. Por exemplo eu não consigo cantar rap e sempre que vou começar a falar sinto como se minha boca não quisesse obedecer.

2. Não consigo escolher uma cor ou musica preferida. 

3. Tenho 15 anos e sou mais alta do que a maioria das pessoas da minha idade. 

4. Sou um pouco acima do peso. 

5. Odeio matemática com todas minhas forças. 

6. Tenho um fraco por vilões e por ante-heroes ( amo o loki!) 

7. não gosto de assistir filmes de terror pois tenho medo. 

8. Adoro romances. 

9. não gosto de refrigerantes. 

10. sou viciada em livros e amo vocês. 

Agora o capitulo: 

Estou atrapalhando 

POV Elsa

As palavras daquela vidente não saiam da minha memória. Ela tinha dito que as repostas podem estar mais próximas do que eu imagino e possivelmente isso quer dizer que eu tenho as repostas de todas minhas dúvidas ao meu alcance. Mas onde?

A televisão estava aberta mas minha atenção estava longe. Decido parar de pensar nisso e tentar me distrair um pouco lendo o livro estudo sobre veneno o primeiro livro da serie as lendas de Yelena Zaltana com a televisão como som de fundo para que eu não fique tão sozinha, as vezes o silêncio era sufocante.

As vezes era bom esquecer os problemas, problemas esses que alias não são poucos. Sempre que eu tenho um minuto de descanso sem nada para fazer minha mente me inunda de perguntas e problemas: esses poderes que apareceram do nada, a Anna que agora falta muito as aulas e anda com pessoas de carácter duvidoso, as notas da escola que andam descendo um pouco e aquele acontecimento com o Hans. Ele veio até meu apartamento e parecia querer conferir algo, ele veio pelo simples prazer de me destabilizar.

Sinto minha porta abrir e vejo Meri entrar radiante e muito bonita. Ela parecia uma amazona linda e selvagem. Seus cabelos como sempre estavam livres moldando seu rosto redondo.

Ela estava usando uma calça jeans com rasgos nos joelhos, um ténis preto e uma t-shirt azul claro que moldava muito bem seus seios e possuia a frase: Ser louco é uma arte em letras pretas. Para completar ela tinha uma carteirinha preta, algumas pulseiras pratas o colar que seu pai tinha dado para ela e algo bastante incomum: um batom vinho.

— Recuperou suas roupas da sua mãe? – Perguntei já que eu sabia que a mãe de Meri não compraria nada que tenha rasgos para ela.

— Não, essas eu comprei com o seu dinheiro aquele dia no shopping. – Ela disse sorrindo.

— Aonde você vai arrumada assim? – Perguntei já que Meri nunca estaria usando batom para ficar em casa.

— Na verdade é aonde nós vamos. – Ela diz e nego com a cabeça, a ideia de ficar em casa lendo meu bom livro bebendo chocolate quente e comendo tudo que eu encontrar na geladeira era muito mais tentadora.

— Eu não pretendo ir a lugar nenhum, a não ser é claro que eu tenha o Zac Efron ou o Ian Somerhalder como acompanhante. – Provoco enquanto dou espaço para ela se sentar ao meu lado no sofá.

— Vamos Elsa, vais ser legal. Vamos a uma pequena festa na casa da Moana, não é algo grande e cheio vai ser algo bem fechadinho. – Ela diz e entorto a cara, Moana era bem legal comigo e sempre me convidava para os encontros na casa dela mas eu não tenho boa recordação com esses eventos. – Além do mais posso não conseguir um Ian Somehalder mas posso te dar um Jack Frost.

Apanho um travesseiro e taco bem na cara da Meri tentando não corar. Esse era o mal de ser tão branquinha, era muito difícil disfarçar quando se cora. Bufo irritada mas decido não ficar calada.

— E você? – Pergunto inocentemente como quem não querer nada.

— Eu o que? – Ela pergunta confusa.

— Nunca te vi usando batom, você pretende estimular o Hic a te beijar novamente? – Digo provocadora enquanto assistia vitoriosamente Meri corar.

— Você está brincando com fogo Elsie. – Ela diz em tom de aviso. – Literalmente.

Gargalho com a menção aos poderes dela e digo:

— Quando você provoca tudo bem mas quando eu cutuco sua ferida você se zanga? A verdade dói, não é miojo de tomate?

Ela dá aquele olhar de vulcão em erupção que costuma fazer todos terem medo mas comigo claro que não funciona se não eu não seria sua melhor amiga.

— Se arruma logo Elsa, vamos nos atrasar. – Ela muda de assunto e me faz estranhar, Meri aceitando a derrota?

— Eu não vou a lado nenhum Meri. – Digo firme.

— Pelo amor Elsa, que adolescente normal prefere passar um sábado em casa lendo do que em uma festa. Vamos sair beber, fazer uma loucura! – Ela grita animada.

— Primeiro: somos menores de idade não podemos beber, segundo: eu odeio festas e coisas do tipo e terceiro: Loucura é trocar o conforto do meu lar por um lugar cheio de adolescentes babacas, com música alta, coisas ilegais e escuro. 

— Você é tão sem graça Elsa! – Ela diz irritada. – Olha prometo que se você ir comigo a essa festa vai ser a ultima. Eu nunca mais peço nada a você e ainda paro de te provocar a cerca da sua relação incerta com o Frost.

Penso por um instante e sinceramente acabo por concordar, de qualquer maneira Meri  não me deixará quieta enquanto eu não aceitar.

— Está bem. – Digo contrariada. – Mas preciso de uma melhor amiga nova, uma menos chata.

Tomo um banho de 5 minutos e visto um vestido azul claro que é pego até a cintura e de lá vai se soltando. Ele é um pouco mais acima dos joelhos e tem mangas curtas, para completar coloco umas sapatilhas da mesma cor e um bracelete de prata.

Termino de me vestir e me olho no espelho, eu estava bonita naquela roupa mas sinceramente ela não era nada segura. Tinha um decote um pouco grande e chamava bastante a atenção para o busto.

Quando foi que eu comprei esse vestido? AH ! Agora lembro, Anna tinha me dado de aniversário a um tempo atrás. Sinto certa tristeza ao constatar que aquele foi o ultimo presente que Anna tinha me dado.

Decido trocar de roupa, essa roupa era muito para mim. Além do mais caso alguém quisesse fazer algo comigo não teria nenhuma dificuldade.

Abro meu armário e apanho uma calça jeans cintura alta e visto uma blusa azul com alça e que era de um tecido leve e em camadas. Calço uma sandália de pedrinhas e pego meu cabelo em um rabo de cavalo simples. Agora caso alguém quisesse fazer algo comigo teria muito trabalho em tirar a calça.

Vou ao encontro de Meri na sala e a encontro atacando minha geladeira.

— Sua geladeira parece sempre tão cheia de coisas gostosas para comer elsie. Morar sozinha vem com a incrível vantagem de poder comprar suas próprias coisas. – Ela diz suspirando enquanto acabava com todos meus chocolates.

— Coisas gostosas e que possivelmente vão me fazer morrer aos 40 anos. – Digo enquanto nos dirigimos para a saída. – Além do mais morar sozinha não é assim tão bom. Por exemplo: quando termino de ver um filme de terror ou quando fico doente.

E assim passamos a viajem inteira discutindo sobre as vantagens e desvantagens de morar sozinha.

POV Hiccup

Depois de eu ter contado para Jack sobre tudo as coisas ficaram cada vez mais fáceis, o nico problema era que a Fada e o Banguela ainda continuavam vivendo no meu quarto e isso estava se tornando insustentável.

Eu sempre fui muito orgulhoso de ser muito organizado e de sempre ter tudo em ordem por isso entrar no meu quarto e encontra-lo daquela forma me fez quase ter um ataque.

Eu tinha saído por apenas algumas horas para deixar Jack em casa já que ele saiu mais cedo do Hospital e não queria incomodar os pais e quando volto encontro minha cama desarrumada, meus livros espalhados pelo chão, todas as minhas gavetas abertas e minha mesa de estudo completamente desarrumada. Eu ia ter um treco.

Estava sendo sempre assim: saio de casa tranco a porta para que meus pais nem as empregadas entrem no meu quarto e quando volto a Fada e o banguela desarrumam tudo. A fada diz que ela apenas estuda sobre nós os humanos mas banguela parece fazer de preposito. Enquanto Jack pode voar e controlar neve eu tenho que aguentar um dragão arrogante e provocador.

Maravilha!

Olho as horas e decido ir me preparar para a festa que Moana vai dar hoje. Querendo ou não a minha relação com Astrid fez com que eu virasse amigo de todo mundo por isso sempre me convidam para todas as festas, eu normalmente recuso mas decidi aceitar essa por que soube que a Merida vai.

Não pensei que é por causa da Merida em si, eu não quero vê-la de verdade mas é que essa é uma ótima oportunidade para ronda-la e saber se seus poderes já despertaram.

Visto uma calça jeans preta, uma camisa com riscas brancas e pretas e calço um all star perto. Me despeço do banguela e deixo um bilhete para quando a fada voltar já que ela resolveu sair para conhecer melhor o mundo humano e para tentar saber mais sobre alguém que ela não me disse quem.

Tento sair silenciosamente para não trair a atenção dos meus pais e suspiro vitorioso quando chego a porta de saída sem ver ninguém. Desde que minha mãe chegou tento evitar ao máximo os dois, estou farto deles fazerem sempre a mesma peça: discutirem por tudo e por nada, se alfinetarem por erros do passado e depois terem uma recaída para tudo acabar quando minha mãe decidir fugir do que sente pelo meu pai e voltar para o seu país.

Amo meus pais mas estou farto de tudo isso e depois da pequena discutissão com meu pai não me sinto preparado para as cenas deles.

— Vai sair menino Henry? – Madaleine nossa governanta desde que me lembro e única pessoa que me chama pelo primeiro nome pergunta docemente.

— Sim Tia Mada, mas volto cedo. – Digo dando um beijo no topo da sua cabeça me despindo.

— Vai ser uma noite fria, leve esta jaqueta. – Diz ela me dando uma jaqueta preta enquanto corava por causa do beijo. Quis lhe dizer que não era preciso mas discutir com tia Mada era um caso perdido além do mais isso só me atrasaria mais.

Pego a jaqueta e a visto enquanto saio de casa e entro no carro acelerando. Algo me dizia que essa festa ia ser muito boa.

POV Jack

Chego na festa e logo sou parado por uma multidão de meninas me perguntando se eu estava bem depois do acidente. Elas diziam estar muito preocupadas mas nenhuma foi me ver no hospital a não ser a Elsa e a Meri.

Aquilo estava quase chato e por um momento senti vontade de ir embora mas não o fiz afinal com todo o trabalho que tive para convencer meu pai a me deixar vir e esquecer do castigo só por aquela noite. Quando todas vão embora fica apenas Cindy que cola em mim feito chiclete.

Suspirei pela milésima vez enquanto ouvia Cindy falar sobre algo relacionado a nova moda. Eu estava farto da voz estridente de Cindy e das suas conversas fúteis com risadas forçadas muito diferente da Elsa, Não que eu tenha reparado na voz melodiosa dela ou de sua risada doce e… chega estou fugindo do assunto.

— Jack… - Ouço a voz da Cindy me chamar e me viro para ela.

— O que é? – Perguntei e antes que pudesse entender o que estava passando Cindy me beijou.

Retribui o beijo como sempre, porem estava sentindo certo desconforto. Cindy já não parecia beijar tão bem assim e eu não estava sentindo vontade de prolongar aquele beijo por isso gentilmente me afastei dela.

— Desculpa ai Cindy mas acho que acabei de ver o Hic chegar. – Digo enquanto me levanto do sofá e vou para a cozinha onde eu realmente vi Hiccup deixando para trás a Cindy com uma cara de espanto.

Vejo que o Hic está discutindo com a Astrid e decido ir até lá tentar ajudar mas acabo por derrubar alguém no caminho.

— Desculpa ai loirinha. – Digo ajudando a Rapunzel a se levantar, nós nos conhecemos por que ela era amiga de Astrid e como Hic namorava astrid eu era obrigado a aguentar o bando dela. A única pessoa que era amiga de Astrid mas era uma boa pessoa era Rapunzel por isso fiquei feliz quando descobri que elas tinham brigado.

— Tudo bem Jack. – Diz ela se levantando com minha ajuda. – Sempre quis vir a uma festa mas acabei de descobrir que não gosto nada delas.

— Sua primeira festa? – Perguntei e ela assentiu. – Precisa de companhia ou de alguma indicação?

— Sim, me perdi de Flynn e não consigo encontra-lo já que não conheço a casa. – Diz ela timidamente. Fofa era melhor palavra para descreve-la.

— Tudo bem, eu te ajudo a encontrar seu namorado. – Digo firmemente enquanto saímos da cozinha procurando pela casa toda. Ela corou e tentou dizer que não eram namorados mas eu não acreditei nada nisso afinal eles estavam andando juntos toda hora na escola, todo mundo estava comentando sobre eles: a bela e o marginal. Não que eu ache o Flynn um marginal já que eu não o conheço e detesto opiniões precipitadas mas era o que todos estava dizendo.  

Passamos uns 15 minutos procurando sem sucesso pelo Flynn e quando estamos quase desistindo olho pela janela e vejo Flynn e Elsa no jardim conversando.

O que ela estava fazendo aqui? Elsa parecia rir de alguma coisa e estava bem animada.

 Elsa quase não ria assim comigo… não que eu me importasse com isso.

Agarro Rapunzel pela mão e quase corro para o jardim.

— Estamos atrapalhando algo? – Pergunto irritado  olhando para Elsa…